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REFLEXÕES SOCIALIZADAS

Wladimir Crippa

Construção da unidade

Se há um elemento central do leninismo que permanece atual, no que tange à teoria de partido, é o
princípio do centralismo-democrático. Para o PCdoB, o centralismo-democrático adquire um papel
importantíssimo. Foi ele quem conseguiu manter a existência de um núcleo, uma direção e uma
organização partidária ao longo destes 89 anos.

Foi a atuação discutida, planejada pelo conjunto do partido e implementada por todos e todas que
permitiu atravessar muitas décadas na clandestinidade, sob regimes autoritários.

Esta mesma atuação orientada pela ação unitária tem possibilitado ao Partido vitórias políticas nas
diversas frentes e movimentos e inclusive vitórias eleitorais. Inclusive nossa vitória eleitoral mais
recente e a maior do Partido em Santa Catarina, a eleição da camarada Angela Albino para deputada
estadual, só foi possível porque o Partido agiu de forma coletiva e centralizada. Todas as ações
foram tomadas para garantir a vitória da tática e prioridade eleitoral decidida pelo coletivo na última
Conferência Estadual e reafirmada pela direção do Partido.

Tão importante quanto a necessidade de haver uma atuação centralizada é o processo de construção
da política que centralizará e unificará o partido dos comunistas. Para que o centralismo seja
democrático - e não apenas centralismo - é preciso haver um amplo e democrático processo de
discussão.

Neste processo de discussão e debates internos, é preciso que as posições políticas se expressem. É
preciso haver sinceridade na exposição dos pontos convergentes, mas também nos pontos
divergentes. É na explicitação do que pensamos - partindo do pressuposto de que todos e todas
querem o melhor para o PCdoB, a melhor política que acumule na direção do socialismo - que
construiremos a nossa orientação.

Ao invés do debate, radical se necessário, mas única forma de construir o consenso, opta-se muitas
vezes pelo cansaço. Adiam-se as necessárias discussões, como se com o tempo os problemas fossem
se resolver sozinhos. Mas eles não se resolvem, camaradas. O que acaba ocorrendo é o acúmulo de
problemas, que causam a médio e longo prazos apenas desgastes internos.

É preciso que se compreenda que cada um e cada uma entrega, diariamente, uns mais, outros
menos, dentro de suas limitações, suas forças, suas horas do dia, seus momentos em que poderiam
estar no convívio de filhos, esposas, maridos, namorados, namoradas, amigos, para lutar pelo
socialismo. E é claro que há visões diferentes, soluções diferentes para os mesmos problemas. E
todas estas visões são legítimas.

Os comunistas já inventaram, há muito tempo, a forma para se tratar as divergências: debater,


debater, debater. E se não se chega a um consenso, que sempre é bem-vindo, mas precisa ser
consenso real, de fato, e não fruto do cansaço, a maioria, o coletivo partidário decide e todos
implementam.

Para finalizar, deixo as palavras de Lenin: “os operários de São Petersburgo sabem que toda
organização do partido é agora construída em bases democráticas. Isso significa que todos os
membros do partido discutem e decidem questões referentes às campanhas políticas do
proletariado e que todo membro do partido determina a linha e as táticas das organizações do
partido (...) há necessidades de trabalhar para tornar as organizações locais as principais
unidades organizacionais do partido de fato, para ver que todas as instâncias superiores ou
permanentes são responsáveis eleitos e sujeitos à revogação (...) isto implica liberdade total e
universal para criticar contanto que isso não atrapalhe a unidade de ações definidas; isto descarta
toda crítica que rompe ou trás dificuldades para a unidade de uma ação decidida pelo partido”.

Saudações comunistas,

Wladimir Crippa, Secretário de Comunicação e


membro do Secretariado do PCdoB SC

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