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CANDEIAS - BAHIA
Abril/2004
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FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CANDEIAS
Jefferson Barrêto Araújo
SUPPLY CHAIN
CANDEIAS - BAHIA
Abril/2004
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“Ligando ao telefone falo a qualquer dos continentes... Paradoxalmente vive-se num
edifício anos e anos e não se conhecem os vizinhos. E este é o século da comunicação...”
A Razão, assim, se aproxima da natureza não como o aluno que houve tudo aquilo que o
professor se decide a dizer, mas como um juiz que obriga a testemunha a responder a
questões que ele mesmo formulou.
KANT.
HENRY MOORE.
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INTRODUÇÃO
A rede de lojas do McDonald’s é um exemplo disto, pois com sua rede de lojas que
atinge a marca de 580 em todo país e que precisa garantir o recebimento de mais de
300 produtos provindos de mais de 80 fornecedores, resta saber que, na maioria de
seus produtos são perecíveis e que muitos deles estão a apenas quilômetros para
se receber, quanto outros estão a dias de viagens para serem recebidos, como é o
caso da Região Norte do Brasil, como por exemplo à cidade de Manaus que levam
até 10 dias, incluindo viagens de caminhão e transposição de rios através de balsas
para se chegarem os produtos. Quando abordam competitividade e melhoria de
processos e sistemas, todas as empresas têm objetivos bem claros: querem
resultados mensuráveis, que traduzam em maiores ganhos e em redução de custos.
A metodologia da gestão da cadeia de fornecimento tem sido uma das ferramentas
crescentemente utilizadas para alcançar tais metas.
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BENEFÍCIOS
O mais interessante de tudo isso, é que todo o processo foi desenvolvido aqui
mesmo no Brasil, e as lojas brasileiras colocaram o supply chain em ação mesmo
antes da rede de lanchonetes dos Estados Unidos, o investimento foi na realidade
bem significante, um investimento que atingiu a marca dos seus 800 mil reais, mas o
retorno é bem compensador com relação aos benefícios que se tem de retorno, de
acordo com as declarações de Paulo Rubens Francez, diretor de TI do McDonald’s,
atualmente estão trabalhando num sistema de reposição automática, onde o gerente
não precisa administrar os estoques. Os pedidos que antes demoravam cerca de
treze minutos via telefonia, hoje, levam apenas seis minutos para a sua
concretização, reduzindo o seu tempo em 50%, confirmando a eficiência e eficácia
do Supply chain, com tudo, as inovações não ficam por ai , se no ano de 2002
faturou 220 milhões de dólares, imaginem o registrado em 2003, e a mudança
radicalmente prevista no software de Supply chain prevista para breve, que
revolucionará o mercado? O que não ofertará em 2004? Pois a intenção é que o
sistema deixe de ser implantado localmente em cada loja, partindo para uma
solução via web. A cada dia vemos que mais empresas buscam estabelecer uma
vantagem competitiva sustentável. De acordo com o especialista em estratégia
Michael Porter, somente se estabelece vantagem competitiva quando uma empresa
possui um diferencial competitivo que lhe permita gerar valor. Quanto a
sustentabilidade, esta depende do tempo e da capacidade da organização de
manter sua vantagem, como aponta Geoffrey Moore, autor do livro Living on the
Fault Line (ed. Harper Business).
O SCM pode contribuir decisivamente não apenas para a geração de valor, como
também para sua sustentabilidade, desde que seja bem planejado, organizado e
implementado.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS:
CONSULTING, Management Consulting. HSM Management: Os sete fatores de sucesso
do SCM. HSM Management 39 julho-agosto 2003. São Paulo: HSM do Brasil, 2003.
FORTES, Débora. TI Supply Chain: Hambuger para viagem. INFO setembro 2003. São
Paulo: 2003.
MARTINS, Petrônio Garcia/Paulo Renato Campos Atl. Administração de materiais e
Recursos Patrimoniais. 5. ed. ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 2000.