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Entre tudo que é essencial para a existência humana, a necessidade de interagir com as outras pessoas está logo
abaixo de nossa necessidade de manter a vida. A comunicação é quase tão importante para nós quanto nossa
dependência de ar, água, comida e abrigo.

Os métodos que usamos para compartilhar ideias e informações estão em constante mudança e evolução. Enquanto
as relações humanas antes eram limitadas a conversas cara a cara, inovações nos meios físicos continuam
aumentando o alcance de nossas comunicações. Da imprensa à televisão, cada novidade tem melhorado e
aperfeiçoado a nossa comunicação.

Assim como cada avanço na tecnologia da comunicação, a criação e conexão de redes de dados robustas tem tido
profundo efeito.

As primeiras redes de dados limitavam-se a trocar informações baseadas em caracteres entre sistemas de
computadores conectados. As redes atuais desenvolveram-se a ponto de transferir fluxos de voz, vídeo, texto e
gráficos entre diferentes tipos de dispositivos. Formas de comunicação previamente separadas e distintas
convergiram em uma plataforma comum. Esta plataforma fornece acesso a uma grande variedade de novos e
alternativos métodos de comunicação que possibilitam que as pessoas interajam diretamente entre si quase
instantaneamente.

A natureza imediata das comunicações na Internet favorece a formação de comunidades globais. E essas
comunidades promovem uma interação social independente de localização ou fuso horário.
 

 

Atualmente, a tecnologia é provavelmente o principal agente modificador do mundo, já que ajuda a criar um mundo
no qual as fronteiras nacionais, distâncias geográficas e limitações físicas se tornam menos relevante e apresentam
obstáculos cada vez menores. A criação de comunidades on-line para a troca de ideias e informações tem o
potencial de aumentar as oportunidades de produtividade ao redor do mundo. Como a Internet conecta pessoas e
promove à comunicação irrestrita, ela apresenta a plataforma para cuidar de negócios, lidar com emergências,
informar pessoas e apoiar a educação, a ciência e o governo.

É incrível o quão rápido a Internet se tornou parte integral de nossa vida diária. A complexa interconexão de
dispositivos eletrônicos e de meios físicos que compõem a rede é invisível para os milhões de usuários que fazem
dela uma parte valiosa e pessoal de suas vidas.

As redes de dados, que anteriormente transportavam informações de empresas para empresas, ganharam o novo
propósito de melhorar a qualidade de vida de pessoas em toda parte. No decorrer de um dia, os recursos disponíveis
na Internet poderão ajudá-lo a:

   
     

 

   

    
     
  

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Vários usos da Internet seriam difíceis de imaginar a alguns anos atrás. Vejamos, por exemplo, a experiência de uma
pessoa publicando um vídeo de música:

͞Meu objetivo é fazer meus próprios filmes. Certo dia, minha amiga Adi e eu fizemos um vídeo surpresa para o
aniversário do namorado dela. Nos filmamos dublando e dançando uma música. Então pensamos: porque não
divulgá-lo. A reação foi enorme. Mais de 9 milhões de pessoas já o viram até agora e o diretor de cinema Kevin Smith
até fez uma curta sátira dele. Não sei o que atrai as pessoas no vídeo. Talvez seja sua simplicidade ou a música.
Talvez seja porque é espontâneo e engraçado, e faz as pessoas se sentirem bem. Não sei. Mas sei que posso fazer o
que gosto e compartilhar isso on-line com milhões de pessoas ao redor do mundo. Só preciso do meu computador,
de uma câmera digital e algum software. E isso é surpreendente.͟
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A existência e a ampla adoção da Internet levaram a novas formas de comunicação que possibilitam que as
pessoas criem informações que podem ser acessadas por um público global.

 
 
 


O envio de mensagem instantânea (IM) é uma forma de comunicação em tempo real entre duas ou mais
pessoas com base em um texto escrito. O texto é transmitido via computadores conectados em uma rede
interna privada ou pública, como a Internet. Desenvolvido a partir dos serviços de Chat na Internet (IRC), o
envio de mensagem instantânea também possibilita a transferência de arquivos e comunicação por voz e
vídeo. Assim como o e-mail, o envio de mensagem instantânea encaminha um registro escrito da
comunicação. Entretanto, enquanto o envio de e -mails às vezes demora, as mensagens instantâneas são
recebidas imediatamente. A forma de comunicação usada pelo envio de mensagem instantânea chama-se
comunicação em tempo real.

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Blogs são páginas fáceis de atualizar e editar. Diferentemente das páginas comerciais, criadas por
profissionais especializados em com unicação, os blogs oferecem a qualquer pessoa uma maneira de
comunicar suas ideias a um público global sem conhecimento técnico de web design. Existem blogs sobre
praticamente qualquer assunto que se possa pensar e, frequentemente, comunidades de pessoas s e
formam em torno de autores de blogs populares.
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mikis são páginas que grupos de pessoas podem editar e ver em conjunto. Enquanto um blog é mais um
diário individual e pessoal, uma wiki é uma criação em grupo. Como tal, pode estar sujeito a maior re visão
e edição. Assim como os blogs, as wikis podem ser criados em estágios e por qualquer pessoa, sem o
patrocínio de uma grande empresa comercial. Há uma wiki pública, chamado mikipédia, que está se
tornando um recurso amplo ʹ uma enciclopédia on-line ʹ sobre tópicos de contribuição do público.
Organizações privadas e indivíduos também podem criar suas próprias wikis para reunir conhecimento
sobre um assunto específico. Várias empresas usam wikis como ferramenta de colaboração interna. Com a
Internet glob al, todas as pessoas podem participar de wikis e acrescentar suas opiniões e conhecimento a
um recurso comum.

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Podcasting é um meio baseado em áudio que, originalmente, possibilitava a gravação de áudio e conversão
para uso em iPods ʹ um dispositivo portátil para a reprodução de áudio, produzido pela Apple. A
habilidade de gravar áudio e salvá-lo em um arquivo de computador não é novidade. Entretanto,
podcasting possibilita a divulgação das gravações para um público maior. O arquivo de áudio é di vulgado
em um website (ou blog ou wiki) onde outras pessoas podem baixar o arquivo e ouví -lo em seus
computadores, notebooks e iPods.

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As ferramentas de colaboração oferecem a oportunidade de pessoas trabalharem em conjunto em


documentos compartilhados. Sem as limitações de localização ou fuso horário, indivíduos conectados a um
sistema compartilhado podem conversar compartilhar textos e gráficos e editar documentos. Com as
ferramentas de colaboração sempre disponíveis, as organizações podem rapidamente compartilhar
informações e buscar seus objetivos. A ampla distribuição de redes de dados significa que pessoas em
localidades remotas podem contribuir igualmente a pessoas em grandes centros populacionais.
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A comunicação, a colaboração e o comprometimento são peças fundamentais da educação. As instituições
lutam continuamente para aperfeiçoar esses processos a fim de maximizar a divulgação do conhecimento.
Redes robustas e confiáveis apóiam e enriquecem as experiências de aprendizagem. Essas redes mostram
materiais didáticos em vários formatos. Os materiais incluem atividades interativas, avaliações e respostas.

Cursos que usam recursos de rede ou a Internet normalmente são chamados de ensino on-line ou e-
learning.

A disponibilidade de cursos do tipo e -learning multiplicou os recursos disponíveis aos estudantes. Métodos
tradicionais de ensino oferecem duas fontes de conhecimento das quais os alunos podem obter
informações: o livro e o instrutor. Ambas as fontes são limitadas, tanto em relação ao formato quanto à
rapidez de apresentação. Os cursos on -line, por sua vez, podem conter voz, dados e vídeo, e estão
disponíveis aos alunos a qualquer momento, de qualquer lugar. Os alunos podem trilhar links a diferentes
referências e a especialistas para melhorar a sua aprendizagem. Grupos de discussão on-line e quadros de
mensagens possibilitam que o aluno colabore com o instrutor, com outros alunos da classe, ou até com
alunos ao redor do mundo. Cursos mistos podem combinar aulas com instrutor e ferramentas on -line para
oferecer o melhor de ambos os métodos.

O acesso à instrução de qualidade já não é restrito aos alunos que vivem próximos ao local onde o ensino é
oferecido. O ensino on -line à distância pôs fim às barreiras geográficas e melhorou as oportunidades dos
alunos.

O Programa Cisco Networking Academy, que oferece este curso, é um exemplo de ensino on -line global. O
instrutor fornece um plano de ensino e estabelece um cronograma preliminar para terminar o conteúdo do
curso. O programa complementa o conhecimento do instrutor com um currículo interativo que oferece
várias formas de aprendizagem. O programa oferece textos, gráficos, animações e um programa de
simulação de ambiente de rede, chamado PacketTracer. O PacketTracer é uma forma de criar
representações virtuais de redes e simular muitas das funções dos dispositivos de rede.

Os alunos podem se comunicar com o instrutor e com colegas usando ferramentas on -line, como e-mail,
quadros de comunicação/discussão, salas de Chat e envio de mensagem instantânea. Links f ornecem
acesso a recursos de aprendizagem exteriores ao curso. O e-learning misto oferece os benefícios do
treinamento baseado no computador, mantendo as vantagens do currículo com o instrutor. Os alunos têm
a oportunidade de trabalhar on -line no seu própr io ritmo e nível de habilidade, tendo acesso a um
instrutor e a outros recursos.

Além dos benefícios para os alunos, as redes também melhoraram o gerenciamento e a administração dos
cursos. Algumas das funções on-line incluem matrícula, avaliação e registros de notas.
No mundo dos negócios, a aceitação do uso de redes para fornecer treinamento eficiente e barato aos
funcionários tem crescido. As oportunidades de ensino on -line podem diminuir viagens demoradas e
dispendiosas e ainda garantir que to dos os funcionários sejam adequadamente treinados para
desempenhar suas funções de maneira segura e produtiva.

Cursos on-line oferecem vários benefícios às empresas. Dentre esses benefícios estão:



  


    A colaboração entre vendedores, fabricantes de
equipamentos e equipes de treinamento assegura que o curso esteja atualizado com os últimos processos
e procedimentos. Quando erros são encontrados e corrigidos nos materiais, o novo curso é imediatamente
disponibilizado a todos os funcionários.

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)  O treinamento on-line não depende de
planejamento de viagens, disponibilidade do instrutor ou tamanho da classe. Os funcionários podem
receber prazos dentro dos quais o treinament o deve ser completado, podendo acessar o curso quando for
conveniente.

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    A qualidade do ensino não variará como ocorreria se diferentes instrutores
oferecessem um curso pessoalmente. O currículo on -line fornece uma base de ensino consis tente à qual os
instrutores acrescentam seus conhecimentos.

 %&     . Além da redução dos custos de viagens e do tempo gasto com isso, há outros fatores
de redução de custos para as empresas, relacionados com o treinamento on -line. Normalmente, é menos
dispendioso revisar e atualizar cursos on -line do que atualizar materiais impressos. As instalações para o
treinamento presencial também podem ser reduzidas ou eliminadas.
Muitas empresas também oferecem treinamento on-line para clientes. Esses cursos possibilitam que os
clientes usem os produtos e serviços fornecidos pelas empresas da melhor forma possível, reduzindo
ligações para os centros de atendimento ao consumidor.

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Inicialmente, as redes de dados eram usadas por empresas para registrar e gerenciar internamente
informações financeiras, informações de clientes e sistemas de pagamento de funcionários. Essas redes
evoluíram para possibilitar a transmissão de vários tipos de serviços de informação , incluindo e-mails,
vídeos, mensagens e telefonia.

Intranets, redes privadas usadas por uma única empresa, permitem às empresas se comunicarem e
realizarem transações entre funcionários globais e filiais. As empresas desenvolvem extranets, ou redes
estendidas, para oferecer aos fornecedores, vendedores e clientes acesso limitado a dados corporativos
para checar a situação de um pedido, do estoque e das listas parciais.

Atualmente, as redes oferecem maior integração entre funções relacionadas e organizaçõ es do que era
possível no passado.

Analise esses cenários de negócios.

Um agricultor que planta trigo na Austrália usa um notebook com Sistema de Posicionamento Global (GPS)
para plantar uma safra com precisão e eficiência. No momento da colheita, o agricultor pode coordenar a
colheita com a disponibilidade de transportadores de grãos e instalações de armazenamento. Usando a
tecnologia sem fio, o transportador de grãos pode monitorar o veículo em movimento para manter a
melhor eficiência de combustível e operação segura. Mudanças na situação podem ser transmitidas ao
motorista do veículo instantaneamente.

Trabalhadores à distância, chamados teleworkers (teletrabalhadores) ou telecommuters


(telecomutadores), usam serviços seguros de acesso remoto de cas a ou enquanto viajam. As redes de
dados possibilitam que eles trabalhem como se estivessem no local, com acesso a todas as ferramentas
baseadas na rede normalmente disponíveis para o seu trabalho. Reuniões e conferências virtuais podem
ser realizadas, incluindo pessoas em localidades remotas. A rede oferece capacidade de áudio e vídeo,

de forma que todos os participantes possam ver e ouvir uns aos outros. As informações das reuniões
podem ser registradas em uma wiki ou blog. As últimas versões da agenda e a s minutas podem ser
compartilhadas assim que são criadas.

Há várias histórias de sucesso que mostram formas inovadoras em que as redes têm sido usadas para nos
tornar mais bem sucedidos no ambiente de trabalho. Alguns desses cenários estão disponíveis por meio da
página da Cisco no endereço http://www.cisco.com
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A ampla adoção da Internet pelas indústrias de entretenimento e turismo aumenta a capacidade de
aproveitar e compartilhar várias formas de divertimento, independente da localização. É possível explorar
locais de forma interativa, que anteriormente apenas sonhávamos em visitar, assim como ver de antemão
os destinos antes de fazer uma viagem. Os detalhes e foto s dessas aventuras podem ser disponibilizados
on-line para que outras pessoas vejam.

A Internet também é usada para formas tradicionais de entretenimento. Ouvimos cantores, vemos filmes,
lemos livros inteiros e fazemos download de materiais para futuro ac esso off-line. Eventos esportivos e
concertos ao vivo podem ser assistidos enquanto estão acontecendo, ou gravados e assistidos quando
quiser.

As redes possibilitam a criação de novas formas de entretenimento, como os jogos on -line. Jogadores
participam de qualquer tipo de competição on -line que os criadores de jogos possam imaginar.
Competimos com amigos e inimigos ao redor do mundo como se estivéssemos na mesma sala.

Mesmo atividades off-line são aperfeiçoadas usando serviços de colaboração em rede. Com unidades
globais de interesse cresceram rapidamente. Compartilhamos experiências comuns e passatempos muito
além da vizinhança, cidade ou região local. Fãs de esportes trocam opiniões e fatos sobre seus times
favoritos. Colecionadores mostram coleções prem iadas e recebem respostas de especialistas sobre elas.

Lojas e páginas de leilões on-line oferecem a oportunidade de comprar, vender e comercializar todos os
tipos de mercadoria.

Independente do tipo de diversão que nos agrada nas relações humanas, as re des estão melhorando a
nossa experiência.
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A comunicação em nossa vida diária apresenta muitas formas e ocorre em vários ambientes. Temos
diferentes expectativas se estamos conversando por meio da Internet ou participando de um a entrevista
de emprego. Cada situação tem seus comportamentos e estilos correspondentes esperados.

Estabelecendo as regras

Antes de começarmos a nos comunicar, estabelecemos regras ou acordos para direcionar a conversa. Essas
regras, ou protocolos, devem ser seguidas para que a mensagem seja transmitida e entendida com
sucesso. Entre os protocolos que direcionam a comunicação humana bem sucedida estão:

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As regras de comunicação podem variar de acordo com o contexto. Se uma mensagem transmite um fato
ou conceito importante, uma confirmação de que a mensagem foi recebida e compreendida é necessária.
Mensagens de menor importância podem não requerer uma confirmação do receptor.

As técnicas usadas nas comunicações de rede compartilham esses fundamentos com as conversas
humanas. Como vários dos nossos protocolos de comunicação humana são implícitos ou estão enraizadas
em nossas culturas, algumas regras podem ser presumidas. Ao estabelecer redes de dados, é necessário
ser muito mais explícito sobre como a comunicação ocorre e como ela é considerada bem sucedida.
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A comunicação entre indivíduos será bem sucedida quando o significado d a mensagem compreendido pelo
receptor for igual ao significado planejado pelo emissor.
Para redes de dados, usamos os mesmos critérios básicos para julgar o seu sucesso. Entretanto, conforme
uma mensagem se move por meio da rede, muitos fatores podem evit ar que a mensagem chegue ao
receptor ou distorcer seu significado planejado. Esses fatores podem ser externos ou internos.

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Os fatores externos que afetam a comunicação estão relacionados à complexidade da rede e ao número de
dispositivos pelos quais uma mensagem deve passar rumo ao seu destino final.

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Os fatores internos que interferem na comunicação de rede estão relacionados à própria natureza da
mensagem.

Diferentes tipos de mensagens podem variar quanto a complexidade e importância. Mensagens claras e
concisas normalmente são mais fáceis de compreender do que mensagens complexas. Comunicações
importantes requerem mais cuidado para assegurar que sejam transmitidas e compreendidas pelo
receptor.

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Mensagens grandes podem ser interrompidas ou atrasadas em diferentes pontos da rede. Uma mensagem
de pouca importância ou de baixa prioridade poderia ser descartada se a rede for sobrecarregada.

Ambos os fatores internos e externos que afetam o recebimento de uma mensagem devem ser previstos e
controlados para que as comunicações em rede tenham sucesso. Inovações em hardware e software de
rede estão sendo implementadas para garantir a qualidade e confiabilidade das comunicações em rede.

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Ser capaz de se comunicar com segurança com qualquer pessoa, em qualquer lugar, tem se tornado cada
vez mais importante para a nossa vida pessoal e empresarial. A fim de apoiar a transmissão imediata de
milhões de mensagens trocadas entre as pessoas ao redor do mundo, dependemos de redes interligadas.
Essas redes de dados ou informações variam em tamanho e capacidade, mas todas as redes possuem
quatro elementos básicos em comum:



  

 
 

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A padronização dos vários elementos da rede possibilita que equipamentos e dispositivos criados por
diferentes empresas trabalhem em conjunto. Especialistas em várias tecnologias podem contribuir com
suas melhores ideias sobre como desenvolver uma rede eficiente sem se preocupar com a marca ou o
fabricante do equipamento.

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O diagrama mostra os elementos de uma rede comum, incluindo dispositivos, meios físicos e serviços,
reunidos por regras que funcionam em conjunto para en viar mensagens. Usamos a palavra mensagens
como um termo que abrange páginas web, e -mail, mensagens instantâneas, ligações telefônicas e outras
formas de comunicação possibilitadas pela Internet. Neste curso, aprenderemos sobre uma variedade de
mensagens, dispositivos, meios físicos e serviços que permitem a comunicação dessas mensagens.
Também aprenderemos sobre as regras ou protocolos que mantêm esses elementos da rede unidos.
Neste curso, muitos dispositivos de rede serão discutidos. As redes de comunicação são, em grande parte,
orientadas graficamente e ícones são normalmente usados para representar dispositivos de rede. O lado
esquerdo do diagrama são mostrados alguns dispositivos comuns que frequentemente originam
mensagens que compõem nossa comunicação. Eles incluem vários tipos de computadores (ícones de um
computador pessoal e de um notebook são mostrados), servidores e telefones IP. Em redes locais, esses
dispositivos normalmente são conectados por meio de uma rede de área local (LAN ʹ com ou sem fio).

O lado direito da figura mostra alguns dos dispositivos intermediários mais comuns, usados para direcionar
e gerenciar mensagens através da rede, assim como outros símbolos comuns de rede. Símbolos genéricos
são mostrados para:

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Para que uma rede funcione, os dispositivos devem estar interligados. As conexões de rede podem ser com
ou sem fio. Nas conexões com fio, pode -se usar cobre que transmite sinais elétricos, ou fibra ótica,que
transmite sinais de luz. Nas conexões sem fio, o meio físico é a atmosfera terrestre ou o espaço e os sinais
são micro-ondas. Cobre inclui cabos, como fios de telefone com par trançado, cabos coaxiais ou mais
comumente, o que é conhecido como cabo UTP de categoria 5 (Par trançado sem blin dagem). Fibras
óticas, finos fios de vidro ou plástico que transmitem sinais de luz, são outra forma de meio físico de rede.
As conexões sem fio podem incluir uma conexão residencial entre um roteador sem fio e um computador
com uma placa de rede compatível, a conexão sem fio entre duas estações remotas, ou a comunicação
entre dispositivos na terra e satélites. Numa típica viagem através da Internet, uma mensagem pode viajar
por meio de uma variedade de meios físicos.


Os seres humanos frequentemente procuram enviar e receber uma variedade de mensagens usando
aplicações de computador; essas aplicações necessitam que serviços sejam oferecidos pela rede. Alguns
desses serviços incluem a morld mide meb (www), e -mail, envio de mensagens instantâneas e telefonia IP.
Os dispositivos interligados por meios físicos para fornecer serviços devem ser governados por regras ou
protocolos. No quadro, alguns serviços comuns e o protocolo mais diretamente associado àquele serviço
são listados.

Protocolos são as regras que os dispositivos de rede usam para se comunicarem. O padrão de indústria de
rede atualmente é um conjunto de protocolos chamado TCP/IP (TransmissionControlProtocol/Internet
Protocol). O TCP/IP é usado em redes residenciais e comerciais, sendo o principal protocolo da Internet.
São os protocolos TCP/IP que especificam os mecanismos de formatação, endereçamento e roteamento
que asseguram que nossas mensagens serão enviadas ao receptor correto.
Concluímos esta seção com um exemplo para unir como os elementos de redes ʹ dispositivos, meios
físicos e serviços ʹ são conectados por regras para enviar uma mensagem. Normalmente, as pessoas
imaginam redes somente no sentido abstrato. Criamos e enviamos uma mensagem de texto e ela é quase
imediatamente mostrada no dispositivo de destino. Embora saibamos que entre o nosso dispositivo de
envio e o dispositivo receptor existe uma rede por meio da qual nossa mensagem navega, raramente
pensamos sobre todas as partes e peças que compõem essa infra-estrutura.

 
 

No primeiro passo de sua jornada do computador ao destino, nossa mensagem instantânea é convertida
em um formato que pode ser transmitido pela rede. Todos os tipos de mensagens devem ser conve rtidos
em bits, sinais binários digitais, antes de serem enviadas para seus destinatários. Isso vale para qualquer
formato original de mensagem: texto, vídeo, voz ou dados de computador. Quando a nossa mensagem
instantânea é convertida em bits, ela está pronta para ser enviada pela rede.

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Para começar a compreender a robustez e a complexidade das redes interligadas que formam a Internet, é
necessário começar pelo básico. Vejamos o exemplo de enviar uma mensagem de texto usando um
programa de envio de mensagem instantânea em um computador. Quando pensamos em usar serviços de
rede, normalmente pensamos em usar um computador para acessá-los. Mas o computador é apenas um
tipo de dispositivo que pode enviar e receber mensagens pela rede. Vários o utros tipos de dispositivos
também podem ser conectados à rede para participar de serviços de rede. Entre esses dispositivos estão
telefones, câmeras, equipamentos de música, impressoras e consoles de jogos.

Além do computador, há inúmeros outros componen tes que tornam possível que nossa mensagem
instantânea seja direcionada por quilômetros de fios, cabos subterrâneos, ondas e estações de satélite que
podem existir entre os dispositivos de origem e de destino. Um componente importantíssimo de uma rede
de qualquer tamanho é o roteador. Ele une duas ou mais redes, como uma rede residencial e a Internet, e
transmite informações de uma rede à outra. Os roteadores em uma rede têm o objetivo de garantir que a
mensagem chegue ao seu destino da maneira mais eficiente e rápida.

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Para enviar nossa mensagem instantânea ao seu destino, o computador deve estar conectado a uma rede
local com ou sem fio. Redes locais podem ser instaladas em residências ou empresas, onde possibilitam
que computadores e outros disposi tivos troquem informações entre si e usem uma conexão comum com a
Internet.

Redes sem fio permitem o uso de dispositivos de rede em escritórios ou residências, mesmo em áreas
externas. Fora de escritórios ou residências, redes sem fio estão disponíveis em locais públicos, como
cafés, empresas, quartos de hotel e aeroportos.

Várias redes instaladas usam fios para fornecer conectividade. Ethernet é a tecnologia com fio mais
comum atualmente. Os fios, chamados cabos, conectam computadores e outros dispositiv os que
constituem as redes. Redes com fio são melhores para transmitir grandes quantidades de dados em alta
velocidade, o que é necessário para suportar multimídia de qualidade profissional.

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Os serviços de rede são programas de computador que apóiam as relações humanas. Distribuídos em
dispositivos ao longo da rede, esses serviços apóiam ferramentas de comunicação on -line, tais como e-
mails, quadros de comunicação/discussão, salas de Chat e o envio de mensagens instantâneas. Um serviço
de envio de mensagens instantâneas, porexemplo, fornecido por dispositivos na nuvem, deve ser acessível
tanto ao emissor quanto ao receptor.

As regras
Aspectos importantes das redes que não são nem dispositivos nem meio físico são as regras ou protocolos.
Essas regras são os padrões e protocolos que especificam como as mensagens são enviadas, direcionadas
através da rede e interpretadas nos dispositivos de destino. Por exemplo, no caso do envio de mensagens
instantâneas Jabber, os protocolos XMPP, TCP e IP são importantes conjuntos de regras que possibilitam
que nossa comunicação ocorra.

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Os tradicionais telefone, rádio, televisão e redes de dados de computador têm suas próprias versões dos
quatro elementos básicos de rede. Antigamente, cada um desses serviços necessitava de uma tecnologia
diferente para transmitir o seu sinal particular de comunicação. Além disso, cada serviço possuía seu
próprio conjunto de regras e padrões para assegurar a comunicação bem sucedida de seu sinal por um
meio específico.

   


Os avanços tecnológicos possibilitam a consolidação dessas redes diferentes em uma única plataforma ʹ
uma plataforma definida como uma rede convergida. O fluxo de voz, vídeo e dados que viaja pela mesma
rede elimina a necessidade de criar e manter redes separadas. Em uma rede convergida, ainda existem
muitos pontos de contato e muitos dispositivos especializados ʹ como por exemplo, computadores
pessoais, telefones, tvs, assistentes pessoais e registros de venda a varejo ʹ mas somente uma
infraestrutura de rede comum.
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O papel da rede está evoluindo. A plataforma de comunicação inteligente do futuro oferecerá muito além
da básica conectividade e o acesso à aplicações. A convergência de diferentes tipos de rede de
comunicação em uma plataforma representa a primeira fase da construção de uma rede inteligente de
informação. Atualmente, estamos nessa fase de evolução da rede. A próxima fase será consolidar não
somente os diferentes tipos de mensagens em uma única rede, como também consolidar as aplicações que
geram, transmitem e protegem as mensagens em dispositivos de rede integrada. Não somente voz e vídeo
serão transmitidos pela mesma rede, como os dispositivos que realizam a comutação de telefone e
transmissão de vídeo serão os mesmos dispositivos que encaminham mensagens através da rede. A
plataforma de comunicação resultante fornecerá funcionalidade de aplicação de alta qualidade a um custo
reduzido.

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O ritmo em que o desenvolvimento de novas aplicações de rede convergida está ocorrendo pode ser
atribuído à rápida expansão da Internet. Essa expansão criou um público maior e uma base de consumo
mais ampla para qualquer mensagem, produto ou serviço que pode ser enviado. Os mecanismos e
processos subjacentes que dirigem esse crescimento explosivo resultaram em uma arquitetura de rede
que é, ao mesmo tempo, resistente e escalável. Assim como a plataforma tecnológica que apoia a vida, o
ensino, o trabalho e o entretenimento nas relações humanas, a arquitetura de rede da Internet deve se
adaptar aos requisitos em constante mudança para uma alta qualidade dos serviços e segurança.

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As redes devem suportar uma grande variedade de aplicações e serviços, assim como operar em vários
tipos diferentes de infra-estrutura física. O termo arquitetura de rede, neste contexto, se refere às
tecnologias que apóiam a infra-estrutura e serviços programados e aos protocolos que movimentam as
mensagens através dessa infra-estrutura. Conforme a Internet e as redes em geral evoluem, estamos
descobrindo que há quatro características básicas que as arquiteturas subjacentes precisam abordar para
estar à altura das expectativas do usuário: tolerância a falhas, escalabilidade, Qualidade de Serviço e
segurança.

Tolerância a falhas

A expectativa de que a Internet esteja sempre disponível aos milhões de usuários que dependem dela
requer uma arquitetura de rede projetada e construída para ser tolerante a falhas. Uma rede tolerante a
falhas é aquela que limita o impacto de uma falha no hardwar e ou software e consegue se recuperar
rapidamente quando tal falha ocorre. Essas redes dependem de links ou caminhos redundantes entre a
origem e o destino de uma mensagem. Se um link ou caminho falha, processos asseguram que as
mensagens possam ser instantaneamente encaminhadas por um link diferente invisível aos usuários de
cada extremidade. Ambos as infra-estruturas físicas e os processos lógicos que direcionam as mensagens
através da rede são projetados para acomodar essa redundância. Essa é uma premissa básica da
arquitetura das redes atuais.






Uma rede escalável pode se expandir rapidamente para suportar novos usuários e aplicações, sem causar
impacto no desempenho do serviço fornecido aos usuários existentes. Milhares de novos usuários e
prestadores de serviços se conectam a Internet a cada semana. A habilidade da rede de suportar essas
novas conexões depende de um projeto hierárquico em camadas para a infraestrutura física subjacente e a
arquitetura lógica. A operação em cada camada possibilita que usuários e provedores de serviços sejam
inseridos sem causar distúrbios na rede inteira. A evolução tecnológica tem aumentado constantemente a
capacidade de transmissão de mensagens e o desempenho dos componentes da infraestrutura física em
cada camada. Essa evolução, juntamente com os novos métodos para identificar e localizar usuários
individuais em redes interconectadas tem possibilitado que a Internet acompanhe o ritmo da demanda dos
usuários.
Qualidade de Serviço (QoS)

A Internet oferece atualmente um nível aceitável de tolerância a falhas e escalabilidade aos seus usuários.
Mas novas aplicações disponíveis aos usuários nas conexões de redes criam maiores expectativas quanto à
qualidade dos serviços oferecidos. Transmissões de voz e víd eo ao vivo requerem um nível de qualidade
consistente e ininterrupta que não era necessário para as aplicações tradicionais de computador. A
qualidade desses serviços é medida de acordo com a qualidade de se experimentar a mesma apresentação
em áudio ou vídeo pessoalmente. Redes tradicionais de voz e vídeo são projetadas para suportar um único
tipo de transmissão e, portanto, são capazes de produzir um nível aceitável de qualidade. Novos requisitos
para suportar esta Qualidade de Serviço em rede convergida estão mudando a maneira como arquiteturas
de rede são projetadas e implementadas.

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A Internet evoluiu de uma rede altamente controlada de organizações educacionais e governamentais para
um meio de transmissão de comunicações pessoais e comerciais de amplo acesso. Em consequência, os
requisitos de segurança de rede mudaram. As expectativas de segurança e privacidade que resultam do
uso da rede para trocar informações de negócios importantes e confidenciais excedem o que a atual
arquitetura pode ofe recer. A rápida expansão nas áreas de comunicação que não usavam os serviços de
redes de dados tradicionais está aumentando a necessidade da segurança embutida na arquitetura de
rede. Consequentemente, um grande esforço está sendo dedicado a essa área de p esquisa e
desenvolvimento. Enquanto isso, várias ferramentas e procedimentos estão sendo implementados para
combater falhas de segurança inerentes à arquitetura de rede.
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A Internet, em sua concepção inicial, resultou da pesquisa financiada pelo Departamento de Defesa dos
Estados Unidos (DoD). Seu principal objetivo era ter um meio de comunicação que pudesse resistir à
destruição de inúmeros locais e instalações de transmissão sem perturbar o serviço. Assim, a tolerância a
falhas era o foco dos esforços do projeto inicial da conexão entre redes. Os primeiros pesquisadores de
redes observavam as redes de comunicação existentes, que eram usadas inicialmente para a transmissão
de voz, para determinar o que poderia ser feito para melhorar o nível de tolerância a falhas.

  

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Para compreender o desafio que os pesquisadores do DoD estavam enfrentando, é preciso analisar como
os antigos sistemas de telefonia funcionavam. Quando uma pessoa faz uma ligação usando um aparelho de
telefone tradicional, a ligação primeiramente passa por um processo de configuração, no qual todos os
locais de comutação entre a pessoa e o aparelho de telefone para o qual está ligando são identificados. Um
caminho ou circuito temporário é criado através dos vários locais de comutação para uso durante a ligação
telefônica. Se qualquer link ou dispositivo que participa do circuito falhar, a ligação cai. Para reconectar,
uma nova ligação deve ser feita, e um novo circuito criado entre o aparelho de telefone de origem e o
destino. Esse tipo de rede orientada à conexão é chamada de rede de comutação de circuito. As primeiras
redes desse tipo não recriavam dinamicamente circuitos interrompidos. Pa ra se recuperar da falha, novas
ligações tinham que ser iniciadas e novos circuitos construídos, de fim -a-fim.
Muitas redes de comutação de circuito dão prioridade à manutenção das conexões de circuito existentes,
apesar da necessidade de novos circuitos. Neste tipo de rede orientada à conexão, uma vez que um
circuito é estabelecido, mesmo que não ocorra comunicaçã o entre as pessoas, o circuito permanece
conectado, e os recursos reservados até que uma das partes interrompa a ligação. Já que há uma
capacidade finitade criar novos circuitos, é possível ocasionalmente receber uma mensagem de que todos
os circuitos estão ocupados e que a ligação não pode ser completada. O custo para criar vários caminhos
alternativos com capacidade suficiente para suportar um grande número de circuitos simultâneos e as
tecnologias necessárias para recriar dinamicamente circuitos interrom pidos no caso de uma falha, levaram
o DoD a considerar outros tipos de redes.

Redes sem conexão de comutação de pacotes

Na busca por uma rede que pudesse resistir à perda de uma quantidade significativa de suas instalações de
comutação e transmissão, os primeiros criadores da Internet reavaliaram as pesquisas iniciais sobre redes
de comutação de pacotes. A premissa para esse tipo de rede é que uma única mensagem pode ser
separada em múltiplos blocos de mensagem. Blocos individuais contendo informações de endereçamento
indicam tanto o ponto de origem como seu destino final. Usando essa informação inerente, esses blocos
de mensagem, chamados pacotes, podem ser enviados através da rede por vários caminhos e podem ser
reunidos na mensagem original ao chegar ao seu destino.
Uso de pacotes

Os próprios dispositivos de rede não sabem o conteúdo dos pacotes individuais; só é visível o endereço do
destino final e o próximo dispositivo no caminho para o destino. Nenhum circuito reservado é construído
entre emissor e receptor. Cada pacote é enviado independente de um local de comutação para outro. Em
cada local, uma decisão de roteamento é feita sobre qual caminho usar para enviar o pacote ao seu
destino final. Se um caminho anteriormente usado não estiver mais dispo nível, a função de roteamento
pode dinamicamente escolher o próximo melhor caminho disponível. Como as mensagens são enviadas
em pedaços ao invés de em uma única mensagem completa, os pacotes que podem ser perder por ocasião
de uma falha podem ser retransmitidos ao destino por caminhos diferentes. Em muitos casos, o dispositivo
de destino não percebe que qualquer falha ou redirecionamento ocorreu.

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Os pesquisadores do DoD perceberam que uma rede sem conexão de comu tação de pacotes possuía as
características necessárias para suportar uma arquitetura de rede resistente e tolerante a falhas. A
necessidade de um circuito único reservado do início ao fim não existe em uma rede de comutação de
pacotes. Qualquer parte da mensagem pode ser enviada através da rede usando qualquer caminho
disponível. Pacotes contendo partes de mensagens de diferentes origens podem navegar juntos na rede ao
mesmo tempo. O problema de circuitos não direcionados ou ociosos é eliminado ʹ todos os recursos
disponíveis podem ser usados a qualquer hora para enviar pacotes ao seu destino final. Ao fornecer um
método para o uso dinâmico de caminhos redundantes, sem intervenção do usuário, a Internet se tornou
um método de comunicação escalável e tolerante a falhas.

Redes orientadas à conexão

Embora as redes sem conexão de comutação de pacotes preencham as necessidades do DoD e continuem
sendo a principal infra -estrutura da Internet atualmente, existem alguns benefícios em um sistema
orientado à conexão, como o sistema telefônico de comutação de circuito. Como os recursos nos vários
locais de comutação são dedicados a fornecer um número finito de circuitos, a qualidade e a consistência
das mensagens transmitidas através da rede orientada à conexão podem ser garantidas. Outro benefício é
que o provedor de serviço pode cobrar os usuários da rede de acordo com o período de tempo em que a
conexão está ativa. A habilidade de cobrar os usuários por conexões ativas através da rede é uma premissa
fundamental da indústria de serviços de telecomunicações.
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O fato de que a Internet é capaz de se expandir na rapidez atual sem causar sérios impactos ao
desempenho de usuários individuais é uma função do projeto de protocolos e tecnolo gias subjacentes
sobre os quais ela é construída. A Internet, que nada mais é que o agrupamento de redes públicas e
privadas interligadas, possui uma estrutura hierárquica em camadas para serviços de endereçamento,
nomeação e conectividade. Em cada nível ou camada da hierarquia, operadoras de redes individuais
mantêm relações com outras operadoras no mesmo nível. Consequentemente, o tráfego da rede que é
destinado a serviços locais ou regionais não necessita passar por um ponto central de distribuição. Serv iços
comuns podem ser duplicados em diferentes regiões, dessa forma evitando o tráfego nas redes de suporte
principal de nível mais elevado.

Embora não exista uma única organização que regule a Internet, as operadoras de várias redes individuais
que oferecem conectividade à Internet cooperam para seguir padrões e protocolos aceitos.

A aderência a padrões possibilita que os fabricantes de hardware e software se concentrem na melhoria de


produtos nas áreas de desempenho e capacidade, sabendo que novos produ tos poderão se integrar e
aperfeiçoar a infraestrutura existente.
A atual arquitetura da Internet, embora altamente escalável, pode nem sempre ser capaz de acompanhar
o ritmo da demanda dos usuários. Novas estruturas de endereçamento e protocolos estão se ndo
desenvolvidas para atender à rapidez com que aplicações e serviços da Internet têm sido criados.
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As redes precisam oferecer serviços seguros, previsíveis, mensuráveis e, às vezes, garantidos. A arquitetura
de rede de comutação de pacotes não garante que todos os pacotes que compõem uma mensagem em
particular chegarão a tempo, na ordem correta, ou mesmo que eles chegarão.

As redes também precisam de mecanismos para gerenciar o tráfego congestionado da rede. O


congestionamento ocorre quando a demanda dos recursos da rede excede a capacidade disponível.

Se todas as redes tivessem recursos infinitos, não haveria necessidade de usar um mecanismo QoS para
assegurar a Qualidade de Serviço. Infelizmente, não é bem assim. Há algumas limitações nos recursos de
rede que não podem ser evitadas. As limitações incluem limitações de tecnologia, custos e a
disponibilidade local de serviço de banda larga. A largura de banda é a medida da capacidade de
transmissão de dados da rede. Quando se tenta realizar comunicações simultâneas através da rede, a
demanda pela largura de banda pode exceder sua disponibilidade. A solução óbvia para essa situação é
aumentar a disponibilidade da largura de banda. Mas, devido às limi tações mencionadas anteriormente,
nem sempre isso é possível.

Na maioria dos casos, quando o volume de pacotes é maior do que pode ser transportado através da rede,
os dispositivos criam filas de pacotes na memória até que haja recursos disponíveis para t ransmiti-los. O
enfileiramento de pacotes gera atraso. Se o número de pacotes a serem enfileirados continuar
aumentando, a memória fica cheia e pacotes são descartados.

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