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Caio prado jr
Nasceu em 1907, numa das mais importantes famílias da burguesia cafeeira de SP, os
Silva prado. Ingressa no partido democrático, que reuni, num programa liberal e
moralizante, membros da oligarquia e das camadas médias paulistas descontentes com
a orientação da primeira republica. depois entra no na PCB onde ele vê a necessidade de
estudar o Brasil para transformá-lo Em 1931 se torna membro do partido
comunista(PCB)sendo afastado do partido por suas posições quase sempre marginais.
Embora tivesse sido exilado diversas vzs, ele não ocupou cargos partidários importantes
e nunca teve acesso aos dirigentes da legenda( foi deputado estadual). Avia certo
preconceito contra intelectuais dentro do PCB, pois o partido dava preferência aos
militantes de origem operaria. E tbm ESBOÇO DE FUNDAMENTOS DA TEORIA
ECONOMICA(1957) E INTRODUÇÃO A LOGICA ECONOMICA(1959) não foram
aceitos pq não estavam seguindo as linhas do partido.
José Carlos reis (UFMG) comenta que caio prado iimaginava que a apenas ainiciativa
privada não bastava como eixo principal de construção de uma nação. A produção
deveria ser controlada, orientada e até regida pelo Estado, senão tenderia ao lucro pela
produção de produtos de luxo para a minoria.
No artigo do Carlos Nelson Coutinho”uma via não clássica para o capitalismo” ele diz
que o marxismo do caio seria um método de analise, um fio condutor que lhe permite
descobrir as conexões e o sentido dos fatos que constituem a gênese e a estrutura do
brasil contemporâneo.
Caio prado tem sempre em vista a investigação do presente como historia, o que
implica uma analise dialética da gênese.
Umas das criticas envolvendo caio é q ele dizia que o nosso pais não foi um pais
feudall, ou semifeudal,e porisso não careceu e nem carece de uma revolução agrária e
antiimperialista para se tornar moderno e capitalista.
É sua tese afirmar que a formação colonial brasileira não é nem feudal nem capitalista,
é précapitalista. O equívoco da interpretação que admite um modo capitalista desde a
gênese da colonização é o de extrair seus argumentos da esfera da circulação simples do
capital, embutindo, sem mais, as determinações da esfera da circulação ampliada do
capital.
E é exatamente essa a concepção de trabalho escravo para Caio Prado. Em A
Revolução Brasileira ele considera que os escravos seriam remunerados com alimentos,
vestes e habitação, além de obter trabalho autônomo aos domingos, e que tais condições
se aproximariam da de empregado. (1966, p. 65,66)
Boa parte de suas obras provem de sua associação com o marxismo. Caio prado não viu
o materialismo histórico ( que é essa defesa de que a evolução histórica, desde as
sociedades mais remotas até a atual, se dá pelos confrontos entre as diferentes classes
sociais decorrentes da “exploração dos homem pelo homem” a teoria tbm serve para
explicar as relações entre sujeitos.) como um conjunto de formulas com pretenso valor
universal , ou seja acreditava que se promoveria o desenvolvimento do capitalismo e se
prepararia o terreno para a adoção do socialismo.
Ele critica a visão esquemática materialista, e o ápice de sua oposição a esta perspectva
é o livro A REVOLUÇÃO BRASILEIRA( 1966) uma das primeiras analises sobre as
razões da derrota da esquerda no golpe militar de 64. Por faltar uma teoria
revolucionaria
Caio prado demonstra que a esquerda errou estrategicamente ao se associar aos projetos
da burguesia nacional. Na avaliação do historiador, o engano ocorreu pq a esquerda da
época acreditava na visão etapista da sociedade, e não compreendia a luta de classes que
exitia desde o passado colonial.
Sua obra se iniciou em 1933 com Evolução Política do Brasil, prosseguiu com as
publicações de Formação do Brasil Contemporâneo (1942), História Econômica do
Brasil (1945) e A Revolução Brasileira (1966). Estes quatro livros constituem o esteio
da sua obra histórica. Ele escreveu ainda várias obras filosóficas ligadas à teoria
marxista, que repercutiram muito pouco. São ignoradas pelos intelectuais brasileiros até
mesmo marxistas
Assim sendo, segundo a visão de Caio Prado, Gilberto Freyre, em Casa Grande e
Senzala, pode ser considerado “conservador”. Veja porque:
a) seus escritos nos levam a pensar que a miscigenação acontecia sempre de maneira
harmoniosa. Mas e a relação entre os senhores brancos e suas escravas negras, por
exemplo? Se verificarmos relatos da história veremos que as negras eram forçadas a
terem relações sexuais com eles, o que é bem diferente de harmonia.
b) sobre os problemas sociais da época, Freyre não apresenta nenhuma proposta para a
solução dos mesmos, ou para a transformação da sociedade.
Gilberto Freyre
Brasil de Harmonioso
No entanto, vale ressaltar aqui que Gilberto Freyre tinha um “olhar” aristocrático e
conservador sobre a sociedade brasileira, pois além de justificar as elites no governo,
sua descrição do tempo da escravidão em Casa Grande & Senzala adquire uma
conotação harmoniosa, ele não via conflitos nessa estrutura.
Sergio Buarque de Holanda
Foi também em 1936 que Sérgio Buarque de Holanda lançou seu livro "Raízes do
Brasil", considerado por muitos, um dos livros mais importantes já produzidos no
Brasil.