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c , em sentido amplo, são pessoas físicas entendidas e experimentadas em

determinados assuntos e, designadas pela Justiça, recebem a incumbência de ver e


referir fatos de natureza permanente, cujo esclarecimento é de interesse no processo.[1]
A convocação para o papel de perito é uma forma de reconhecimento de competências,
decorrente em grande medida da 
  
 do próprio perito.[2]

c 
  é o policial civil (estadual ou federal) a serviço da justiça, especializado
em encontrar ou proporcionar a chamada prova técnica ou prova pericial, mediante a
análise científica de vestígios produzidos e deixados na prática de delitos. As atividades
periciais são classificadas como de grande complexidade,[3] em razão da
responsabilidade e formação especializada revestidas no cargo.

O perito criminal, agindo por requisição da autoridade judicial, pelo ministério público
ou pela autoridade policial, estuda o corpo (ou objeto envolvido no delito), refaz o
mecanismo do crime (para saber o que ocorreu), examina o local onde ocorreu o delito e
efetua exames laboratoriais, entre outras coisas. O perito criminal é agente da
autoridade, a exemplo dos investigadores e escrivães, compondo, assim, uma das
diversas carreiras policiais civis dos Estados e da Federação. No Brasil, as Polícias
Civis, por força constitucional, são dirigidas pelos Delegados de Polícia. Em alguns
Estados, a estrutura administrativa da polícia técnica é subordinada às Secretarias da
Segurança. Entretanto, continuam os peritos, criminais e legistas, como policiais civis,
pois a chamada "polícia científica" não compõe uma terceira Polícia, por falta de
previsão constitucional.

 

[esconder]

-V 1 No Brasil
|V 1.1 Ingresso
|V 1.2 O concurso
|V 1.3 Áreas da perícia
|V 1.4 Prova pericial
[7]
|V 1.5 Características Processuais dos peritos
|V 1.6 Atribuições legais
|V 1.7 Atividades desenvolvidas
|V 1.8 Armamento utilizado
|V 1.9 Autonomia hierárquica
-V 2 Referências

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O ingresso na carreira é obtido obrigatoriamente por concurso público, que pode ser de
provas ou de provas e títulos. Embora o Código de Processo Penal não faça
diferenciações entre os tipos de Peritos, eles são divididos em perito criminal, perito
médico-legista e perito odonto-legista (redação dada pela lei 12030/09).
O cargo de Perito Criminal ou Criminalístico (podendo ser, como civil, estadual ou
federal) exige formação de nível superior em área específica, conforme já adotavam
antes da lei 12030/09 diversos Estados e a Polícia Federal, por exemplo: Biologia,
Biomedicina, Computação, Contabilidade, Engenharias, Farmácia, Física,
Fonoaudiologia, Matemática, Medicina, Psicologia, Medicina Veterinária, Química,
dentre outras... Os Peritos Criminais geralmente trabalham em locais de crime (perícias
de natureza externa) e nos Institutos de Criminalística (natureza interna), embora no
caso específico da Polícia Federal, trabalhem tanto interna como externamente. Os
Médicos Legistas geralmente trabalham nos Institutos Médicos Legais (IMLs), em
conjunto com os Odonto-Legistas e Peritos Criminais da área Farmacêutica,
responsáveis pelas análises das vísceras e demais vestígios coletados durantes os
exames de corpo de delito, seja no morto (de cujus) ou na pessoa viva.

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Cada estado pode realizar o seu próprio concurso para  


 , sob
autorização do governo. Portanto, o formato desses concursos pode variar, mas
geralmente incluem tópicos específicos da área de perícia (formação específica exigida),
português (com ou sem redação) e direito, além de provas físicas.

O último concurso de c    Federal da Polícia Federal foi realizado no ano
de 2004, sendo divido em praticamente três fases: a primeira fase foi uma prova escrita
com 120 questões de falso/verdadeiro, sendo que uma errada anula uma certa, e uma
redação, que valia 5 pontos. Aprovado na primeira fase, a segunda fase consistia de
prova física (corrida, natação, barra e salto), prova psicológica, exames médicos e
investigação social. Os aprovados nessa segunda fase (e dentro do número de vagas)
vão para a terceira fase, que consiste em um curso de formação na Academia Nacional
de Polícia (ANP), com duração média de 5 meses, onde são estudados uma série de
áreas da criminalística e do direito, além da preparação policial (tiro, defesa policial,
entre outros). Nessa última fase, o candidato não pode reprovar em nenhuma das mais
de trinta disciplinas estudadas (média 6). Sendo aprovado nessa terceira fase, o c 
  Federal é nomeado e passa a exercer a sua função. Espera-se um novo
concurso para 2012.

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Uma vez ingressado na carreira de c   , o profissional poderá atuar em
diversas áreas forenses, com intuito principal de coletar provas e apresentá-las, na forma
de laudo pericial com validade probatória em juízo. Para isso, o c    poderá
utilizar técnicas de áreas específicas da criminalística, como documentoscopia,
engenharia legal, computação forense, química forense, dentre outras.

˜  c  


A  

 , requisitada pela Autoridade Policial, Ministério Público e
Judiciário, é a base decisória que direciona a investigação policial e o processo
criminal.[4] A prova pericial é indispensável nos crimes que deixam vestígio, não
podendo ser dispensada sequer quando o criminoso confessa a prática do delito.
A perícia é uma modalidade de prova que requer conhecimentos especializados para a
sua produção, relativamente à pessoa física, viva ou morta, implicando na apreciação,
interpretação e descrição escrita de fatos ou de circunstâncias, de presumível ou de
evidente interesse judiciário.

O conjunto dos elementos materiais relacionados com a infração penal, devidamente


estudados por profissionais especializados, permite provar a ocorrência de um crime,
determinando de que forma este ocorreu e, quando possível e necessário, identificando
todas as partes envolvidas, tais como a vítima, o criminoso e outras pessoas que possam
de alguma forma ter relação com o crime, assim como o meio pelo qual se perpetrou o
crime, com a determinação do tipo de ferramenta ou arma utilizada no delito.

Apesar de o laudo pericial não ser a única prova, e entre as provas não haver hierarquia,
ocorre que, na prática, a prova pericial acaba tendo prevalência sobre as demais. Isto se
dá pela imparcialidade e objetividade da prova técnico-científica enquanto que as
chamadas provas subjetivas dependam do testemunho ou interpretação de pessoas,
podendo ocorrer uma série de erros, desde a simples falta de capacidade da pessoa em
relatar determinado fato, até o emprego de má fé, onde exista a intenção de distorcer os
fatos.[4]

A perícia criminal encontra-se atualmente em processo de expansão no Brasil, com


início de valorização por parte das autoridades, mas em curso demasiadamente lento, o
que faz com que o Perito Criminal ainda seja visto através de uma fachada de filmes de
Hollywood, o que não se aplica à realidade brasileira.

A execução das perícias criminais é de


 
 
 dos Peritos Criminais.[5]
Essa afirmação é reforçada pelo Art. 25 da Lei Geral da Polícia Civil (Projeto de Lei
1949/07), [6] que caracteriza a figura do Perito Criminal como 
 para o
funcionamento da Polícia Judiciária ou da Polícia Científica, nos estados onde esta
estiver em operação.

˜  
  
 c
    ˜ 

-V São órgãos estáticos (só agem por requisição e não de ofício), à semelhança dos
Juízes;
-V São órgãos dotados de formação universitária plena;
-V São órgãos vinculados a entidades de classe (CRQ, CRF, CRFa, CREAA, CRP,
CRM, CRMV, CRO), embora subordinados, antes disso, à legislação disciplinar
da Polícia Civil (estadual ou federal) a que pertencem, ao contrário dos Juízes
que não estão filiados à OAB;
-V ƒransformam-se em órgãos dinâmicos, quando regularmente requisitados por
autoridade competente (policial, policial militar, judiciária penal, judiciária
militar), como os Juízes, ao receberem a denúncia ou a queixa.

˜     

São atribuições legais dos Peritos Criminais:

-V Supervisionar, coordenar, controlar, orientar e executar perícias criminais em


geral;[5]
-V Planejar, dirigir e coordenar as atividades científicas;[5]
-V Fornecer elementos esclarecedores para a instrução de inquéritos policiais e
processos criminais;[8]
-V Promover o trabalho especializado de investigação e pesquisa policial;[8]
-V Executar atividades técnico-científicas de nível superior de análises e pesquisas
na área forense;[9]
-V Proceder a levantamentos topográficos e fotográficos e a exames periciais,
laboratoriais, odonto-legais, químico-legais e microbalísticos;[10]
-V Emitir parecer sobre trabalhos criminalísticos;[10]
-V Produzir laudos periciais;[10]
-V Elaborar estudos estatísticos dos crimes em relação à criminalística;[10]
-V Praticar atos necessários aos procedimentos das perícias policiais criminais;[11]
-V Executar as atividades de identificação humana, relevantes para os
procedimentos pré-processuais judiciais;[11]
-V Desempenhar atividades periciais relacionadas às atribuições legalmente
reservadas às classes profissionais a que pertencem.[12]

˜      

As atividades desenvolvidas pelos peritos são de grande complexidade e de natureza


especializada, tendo por objeto executar com exclusividade os exames de corpo de
delito e todas as perícias criminais necessárias à instrução processual penal, nos termos
das normas constitucionais e legais em vigor, exercendo suas atribuições nos setores
periciais de: Acidentes de ƒrânsito, Auditoria Forense, Balística Forense,
Documentoscopia, Engenharia Legal, Perícias Especiais, Fonética Forense,
Identificação Veicular, Informática, Local de Crime Contra a Pessoa, Local de Crime
Contra o Patrimônio, Meio Ambiente, Multimídia, Papiloscopia, dentre outros.[13]

A função mais relevante do Perito Criminal é a busca da verdade material com base
exclusivamente na técnica. Não cabe ao Perito Criminal acusar ou suspeitar, mas apenas
examinar os fatos e elucidá-los. Desventrar todos os aspectos inerentes aos elementos
investigados, do ponto exclusivamente técnico.[14]

˜    !

Os peritos criminais, bem como os demais policiais da área científica, diferem da


maioria dos policiais civis e militares pelo fato de não praticarem atos de policiamento
ostensivo ou preventivo especializado. Sendo a atividade das Polícias Científicas (e dos
Departamentos ƒécnico-Científicos das Polícias Civis) de natureza estritamente pericial,
é praticamente nula a existência de armamento pesado (como fuzis e submetralhadoras)
em posse de Peritos Criminais e policiais técnico-científicos.

Ainda assim, como trata-se de cargos de natureza policial, sujeitos a trabalhos em locais
de crime de variada periculosidade e com deslocamento feito em viaturas devidamente
caracterizadas, a maioria dos Peritos está dotada de pistolas, revólveres e espingardas.

As principais armas de fogo que são utilizadas pelos Peritos Criminais dos estados são
as pistolas ƒaurus nacional, de calibre .40 S&W dos modelos: ƒaurus Pƒ 100, ƒaurus
Pƒ 940, ƒaurus Pƒ 640, ƒaurus Pƒ 24/7, enquanto os Peritos Criminais Federais
adotam como padrão a pistola Glock austríaca, de calibre 9 mm Luger, nos modelos
G17, G19 e G26.

Em alguns estados da federação a Polícia Científica se organiza de forma independente


da Polícia Civil. Com o estatuto do desarmamento, houve a perda do porte de arma. Um
projeto de lei de 2006 esta em tramitação para reavê-lo! Acompanhe aqui:[1]

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Como consequência dos protestos, bem como da supracitada valorização das carreiras
envolvidas na perícia criminal, muitos Estados separaram a estrutura das suas Polícias
Científicas das Polícias Civis, resultando certa autonomia administrativa, mas não
funcional e hierárquica absolutas.

À luz da Constituição Federal, as únicas Polícias estaduais existentes são as civis e as


militares, sendo que eventuais reestruturações internas (no âmbito administrativo) vem
ocorrendo em determinados Estados, como São Paulo, onde alguns organismos policiais
essencialmente civis CORREGEDORIA e a própria SPƒC), embora subordinados a
Secretaria da Segurança Pública, continuam compostos por membros (agentes) da
Polícia Civil.

Assim, a subordinação hierárquica entre o Perito Criminal e o Delegado de Polícia,


sendo este o chefe de polícia cívil, superintendente de polícia federal ou diretor geral da
polícia federal, continua intacta, mas não é extensiva a todos os servidores Delegados de
Polícia. Em grande parte dos Estados da Federação, o Perito Criminal continua
integrando uma das várias carreiras existentes nas Polícias Civis, as quais, por força
constitucional, são dirigidas, exclusivamente, pelos Delegados de Polícia de carreira.
Assim, embora prestando serviços em superintendências autônomas, estas, por conta de
falta de amparo constitucional, não podem compor uma "terceira" Polícia estadual, dada
a taxatividade prevista no art. 144 da Magna Carta.

-V Superintendência de Polícia ƒécnico-Científica


-V Polícia Científica
-V Polícia Científica do Estado do Paraná
-V Polícia Civil
-V Polícia
-V Polícia Federal
-V Medicina Legal

* 

1.V $ POLÍCIA CIVIL DO ESƒADO DE SÃO PAULO. Manual Operacional do Policial
Civil. São Paulo: Delegacia Geral de Polícia, 2006, pg. 354
2.V $ http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aso/n181/n181a10.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/Perito_criminal

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