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Escola Judiciária Eleitoral – TRE/PI

Curso: Linguagem Jurídica e redação


Prof. João Benvindo de Moura

O Pronome
(conteúdo para o dia 01.06.07)

Observe atentamente os termos destacados nas frases seguintes.


Quando ele mostrou as pesquisas, eu caí do cavalo
A não compreensão do público me assustou.
A meta é atingir aquele patamar.
O sucesso justifica qualquer coisa.
Nos dois primeiros exemplos a função desses termos é substituir o nome (substantivo); já
nos dois últimos, sua função é acompanhar o substantivo, determinando a extensão de seu
significado. Tais palavras são denominadas pronomes.

Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa que representa


ou acompanha o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso
ou situando-o no espaço e no tempo.

Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo.


Ele não veio.
Convidei-o para a festa.
Quando o pronome acompanha o substantivo, dizemos tratar-se de pronome adjetivo.
Esta casa é antiga.
Meu livro está rabiscado.
Muitos livros são interessantes.
Isoladamente, o pronome não tem significado, pois não temos condições de identificar o
ser a que ele se refere. Portanto, o pronome expressa um ser apenas quando inserido num contexto.

Paulo é uma pessoa divertida. Convidei-o para a festa, mas ele não veio.

Há em português, seis espécies de pronomes: pessoais; interrogativos; demonstrativos; relativos;


indefinidos; interrogativos.

As pessoas do discurso
Como o pronome, via de regra, está relacionado às pessoas do discurso (ou seja, às pessoas
que participam de uma fala, de uma conversação), é fundamental identificá-las. São três as pessoas
do discurso:

- primeira pessoa – aquela que fala.


- segunda pessoa – aquela com quem se fala.
- terceira pessoa – aquela de quem (ou de que) se fala.

Imaginemos um fragmento de conversa em que José (primeira pessoa) fala com Juliana
(segunda pessoa) sobre Tiago (terceira pessoa):

-Eu já te disse: não quero falar sobre ele!

Eu é um pronome que indica a primeira pessoa, a pessoa que fala (José); te é um pronome que
indica a segunda pessoa, no caso, Juliana, com quem José fala; ele é um pronome que indica a
terceira pessoa, de quem se fala, ou seja, Tiago.
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Pronomes pessoais
Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do discurso. Além das flexões de
pessoa (primeira, segunda e terceira), gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural), o
pronome pessoal apresenta variação de forma (reto ou oblíquo), dependendo da função que
desempenhar na oração.
O pronome pessoal será reto quando desempenhar a função de sujeito da oração e será
oblíquo quando desempenhar a função de complemento verbal.
Os pronomes pessoais são os seguintes:
número Pessoa Pronomes retos Pronomes oblíquos
Primeira eu me, mim, comigo
Singular Segunda tu te, ti, contigo
Terceira ele/ela se, si, consigo, o, a, lhe
Primeira nós nos, conosco
Plural Segunda vós vos, convosco
Terceira eles/elas se, si, consigo, os, as, lhes

As formas sintéticas comigo, contigo, conosco, convosco, e consigo resultam da


combinação da preposição com + os pronomes oblíquos correspondentes.

Pronomes de tratamento
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento. Eles se
referem à pessoa com quem se fala (portanto, segunda pessoa), mas a concordância gramatical deve
ser feita na terceira pessoa. Convém notar que, com exceção de você, esses pronomes são
empregados no tratamento cerimonioso. Veja alguns deles:

Pronome de tratamento abreviatura Referência


Vossa Alteza V.A. Príncipes, duques
Vossa Eminência V.Em.ª Cardeais
Vossa Excelência V.Ex.ª Altas autoridades em geral
Vossa Magnificência V.Mag.ª Reitores de universidades
Vossa Reverendíssima V.Rev.ma Sacerdotes em geral
Vossa Santidade V.S. Papas
Vossa Senhoria V.S.ª Funcionários graduados
Vossa Majestade V.M. Reis, imperadores
São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vocês.

Emprego dos pronomes pessoais


1. Os pronomes oblíquos conosco e convosco são utilizados normalmente em sua forma
sintética. Caso haja palavra de reforço, tais pronomes devem ser substituídos pela forma
analítica.
Queriam falar conosco.
Queriam falar com nós dois

2. Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –r, -s, -
z, assumem a forma lo, la, los, las, e os verbos perdem aquelas terminações.
Vou amá-lo por toda a minha vida. (amar + o)
As nossas crianças, amemo-las com intensidade. (amemos + as)
O jogo, fi-lo sozinho. (fiz + o)

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3. Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando precedidos de verbos que terminam em –m, -
ão, -õe, assumem a forma no, na, nos, nas.
Entregaram-no ao professor.
O assunto, dão-no por encerrado.
Abençõem-nos para que partam tranqüilos.

4. Na primeira pessoa do plural (nós), a forma verbal perde o s final quando seguida do
pronome oblíquo nos.
queixamos + nos → queixamo-nos
referimos + nos → referimo-nos

5. As formas plurais nós e vós podem ser empregadas para representar uma única pessoa
(singular), adquirindo valor cerimonioso ou de modéstia.
Nós – disse o prefeito – procuramos resolver o problema das enchentes. (plural de
modéstia)
Vós sois minha salvação, meu Deus! (plural de majestático)

6. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de vossa, quando nos dirigimos à pessoa
representada pelo pronome, e por sua, quando nos referimos a essa pessoa.
- Vossa Excelência já aprovou os projetos? – perguntou o assessor.
- Sua Excelência, o governador, deverá estar presente à inauguração – relatou o repórter.

Na primeira frase, empregou-se Vossa Excelência porque o interlocutor falava com o


governador. Na Segunda, o repórter utilizou a forma Sua Excelência porque falava do
governador.

7. No português moderno falado no Brasil, você deixou de ser pronome de tratamento e


assumiu todas as características e funções de um pronome pessoal de segunda pessoa
substituindo o tu e o vós. No entanto, continua fazendo a concordância com o verbo na
terceira pessoa.
Você irá ao cinema? (você: segunda pessoa; irá: terceira pessoa)
Vocês irão ao cinema? (vocês: segunda pessoa; irão: terceira pessoa)

Pronomes possessivos
Pronomes possessivos são aqueles que se referem às pessoas do discurso, indicando idéia
de posse.
Meu chapéu é vermelho
Posso ler teu jornal?

Os pronomes possessivos são os seguintes:

número pessoa pronomes possessivos


primeira meu, minha, meus, minhas
Singular segunda teu, tua, teus, tuas
terceira seu, sua, seus, suas
primeira nosso, nossa, nossos, nossas
Plural segunda vosso, vossa, vossos, vossas
terceira sua, sua, seus, suas

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Concordância dos pronomes possessivos
Os pronomes possessivos concordam em gênero e número com a coisa possuída, e em pessoa
com o possuidor.
(Eu) Vendi meus discos.
(Eu) Vendi minha coleção de discos.

(Tu) Releste teus papéis?


(Tu) Releste tua prova?

(Nós) Emprestamos nossos discos.


(Nós) Emprestamos nossa casa.

Quando o pronome possessivo determina mais de um substantivo, ele deverá concordar em


gênero e número com o substantivo mais próximo.
Fiquei ouvindo meus discos e fitas.

Emprego dos pronomes possessivos


1. Em muitos casos, a utilização do possessivo de terceira pessoa (seu e flexões) pode deixar a frase
ambígua, ou seja, podemos ter dúvidas quanto o possuidor.
A professora disse ao diretor que concordava com sua nomeação. (nomeação de quem?
Da professora ou do diretor?)

Para evitar essa ambigüidade, deve-se, sempre que possível, substituir o pronome seu (e
flexões) pela forma dele (e flexões).
A professora disse ao diretor que concordava com a nomeação dela. (da professora)
A professora disse ao diretor que concordava com a nomeação dele. (do diretor)

2. Há casos em que o pronome possessivo não exprime propriamente idéia de posse. Ele pode ser
utilizado pra indicar aproximação, afeto ou respeito.
Aquele senhor deve ter seus cinqüenta anos. (aproximação)
Meu caro aluno, procure esforçar-se mais. (afeto)
Minha Senhora, permita-me um aparte. (respeito)

3. A palavra seu que antecede nomes de pessoas não é pronome possessivo, mas corruptela de
senhor.
Seu Humberto, o senhor poderia emprestar-me a furadeira?

Pronomes demonstrativos
Pronomes demonstrativos são aqueles que indicam a posição de um ser em relação às
pessoas do discurso, situando-o no espaço ou no tempo.
Os pronomes demonstrativos são os seguintes:

Pessoa Variáveis Invariáveis


Primeira este, esta, estes, estas isto
Segunda esse, essa, esses, essas isso
Terceira aquele, aquela, aqueles, aquelas aquilo

As formas variáveis este, esse, aquele (e flexões) podem funcionar como pronomes
substantivos ou pronomes adjetivos. As formas invariáveis isto, isso e aquilo sempre funcionarão
como pronomes substantivos.

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Esta casa foi reformada há pouco tempo.
pronome adjetivo
A casa que ele mandou reformar é esta.
pronome substantivo
A casa foi projetada por aquele arquiteto.
pronome adjetivo
O arquiteto que projetou a casa é aquele.
pronome substantivo
Isto não poderia ter ocorrido.
pronome substantivo
Sandra nunca concordou com aquilo.
pronome substantivo

Dependendo do contexto, também podem funcionar como pronomes demonstrativos as


seguintes palavras: o, a, os, as, mesmo, próprio, semelhante , tal.
Falaram tudo o que queriam.
As atletas convocadas não eram as que estavam em melhor forma.

Tal é pronome demonstrativo quando equivale a este, esse, isso (e respectivas flexões).
Não havia motivos reais para tal comportamento.
Jamais consegui compreender tais decisões.

Semelhante é pronome demonstrativo quando equivale a este, esse, tal (e respectivas


reflexões).
Não diga semelhante asneira!

Mesmo e Próprio são demonstrativos de reforço. Estarão sempre se referindo a um


substantivo ou pronome com o qual deverão concordar.
Ele mesmo preparou o jantar.
Ela própria autorizou a viagem do filho.
Fizeram as mesmas reclamações ao síndico.
Não se deve fazer justiça pelas próprias mãos.

Os pronomes demonstrativos, com exceção de mesmo, próprio, semelhante e tal, podem


aparecer unidos a preposições.
deste, desta, disto (= de + este, esta, isto)
nesse, nessa, nisso (= em + esse, essa, isso)
daquele, daquela, daquilo (= de + aquele, aquela, aquilo)
àquele, àquela, àquilo, etc. (= a + aquele, aquela, aquilo)

Emprego dos pronomes demonstrativos


1. Os pronomes demonstrativos podem ser utilizados para indicar a posição espacial de um ser
em relação às pessoas do discurso.

• Os demonstrativos de primeira pessoa (este e flexões, isto) indicam que o ser está próximo à
pessoa que fala.
Esta menina que está aqui ao meu lado se chama Lúcia.
Este livro que trago comigo é um romance.
Isto que eu tenho nas mãos é uma chave.

• Os demonstrativos de segunda pessoa (esse e flexões, isso) indicam que o ser está próximo à
pessoa com quem se fala.

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Essa menina que está aí ao teu lado se chama Lúcia.
Esse livro que tu trazes contigo é um romance.
Isso que você tem nas mãos é uma chave.

• Os demonstrativos de terceira pessoa (aquele e flexões, aquilo) indicam que o ser está próximo
à pessoa de quem se fala, ou distante dos interlocutores.
Aquela menina que estuda na outra sala se chama Lúcia.
Aquele livro que está lá na biblioteca é um romance.
Aquilo que está ali nas mãos de Pedro é uma chave.

2. os demonstrativos servem para indicar a posição temporal, revelando proximidade ou


distanciamento no tempo, em relação à pessoa que fala.

• O demonstrativo de primeira pessoa este (e flexões) revela tempo presente, ou bastante


próximo do momento em que se fala.
Hoje é feriado, por isso desejo aproveitar este dia.
Desejo viajar ainda nesta semana.

• O demonstrativo de Segunda pessoa esse (e flexões) revela tempo passado relativamente


próximo ao momento em que se fala.
Na quarta-feira passada fiz aniversário; nesse dia reuni-me com os amigos.
No mês passado completei dezoito anos; nesse mesmo mês tirei a carteira de habilitação.

• O demonstrativo de terceira pessoa aquele (e flexões) revela tempo remoto ou bastante vago.
Em 1970, a seleção brasileira de futebol era imbatível. Resultado: naquele ano o Brasil se
sagrou tricampeão mundial.
Em 1922 realizou-se a semana da Arte Moderna em São Paulo; naquela época, muitas
pessoas criticaram as propostas modernistas.

3. Os pronomes demonstrativos podem indicar o que ainda vai ser dito e aquilo que já foi dito.
• Devemos empregar este (e flexões) e isto quando queremos fazer referência a alguma coisa que
ainda vai ser dita.
Espero sinceramente isto: que sejam chamados os melhores.
Estas são as qualidades de um bom texto: clareza, correção, elegância e concisão.

• Devemos empregar esse (e flexões) e isso quando queremos fazer referência alguma coisa que
já foi dita.
Que sejam chamados os melhores; é isso que espero.
Clareza, correção, elegância e concisão; essas são as qualidades de um bom texto.

• Emprega-se este em oposição a aquele quando se quer fazer referência a elementos já


mencionados. Este se refere ao mais próximo; aquele, ao mais distante.
Matemática e Literatura são matérias que me agradam: este me desenvolve a sensibilidade;
aquela, o raciocínio.

Em expressões como: por isso, além disso, isto é, o uso dos demonstrativos nem sempre está em
conformidade com as regras. Nessas expressões sua forma é fixa.

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Pronomes relativos
Pronomes relativos são aqueles que retomam um termo anterior (antecedente) da oração,
projetando-o numa outra oração.
Não conhecemos os alunos. Os alunos saíram.
Não conhecemos os alunos que saíram.
Observe: o pronome relativo que retoma o termo antecedente (os alunos), projetando-o na
oração seguinte.
Os pronomes relativos são os seguintes:
Variáveis Invariáveis
O qual, a qual, os quais, as quais Que (quando equivale a o qual e flexões)
Cujo, cuja, cujos, cujas Quem (quando equivale a o qual e flexões)
Quanto, quanta, quantos, quantas Onde (quando equivale a no qual e flexões)

Emprego dos pronomes relativos


1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.
Este é o autor a cuja obra me refiro. (me refiro)
Este é o autor de cuja obra gosto. (gosto de)
São opiniões em que penso. (penso em)

2. O pronome relativo quem é empregado com referência a pessoas e é precedido de preposição.


Não conheço a menina de quem você falou.
Este é o rapaz a quem você se referiu.

3. É comum empregar o relativo quem sem antecedente claro. Nesse caso, ele é classificado como
relativo indefinido e não é antecedido de preposição.
Quem cala consente. (= Aquele que cala, consente)

4. O pronome relativo que pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas.
Não conheço o rapaz que saiu. (pessoa)
Não li o livro que você me indicou. (coisa)

5. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com


preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões).
Esta é a pessoa de que lhe falei.
Esta é a pessoa sobre a qual lhe falei.
Aquela é a ferramenta com que trabalho.
Aquele é o empreiteiro para o qual trabalho.

6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o pronome demonstrativo o (e flexões).
“Cesse tudo o que a Musa antiga canta...” (Camões)
Sei o que estou dizendo.
Calou o que sentia.
Nesses casos o pronome o equivale a aquilo.

7. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo, equivalendo a do qual (e flexões).


Deve concordar com a coisa possuída.
Esta é a pessoa em cuja casa me hospedei. (casa da pessoa)
Esta é a cidade cujas praias são lindas. (praias da cidade)
Feliz o pai cujos filhos são ajuizados. (filhos do pai)

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8. O pronome relativo quanto (e flexões) normalmente tem por antecedentes os pronomes
indefinidos tudo, tanto, etc.; daí seu valor indefinido.
Falou tudo quanto queria.
Coloque tantas quantas forem necessárias.
Também pode ser empregado sem antecedente. Esse emprego é comum em certos documentos
jurídicos.
Saiba quantos lerem esta escritura...

9. O relativo onde é usado para indicar lugar e equivale a em que, no qual.


Esta é a casa onde moro.
Não conheço o lugar onde você está
• Onde é empregado com verbos que não dão idéia de movimento. Pode ser usado sem
antecedente.
Sempre morei na cidade onde nasci.
Fique onde está.

• Aonde é empregado com verbos que dão idéia de movimento e equivale a para onde,
sendo resultado da combinação da preposição a + onde.
Não conheço o lugar aonde você irá.
Voltei àquele lugar aonde meu pai costumava me levar quando criança.

Pronomes indefinidos
Pronomes indefinidos são aqueles que se referem à terceira pessoa do discurso de modo
vago e impreciso.
Alguém me contou a verdade.
Algo me diz que não é este o caminho.
Os principais pronomes indefinidos são os seguintes:

Variáveis Invariáveis
Algum, alguma, alguns, algumas (referem-se a coisas)
Nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas algo
Todo , toda, todos, todas tudo, nada
Outro, outra, outros, outras (referem-se a pessoas)
Muito, muita, muitos, muitas quem
Pouco, pouca, poucos, poucas alguém
Certo, certa, certos, certas ninguém
Vário, vária, vários várias outrem
Quanto, quanta, Quantos quantas (referem-se a coisas ou pessoas)
Tanto, tanta, tantos, tantas cada
Qualquer, quaisquer que
Qual, quais
Um, uma, uns umas
Os pronomes indefinidos também podem aparecer sob forma de locução pronominal: cada
qual, quem quer que, qualquer um.

Emprego dos pronomes indefinidos


1. O indefinido algum, quando posposto ao nome, assume valor negativo, equivalendo a
nenhum.
Motivo algum me fará desistir do cargo.
Livro algum faz referência a este episódio.

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2. O pronome indefinido cada não deve ser utilizado desacompanhado de substantivo ou numeral.
Recebemos cem mil cruzeiros cada um.

3. Certo é pronome indefinido quando anteposto ao nome a que se refere. Quando posposto, será
adjetivo.
Não entendi certos exercícios. (pronome indefinido)
Os exercícios certos valerão nota. (adjetivo, com sentido de “corretos”)

4. Todo, toda (singular), quando desacompanhados de artigo, significam qualquer.


Todo homem é mortal. (qualquer homem)
Quando acompanhados de artigo passam a dar a idéia de totalidade.
Ele comeu todo o bolo. (o bolo inteiro)
No plural, todos, todas sempre virão seguidos de artigo, exceto se houver palavra que os exclua,
ou numeral não seguido de substantivo.
Todos os alunos compareceram
Todos estes alunos compareceram. (estes: palavra que exclui o artigo).
Todos os cinco alunos compareceram.

5. Qualquer tem por plural quaisquer.


Acabaram acolhendo quaisquer soluções.
A palavra qualquer, quando posposta ao substantivo, assume valor pejorativo.
Era um malandrinho qualquer.

Pronomes interrogativos
São aqueles usados para formular alguma pergunta, de forma direta ou indireta.
Que impacto a rejeição do público causou em você (interrogativa direta)
Gostaria muito de saber quem fez isso. (interrogativa indireta)
Os principais pronomes interrogativos são:
Variáveis: qual, quanto
Invariáveis: quem, que
Por suas características, os pronomes interrogativos assemelham-se aos pronomes indefinidos.

Colocação pronominal
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lhe, me, te se, nos, vos), como todos os outros
monossílabos, apóiam-se na tonicidade de alguma palavra próxima. Assim sendo, esses pronomes
podem ocupar três posições na oração: antes do verbo, no meio do verbo e depois do verbo.
• Antes do verbo – nesse caso, ocorre a próclise, e dizemos que o pronome está proclítico:
Nunca me revelaram os verdadeiros motivos.
• No meio do verbo – nesse caso, ocorre a mesóclise, e dizemos que o pronome está
mesoclítico; a mesóclise só é possível com o verbo no futuro do presente ou no futuro do
pretérito do indicativo:
Revelar-te-ei os verdadeiros motivos.
Revelar-me-iam os verdadeiros motivos.
• Depois do verbo – nesse caso, ocorre a ênclise, e dizemos que o pronome está enclítico:
Revelaram-me os verdadeiros motivos.

Fonte:
FIORIN, José Luiz & PLATÃO F. Lições de texto: leitura e redação. 4a ed. São Paulo: Ática, 2003.
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. 8a ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
NICOLA, José de & TERRA, Ernani. 1001 dúvidas de português. 11 a ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
__________ . Gramática, literatura e produção de textos. São Paulo. Scipione, 2003.

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