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A Degeneração da Nação

O Falso Profetismo em Israel

Pastor George Emanuel

AI dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o


SENHOR. Portanto assim diz o SENHOR Deus de Israel, contra os pastores que
apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes,
e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o
SENHOR. E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as
terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e
frutificarão, e se multiplicarão. E levantarei sobre elas pastores que as
apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas
faltará, diz o SENHOR. Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a
Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o
juízo e a justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará
seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR
JUSTIÇA NOSSA.... Quanto aos profetas, já o meu coração está quebrantado
dentro de mim; todos os meus ossos estremecem; sou como um homem
embriagado, e como um homem vencido de vinho, por causa do SENHOR, e
por causa das suas santas palavras. Porque a terra está cheia de adúlteros, e a
terra chora por causa da maldição; os pastos do deserto se secam; porque a sua
carreira é má, e a sua força não é reta. Porque tanto o profeta, como o
sacerdote, estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade, diz o
SENHOR. (Jr 23:1-6, 9-11)

Introdução:

1. Deus promete no capitulo 23 que verdadeiros pastores substituirão


os pastores falsos, e que “um renovo justo”, da descendência de
Davi, um rei, “há de reinar e agir com discrição, e executar o juízo e
a justiça na terra”. Qual é o seu nome? “Será chamado: Senhor
Justiça Nossa.” Ele ajuntará o restante disperso. (Jr 23:5, 6).
2. Deus também expõe neste capítulo os pecados dos falsos profetas:
sua conduta é degenerada e vergonhosa; sua mensagem é
degenerada e maldita; e suas atitudes são totalmente degeneradas,
vergonhosas, e cheias de apostasia. E se os profetas tivessem ficado
no grupo íntimo de Deus (conhecendo a mente de Deus), teriam
feito o povo ouvir as Palavras de Deus e desviar-se do seu mau
caminho. Mas ao contrário, diz o Senhor, “fazem meu povo vaguear
por causa das suas falsidades”. (Jr 23:22, 32).
3. Para advertir a Israel disso, para preservar tantos quantos for
possível contra esse contágio, Deus ordenou a Jeremias para gritar
bem alto, e mostrar às pessoas o risco que elas correm. Para esta
finalidade, ele tem enviado seus servos, os Profetas, em suas
sucessivas gerações, para indicar o caminho estreito, e exortar todos
os homens a não estarem de acordo com esse mundo. Mas o que
fazer, se os próprios vigias caem na armadilha, contra a qual eles
deveriam advertir a outros? O que fazer se “os Profetas profetizam
fraudes? ’'. Se eles “fazem com que as pessoas errem o caminho”?.
O que deve ser feito, se eles indicam, como o caminho da vida
eterna, o que, em verdade, é o “caminho da morte eterna”; e
exortam outros a caminhar, como eles mesmos fazem, no caminho
largo, e não no estreito?

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ðO profeta Jeremias profetizou sob o reinado de um bom rei, Josias, e péssimos
reis, como Jeoaquim, Joaquim e Zedequias. Jeremias se opôs à política
pecaminosa desses reis, que, por sua vez, perseguiram o profeta. Durante todas
as calamidades da má liderança reinando sobre o trono da nação de Israel, em
liberdade ou em cativeiro, Jeremias, este homem de Deus, vivera sob a direção
de Deus, e profetizara sua Palavra (23.28-32); encontrando problemas terríveis
no meio da nação de Israel, dentre eles à falsa profecia e a apostasia seriam as
maiores adversárias para o bem estar da nação e oponentes ferrenhas ao seu
ministério profético.

ðEnquanto muitos falsos profetas pregavam que a cidade de Jerusalém seria


salva, Jeremias pregava o juízo. A dificuldade de Jeremias era agravada pelo
fato que ele não realizava grandes sinais. Jeremias não realizava curas e
maravilhas como Elias e Eliseu; Jeremias não era capaz de fazer a sombra voltar
do relógio de Acaz retroceder como Isaías. Por isso, como ele poderia comprovar
que a sua mensagem era de origem divina e as dos outros era falsa. Em
Jeremias não temos uma dissertação sobre o falso profetismo, mas
temos os seguintes indícios sobre a falsa profecia:

1. O falso profeta não fala a palavra de Deus, mas fala as palavras do


seu próprio coração. (Jr 23:16) . Mas como saber quem fala de Deus
e quem fala do coração? “Enganoso é o coração, mais do que todas
as coisas, e perverso; quem o conhecerá”? (Jr 17:9)
2. O falso profeta traz apenas mensagens de otimismo, ele não expõe e
nem condena o pecado do povo. (Jr 7:4-6).
3. O falso profeta não tem um compromisso ético, levando muitas
vezes uma vida de imoralidade e pecado. (Jr 29:21-23).
4. O falso profeta faz previsões que não se concretizam, como foi o
caso do falso profeta Hananias que previu a restauração da
soberania de Judá em 2 anos (Jeremias 28).

ðCalvino, disse: lemos em Jeremias: “O profeta”, disse ele, “em quem há


um sonho, narre o sonho; e quem tem minha palavra, fale minha palavra,
verdadeiramente” (Jr 23.28). Certamente, a todos lhes impõe uma lei. No
entanto, é uma lei da seguinte natureza: ela não permite que alguém
ensine mais do que lhe foi ordenado. E a seguir chama palha a tudo
quanto não provém unicamente Dele (Jr 23.28).

ðConseqüentemente, ninguém dentre os próprios profetas abriu a boca


senão quando a Palavra do Senhor o antecede. Daí tantas vezes neles ocorre
estas expressões: a palavra do Senhor, o peso do Senhor, assim diz o Senhor, a
boca do Senhor o disse.

• O Profetismo “verdadeiro” e “falso” em Israel.

A comunicação das palavras de Yahweh de forma atual, concreta e sem


contemporizar, torna o profetismo legítimo até para criticar o que é considerado
sagrado. Em função disso, “os profetas escriturísticos” se opuseram “aos
pseudos-profetas”, que era uma instituição profética do “templo” dou da “corte”

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que também diziam ter recebido as palavras diretamente de Deus. Sob essa
óptica foi desenvolvido 5 critérios para revelar o “verdadeiro” profetismo:

1. Não há arrogância e autoconfiança na apresentação


do profeta (cf. Jr 23: 27s).
2. Verdadeiros profetas não são “assalariados”, sendo,
portanto independentes e livres (cf. Am. 7.10-17).
3. A vida do profeta condiz com a mensagem (cf. Jr.
23.14).
4. Há uma “voz de vocação” e não uma procura pela
atividade de profeta. Muitas vezes, ele o é contra sua
própria vontade (cf. Is. 6).

ðHouve muitos falsos profetas em Israel e os mais conhecidos foram os


450 profetas de Baal e os 400 profetas de Asera (1Rs 18.19). O rei Acabe tinha
400 profetas falsos (1Rs 22.6), bajuladores, que falavam sempre o que lhe
agradava (1Rs 22.11,12, 22,23). Jeremias reclamou, com dureza, dos falsos
profetas de seu tempo. Jeremias sofre a oposição dos profetas de prosperidade
dos quais Yahweh diz: Os profetas profetizam mentiras em seu nome, nunca os
enviei nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o
engano do seu íntimo é o que eles profetizam. (Jr 5.31; 8.10-12; 14.13-15; 23.9-
40; 27.9-16; 28.8,9). Também Ezequiel levantou sua voz contra estes falsos
profetas que não falaram por inspiração de Deus (Ez 12.27,28; 13.2-9,17-23). O
falso profeta foi bem caracterizado nas instruções contidas em
Deuteronômio 18.15-22 e Dt 13.1-5.

ðObservamos que:
1. Ele devia falar em nome de Deus, não de outros deuses (Dt 18.20).
2. Sua profecia tinha que se cumprir detalhadamente (Dt 18.22).
3. Ele não podia se aproveitar do cumprimento de sua profecia para
induzir os ouvintes a se rebelarem contra Deus (Dt 13.2-3).
4. Sua palavra deveria estar em harmonia com a de Deus (Is 8.19-
20).
5. Isto é importante para nós. O padrão para se avaliar se um profeta
é de Deus é a sua lealdade à Palavra de Deus.
6. O ensino do profeta tem ser subordinado e avaliado pela Escritura.
Ele não pode ir além dela nem a contradizer os seus preceitos.
7. A Bíblia é o padrão para se julgar qualquer ensino tido como
profético. Quem fala um milímetro fora da Bíblia é mentiroso.
Deus já falou pela Bíblia e ele não se contradiz.

• O profeta de Deus no Antigo Testamento se apresenta como mensageiro


enviado de Javé (Yahweh), cuja função oficial é anunciar a palavra de
Deus que o próprio Javé lhe deu.

• O dito ou a formula do mensageiro (assim diz o Senhor) situa-se entre a


crítica do presente e uma declaração para sobre o futuro conforme àquilo
que já estava revelado na Lei. O profetismo ergue-se, portanto, paralelo à
lei e, juntamente com ela, sustém o edifício sagrado da religião hebraica,
quer em função social no seio do povo de Israel, quer como monumento
literário no Livro divino, a Bíblia. Daí a razão por que em linguagem

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bíblica, de modo especial no Novo Testamento, são de uso corrente o
binômio "Lei e Profetas" para indicar todo o Antigo Testamento (cf. Is.
2:3; 2 Mac. 15:9; Mt. 11:13; Lc. 24: 27 etc.). Olhando para esta forma
básica temos os seguintes elementos da autocompreensão do profeta:
1. Ele é o portador de palavras concretas de Deus e precisa
comunicá-la sem perguntas ou sem contemporizá-las.
2. De tudo aquilo que o profeta recebe, ele tem a possibilidade da
análise contrária e da critica do presente.
3. O profeta leva a Palavra de Deus às instancias que gerem
publicidade para a Palavra (rei, dirigentes, sacerdotes e também
ao povo).
4. O profeta é crítico, visionário e um reformador do verdadeiro culto
e sua única legitimação é sua experiência direta com Deus.

ðNa história da Revelação do Antigo Testamento, os profetas, assim como


a sua mensagem fazem essencialmente parte dele. E que, pela sua crítica, abrem
o caminho a Israel e acompanham-no sempre ao longo de toda a sua história.

ðDetenhamo-nos, por instante, na profecia, no sentido


veterotestamentário do termo. Convém esclarecer com precisão; o que é, de
fato, um profeta?
ðPara dissipar, de vez, todo o mal entendido possível, considere as
seguintes sentenças.
1. Um profeta não é um adivinho do futuro. A característica essencial
do profeta não consiste em predizer os acontecimentos futuros. O
profeta é aquele que diz a verdade, em virtude do seu contacto com
Deus e, tratando-se da verdade válida para hoje, acaba por iluminar
também, naturalmente, o futuro. Todavia, não se trata de predizer o
futuro em todos os seus pormenores.
2. Pelo contrário, trata-se de tornar presente, num determinado
momento, a Verdade divina, o que permite indicar o bom caminho a
seguir.
3. No que se refere ao Povo de Israel, a palavra do profeta possui uma
função particular, no sentido em que a fé judaica é orientada
essencialmente para o futuro, isto é, para aquilo que está para vir,
conforme a Lei revelou.
4. Conclui-se que a palavra do profeta apresenta um duplo caráter:
apoia-se na Fé do Povo de Israel, por um lado e, pelo outro, pede
que se ouça e se cumpra a Lei do Senhor.
5. O que faz o profeta um guardião da Lei e do Pacto que Deus fez com
o Povo eleito, fazendo-a seguir sempre em frente. Depois, importa
sublinhar que o profeta não é um apocalíptico, se bem que tantas
vezes o pareça. A sua missão principal não é descrever realidades
últimas do mundo, mas fazer compreender a fé em Deus, no
momento em que fala, como uma esperança viva no coração da
nação para seu bem estar espiritual.
6. Do mesmo modo, embora o profeta deva intervir na história,
proclamando a Palavra de Deus, comparada como esta é a uma
espada cortante. O profeta deve sempre lembrar aos chefes de
Israel, como instituição que não deixam de ser, a exigência vital

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posta por Deus; e isto, apesar do mal entendido e abuso que se faz
da Palavra divina.
7. Sabemos como no fim do livro do Deuteronômio (18,15), Moisés nos
é apresentado como profeta e é ele mesmo que se nos apresenta
como tal. Moisés anuncia a Israel o seguinte: "O Senhor, teu Deus,
suscitará em teu favor um profeta saído das tuas fileiras, um dos
teus irmãos, como eu" (Dt 18,15). Ora, põe-se-nos uma questão: que
quer dizer "um profeta como eu"? Ou seja, deve ser um israelita e
não um estrangeiro, deve ser um arauto e guardião da Lei do
Senhor, deve ser comissionado e enviado pelo próprio Deus, e acima
de tudo ser leal a Aliança e falar não em seu nome, mas em Nome de
Yahweh. Tais características cumpriram-se cabalmente e
terminantemente em Jesus Cristo. E disse-lhes, Jesus: São estas as
palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que
se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e
nos Profetas e nos Salmos. Lc 24:44

ðJesus no seu sermão escatológico em Mt 24.24, nos adverte que neste


tempo “surgiriam falsos Cristos e falsos profetas que enganariam a muitos”. O
Espírito Santo através de Paulo semelhantemente afirma que “nos últimos
tempos, alguns apostatariam da fé por obedecerem a espíritos enganadores e a
ensinos de demônios” (1 Tm 4.1). Mas o que estes autores do N.T. querem dizer
com expressões tais como “tempos do fim”, “últimos dias”, “últimos tempos” e
“última hora”? Certamente tais expressões apontam para o período de tempo
inaugurado por Jesus. O apóstolo João mesmo, interpretando a presença dos
falsos profetas em seus dias à luz do sermão escatológico de Jesus em Mt 24,
chega à conclusão que este sinal atestava o fato de que ele estava vivendo nos
últimos dias. A existência de falsos profetas, falsos mestres ou anticristos são
apontados por Jesus como um dos sinais característicos deste período que vai
de sua primeira vinda até a sua segunda vinda (Mt 24). É por isso que no
período apostólico, sobretudo nos dias da velhice de João, os falsos profetas já
se multiplicavam em busca de discípulos (1 Jo 2.18-19). Obviamente que à
medida que vamos nos aproximando ainda mais do fim dos tempos, a
ocorrência do falso profetismo vai se intensificando. Daí, não ser exagero
considerar que em nossos próprios dias a incidência de falsos profetas esteja
cada vez maior, o que por si só já justifica, de nossa parte, toda a cautela.

1. O profeta verdadeiro deve ser um instrutor do povo de Deus,


dentro da Palavra de Deus. Ele ensina os preceitos da aliança em
Cristo, e anuncia à igreja a maneira correta de proceder. Sua palavra
não vem apenas em nível individual, mas também em nível coletivo.
Mas, se estivessem estado no meu conselho, então teriam feito o
meu povo ouvir as minhas palavras, e o teriam feito voltar do seu
mau caminho, e da maldade das suas ações. Jr 23:22.

2. O profeta mostra os pecados de pessoas, mas também das


instituições. “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a
Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e
praticará o juízo e a justiça na terra”. O pecado tem uma dimensão
social. Ele se incrusta nas instituições sociais que criamos, porque
estas instituições refletem nossa natureza. Assim, instituições

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políticas, religiosas, sociais e denominacionais sofrem os efeitos do
pecado.

3. O profeta deve denunciar o pecado individual e estrutural e


mostrar o caminho correto, que é o arrependimento, a mudança
radical das atitudes. “Porque tanto o profeta, como o sacerdote,
estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade, diz o
SENHOR”. O profeta não aceita o pecado nos indivíduos
nem nas estruturas, mesmo as estruturas a serviço de
Deus. Os profetas bíblicos denunciaram os pecados de Síria,
Assíria, Egito, Edom, Babilônia, mas também os de Israel e Judá.

4. O profeta precisa fazer da Bíblia seu instrumento pessoal para


queimar todo o lixo do pecado e demolir os sofismas. Porventura
a minha palavra não é como o fogo, diz o SENHOR, e como
um martelo que esmiúça a pedra? (Jr 23:29). Ela deve ser
mais que o livro do qual se lê um salmo, na hora da reunião
administrativa. Ela deve reger nossa vida em todas as áreas. Esta
relação do profeta contemporâneo com a Palavra de Deus deve nos
levar a uma reflexão. Os Neopentecostais usam muito o termo “a
Palavra”. Se nós prestamos atenção, eles não se referem à Bíblia,
mas a um conjunto de argumentos mentirosos que inclui a palavra
deles. Palavra alguma de pessoa alguma pode ombrear-se á Palavra
de Deus. Se alguém almeja ser profeta, e se a igreja se entender
como comunidade profética, precisa saber disto: a Palavra de Deus,
a Bíblia, deve ser o norte na vida de todos os cristãos.

ðQuanto aos livros proféticos do Antigo Testamento, eles contêm as


autenticas palavras de Deus (infalível, inerrantes e imutáveis). Elas encontram-
se na forma de narrativas que fazem parte da biografia dos profetas e os
oráculos de Deus sobre Israel e as nações. Estes relatos narrativos, geralmente
colocados no início do livro do profeta, estão a serviço do anuncio da Palavra de
Deus. Legitima-se o assunto através destas narrações, bem como do relato de
vocações, visões e audições. A história de suas realizações destaca e concretiza a
mensagem anunciada. Existe uma forma básica do discurso profético onde se
destaca a autocompreensão dos profetas: a palavra justificada de juízo ou o
anúncio justificado de condenação, mas o juízo de Deus nunca é a ultima
palavra. Deus sempre mostrou o caminho da restauração nacional e israel e das
nações por meio do poder de sua Palavra e do advento do Messias.

ðNos dias de Jeoaquim aos dias de Zedequias, mesmo ao terem se


cumprido algumas das profecias de juízo de Jeremias, ainda sim as pessoas
continuavam a dar ouvidos aos falsos profetas. Eles eram uma das principais
causas da permanência do povo de Judá no seu pecado. No cap. 23 de Jeremias,
a partir do versículo 9, temos um lamento por causa da contaminação espiritual
na qual se encontravam os profetas e todo o povo (v.v. 10-11). Deus diz que os
falsos profetas de Judá eram piores que os falsos profetas de Israel, pois os do
reino do norte, embora tenham desencaminhado o povo profetizando em nome
do deus Baal, os de Judá cometiam adultérios, eram falsos e ao invés de
repreenderem os malfeitores, eles os estimulavam a viver no pecado; a

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situação deles era tão degradante que Deus os compara a pessoas de
Sodoma.(Jr 23.13)

ðDeus atribui ao ministério destes falsos profetas o aumento


indiscriminado da impiedade em Judá ao profetizarem esperança e paz (Jr
23.15-17). Por esta razão, Deus adverte ao povo para que não dessem ouvidos às
suas palavras, pois estas eram invenções de seu próprio coração (Jr 23.16-21).
Deus nunca os havia enviado, nem nunca falado a eles. Se Deus assim o fizesse,
certamente eles teriam que proclamar uma mensagem que confrontasse o
pecado do povo e o concitasse ao arrependimento (Jr 23.22). Um dos meios
extraordinários mais alegados por estes “profetas” para terem recebido a
Palavra do Senhor eram os “sonhos” (Jr 23.25-28). Contudo, Deus os
desmascara ao dizer que seus sonhos eram mentiras sem valor algum, como a
palha que para nada presta. Já a sua Palavra é poderosa, ela é fogo e martelo
que despedaça a rocha (Jr 23.29). Deus faz uma severa advertência à tentativa
de fazer os sonhos energizados pela carnalidade e pecaminosidade humana se
passarem pela sua santa Palavra. E contra estes falsos profetas Deus reserva os
seus mais duros castigos, pois além de se desencaminharem da verdade, eles
também desencaminhavam a muitos através de suas mentiras.

ðJeremias, Isaías e Ezequiel predisseram à vinda de um Messias davídico


que governaria Israel e as nações em paz e justiça, destruindo todo o mal,
desairragando a injustiça da terra. Seria um Rei como Davi, mas muito maior do
que ele (Is 9:1-7; 11:1-9; 55:1-5; Jr 23:5-6; 30:9; 33:14-18; Ez 34:23-31; 37:24-
28).

ðCristo cumpriu estas profecias sendo enviado pelo Pai como o Messias
que arrebanharia "as ovelhas perdidas da casa de Israel", (Mt 15:24; 10:5, 6; cf.
Ez 34:15, 16, 23, 24; Jr 23:3-5). Cristo estava convencido de que fora também
enviado para redimir o mundo (Jo 3:16) e que os gentios precisariam recorrer a
Ele (cf. Is 11:10; Mt 11:28). Essas notáveis promessas de Jeremias revelam que a
fidelidade de Deus ao Seu concerto com Israel cumpriu-se na Igreja do Novo
Testamento. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles
dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu
coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. (Jr 31:33 )

ðDeus agiu contra Israel de acordo com os termos da aliança; Ele os


castigou. Apesar dos avisos de Deus, esse castigo não fez Israel converter - se a
Ele. Falou Deus a Jeremias: Mas não atenderam, nem inclinaram o seu ouvido;
antes, andaram, cada um, segundo a dureza do seu coração maligno; pelo que
fiz cair sobre eles todas as ameaças desta aliança, a qual lhes ordenei que
cumprissem, mas não cumpriram... Tornaram às maldades de seus primeiros
pais, que recusaram ouvir as minhas palavras; andaram eles após outros deuses
para os servir; a casa de Israel e a casa de Judá violaram a minha aliança, que eu
fizera com seus pais... Eis que trarei mal sobre eles, de que não poderão escapar;
clamarão a mim, porém não os ouvirei (Jr 11:8.11).

ðQuando Deus desse um fim a cidade de Jerusalém, o último sustentáculo


de Seu povo, sucederia o seguinte: Muitas nações passarão por esta cidade, e
dirá cada um ao seu companheiro: Por que procedeu o Senhor assim com esta

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grande cidade? Então, se lhes responderá: Porque deixaram a aliança do
Senhor, seu Deus, e adoraram a outros deuses, e os serviram. (Jr 22:8,9).

ðA nação de Israel por ouvirem os falsos profetas viraria objeto de lição


para as outras nações, e principalmente para a Igreja. Foi por causa dos
pecados dos profetas, das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o
sangue dos justos no meio dela. Lm 4:13. Rompendo a aliança de obedecer a
Deus, eles se privaram das bênçãos que Deus lhes prometera por recompensa.
Israel era o responsável em guardar os preceitos de Deus em amor (Dt 6:4-5)
para que a nação se mostrasse uma luz para os povos, testificando as outras
nações o poder o os preceitos da Palavra de Deus (Ml 3.12).

ðA Igreja, assim como Israel:

1. Foi Liberta
Assim como Israel precisava ser liberto do Egito para poder prestar o culto
que era devido somente a Deus, e que ele mesmo exigia (Êx 12.25), também a
Igreja foi liberta para a vida de adoração a Deus (Cl 1.13).

2. Foi Comprado
Vários elementos no Antigo Testamento atestam à compra do povo de
Israel, mesmo antes da Saída do Egito propriamente dita. No Novo Testamento,
vemos que Cristo pagou o preço pela sua Igreja (Mt 27.1-8; 1Co 6.20, 7.23; 1Tm
2.6). Isto também não foi feito sem objetivo. A Igreja está liberta para que cada
um dos eleitos cumpra com perfeição aquilo que é individualmente o fim de
todo o homem: adorar a Deus.

3. Deve Desfrutar de Um Relacionamento Íntimo com Deus.


Israel estava perto de Deus, e mesmo assim queria estar longe sendo como
as outras nações eram. Mesmo no Antigo Testamento, com o véu do Templo,
havia todos os meios ordinários para se falar com Deus e ouví-lo falar. E agora a
Igreja é a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para
que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo
de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes
misericórdia. I Pe 2:9-10.

ðQuanto ao profeta Jeremias, ele viveu durante um dos mais conturbados


período da história de seu povo. Seu ministério começou entre os anos de 626 –
622 a.C, ano em que, provalvemente, morreu o último grande rei da Assíria, e
quando as hordas bárbaras, vindas do Norte, inundaram a Palestina. Como
jovem profeta, Jeremias testemunhou a reforma deuteronômica do Rei Josias e,
provàvelmente, participou dela; reforma que teve amplas conseqüências tanto
religiosas como políticas. Participou da excitação durante a agonia final da
Assíria, e chorou a morte prematura do grande rei Josias, morto pelas mãos do
faraó Neco. Com a derrota final de Neco em Carquemis, Jeremias reconheceu
que o poder mundial tinha passado para as mãos de Babilônia.

ðNos últimos e momentosos anos da monarquia Judaica, ele foi o líder


religioso mais eminente de seu povo. Tendo suportado os rigores dos dois cercos
de Nabucodonosor e acompanhado a aproximação da desgraça que tinha

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predito, o profeta sobreviveu até o período de calmaria e prosperidade do
governo de Gedalias. Jeremias terminou seu ministério de mais de 40 anos
indo para o Egito para pregar os refugiados rebeldes, onde seria morto por
apedrejamento.

Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Ap 2:10.

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