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CRISTIANE MULLER
(051)81387546
crsmuller@bol.com.br
Março/2010
A TRANSIÇÃO DA APRENDIZAGEM PÓS PIAGET
Resumo
Este artigo apresenta a Teoria de Jean Piaget e os benefícios que houve na educação,
principalmente em relação à promoção e reabilitação frente às deficiências na aprendizagem
em projetos educacionais de atendimento preventivo ao aluno.
A teoria desenvolvida consiste numa análise das teorias então existentes na época, o
Apriorismo e o Empirismo. Ou seja, o Apriorismo acredita que o conhecimento seja inerente
ao próprio sujeito. Já o Empirismo postula que o conhecimento provenha totalmente das
observações do meio que o cerca.
Para Piaget, o CONHECIMENTO é gerado através de uma interação do sujeito com seu
meio, a partir de estruturas existentes no sujeito. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos
depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito, como de sua relação com os objetos.
O trabalho de Piaget é muito profundo que, em apenas um trabalho tão simples como este,
não se poderia fazer mais do que focalizar alguns aspectos de sua obra.
Destacamos então os períodos de desenvolvimento mental e alguns conceitos básicos que são
distribuidos inicialmente em quatro períodos gerais de desenvolvimento cognitivo: sensório-
motor, pré-operacional(simbólico-intuitivo), operacional-concreto, operacional-formal
(abstrato). Cada um desses períodos, por sua vez, subdi-vide-se em estágios ou níveis.
2.1.Período sensório-motor: inicia no nascimento e vai até cerca de dois anos de idade, onde
logo após o nascimento, a criança apresenta uns poucos comportamentos do tipo reflexo, tais
como sucção, preensão, choro e atividade corporal indiferenciada. Neste estágio a criança não
diferencia o seu eu do meio que a rodeia: onde ela é o centro e os objetos existem em função
dela. As ações não são coordenadas, ond a única referência comum é o próprio corpo,
ocorrendo a partir día um comportamento egocêntrico não percebendo-se como um eu
possuidor de desejos e vontades. Deste estágio, característico do recém nascido, a criança
evolui, passando por outros estágios, e ao final começa a descentralizar as ações do próprio
corpo, passando a considerá-lo mais um objeto entre os demais. Passa então a manipular
objetos em seu meio para satisfazer fome ou curiosidade e imitar os comportamentos dos
adultos.
2.2.O período seguinte é o pré-operacional(simbólico-intuitivo): vai dos dois aos seis ou sete
anos. Onde através do uso da linguagem, dos símbolos e imagens mentais, inicia-se uma nova
etapa do desenvolvimento mental da criança. Seu pensamento começa a se organizar, mas não
é ainda capaz de percorrer um caminho cognitivo. Sua atenção volta-se para os aspectos mais
atraentes dos acontecimentos assim como suas conclusões. Portanto, pode facilmente cair em
contradição. A criança continua em uma perspectiva egocêntrica, onde suas explicações são
dadas em função de suas experiências, podendo, ou não, ser coerentes com a realidade. A
criança nesta fase ainda falta reversibilidade de desenvolvimento mental, assim como não
possui noção de compreensão da transitividade.
2.4. Inicia-se o quarto e último período, das operações formais(abstrato):onde por volta dos
11 ou 12 anos de desenvolvimento mental da criança passa para a adolescência e prolonga-se
até a idade adulta. Ocorrem nesta fase a capacidade de raciocinar com hipóteses verbais e não
apenas com objetos concretos. É o pensamento preposicional, através do qual o adolescente
ao raciocinar manipula proposições. O ponto de partida é a operação concreta, porém o
adolescente transcende este estágio: formula os resultados das operações concretas sob a
forma de proposições e continua a operar mentalmente com eles, sendo capaz de fazer
raciocínios hipotético-dedutivos. Antes da fase adulta, o adolescente manifesta um último tipo
de egocentrismo atribuindo grande poder ao seu próprio pensamento, julgando muitas vezes
que somente ele está certo.
a)Sente com a criança ou adolescente a sós e pergunte como ela acha que aprende melhor.
Frequentemente, ela terá sugestões valiosas;
c)Encoraje uma estrurura para auto-informação e monitorização. A cada semana, sente com a
criança alguns minutos e dê-lhe um retorno sobre como ela está se saindo em saia de aula e
ouça a opinião dela sobre os progressos e dificuldades. É necessário que ela seja um agente
ativo do processo de aprendizagem;
d)Elogie os sucessos da criança tanto quanto for possível. Ela já convive com tantos fracassos
que precisa de toda a estimulação positiva que puder obter;
h)Estimule atividades com mais qualidade e menos pela quantidade. O importante é que os
conceitos sejam bem aprendidos.
5.Bibliografia
PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro, Zahar Editores,
1976. 175 p.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Rio de Janeiro, Zahar Editores,
1971.
PIAGET, Jean. Para onde vai a Educação? Rio de Janeiro, Livraria José Olimpia Editora,
1977. 89 p,
PIAGET, Jean. Psicologia da inteligência. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1977. 178 p.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro, Editora Forense Universitária
LTDA,1984, 146p.
6.Anexos:
Em anexo estão algumas fotos de Jean Piaget, aparentemente em ordem cronológica, retiradas
do site do Google: