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Estado do Rio Grande do Norte

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUCURUTU


Praça João Eufrázio de Medeiros, nº 14 - Centro – Jucurutu/RN - CEP 59.330-000
C.G.C.. 08.095.283/0001-04

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2009

Normaliza e orienta as escolas da rede


rural de ensino que adotam a estratégia
metodológica da Escola Ativa e dá outras
providências.

A Secretária Municipal de Educação e Cultura, no uso da


competência que lhe é atribuída pelo art. 51, Parágrafo Único, incisos I e II, da
Lei Orgânica do Município, combinado com o art. 16 e incisos, da Lei nº 466,
de 12 de janeiro de 2001; e

Considerando o disposto na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de


1996, que fixa diretrizes e bases da educação nacional,

R E S O L V E:

Art. 1º - A presente Resolução normaliza e orienta a estratégia


metodológica para o ensino fundamental de 1º ao 5º ano, a ser implantada nas
unidades constantes do Anexo I.

CAPÍTULO I
DA ESCOLA ATIVA

Art. 2º - A Escola Ativa é uma estratégia metodológica voltada


para as classes multisseriadas, com gestão democrática e aprendizagem
centrada no aluno.

Art. 3º - A Escola Ativa terá gestão democrática com o objetivo


de:

I – promover o desenvolvimento sócio-emocional do aluno;

II – possibilitar ao aluno a aquisição de conhecimento a partir


da sua experiência de vida;

III – propiciar vivência de processos democráticos;

IV – favorecer maior articulação entre a escola e a comunidade.


CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Art. 4º - A organização curricular é estruturada em séries anuais,


com regimes de progressão continuada.

Art. 5º - Os conteúdos curriculares referentes às áreas de


conhecimento de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e
Geografia de cada série serão operacionalizados por meio de módulos de
aprendizagem, definidos de acordo com o projeto.

Art. 6º - É facultado ao aluno avançar nos módulos de


aprendizagem específicos de cada área de conhecimento, progressivamente.

§ 1º - O aluno poderá avançar para a série seguinte, em


determinada área de conhecimento, demonstradas as habilidades e
competências relativas ao módulo do ano em curso.

§ 2º - O disposto no caput deste artigo não se aplica a aluno que


esteja cursando o último ano do primeiro segmento do ensino fundamental.

Art. 7º - A carga horária anual será de, no mínimo, 800


(oitocentas) horas e 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, com
jornada diária de 4 (quatro) horas.

Art. 8º - O calendário escolar será flexível, de forma a atender


às peculiaridades locais de cada escola.

CAPÍTULO III
DO REGIME DE PROGRESSÃO CONTINUADA

Art. 9º - A progressão continuada é o procedimento que


permite ao aluno avanços sem mecanismos de retenção nos anos.

Art. 10 – No regime de progressão continuada, o aluno será


avaliado em cada módulo das áreas de conhecimento e ao longo de todo o
processo.

Parágrafo Único – O desenvolvimento alcançado será


registrado em fichas descritivas, devendo representar o resultado da avaliação
formativa.
CAPÍTULO IV
DA FREQUÊNCIA

Art. 11 – Será exigida a freqüência mínima de 75% (setenta e


cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação.

Parágrafo Único – A freqüência será computada a partir do


ingresso do aluno na unidade escolar.

CAPÍTULO V
DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 12 – Classificar é posicionar o aluno em uma das séries do


ensino fundamental.

Art. 13 – A classificação em qualquer ano, exceto o 1º do


ensino fundamental, pode ser feita por:

I – promoção, para aluno que cursou o ano anterior na própria


unidade escolar;

II – transferência, para candidato procedente de outra escola,


efetuando-se avaliação quando necessário;

III – avaliação, independentemente de escolarização anterior,


através da qual sejam definidos o grau de desenvolvimento e experiência do
candidato, permitindo sua matrícula no ano seguinte adequado.

Parágrafo Único - A classificação prevista nos incisos II e III


do caput pode ser efetivada em qualquer época do ano letivo e será efetivada
através de Portaria da unidade escolar.

CAPÍTULO VI
DA RECLASSIFICAÇÃO

Art. 14 – Reclassificar é reposicionar o aluno em série diferente


daquela em que está classificado.

§ 1º – A reclassificação do aluno poderá ser solicitada:

I – pelo professor, com base nos resultados de avaliação


diagnóstica;

II – pelo próprio aluno, quando maior de 18 (dezoito) anos de


idade;
III – pelo pai ou responsável pelo aluno, quando este for menor
de 18 (dezoito) anos de idade.

§ 2º - Nas hipóteses dos incisos II e III, a reclassificação deverá


ser requerida ao diretor da unidade escolar.

Art. 15 – Poderá ser reclassificado o aluno que não atingir a


freqüência mínima exigida no art. 11, desde que seu desempenho em todas as
áreas de conhecimento tenha sido satisfatório.

Art. 16 – A reclassificação será efetivada através de Portaria


da unidade escolar.

CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO

Art. 17 – A avaliação da aprendizagem deve ser realizada de


forma contínua e ao longo da atividade escolar.

Art. 18 – A avaliação deve refletir a aprendizagem do aluno e


os diferentes fatores que contribuem para o seu desempenho, objetivando:

I – identificar o progresso e as dificuldades do aluno;

II – orientar o professor e o aluno quanto às medidas


necessárias à superação das dificuldades;

III – subsidiar o professor quanto ao planejamento e


replanejamento das atividades curriculares;

IV – possibilitar a classificação e a reclassificação de alunos;

V – fornecer, ao final de cada módulo/ano, elementos para


emissão de parecer do professor sobre a aprendizagem do aluno.

Art. 19 – A avaliação da aprendizagem será registrada em


ficha de autocontrole, com o acompanhamento do professor e, ao final dos
módulos de cada área de conhecimento, em ficha descritiva de desempenho.
CAPÍTULO VIII
DA RECUPERAÇÃO

Art. 20 – A recuperação da aprendizagem é parte integrante


do processo educativo ao longo do ano letivo e visa:

I – oferecer oportunidade ao aluno de identificar suas


necessidades e de assumir responsabilidade pessoal com a sua aprendizagem;

II – propiciar ao aluno o alcance dos requisitos considerados


indispensáveis à sua aprendizagem;

III – eliminar ou reduzir o índice de evasão.

Art. 21 – A recuperação da aprendizagem será realizada à


medida que forem identificadas deficiências no processo de aprendizagem e
no rendimento do aluno.

Parágrafo Único – A recuperação prevista no caput terá por


objetivo a revisão de conteúdos ministrados, a reavaliação e a revisão do
desempenho apresentado, como estímulo ao compromisso com o processo de
permanente crescimento do aluno.

CAPÍTULO IX
DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Art. 22 – A organização da vida escolar do aluno tem por


objetivo garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem
como a regularidade da vida escolar.

Parágrafo Único – A organização da vida escolar do alunoi


é feita através dos seguintes instrumentos:

I – requerimento de matrícula;

II – diário de classe;

III – ficha descritiva de desempenho;

IV – transferência;

V – ata de resultados finais.

Art. 23 – O requerimento de matrícula é o documento


utilizado para a efetivação da matrícula e deve ser assinado pelo próprio
aluno, quando maior de 18 (dezoito) anos de idade ou pelo pai ou responsável
quando o aluno for menor de 18 (dezoito) anos de idade.

Art. 24 – O diário de classe destina-se ao registro de


freqüência do aluno e dos conteúdos trabalhados.

Art. 25 – A ficha descritiva de desempenho é instrumento


individual do qual deverão constar as informações sobre o aproveitamento do
aluno e suas dificuldades, em cada área de conhecimento.

§ 1º - Deverão constar da ficha descritiva de desempenho


os seguintes dados:

I – identificação da escola;

II – identificação do aluno/ano/série/turno/turma;

III – desempenho por componente curricular;

IV – local, data e assinatura do professor.

§ 2º - O preenchimento da ficha descritiva de desempenho


é de responsabilidade exclusiva do professor, devendo ser arquivada para fins
de acompanhamento do desempenho e transferência do aluno, quando for o
caso.

Art. 26 – A transferência será expedida em formulário


próprio do qual deverão constar:

I – dados de identificação da escola;

II – dados de identificação do aluno;

III – informações sobre a situação atual do aluno.

Parágrafo Único – A ficha descritiva de desempenho de


que trata o artigo anterior é parte integrante da transferência, constituindo-se
em anexo desta.

Art. 27 – Cabe à escola expedir a transferência, da qual


constarão dados claros e precisos que assegurem a regularidade da vida
escolar do aluno.

Art. 28 – A ata de resultados finais será elaborada ao


término de cada série, dela contendo os seguinte registros:
I – no cabeçalho, a série e o ano cursados pelo aluno;

II – no espaço reservado à relação nominal do corpo


discente, a listagem de todos os alunos matriculados nos respectivos
ano/turma/turno;

III – todas as informações pertinentes aos atos da vida


escolar do aluno;

IV – no espaço destinado ao resultado final:

a) PC – para aluno em progressão continuada;

b ) T – para aluno transferido;

c) E – para aluno desistente;

d) R – para aluno reclassificado;

e) AP – para aluno concluinte do 5º ano.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 29 – O material didático-pedagógico e instrucional


serão específicos da Escola Ativa, adaptados e complementados pelos
professores, conforme as peculiaridades locais.

Art. 30 – Fica aprovado o quadro curricular do ensino


fundamental (1º ao 5º ano) para as escolas rurais integrantes do Programa
Escola Ativa, constante do Anexo II.

Art. 31 – Tendo eficácia regimental, a presente Resolução


entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Jucurutu, 15 de maio de 2009

MARIA DO SOCORRO MORAIS T. DE SOUZA


Secretária Municipal de Educação e Cultura

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