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Tentando entender por que estamos aqui

Aluno: Na nossa conversa anterior, suas últimas frases me deixaram em


dúvida.

Professor: Qual dúvida exatamente?

Aluno: Você disse que de certa forma nós escolhemos estar aqui no mundo,
vivendo nesta época turbulenta.

Professor: Sim. Foi o que eu quis dizer.

Aluno: Não sei se concordo com isso, pois não tenho recordação alguma desta
escolha.

Professor: O fato de não lembrar, não significa exatamente que isto não tenha
ocorrido. São raríssimas as pessoas que se lembram das vidas anteriores ou
daquilo que projetaram experimentar aqui antes de voltar mais uma vez ao
mundo da forma.

Aluno: É isto que me preocupa. Se não lembro o que me propus a fazer ou


aprender nesta vida, como saberei quais escolhas devo fazer?

Professor: Sua pergunta é válida, e acredite, é algo que perturba não apenas
você, mas muitas outras pessoas.

Aluno: Não recordo de alguém ter comentado isso comigo alguma vez.

Professor: Provavelmente ninguém comentou isso, a maioria das pessoas evita


falar sobre estes assuntos, por medo do ridículo ou por não saber exatamente
como se expressar sobre isso.

Aluno: Então como sabe que muitos ficam perturbados com isso?

Professor: Em uma conversa anterior eu lhe sugeri que observasse melhor as


pessoas. Se fizer isso, saberá quem sente esta perturbação.

Aluno: Isto é visível nas pessoas?

Professor: Se souber como olhá-las, sim.

Aluno: Tenho receio de olhar as pessoas com este objetivo, não gosto de julgá-
las.

Professor: Você não estará julgando, apenas observando. E são duas coisas
bem diferentes. Quando você julga alguém, você está dando uma palavra final
sobre ela. Quando digo a você para olhar para as pessoas, digo para que você
perceba nelas aquilo que você também sente.
Aluno: Entendo, mas não vejo onde qual é a relação entre isso e nossa missão
auto-imposta nessa vida.

Professor: Pois bem, vamos separar os temas estão. Primeiro, vou lhe explicar
por que observar as pessoas com respeito às suas missões.

Aluno: Melhor assim, ou fico mais confuso ainda.

Professor: Com relação a analisar as pessoas, você pode fazer isso com o
objetivo de ver se elas sentem-se seguras de estar aprendendo aquilo a que se
propuseram, ou se estão frustradas por perceberem que estão atrapalhadas
em suas missões, e algo no interior delas fica repetindo o tempo todo, com
uma voz silenciosa, aquilo que elas devem fazer. Entenda que observar isso
não é algo fácil, aprende-se com o tempo, é mais como uma intuição, e não um
pensamento claro que você entenderá de um momento para outro.

Aluno: Creio que nunca percebi algo nas pessoas com quem converso.

Professor: Provavelmente já, mas não foi capaz de perceber os seus próprios
insights sobre isso. Não é fácil explicar-lhe as sutis diferenças entre as duas
coisas, você terá que observar a si mesmo e as outras pessoas com o objetivo
de ler nas entrelinhas, de perceber o não dito, e ouvir o que elas não querem
dizer, quando dizem algo.

Aluno: Só com o tempo para perceber diferenças tão pequenas no


comportamento.

Professor: Sim, com o tempo você perceberá. Mas não se preocupe em tentar
entender tudo em poucos dias, participe das conversas normalmente, sem se
preocupar com isso, apenas observe enquanto as pessoas falam, pois elas não
falam apenas com sua voz, mas também com expressões faciais e movimentos
do corpo.

Aluno: Farei isso. Mas será que isso ajudará o meu entendimento sobre mim
mesmo?

Professor: Ajudará sim, mas repito, não crie expectativas, com a prática você
aprenderá não apenas sobre os outros, sobretudo sobre você mesmo. Verá
que todos nós, a nível inconsciente e subconsciente, somos muito
semelhantes, e é esta semelhança que fará você compreender a si mesmo.

Aluno: E sobre o que eu vim fazer aqui? Será que apenas o fato de observar
melhor os outros será suficiente para melhorar minha compreensão?

Professor: Talvez, somente você poderá descobrir isso. No entanto, há


maneiras de observar melhor a si mesmo, e aumentar sua compreensão.

Aluno: Isso é parecido com o sistema anterior?


Professor: Em termos, por que é uma observação mais direcionada para os
seus próprios pensamentos e desejos, é auto-observação, ao invés de
observação do exterior.

Aluno: E qual é a técnica?

Professor: Não há técnica definitiva sobre isso. Você mesmo terá quê
desenvolver a sua. O que posso lhe adiantar é que requer prática, não há
sistema absoluto que desenvolva isso de forma rápida, Você pode começar
logo após uma conversa, relembrando aquilo que falou, por que eu disse isso?
Quem ou o quê pensou isso dentro de mim? Penso isso com freqüência?
Quantas vezes já repeti estas mesmas frases? Há algum objetivo oculto em
minhas palavras? Porque aconteceu isto ou aquilo em minha vida? O que
aprendi naquele local de trabalho, ou porque eu tinha que aprender, por
exemplo, determinada língua? No que isto me auxiliou no passado ou no
presente? E outras perguntas como essas que você descobrirá com o decorrer
do tempo. Se praticar, chegará um ponto de sua vida que você perceberá que
determinado conhecimento que você adquiriu há muitos anos atrás, sem saber
por que naquela época, são demasiado úteis na sua vida atual, e que se você
não tivesse aprendido, sentiria frustração, muitas vezes sem saber o motivo da
frustração, pois isso ocorre no nível subconsciente.

Aluno: Como a técnica anterior, vai demorar um tempo até eu me acostumar a


me questionar.

Professor: Sim, mas entenda que é algo que depois que você aprender, não
conseguirá voltar atrás.

Aluno: Você está dizendo que não conseguirei parar de me questionar?

Professor: Se quiser parar, conseguirá parar, mas isso irá requerer um esforço
enorme para silenciar a sua voz interna. Por isso, antes de entrar na
exploração deste seu universo interior, tenha certeza de que é isso mesmo que
você quer.

Aluno: Há possibilidade de arrepender-me?

Professor: Sim, claro. Mas é pouco provável, porque depois que você aprender
a ouvir a silenciosa voz interior, que lhe ensina sobre você mesmo, você não
irá querer parar, irá explorar cada vez mais profundamente a si mesmo, e não
saberá mais viver sem isso.

Aluno: Mas continuo com a dúvida se com o tempo saberei exatamente o que
vim fazer aqui.

Professor: Não espere compreender isso completamente. Com o decorrer do


tempo, você intuirá certas coisas, saberá, sem conseguir explicar como, se já
fez ou aprendeu algo daquilo a que se propôs. É mais como uma certeza, que
não tem origem nem objetivo, é um simples entendimento a respeito de sua
vida pregressa. Infelizmente, ou felizmente, não sou eu quem pode lhe dizer o
que você veio fazer aqui. A meu respeito, eu já obtive algum entendimento
sobre o “contrato” que assinei comigo mesmo, mas sobre você, é você mesmo
que terá que descobrir. E quando descobrir vai rir para si mesmo e de si
mesmo, e não é um riso sobre algo divertido, é mais como se você tivesse
pregado uma “peça” em você mesmo, e só naquele momento é que você se dá
conta disso, apesar de ser algo tão óbvio.

Aluno: Confesso que parece complicado, e que não sei se encontrarei o que
busco com estas práticas.

Professor: Suas incertezas são normais, não fomos instruídos para agirmos
desta forma, portanto, é um re-aprendizado sobre a vida externa e interna.
Depois que aprender, verá que é algo simples, e ficará se perguntando como
ninguém mais percebe as sutilezas que para você são tão evidentes. E se
tentar explicar a alguém como consegue ver isso, terá as mesmas dificuldades
que eu estou tendo agora.

Aluno: Acho que entendo sua dificuldade, e reconheço seu esforço por me
responder, obrigado.

Professor: De nada.

Paulo Schwirkowski - 2011

Documentos relacionados:

http://pt.scribd.com/paulowirko

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