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Curso de Educação Física

Iniciação à Pesquisa Científica

Claudio Gomes Pereira

R.A.: 1063763

Atividade
Dentro do contexto de seu curso, aponte um tema (assunto) que lhe
interesse e que provavelmente seja o trabalho de conclusão de curso que
você desenvolverá. Selecione um artigo relacionado ao tema (assunto) de
sua opção, faça uma leitura, analise e redija uma interpretação do texto
escolhido e, posteriormente, justifique sua escolha.

Artigo escolhido: LOPES, Andrei Guilherme. Possíveis alterações


epifisárias em função do treinamento de força muscular em pré-puberes.
2002. Monografia (Curso de Educação Física) - Universidade Estadual de
Londrina, Londrina. 2002. 38p.
Musculação na adolescência e na infância

Em português não existem muitos trabalhos científicos sobre os efeitos da


musculação em crianças, mas entre os que eu encontrei, cujas fontes cito
abaixo, não foram encontradas nenhuma prova que possa proibir uma
criança ou adolescente de praticar musculação.

Pelo contrário, nos resultados da pesquisa de LOPES, Andrei Guilherme


(2002) consta: “Por outro lado, pôde ser observada uma alteração
significativa nos resultados dos testes antropométricos e motores realizados
nas crianças da amostra, onde foi possível constatar um incremento nas
capacidades físicas necessárias para o dia a dia”

No mundo atual a criança tem uma diminuição dos esforços físicos e um


incremento de maus hábitos alimentares levando geralmente a criança a um
estado de sobrepeso ou até obesidade.

Crianças ativas fisicamente apresentam benefícios fisiológicos no sistema


cardiovascular. O conhecimento da prática da atividade física realizada
tende a torná-las mais ativas.

Os pais devem controlar a alimentação, a atividade física e estar atentos à


possíveis complicações fisiológicas nas crianças. Os pais também podem
contribuir no estilo de vida futuro de seus filhos. Pais mais ativos
fisicamente e um ambiente favorável à prática de atividade física
possibilitam que crianças e adolescentes façam dos exercícios um hábito.

Os alimentos consumidos são o combustível para o trabalho juntamente


com o oxigênio. A energia química dos alimentos é transformada em
energia mecânica. O gasto calórico varia de indivíduo para indivíduo,
dependendo do tamanho do corpo, metabolismo e atividade física. O gasto
energético das crianças depende do metabolismo basal, velocidade de
crescimento, tamanho corporal, idade e nível de atividade física.

Alguns métodos utilizados para determinar o gasto energético são: diário


de atividades, observação direta, questionários, sensores eletrônicos de
movimento e monitor de frequência cardíaca. PINHO & PETROSKI
(1997)

Alguns benefícios que crianças e adolescentes podem ter na prática da


musculação foram listados por RISSO et all (1999):
1) aumento da força muscular

2) melhora nos testes motores de aptidão física e performance

3) melhoria no desempenho esportivo

4) diminuição de ocorrência de lesões

5) melhoria no desempenho atlético

6) manutenção da saúde

7) redução do estresse emocional

8) redução no tempo de recuperação de lesões

9) auxiliar na prevenção de doenças músculo-esqueléticas

10) aumento da auto-estima, imagem e consciência corporal

11) melhora nas medidas de composição corporal

12) diminuição da pressão sangüínea de adolescentes hipertensos

13) melhoria nos níveis de lipídios sangüíneos

14) diminuição da gordura corporal

No trabalho de Andrei Guilherme Lopes foi feito um exame radilógico dos


cotovelos e joelhos das crianças selecionadas, devidamente autorizado
pelos pais, depois as crianças passaram por um período de 4 semanas de
adaptação ao treinamento e logo a seguir, 12 semanas de treinamento de
força com 80% da carga máxima avaliada pelo teste de repetição máxima
proposta na literatura por Roberts & Weider (1995).

Após esse período, as crianças repetiram as avaliações radiológicas e foram


comparados os resultados pré e pós-treinamento de força, ficou claro que
não houve alterações das epífises dos ossos longos.

O que pode realmente atrapalhar o crescimento seria uma lesão na epífise


dos ossos longos, e é mais fácil uma criança se lesionar jogando bola com
seus amigos do que numa sala de musculação sob uma supervisão
competente.
No entanto, qualquer criança ou adolescente normal corre, salta e
arremessa e nem por isso deixa de crescer, o problema está no excesso, na
orientação inadequada e até na falta de atividade física, pois é ela que
acelera o crescimento longitudinal, a espessura dos ossos, a liberação da
testosterona e do hormônio de crescimento.

Esses benefícios são ainda mais evidentes na musculação. Fatos


comprovado na literatura por Risso et all 1999, Weineck 1999 e Fleck &
Kraemer 1999.

É lógico que não isso não quer dizer que as crianças e adolescentes possam
sair por aí fazendo musculação de qualquer jeito, alguns cuidados devem
ser tomados e em primeiro lugar está a avaliação médica. A criança deve
estar física e psicologicamente preparada.

Em segundo lugar temos que encontrar academias onde os equipamentos


possam ser adequados ao tamanho das crianças e que disponham de
profissionais capacitados a ensinar as técnicas corretas de execução dos
exercícios.

Segundo o trabalho de Andrei Guilherme Lopes:

“Algumas questões precisam ser levadas em consideração antes que a


criança ou adolescente inicie um programa de treinamento de força:

Estar fisicamente e psicologicamente preparada para treinar.

Qual programa ela deve seguir.

Conhecer as técnicas corretas dos exercícios.

Os assistentes conhecem os procedimentos de segurança.

A criança/adolescente conhece os procedimentos de segurança.

O equipamento se ajusta a criança/adolescente.

O programa de força é equilibrado, ou seja, participa de atividades


cardiovasculares e pratica outros esportes.

Cada sessão de treinamento dura de 45 à 60 minutos com a realização de


três sessões por semana. O período de adaptação deverá ser de
aproximadamente 4 semanas.
Orientações básicas para progressão dos exercícios de força para crianças
de acordo com a faixa etária.

de 5 a 7 anos: exercícios básicos com pouco ou nenhum peso


desenvolvendo o conceito de uma sessão de treinamento; ensinar as
técnicas dos exercícios; utilizar o peso do corpo para alguns exercícios;
exercícios com parceiros e cargas leves; volume baixo de treinamento.

de 8 a 10 anos: aumentar gradualmente o número de exercícios; praticar


técnica de todos os levantamentos; iniciar incremento gradual, progressivo
e de carga nos exercícios; manter exercícios simples; aumentar o volume de
treino lentamente; monitorar a tolerância ao stress no exercício.

de 11 a 13 anos: ensinar todas as técnicas básicas dos exercícios; aumentar


o peso gradativamente nos exercícios; enfatizar a técnica nos exercícios;
introdução de exercícios avançados com pouca ou nenhuma carga.

de 14 a 15 anos: programa de força mais avançado progressivamente;


incluir componentes específicos do esporte; enfatizar a técnica e aumentar
o volume.

de 16 anos ou mais: nível inicial de programas para adultos depois que toda
a experiência anterior tenha sido ganha.

Obs.: se uma criança em uma determinada faixa etária não tem experiência
anterior a progressão deve ser iniciada em níveis anteriores, e depois para
níveis mais avançados conforme a tolerância ao exercício, a destreza e o
entendimento permitirem. (FLECK & KRAEMER, 1999).

Para que programa de força tenha sucesso deve ficar claro para os
praticantes e assistentes as expectativas e objetivos realistas, evitando, por
exemplo, criar a perspectiva do aumento do volume muscular em crianças
que ainda não possuam maturação para tal “acontecimento” fisiológico.
Também alertá-las para evitarem a concorrência com outros colegas de
treino, pois as adaptações ocorrem em ritmos diferentes. Deve ficar claro
que o propósito do treinamento é estimular o potencial genético de cada um
em relação a aptidão física.”

Finalmente, a musculação para criança e adolescente é uma atividade


física, que embora os estudos provem que ela seja até benéfica, ainda é
tratada como vilã do crescimento por pais e professores de educação física
mal informados, e apenas a informação correta é capaz de derrubar esse
tabu.

Este é o principal motivo que me levou a percorrer este tema, já que como
futuro professor de Educação Física Escolar pretendo passar aos meus
alunos os conhecimentos certos sobre atividades físicas que possam
realmente ajudá-los durante uma das fases principais do seu
desenvolvimento físico e intelectual.

Fontes:

LOPES, Andrei Guilherme. Possíveis alterações epifisárias em função do


treinamento de força muscular em pré-puberes. 2002. Monografia (Curso
de Educação Física) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina. 2002.
38p.

MACHADO, Dalmo Roberto Lopes. Maturação esquelética e desempenho


motor em crianças e adolescentes. 2004. 91 f. Dissertação (Mestrado em
Educação Física) - Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2004.

FLECK, Steven J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular - 2ª


edição - Porto Alegre - R.S. - Editora Artes Médicas Sul Ltda - 1999;

MCARDLE, William D., Katch I. Frank & Katch L. Victor. - Fisiologia do


Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano - Ed. Guanabara
Koogan S. A. - 4ª edição - Rio de Janeiro R.J. 1998;

ZATSIORSKY, Vladimir M. - Ciência e Prática do Treinamento de Força -


São Paulo - S.P. - Phorte Editora Ltda, 1999.

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