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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13212

Segunda edição
30.04.2004

Válida a partir de
31.05.2004

Posto de serviço – Construção de tanque


atmosférico subterrâneo em resina termofixa
reforçada com fibras de vidro, de parede
simples ou dupla

Service station - Simple or double wall glass-fiber-reinforced thermoset


resin underground storage tank

Palavras-chave: Posto de serviço. Tanque. Resina


Descriptors Service station. Tank. Resin

ICS 75.200

Número de referência
ABNT NBR 13212:2004
24 páginas

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Sumário Página

Prefácio ..............................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ........................................................................................................................1
3 Definições ..............................................................................................................................................2
4 Construção.............................................................................................................................................3
5 Pressão de trabalho ..............................................................................................................................8
6 Ensaios de qualificação........................................................................................................................8
7 Ensaios de produção ..........................................................................................................................13
8 Documentação, identificação e ficha de acompanhamento do tanque.........................................15
9 Instalação do tanque...........................................................................................................................16
Anexo A (normativo) Método para determinação da composição de laminados .......................................17
Anexo B (normativo) Ficha de acompanhamento do tanque........................................................................19
Anexo C (normativo) Tubo de sucção feito com resina termofixa reforçada com fibras de vidro ...........20
Anexo D (normativo) Figuras............................................................................................................................21

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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 13212 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo (ABNT/ ONS-34), pela
Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis (CE–34:000.04). O Projeto circulou
em Consulta Pública conforme Edital nº 10 de 31.10.2003, com o número Projeto NBR 13212.

Esta Norma substitui a ABNT NBR 13212:2001.

Esta Norma contém os anexos A a D, de caráter normativo.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13212:2004

Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico


subterrâneo em resina termofixa reforçada com fibras de vidro,
de parede simples ou dupla

1 Objetivo
Esta Norma estabelece as exigências mínimas para fabricação de tanques cilíndricos de parede simples ou
dupla, construídos em resina termofixa reforçada com fibras de vidro, para instalação subterrânea em
posição horizontal, operando à pressão atmosférica, destinados ao armazenamento de combustíveis líquidos
de postos revendedores, postos de abastecimento e instalação de sistema retalhista.

Os tanques devem ter capacidade nominal de 10 000 L, 15 000 L, 20 000 L, 30 000 L, 45 000 L ou 60 000 L,
podendo ser compartimentados.

O tanque com capacidade nominal de 10 000 L não pode ser instalado em posto revendedor.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavas em vigor no momento desta publicação. Como
toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT
possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 9629:1986 - Plásticos rígidos - Determinação da dureza tipo barcol – Método de ensaio

ABNT NBR 13781:2001 - Posto de serviço - Manuseio e instalação de tanque subterrâneo de combustíveis

ABNT NBR 13785:2003 - Posto de serviço - Construção de tanque atmosférico de parede dupla, jaquetado

ASTM A 36:2003 - Standard specification for carbon structural steel

ASTM A 105:2003 - Standard specification for carbon steel forgings for piping applications

ASTM A 283:2003 - Standard specification for low and intermediate tensile strength carbon steel plates

ASTM A 307:2003 - Standard specification for carbon steel bolts and studs, 60 000 psi tensile strength

ASTM A 563:2004 - Standard specification for carbon and alloy steel nuts

ASTM B 134:2001 - Standard specification for brass wire

ASTM B 584:2000 - Standard specification for copper alloy sand castings for general applications

ASTM B 633:1998 - Standard specification for electrodeposited coatings of zinc on iron and steel

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ASTM D 256:2003 - Standard test methods for determining the izod pendulum impact resistance of
plastics

ASTM D 471:1998 - Standard test method for rubber property-effect of liquids

ASTM D 790:2003 - Standard test methods for flexural properties of unreinforced and reinforced plastics
and electrical insulating materials

ASTM D 1193:1999 - Standard specification for reagent water

ASTM D 2000:2003 - Standard classification system for rubber products and automotive applications

ASTM D 2412:2002 - Standard test Method for determination of external loading characteristics of plastic
pipe by parallel-plate loading

ASTM G 152:2000 - Standard practice for operating open flame carbon arc light apparatus for exposure of
nonmetallic materials

DIN 2440:1987 - Steel tubes medium-weight suitable for screwing

UL 58 - Steel underground tanks for flammable and combustible liquids

UL 1316 - Glass-fiber-reinforced plastic underground storage tanks for petroleum products, alcohol’s, and
alcohol-gasoline mixtures

SAE J434:1986 - Automotive ductile (nodular) iron castings

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 berço: Apoio de sustentação temporário para impedir o contato do costado do tanque com qualquer
superfície, durante o transporte e manuseio.

3.2 boca-de-visita: Abertura localizada na geratriz superior do tanque, que permite o acesso ao seu
interior.

3.3 cava: Depressão no terreno provocada artificialmente com a finalidade de instalação do tanque.

3.4 costado: Parte que forma a estrutura cilíndrica do tanque.

3.5 cupom: Laminado extraído do tanque, para condicionamento e posterior retirada de corpos-de-prova.

3.6 disco de compartimento: Disco plano em resina termofixa reforçada com fibras de vidro que divide o
tanque em compartimentos estanques.

3.7 fibras de vidro: Fibras inorgânicas de vidro tipo E, com tratamento superficial específico para resinas
termofixas.

3.8 instalação de sistema retalhista: Instalação com sistema de tanques para o armazenamento de óleo
diesel ou óleo combustível ou querosene iluminante, destinada ao exercício da atividade de transportador
revendedor retalhista.

3.9 interstício: Espaço entre as paredes interna e externa dos tanques de parede dupla, que permite o
monitoramento de eventual vazamento.

3.10 laminado: Conjunto de camadas de resina termofixa reforçada com fibra de vidro, que formam o
costado cilíndrico, os tampos, as nervuras e os discos de compartimento dos tanques.

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3.11 laminado interno: Camada da parede que mantém contato direto e permanente com o combustível.
Os discos de compartimento trabalham imersos e por isso têm dois laminados internos, um em cada
superfície.

3.12 laminado de referência: Laminado com dimensões mínimas de 400 mm por 400 mm, extraído do
tanque, feito pelo mesmo processo e com as mesmas matérias-primas usadas para fazer o costado e os
tampos.

3.13 posto de abastecimento: Instalação que possui equipamentos e sistemas para o armazenamento de
combustível automotivo, com registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos
móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas, e cujos produtos sejam
destinados exclusivamente ao uso do detentor das instalações ou de grupos fechados de pessoas físicas ou
jurídicas, previamente identificadas e associadas em forma de empresas, cooperativas, condomínios, clubes
ou assemelhados.

3.14 posto revendedor: Instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis
líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de
equipamentos e sistemas para armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores.

3.15 rigidez circunferencial: Grandeza que expressa a resistência de estruturas cilíndricas à ovalização
provocada por cargas diametrais de compressão.

3.16 resina termofixa: Composto orgânico que passa do estado líquido ao estado sólido por meio de
interligação molecular.

3.17 tampa da boca-de-visita: Flange cego que permite a instalação de conexões.

3.18 tampo: Disco externo que compõe a extremidade da estrutura cilíndrica do tanque.

3.19 tanque compartimentado: Tanque com um ou mais compartimentos divididos por um disco interno,
no mínimo.

3.20 tubo de referência: Tubo com comprimento mínimo de 300 mm, feito pelo mesmo processo e com as
mesmas matérias-primas usadas para fazer o tubo de sucção.

3.21 véu de superfície: Manta fina, com peso entre (25 e 35) g/m2, feita de fibras poliméricas ou de vidro,
que forma o laminado interno depois de impregnado pela resina termofixa.

4 Construção

4.1 Capacidade e dimensões

A capacidade nominal do tanque e suas dimensões encontram-se na tabela 1.

A capacidade real não deve ser menor que a capacidade nominal.

A capacidade real não deve ultrapassar 1% da capacidade nominal.

4.2 Tanque e disco de compartimento

O tanque de parede simples, os discos de compartimento e a parede interna do tanque de parede dupla,
devem ser construídos com fibras de vidro e resina termofixa qualificada conforme UL 1316. A parede
externa do tanque de parede dupla deve ser construída com fibra de vidro e resina termofixa com as mesmas
características e especificações das utilizadas na fabricação da jaqueta conforme a ABNT NBR 13785.

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4.3 Compartimento

A espessura do disco de compartimento não deve ser inferior à espessura nominal do costado. Deve ser
laminada uma chapa no centro, em lados opostos do disco de compartimento conforme figura D.1.
4.4 Anel de reforço - Tanque de 60 000 L pleno

Para a configuração do tanque de 60 000 L pleno (sem compartimento), deve ser instalado um anel de
reforço no centro do tanque, fabricado e montado conforme figura D.2.
A espessura do anel de reforço não deve ser inferior à espessura nominal do costado.
4.5 Laminados

4.5.1 Os laminados das paredes em contato com o combustível devem atender às exigências de
qualificação de 6.2.1 a 6.2.4.

4.5.2 O laminado da parede externa do tanque de parede dupla deve atender às exigências de qualificação
da jaqueta conforme a ABNT NBR 13785.

4.6 Acessórios

4.6.1 Chapa de desgaste

Uma chapa de desgaste de aço-carbono, especificação conforme ASTM A 283 Graus C e D ou ASTM A 36,
deve ser fixada na face interna do costado, localizada na geratriz inferior, na projeção interna da conexão de
descarga de 4 pol de diâmetro. Esta chapa de desgaste deve ter no mínimo 4,75 mm de espessura e
diâmetro mínimo de 150 mm, conforme figura D.3.
4.6.2 Alças de içamento

Devem ser previstas duas alças de içamento laminadas na geratriz superior do tanque, conforme figuras D.4
e D.5.

O posicionamento deve ser definido em função do comprimento e compartimentos do tanque, de modo a


permitir o içamento sem causar danos à sua estrutura.

4.6.3 Bujão/tampão

Deve ser colocado bujão/tampão provisório, em todas as conexões roscadas.


4.7 Material para construção e montagem

Na construção dos tanques devem ser utilizados os seguintes materiais:


a) costado, tampos, discos de compartimento: em resina termofixa reforçada com fibras de vidro conforme
UL 1316;

b) acessórios em aço-carbono conforme uma das seguintes especificações: ASTM A 36 ou


ASTM A 283 Graus C e D;

c) luvas conforme o especificado em 4.8.4;

d) parafusos e prisioneiros devem estar de acordo com a ASTM A 307 grau B, porcas devem estar de
acordo com a ASTM A 563 grau B, arruelas devem ser em aço-carbono; parafusos, prisioneiros, porcas
e arruelas devem ser galvanizados de acordo com a ASTM B 633 tipo II SC-3, aspecto brilhante
bicromatizado;

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e) vedações da boca-de-visita devem ser de borracha nitrílica, conforme ASTM D 2000, que seja
compatível com a utilização dos combustíveis utilizados nos postos revendedores e postos de
abastecimentos, e com espessura de 3,0 mm;

f) tubo de sucção em aço-carbono com dimensional DIN 2440 sem galvanização ou em resina conforme
anexo C (ver figura D.6);

g) tampa da boca-de-visita e respectivos acessórios em aço-carbono conforme uma das seguintes


especificações: ASTM A 36 e ASTM A 283 Graus C e D ou em ferro fundido conforme especificação
SAE J434 grau D 5506.

4.8 Boca-de-visita

Os tanques devem ter uma boca-de-visita por compartimento, instalada na geratriz superior do costado.

A boca-de-vista deve ter dimensão conforme a figura D.7.

4.8.1 Tampa da boca-de-visita

A tampa da boca-de-visita e o posicionamento das conexões estão apresentados na figura D.7.

4.8.2 Vedação

A boca-de-visita e conexões removíveis devem possuir juntas de vedação com espessura de 3 mm e material
especificado em 4.7-e) (ver figuras D.7 e D.8).

4.8.3 Conexões da boca-de-visita

As conexões de sucção, respiro e retorno, com diâmetro de 50 mm (2 pol), e a conexão de medição, com
diâmetro de 100 mm (4 pol), devem estar localizadas na tampa da boca-de-visita, conforme a figura D.7.

As luvas com DN 50 mm (2 pol) devem ser removíveis e montadas por meio de parafusos ou prisioneiros,
conforme a figura D.8.

Os materiais das conexões removíveis (luva DN 50) devem ser ferro fundido, conforme SAE J434
grau D 5506 (como peça única), ou aço-carbono forjado, conforme ASTM A 105.

A conexão de 100 mm (4 pol) deve ser meia luva, forjada para solda, material ASTM A 105, com diâmetro
externo de 140 mm, altura de 60 mm e rosca de 101,6 mm (4 pol).

As roscas das luvas devem ser BSP com 11 fios por polegada.

Os dimensionais e a fixação das luvas removíveis DN 50 devem ser conforme a figura D.8 e tabela 2.

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Tabela 1 - Capacidade e dimensões de tanque

Capacidade nominal Diâmetro nominal interno Comprimento nominal do tanque


L mm mm
10 000 2 000 3 570
15 000 2 000 5 240
1)
15 000 2 000 5 240
20 000 2 000 6 790
2)
20 000 2 000 6 790
30 000 2 500 6 650
3)
30 000 2 500 6 650
4)
30 000 2 500 6 650
5)
30 000 2 500 6 650
45 000 2 500 9 850
45 000 6) 2 500 9 850
7)
45 000 2 500 9 850
60 000 2 500 13 300
8)
60 000 2 500 13 300
9)
60 000 2 500 13 300
10)
60 000 2 500 13 300
1)
Dois compartimentos de 7 500 L.
2)
Dois compartimentos de 10 000 L.
3)
Dois compartimentos de 15 000 L.
4)
Três compartimentos de 10 000 L.
5)
Um compartimento de 10 000 L e um de 20 000 L.
6)
Três compartimentos de 15 000 L.
7)
Um compartimento de 15 000 L e um de 30 000 L.
8)
Quatro compartimentos de 15 000 L.
9)
Três compartimentos de 20 000 L.
10)
Dois compartimentos de 30 000 L.

Tabela 2 - Dimensional da conexão de DN 50

Diâmetro nominal A B C D
mm mm mm mm
50 DN 50 BSP 136 164 76

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4.8.4 Conexão de carga de produto

A conexão de carga de produto deve ser meia luva, com diâmetro de 100 mm (4 pol), e deve ser fixada no
costado, na geratriz superior do tanque, conforme a figura D.9. A posição deve ser oposta à da boca-de-visita
correspondente ao mesmo compartimento.

A meia luva de carga deve ser forjada para solda, material ASTM A 105, com diâmetro externo de 140 mm,
altura de 121 mm e rosca de 101,6 mm (4 pol) de diâmetro, BSP, montada com anel de reforço, com
diâmetro externo de 230 mm e espessura de no mínimo 4,76 mm, conforme figura D.9.

Ao lado da conexão, no costado do tanque deve ser inserida a seguinte frase de alerta:

- Tanque sem tubo de carga - Deve ser instalada válvula antitransbordamento ou tubo de carga removível.

Esta frase pode ser pintada ou escrita em adesivo afixado no tanque.

4.8.5 Tubo de sucção

O tubo de sucção deve possuir diâmetro de 50 mm (2 pol) e estar localizado na boca-de-visita, na quantidade
mínima de dois tubos de sucção por tampa, conforme a figura D.6.

O tubo deve ser rosqueado nas duas extremidades com rosca BSP. O comprimento do tubo deve ser tal que
permita um lastro correspondente a 100 mm de altura do fundo do tanque.

4.8.6 Filtro

Deve ter diâmetro de 50 mm.

Deve ser montado na extremidade inferior do tubo de sucção e vedado com vedante apropriado.

Deve ser constituído de um corpo na liga C 85 700 da ASTM B 584 e possuir uma tela fabricada com fio de
0,24 mm de diâmetro na liga C 27 000 da ASTM B 134, com malha de 18 fios por polegada. O corpo deve
possuir rosca interna BSP com 11 fios por polegada e DN 50 mm (2 pol).

4.9 Rigidez circunferencial de flexão - SN

A rigidez circunferencial de flexão (SN) do costado, medida conforme o item 6.2.6, deve ser maior que
1,25 kPa.

4.9.1 Nervuras circunferenciais

A distância entre os centros das nervuras circunferenciais não deve exceder 500 mm.

4.10 Monitoramento do interstício

O tanque de parede dupla deve ter um interstício e meios para inserir e acomodar o sensor de vazamentos.
O monitoramento de vazamento pode ser feito com o interstício seco ou úmido. O interstício deve abranger
toda a superfície externa da parede interna, para permitir monitoramento pleno em qualquer ponto.
O interstício, assim como o sistema usado para inserir e acomodar o sensor, devem atender às exigências de
4.10.1 e 4.10.2 .

4.10.1 Monitoramento com interstício seco

4.10.1.1 Interstício: Deve ser suficiente para coletar os líquidos provenientes do solo ou do interior do
tanque e permitir a passagem deles até o sensor.

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4.10.1.2 Canal: O sensor deve ser inserido em uma das nervuras localizadas na extremidade do tanque
ou no próprio costado, desde que o vacuômetro esteja instalado no lado oposto ao do monitoramento.
No caso de nervura, esta deve ser oca e deve ter uma luva de 2” embutida na posição correspondente na
geratriz superior do tanque.

4.101.3 Vacuômetro: Na extremidade oposta àquela em que estiver inserido o sensor, deve ser instalado um
vacuômetro na posição correspondente na geratriz superior do tanque. Este vacuômetro deve ser removido
após a instalação do tanque.

4.10.2 Monitoramento com interstício úmido

O tanque deve ser fornecido com líquido no interstício, para ser monitorado durante o transporte, manuseio e
instalação. O interstício deve trabalhar completamente cheio e o nível do líquido deve permanecer dentro dos
limites indicados no bujão de monitoramento.

4.10.3 Bujão de monitoramento

Deve ser localizado na geratriz superior do tanque e ter altura suficiente para permitir a atuação do sensor ou
da régua manual de monitoramento do nível do líquido.

4.11 Ancoragem

Os locais de ancoragem devem ser marcados no costado e devem ter capacidade para suportar o empuxo
hidrostático na condição de tanque vazio e com a cava não aterrada.

5 Pressão de trabalho
A pressão de operação no interior do tanque deve estar entre - 34 kPa (- 5 psig) e + 34 kPa (+ 5 psig).

6 Ensaios de qualificação
Os ensaios de qualificação devem ser feitos apenas uma vez, em tanques ou corpos-de-prova extraídos do
tanque, para comprovar a adequação do projeto, das matérias-primas e do processo de produção.
Em tanques de mesma espessura e diâmetro, os ensaios devem ser feitos no de maior comprimento.
Os ensaios de qualificação devem ser repetidos todas as vezes que ocorrerem mudanças no projeto do
tanque, nas matérias-primas, na composição dos laminados ou no processo de produção.

6.1 Ensaios realizados no tanque

Amostras representativas dos vários diâmetros devem ser ensaiadas conforme descrito em 6.1.1 a 6.1.7.

6.1.1 Ensaio com carga de água

O ensaio deve ser feito com o tanque na posição horizontal, completamente cheio de água, com um arco de
90° apoiado sobre leito de areia. O tanque deve permanecer nessa condição, completamente cheio, durante
1 h, sem apresentar qualquer sinal de ruptura ou vazamento. Para tanques de parede dupla, este ensaio
deve ser efetuado com o espaço intersticial vazio, seguido do ensaio de estanqueidade, conforme descrito
em 7.2.

6.1.2 Ensaio de resistência da alça de içamento

As alças de içamento montadas no tanque devem suportar durante 1 min, sem apresentar sinais de falha
visíveis a olho nu, nelas ou no tanque, uma força igual a duas vezes o peso do tanque vazio. Depois de
efetuado este ensaio deve-se executar o ensaio de estanqueidade conforme descrito em 7.2.

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6.1.3 Ensaio de pressão interna

O ensaio é feito com o tanque na posição horizontal, completamente cheio de água, com um arco de 90°
apoiado sobre leito de areia. Os tanques de diâmetro igual ou menor que 3 m devem ser pressurizados com
172 kPa (25 psi) e os de diâmetro maior que 3 m devem ser pressurizados com 103 kPa (15 psi), durante
1 min, sem romper. Nos tanques compartimentados, os compartimentos devem ser pressurizados
simultaneamente.

6.1.4 Ensaios do interstício

6.1.4.1 Ensaio com vácuo

Deve ser aplicado vácuo de - 11 kPa (- 1,5 psi) no espaço intersticial durante 24 h. Após este período o
vácuo deve ser aumentado para - 3 psi e mantido por 1 min, sem que ocorra ruptura. Em seguida deve-se
efetuar o ensaio de estanqueidade, conforme descrito em 7.2.

6.1.4.2 Ensaio com pressão

Durante esse ensaio, o tanque interno deve ser mantido pressurizado com 34,5 kPa (5 psi). O ensaio é feito
aplicando pressão pneumática de 20 kPa (3 psi) no espaço intersticial durante 24 h. Após este período, a
pressão deve ser aumentada para 34,5 kPa (5 psi) e mantida por 1 min, sem que ocorra ruptura. Em seguida
deve-se efetuar o ensaio de estanqueidade, conforme descrito em 7.2.

6.1.5 Torque

Quando instalada no costado, a conexão do tubo de carga deve resistir a um torque de 430 N.m sem
apresentar evidência de danos. Em seguida deve-se efetuar o ensaio de estanqueidade, conforme descrito
em 7.2.

6.1.6 Momento fletor

A conexão do tubo de carga instalada no costado deve resistir a um momento fletor igual a 2 700 N.m, sem
apresentar evidência de danos ou descolamento entre ela e o costado. O momento fletor deve ser aplicado
primeiro na direção axial e depois na direção circunferencial. Em seguida deve-se efetuar o ensaio de
estanqueidade, conforme descrito em 7.2.

6.1.7 Pressão externa

O ensaio de pressão externa deve ser feito em tanque vazio, instalado como especificado na
ABNT NBR 13781 para condições de cava inundada. O ensaio é feito inundando a cava com água até a
altura de 1 m acima da geratriz superior. O tanque deve permanecer nessa condição durante 24 h. Após esse
período e ainda com a cava inundada, ele deve ser submetido a um vácuo de 18 kPa durante 1 min.
Em seguida o tanque deve ser desenterrado e passar pelo ensaio de estanqueidade, conforme descrito em
7.2.

6.2 Ensaios em corpos-de-prova

Os ensaios descritos em 6.2.1 a 6.2.6 devem ser feitos em cupons cortados diretamente do costado dos
tanques internos. Os cupons devem medir no mínimo 190 mm por 230 mm e devem ser retirados do tanque,
de modo a apresentar a menor curvatura possível, ou seja, a dimensão 190 mm deve ser paralela à direção
circunferencial e a de 230 mm deve ser cortada paralelamente ao eixo do costado. Cada cupom retirado deve
ser partido em dois, um medindo 65 mm por 230 mm e o outro 125 mm por 230 mm. Estes cupons devem ser
devidamente marcados e identificados. O cupom de 65 mm por 230 mm deve ser usado para os ensaios
sem condicionamento e o outro deve ser condicionado como exigido para cada ensaio.

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As propriedades de flexão devem ser determinadas em cinco corpos-de-prova extraídos paralelamente ao


lado de maior dimensão do cupom. Os corpos-de-prova devem ser ensaiados para determinar o módulo de
flexão e a resistência à flexão, conforme ASTM D 790, com velocidade transversal de 2,5 mm/min e com o
laminado interno virado para baixo.

A resistência ao impacto deve ser determinada em cinco corpos-de-prova extraídos paralelamente ao lado de
maior dimensão do cupom. Devem ser ensaiados conforme ensaio Izod de resistência ao impacto, descrito
na ASTM D 256.

6.2.1 Envelhecimento em estufa

Três cupons devem ser condicionados em estufa com circulação de ar a uma temperatura de 70°C, durante
30, 90 e 180 dias respectivamente. Os corpos-de-prova extraídos dos cupons condicionados como descrito
devem ser submetidos aos ensaios de flexão e de impacto conforme descrito em 6.2.

O laminado ensaiado deve ser considerado satisfatório se atender às seguintes condições:

a) os corpos-de-prova condicionados durante 180 dias devem reter no mínimo 80% das propriedades
originais de flexão e de impacto;

b) os valores obtidos para propriedades de flexão e de impacto, medidos após os períodos de


condicionamento indicados, devem ser extrapolados para 270 dias usando a técnica dos mínimos
quadrados. O valor obtido nessa extrapolação deve ser no mínimo 80% das propriedades originais
correspondentes. Se a extrapolação indicar retenção inferior a 80%, outro cupom deve ser mantido na
estufa durante 270 dias e reter no mínimo 80% do valor das propriedades originais.

6.2.2 Ensaio de imersão

Cupons condicionados por imersão, conforme descrito em 6.2.2.2, devem ser ensaiados para propriedades
de flexão e de impacto como indicado em 6.2. Os laminados ensaiados são considerados satisfatórios se
atenderem às condições descritas a seguir:

a) as propriedades medidas nos cupons condicionados durante 180 dias em fluidos do tipo A devem reter
pelo menos 50% dos valores originais encontrados em cupons não condicionados;

b) as propriedades medidas nos cupons condicionados durante 180 dias em fluidos tipo B devem reter pelo
menos 30% dos valores originais encontrados em cupons não condicionados;

c) após 180 dias de imersão, nenhum corpo-de-prova deve apresentar evidência de bolhas, trincas,
rachaduras ou qualquer outro tipo de dano;

d) os valores medidos para as propriedades, após os períodos de condicionamento de 30, 90 e 180 dias
em fluidos tipo A, devem ser extrapolados para 270 dias, usando a técnica dos mínimos quadrados.
Esta extrapolação deve ser feita para cada um dos fluidos tipo A, e os valores extrapolados devem ser
superiores a 50% dos originais medidos nos cupons não condicionados. Caso isto não ocorra, os
ensaios devem ser repetidos em cupons imersos durante 270 dias nos fluidos onde esta exigência não
tenha sido atendida, e devem reter pelo menos 50% dos valores originais encontrados em cupons não
condicionados.

6.2.2.1 Classificação dos líquidos de imersão

O líquido de imersão é classificado como A ou B de acordo com o seguinte critério:

- tipo A: líquidos que representam os combustíveis mais comuns a serem armazenados, bem como a
condição extrema do solo externo;

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- tipo B: líquidos mais agressivos do que aqueles normalmente armazenados.

6.2.2.2 Condicionamento por imersão

Os cupons devem ser submersos nos líquidos mostrados na tabela 3, por 30, 90 e 180 dias. Os líquidos
devem ser mantidos a temperatura de 38°C durante o condicionamento. As arestas dos cupons devem ser
seladas com a mesma resina termofixa usada para fazer os cupons. Os ensaios de flexão e de impacto
descritos em 6.2 devem ser feitos em corpos-de-prova extraídos dos cupons condicionados por imersão.

6.2.3 Resistência a impacto em baixa temperatura

Quatro cupons devem ser condicionados por 16 h a – 29°C. Estes cupons e mais quatro não condicionados
são engastados, um de cada vez, entre dois anéis de aço de diâmetro interno de 110 mm. Uma esfera de aço
de 0,5 kg deve cair em queda livre, de uma altura de 1,8 m, sobre os cupons engastados nos anéis e com o
laminado interno voltado para baixo.

Nenhum cupom deve apresentar sinais de ruptura. Trincas superficiais são aceitáveis.

6.2.4 Resistência à exposição à luz e água

Os cupons são condicionados por exposição à luz e à água durante 180 h e 360 h, de acordo com a
ASTM G 152, usando equipamento tipo D ou DH. Durante cada ciclo operacional de 120 min, os corpos-de-
prova devem ser expostos somente à luz por 102 min e 18 min à luz e água. Os laminados são considerados
satisfatórios se as propriedades de flexão e a resistência ao impacto, medidas conforme 6.2 em corpos-de-
prova extraídos dos cupons condicionados, forem maiores que 80% das originais, medidas em corpos-de-
prova não condicionados.

6.2.5 Composição

A composição dos laminados dos tampos, do costado, dos discos de compartimento e das nervuras deve ser
determinada conforme o anexo A. Os teores de fibras e de resina devem estar de acordo com as
especificações do fabricante do tanque.

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Tabela 3 - Líquidos para condicionamento

Tipo A Tipo B
6)
Gasolina com chumbo Etanol ( 100%) Tolueno
premium 10% etanol - 90% combustível C 1)
Água destilada ou
6) 2)
Gasolina regular sem chumbo 15% etanol - 85% combustível C desionizada
6) 3),6)
Óleo combustível Nº. 2 30% etanol - 70% combustível C Acido clorídrico (5%)
Combustível de referência C 50% etanol - 50% combustível C 3), 6)
Acido nítrico (5%)
(ASTM D 471) Metanol (100%)
6)
Solução de carbonato de
Acido sulfúrico (PH=3) 15% metanol - 85% combustível C sódio – Bicarbonato de sódio
4),6)
6)
50% metanol - 50% combustível C (pH = 12)
Cloreto de sódio saturado
5) 6) Solução de hidróxido de sódio
Óleo combustível nº 65 , 6)
(pH = 12)
NOTA Parâmetros de ensaios, como temperatura e concentração média, foram aumentados severamente
sobre as condições normais de operação, para obter uma deterioração do tanque num período razoável de
tempo. Este ensaio acelerado pode não resultar em uma correlação direta com a performance real de serviço,
entretanto o método de ensaio resulta em dados comparativos para julgamento, simulando o tempo de serviço em
operação esperado.
Combustível de referência C é descrito na ASTM D 471.
1)
Água destilada com teor máximos de sólidos de 2,0 ppm e uma condutividade elétrica máxima de 5,0 µΩ/cm
a 25°C, como descrito para reagentes em água tipo IV da ASTM D 1193.
2)
Água desionizada tendo uma condutividade máxima de 5,0 µΩ/cm a 25°C, como descrito para reagentes em
água Tipo IV da ASTM D 1193.
3)
Porcentagem por peso.
4)
O pH 10 é obtido misturando 10,6 g/L de carbonato de sódio e 8,4 g/L de bicarbonato de sódio. Um medidor
de pH deve ser usado e a faixa de carbonato de sódio e bicarbonato de sódio deve ser ajustada segundo o
valores requeridos. O pH deve ser verificado várias vezes durante o ensaio.
5)
Ensaiar somente quando for necessário e na temperatura especificada pelo fabricante.
6)
Amostras do corpo-de-prova que somente foram submetidas aos ensaios de rigidez de flexão e módulo de
flexão, conforme 6.2.6.

6.2.6 Rigidez circunferencial de flexão – SN

A rigidez circunferencial de flexão deve ser determinada conforme ASTM D 2412, em corpo-de-prova
extraído do tanque e com uma nervura na parte central. O comprimento do corpo-de-prova deve ser igual à
distância entre os centros das nervuras. O tanque é considerado satisfatório se a rigidez obtida no ensaio for
superior a 1,25 kPa.

A rigidez circunferencial de flexão é obtida pela expressão:

P. Ø
SN =
2. t

Onde:

SN é a tensão de compressão circunferencial (rigidez circunferencial de flexão);

P é a pressão externa;

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Ø é o diâmetro interno do tanque, em metros;

t é a espessura da parede do tanque.

Se não houver equipamento capaz de executar este ensaio, a rigidez SN pode ser calculada teoricamente
pela teoria de laminados usando a expressão:

3
t
Pc = 2 . Y . Ē .
Ø3

Onde:

Pc é a pressão crítica;

Y é o coeficiente de ajuste empírico (0,7);

Ē é o modulo de flexão do material;

t é a espessura da parede do tanque;

Ø é o diâmetro interno do tanque, em metros.

7 Ensaios de produção
Os ensaios de inspeção da fabricação devem ser feitos em todos os tanques.

7.1 Defeitos visuais

Quando inspecionados visualmente, os laminados do costado, dos tampos e das nervuras devem ter
aparência igual, ou melhor, que a do laminado de referência mantido pelo fabricante e aceito pelo comprador
como representativo de qualidade visual aceitável. Os defeitos visuais podem ser reparados para atender às
exigências desta Norma.

7.2 Estanqueidade

7.2.1 Tanque de parede simples

O tanque deve ser pressurizado com ar comprimido a uma pressão interna de 34 kPa. Os compartimentos
dos tanques compartimentados devem ser pressurizados simultaneamente. O ensaio deve ser feito usando o
seguinte método:

a) preparar uma solução formadora de bolhas com uma parte de detergente líquido, uma parte de glicerina
e quatro e meia partes de água;

b) o tanque com todos os compartimentos pressurizados deve ser coberto com a solução descrita acima.
A pressão deve ser mantida o tempo suficiente para que toda a superfície seja examinada;

c) se durante o ensaio for detectado algum vazamento, o tanque deve ser despressurizado, os defeitos
devem ser reparados e o ensaio repetido.

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7.2.2 Tanque de parede dupla

7.2.2.1 Estanqueidade das conexões e da parede externa

Deve ser realizado o ensaio aplicando pressão pneumática de 34,5 kPa (5 psi), primeiro nos compartimentos
do tanque interno e depois no interstício. Em seguida, a superfície externa do tanque deve ser coberta com a
emulsão citada anteriormente para observar a formação de bolhas. A estanqueidade da parede externa é
confirmada pela ausência de borbulhamento.

As conexões são consideradas estanques se não borbulharem quando a pressão do interstício for removida.

7.3 Ensaio de vácuo interno

O tanque, fora da cava e sem qualquer apoio externo, deve suportar um vácuo calculado conforme a
equação:

V= 5 Ø + 15

Onde:

V é o vácuo, em quilopascals;

Ø é o diâmetro, em metros.

7.4 Dureza Barcol

A dureza do laminado interno do cilindro, dos tampos e dos discos de compartimento deve ser superior a
90% do valor correspondente à cura plena da resina. A dureza deve ser medida conforme a
ABNT NBR 9629. No costado devem ser feitas duas medições, em pontos diferentes, distando no mínimo 1
m um do outro. Nos tampos e disco de compartimentos a dureza deve ser medida em pelo menos três pontos
escolhidos arbitrariamente

7.5 Espessura

As espessuras interna e externa das paredes dos tanques de parede dupla, assim como a daqueles de
parede simples, devem ser medidas com sensores magnéticos ou ultra-sônicos e devem ser iguais ou
maiores que os valores indicados pelo fabricante. No costado devem ser feitas pelo menos duas medições
por metro de comprimento, em pontos diametralmente opostos. Nos tampos e nos discos de compartimento
devem ser feitas pelo menos três medições, uma no centro e as outras em pontos escolhidos arbitrariamente.

Após a realização destes ensaios, o tanque deve ser preparado para embarque. Essa preparação é feita
como descrito a seguir:

a) interstício com monitoramento seco: o interstício deve ser mantido sob vácuo de 34,5 kPa até o tanque
ser instalado;

b) interstício com monitoramento úmido: o interstício deve ser cheio com salmoura até a metade do bujão
de monitoramento. Este nível deve ser observado e mantido até a instalação do tanque.

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8 Documentação, identificação e ficha de acompanhamento do tanque

8.1 Documentação

O fabricante deve fornecer um certificado de qualidade com o número do tanque e deve assegurar por cinco
anos a rastreabilidade dos seguintes documentos:

a) certificado de qualidade e procedência de todas as matérias-primas utilizadas na fabricação do tanque;

b) certificado de ensaio e inspeção que ateste o atendimento de todas as exigências desta Norma;

c) tabela volumétrica do tanque.

O fabricante deve possuir uma sistemática operacional que comprove a utilização dos materiais componentes
do tanque, conforme especificado nesta Norma.

Os documentos comprobatórios, pertinentes aos materiais e processos usados na fabricação, devem estar à
disposição do comprador ou seu representante legal.

8.2 Identificação

8.2.1 Placa de identificação

Cada tanque deve possuir, obrigatoriamente, placa de identificação em aço inoxidável, contendo, de forma
visível e legível, as seguintes informações:

a) norma de fabricação;

b) nome do fabricante/unidade fabril;

c) mês/ano de fabricação;

d) número de série;

e) volume de cada compartimento, em metros cúbicos (exemplo: 15, 30, 15/15, 15/15/30 etc.);

NOTA 1 A marcação do volume na placa de identificação deve iniciar-se pela boca-de-visita em que se encontra a
placa e ser na ordem dos compartimentos.

f) massa, quando vazio, em quilogramas;

g) construção: parede simples ou parede dupla.

A placa de identificação, com dimensões de 60 mm x 120 mm e tamanho de letra de 3 mm para as


inscrições, deve ser fixada na tampa da boca-de-visita (ver figura D.7).

8.2.2 Informações do fabricante

Cada tanque deve ter informações do fabricante, pintadas ou coladas com papel embebido em resina
transparente com as seguintes informações:

a) pressão máxima de ensaio ... kPa;

b) manter o respiro desobstruído;

c) instalar conforme a ABNT NBR 13781;

d) não rolar ou deixar cair o tanque - movimentar com equipamento de guindar compatível com a carga;

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e) Cuidado – não encher o tanque, antes de aterrar até a geratriz superior;

f) pressão no interstício: 20 kPa (3 psig) máximo ou - 11 k Pa (- 1,5 psig) máximo.

8.3 Ficha de acompanhamento do tanque

Uma ficha de acompanhamento (ver anexo B) deve seguir com o tanque e ser preenchida pelo fabricante,
pelo transportador, pelo instalador, pelo cliente e usuário, bem como deve ficar no local de instalação como
documento de garantia.

Este documento deve obrigatoriamente acompanhar o tanque em todas as suas movimentações.


A instaladora deve obrigatoriamente entregar o original deste documento juntamente com a nota do serviço
de instalação do tanque.

9 Instalação do tanque

A instalação do tanque deve atender à ABNT NBR 13781.

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Anexo A
(normativo)

Método para determinação da composição de laminados

A.1 Determinação da composição de laminados

A.1.1 Aparelhagem

Para a execução do ensaio é necessária a seguinte aparelhagem:

a) mufla para temperatura de 700oC;

b) cadinhos de porcelana;

c) balança com resolução de 0,1 g ou melhor;

d) dessecador.

A.1.2 Ensaio

Cortar um pedaço de laminado com massa entre 5 g e 10 g.

Deixar um cadinho na mufla durante 15 min a 650°C.

Resfriar o cadinho no dessecador.

Pesar o cadinho e anotar a massa m 0.

Colocar o pedaço de laminado no cadinho e pesar o conjunto. Anotar a massa m 1 .

Deixar conjunto cadinho e corpo-de-prova na mufla a 650oC até completar a calcinação.

Resfriar no dessecador o cadinho contendo o resíduo da queima.

Em seguida pesar o conjunto e anotar a massa m 2 .

A.1.3 Cálculos

Os teores de resina e de vidro são calculados pelas expressões:

 m − m2 
% resina =  1 x 100
 m 1− m0 

% vidro = 100% – % resina

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A.1.4 Relatório

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) origem do laminado;

b) teores de vidro e de resina com aproximação de 1%;

c) data;

d) analista responsável pelo ensaio.

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Anexo B
(normativo)

Ficha de acompanhamento do tanque

D – TRANSPORTE DO CLIENTE AO LOCAL DA INSTALAÇÃO


Logotipo
PREENCHIMENTO PELO TRANSPORTADOR
do fabricante do tanque
DATA ___/___/___
SISTEMA DE CARREGAMENTO ( ) MECÂNICO ( ) MANUAL
A – IDENTIFICAÇÃO DO TANQUE APARÊNCIA ( )SIM ( ) NÃO
PREENCHIMENTO PELO FABRICANTE RISCOS PROFUNDOS ( )SIM ( ) NÃO
DATA DO EMBARQUE ___/___/___ PARAFUSOS ( )SIM ( ) NÃO
DATA DE FABRICAÇÃO___________________________ BUJÕES ( )SIM ( ) NÃO
N.º DA NOTA FISCAL _____________________________ APOIOS LATERAIS ( )SIM ( ) NÃO
N.º DE SÉRIE DO FABRICANTE ____________________ IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO: TIPO:__________________
CAPACIDADE ___________________________________ PLACA:___________________
CLIENTE _______________________________________ TRANSPORTADORA
ASSINATURA ___________________________________ ASSINATURA __________________________________________

B – TRANSPORTE DO FABRICANTE AO CLIENTE E – RECEBIMENTO NO LOCAL DA INSTALAÇÃO


PREENCHIMENTO PELO TRANSPORTADOR PREENCHIMENTO PELO USUÁRIO
DATA _____/_____/_____ DATA ___/___/___
SISTEMA DE ( ) MECÂNICO ( ) MANUAL RAZÃO SOCIAL DO
CARREGAMENTO P.S.:________________________________________
APARÊNCIA ( ) SIM ( ) NÃO EQUIPAMENTO USADO PARA MOVIMENTAÇÃO
RISCOS PROFUNDOS ( ) SIM ( ) NÃO SISTEMA DE CARREGAMENTO ( ) MECÂNICO ( ) MANUAL
PARAFUSOS ( ) SIM ( ) NÃO APARÊNCIA ( )SIM ( ) NÃO
BUJÕES ( ) SIM ( ) NÃO RISCOS PROFUNDOS ( )SIM ( ) NÃO
APOIOS LATERAIS ( ) SIM ( ) NÃO BUJÕES ( )SIM ( ) NÃO
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO: APOIOS LATERAIS ( )SIM ( ) NÃO
TIPO: ________________ ASSINATURA ___________________________________________
PLACA:________________
TRANSPORTADORA __________________________
ASSINATURA __________________________
C – RECEBIMENTO NO DEPÓSITO DO CLIENTE F – INSTALADOR
PREENCHIMENTO PELO INSTALADOR
PREENCHIMENTO PELO CLIENTE
DATA ___/___/___
DATA ___/___/___
SISTEMA DE ( ) MECÂNICO ( ) MANUAL RAZÃO SOCIAL DO INSTALADOR: ________________________
APARÊNCIA ( )SIM ( ) NÃO
CARREGAMENTO
RISCOS PROFUNDOS ( ) SIM ( ) NÃO
APARÊNCIA ( ) SIM ( ) NÃO
RISCOS PROFUNDOS ( ) SIM ( ) NÃO PARAFUSOS ( ) SIM ( ) NÃO
BUJÕES ( ) SIM ( ) NÃO
PARAFUSOS ( ) SIM ( ) NÃO
APOIOS LATERAIS ( ) SIM ( ) NÃO
BUJÕES ( ) SIM ( ) NÃO
APOIOS LATERAIS ( ) SIM ( ) NÃO EM CONDIÇÕES DE ( ) SIM ( ) NÃO
INSTALAÇÃO
SISTEMA DE ARMAZENAMENTO_________________
ASSINATURA ___________________________________________
ASSINATURA _____________________________
OBSERVAÇÕES: INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
1. SIM - Em condições de aceitação. __________________________________________________________
2. NÃO - Sem condições de aceitação; detalhar; se __________________________________________________________
necessário, utilizar o verso. __________________________________________________________
3. Este documento deve obrigatoriamente __________________________________________________
acompanhar o tanque em todas as suas
movimentações.
4. A INSTALADORA deve obrigatoriamente entregar
o original deste documento juntamente com a nota
do serviço de instalação do tanque.

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Anexo C
(normativo)

Tubo de sucção feito com resina termofixa reforçada com fibras de vidro

C.1 Construção do tubo de sucção


O tubo deve ser construído com resina termofixa, fibras de vidro e aditivos necessários para processar esses
materiais. As superfícies interna e externa do tubo devem ser feitas com véu de superfície.

A resina termofixa deve ser a mesma usada para fazer a parede do tanque interno.

O tubo de sucção deve ter espessura maior que 3,0 mm, diâmetro externo igual a 50 mm e as extremidades
rosqueadas para ligar na conexão de sucção e na bomba de sucção. O comprimento do tubo de sucção deve
ser tal que o conjunto tubo e bomba diste no máximo 100 mm do fundo do tanque.

C.2 Inspeção
C.2.1 Inspeção visual: Quando inspecionados visualmente, os laminados dos tubos de carga ou de sucção
devem ter aparência igual ou melhor que a do tubo de referência mantido pelo fabricante e aceito pelo
comprador como representativo de qualidade visual aceitável. Os defeitos visuais podem ser reparados e os
tubos reapresentados para inspeção.

C.2.2 Espessura: A espessura medida nas extremidades dos tubos, com paquímetro ou outro instrumento,
deve ser maior que 3,0 mm.

C.2.3 Composição: A composição dos tubos deve ser determinada conforme o anexo A. Os teores de
fibras e de resina devem estar de acordo com as especificações do fabricante.

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Anexo D
(normativo)

Figuras

Figura D.1 - Disco de compartimento

Figura D.2 - Anel de reforço

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Figura D.3 - Chapa de desgaste

Figura D.4 - Alça de içamento para tanques de 10 000 L, 15 000 L, 20 000 L ou 30 000 L

Figura D.5 - Alça de içamento para tanques de 45 000 L ou 60 000 L

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Figura D.6 – tubo de sucção e filtro

NOTA 1 É permitido o acréscimo de uma conexão adicional de 2”, alterando a disposição das conexões, sendo
necessário manter a conexão de 4” na geratriz do tanque.
NOTA 2 É permitido fabricar a boca-de-visita conforme previsto na UL 58, devendo ser mantidas as dimensões da
desta figura.

Figura D.7 - Boca-de-visita

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Figura D.8 – Luva removível de DN 50

Figura D.9 - Conexão de DN 100 - Carga de combustível

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