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Pensamento social brasileiro interpretado nas obras de Caio prado, Gilberto Freyre, e

Sergio Buarque de Holanda, compõem o grupo de obras clássicas que facilitam a


compreensão da historiografia econômica e social do país.

A fase da implantação da Sociologia no Brasil:


Numa segunda fase de geração de autores, a preocupação em se fazer pesquisas de
campo, que é uma característica das pesquisas socio- lógicas, começa a ser levada em
conta.
Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Fernando de
Azevedo, Nelson Wernek Sodré, Raymundo Faoro, etc.

A formação econômica do Brasil, é fundamental para o pensamento social brasileiro


porque busca compreender, por meio da explicação econômica e dialética, a
iincapacidade do pais superar os problemas originados na gênese de sua estrutura social.
O livro então acaba analisando a passagem da colônia para o império, no século 18 e o
inicio do século 19.

Caio prado jr

Nasceu em 1907, numa das mais importantes famílias da burguesia cafeeira de SP, os
Silva prado. Ingressa no partido democrático, que reuni, num programa liberal e
moralizante, membros da oligarquia e das camadas médias paulistas descontentes com
a orientação da primeira republica. depois entra no na PCB onde ele vê a necessidade de
estudar o Brasil para transformá-lo Em 1931 se torna membro do partido
comunista(PCB)sendo afastado do partido por suas posições quase sempre marginais.

Embora tivesse sido exilado diversas vzs, ele não ocupou cargos partidários importantes
e nunca teve acesso aos dirigentes da legenda( foi deputado estadual). Avia certo
preconceito contra intelectuais dentro do PCB, pois o partido dava preferência aos
militantes de origem operaria. E tbm ESBOÇO DE FUNDAMENTOS DA TEORIA
ECONOMICA(1957) E INTRODUÇÃO A LOGICA ECONOMICA(1959) não foram
aceitos pq não estavam seguindo as linhas do partido.

José Carlos reis (UFMG) comenta que caio prado iimaginava que a apenas ainiciativa
privada não bastava como eixo principal de construção de uma nação. A produção
deveria ser controlada, orientada e até regida pelo Estado, senão tenderia ao lucro pela
produção de produtos de luxo para a minoria.

A interpretação de caioprado, sobre a sociedade brasileira nunca foi predominante na


esquerda, nem mesmo qdo ele militava no PCB.

Tirando as criticas não se pode esquecer da contribuição em se pensar a sociedade , no


livro A formação BRASILEIRA, o autor realizar uma interpretação do Brasil tanto no
plano da estrutura da sociedade, quanto no plano da sociabilidade e das relações sociais
cotidianas da Colônia e do período de transição desta para a nação.ou seja tem uma
visão macro sociológica

No artigo do Carlos Nelson Coutinho”uma via não clássica para o capitalismo” ele diz
que o marxismo do caio seria um método de analise, um fio condutor que lhe permite
descobrir as conexões e o sentido dos fatos que constituem a gênese e a estrutura do
brasil contemporâneo.

Caio prado tem sempre em vista a investigação do presente como historia, o que
implica uma analise dialética da gênese.

Umas das criticas envolvendo caio é q ele dizia que o nosso pais não foi um pais
feudall, ou semifeudal,e porisso não careceu e nem carece de uma revolução agrária e
antiimperialista para se tornar moderno e capitalista.

Essa idéia de feudalismo no brasil esteve presente desde 1920 no pensamento


autoritário conservador fazendo frente ao federalismo liberal. Segundo essa vertente, o
feudalismo se caracterizaria pelo localismo econômico e político que dificultava a
construçã do estado nacional.

É sua tese afirmar que a formação colonial brasileira não é nem feudal nem capitalista,
é précapitalista. O equívoco da interpretação que admite um modo capitalista desde a
gênese da colonização é o de extrair seus argumentos da esfera da circulação simples do
capital, embutindo, sem mais, as determinações da esfera da circulação ampliada do
capital.
E é exatamente essa a concepção de trabalho escravo para Caio Prado. Em A
Revolução Brasileira ele considera que os escravos seriam remunerados com alimentos,
vestes e habitação, além de obter trabalho autônomo aos domingos, e que tais condições
se aproximariam da de empregado. (1966, p. 65,66)

Outra orientação, advinda da influência de Caio Prado, privilegia o fato do Brasil


colônia ter
sua produção voltada para o mercado externo (mundial), transferindo o lócus da
circulação para o chamado capitalismo mercantilista, assumida por alguns teóricos
como já sendo uma etapa capitalista.
Todavia, ressalva que a metrópole através do comércio colonial realizaria super lucros e
tal regime de exclusividade comercial marcaria o sentido da colonização: “comercial e
capitalista, constituindo oprocesso de formação do capitalismo moderno”.

Funda a revista brasiliense. Chega a vice presidente da seção paulista da aliança


nacional libertadora (anl)

Boa parte de suas obras provem de sua associação com o marxismo. Caio prado não viu
o materialismo histórico ( que é essa defesa de que a evolução histórica, desde as
sociedades mais remotas até a atual, se dá pelos confrontos entre as diferentes classes
sociais decorrentes da “exploração dos homem pelo homem” a teoria tbm serve para
explicar as relações entre sujeitos.) como um conjunto de formulas com pretenso valor
universal , ou seja acreditava que se promoveria o desenvolvimento do capitalismo e se
prepararia o terreno para a adoção do socialismo.

Ele critica a visão esquemática materialista, e o ápice de sua oposição a esta perspectva
é o livro A REVOLUÇÃO BRASILEIRA( 1966) uma das primeiras analises sobre as
razões da derrota da esquerda no golpe militar de 64. Por faltar uma teoria
revolucionaria

Caio prado demonstra que a esquerda errou estrategicamente ao se associar aos projetos
da burguesia nacional. Na avaliação do historiador, o engano ocorreu pq a esquerda da
época acreditava na visão etapista da sociedade, e não compreendia a luta de classes que
exitia desde o passado colonial.

Sua obra se iniciou em 1933 com Evolução Política do Brasil, prosseguiu com as
publicações de Formação do Brasil Contemporâneo (1942), História Econômica do
Brasil (1945) e A Revolução Brasileira (1966). Estes quatro livros constituem o esteio
da sua obra histórica. Ele escreveu ainda várias obras filosóficas ligadas à teoria
marxista, que repercutiram muito pouco. São ignoradas pelos intelectuais brasileiros até
mesmo marxistas

 Caio Prado Júnior. 1907-1990


Este autor vai nos fornecer uma visão muito mais crítica sobre a formação da nossa
sociedade. Veja por quê.
Caio Prado recorria à visão marxista, isto é, partindo do ponto de vista material e
econômico para o entendimento da nossa formação.
Formação do Brasil contemporâneo (Colônia)
 Polêmica sobre a interpretação do Brasil.
Caio Prado também era uma espécie de “contra-mão” do Partido Comunista Brasileiro
no seu tempo, pois um dos militantes daquele partido, Octávio Brandão (1896-1980),
havia escrito um livro na década de 1920, chamado Agrarismo e Industrialismo no qual
apresentava a tese de que o atraso do Brasil, em termos econômicos, estava no fato dele
ter tido um passado feudal. E esta tese continuou a ser defendida pelo PCB com o
historiador Nelson Wernek Sodré (1911-1999), que interpretava o escravismo, no Brasil
Colonial, como uma característica do feudalismo.

 Polêmica sobre a interpretação do Brasil.


É por essa razão que Caio Prado era contrário ao Partido Comunista, pois a idéia de que
no passado o Brasil havia sido feudal era “im- portada” do marxismo oficial, da Europa,
e que na sua opinião, não funcionava aqui. E, para Caio Prado, a prova disso estaria no
fato de que no sistema feudal o servo não era considerado uma mercadoria, coisa que
ocorria aqui com os escravos, o que denota uma característica do sistema capitalista (e
não feudal) no que tange à análise da mão-de-obra.

Formação do Brasil Contemporâneo


No seu livro Formação do Brasil Contemporâneo, publicado em 1942, Caio Prado
apresenta a tese de que a origem do atraso da nação brasileira estaria vinculada ao tipo
de colonização a que o Brasil foi subme- tido por Portugal, isto é, uma colonização
periférica e exploratória.

 Formação do Brasil contemporâneo


“...um território primitivo habitado por rala população indígena incapaz de fornecer
qualquer coisa de realmente aproveitável. Para os fins mercantis que se tinham em vista,
a ocupação não se podia fazer como nas simples feitorias comerciais, com um reduzido
pessoal incumbido apenas do negócio, sua administração e defesa armada; era preciso
ampliar estas bases, criar um povoamento capaz de abastecer e manter as feitorias que
se fundassem e organizar a produção dos gêneros que interessassem ao seu co- mércio.
A idéia de povoar surge daí, e só daí”. (PRADO JÚNIOR, 1942: 24).

 Capitalismo primário e exportador


Traduzindo para melhor compreendermos... Caio Prado explica que Portugal teve
grande contribuição no “nosso atraso” como nação, pois o centro do capitalismo, na
época do “descobrimento” do Brasil, estava na Europa, o que fazia com que as riquezas
daqui fossem leva- das para lá. Este tipo de organização econômica foi denominado de
primária e exportadora, pois os produtos extraídos das monoculturas brasileiras, nos
latifúndios, eram exportados para os países que estavam em processo de
industrialização.
Crítica de Caio Prado à Gilberto Freyre

Assim sendo, segundo a visão de Caio Prado, Gilberto Freyre, em Casa Grande e
Senzala, pode ser considerado “conservador”. Veja porque:
a) seus escritos nos levam a pensar que a miscigenação acontecia sempre de maneira
harmoniosa. Mas e a relação entre os senhores brancos e suas escravas negras, por
exemplo? Se verificarmos relatos da história veremos que as negras eram forçadas a
terem relações sexuais com eles, o que é bem diferente de harmonia.
b) sobre os problemas sociais da época, Freyre não apresenta nenhuma proposta para a
solução dos mesmos, ou para a transformação da sociedade.
Gilberto Freyre

 Mito da democracia racial


Quando escreveu Casa Grande & Senzala tinha 33 anos e, anti-racista que era,
inaugurou uma teoria que combatia a visão elitista existente na época, importada da
Europa, a qual privilegiava a cor branca. Segundo tal visão racista, a mistura de raças
seria a causa de uma formação “defeituosa” da sociedade brasileira, e um atraso para o
desen- volvimento da nação.

 Visão positiva da miscigenação


Em Casa Grande & Senzala ele começa justamente valorizando as características do
negro, do índio e do mestiço acrescentando, ainda, a idéia de que a mistura dessas raças
seria a “força”, o ponto positivo, da nossa cultura.
uma nova maneira de ver a constituição da nacionalidade brasileira, isto é, o Brasil feito
por uma harmoniosa união entre o branco (de origem européia), o negro (de origem
africana), o índio (de origem americana) e o mestiço, ressaltando que essa “mistura”
contribuiu, em termos de ricos valores, para a formação da nossa cultura.

 Casa Grande e Senzala


“Um traço importante de infiltração de cultura negra na economia e na vida doméstica
do brasileiro resta-nos acentuar: a culinária” (FREYRE, 2002)
“Foi ainda o negro quem animou a vida doméstica do brasileiro de sua maior
alegria.”(FREYRE, 2002)
“Nos engenhos, tanto nas plantações como dentro de casa, nos tanques de bater roupa...
carregando sacos de açúcar... os negros trabalha- vam sempre cantando.” (FREYRE,
2002).

 Brasil de Harmonioso
No entanto, vale ressaltar aqui que Gilberto Freyre tinha um “olhar” aristocrático e
conservador sobre a sociedade brasileira, pois além de justificar as elites no governo,
sua descrição do tempo da escravidão em Casa Grande & Senzala adquire uma
conotação harmoniosa, ele não via conflitos nessa estrutura.
Sergio Buarque de Holanda

Participou do movimento Modernista de 22, tendo sido nomeado por Mário e


Oswald de Andrade representante da revista Klaxon no Rio de Janeiro.

Foi também em 1936 que Sérgio Buarque de Holanda lançou seu livro "Raízes do
Brasil", considerado por muitos, um dos livros mais importantes já produzidos no
Brasil.

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