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PLATAFORMA DE SUPORTE AO REGIME PARA O

EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE INDUSTRIAL (REAI)

O presente documento contém informação complementar às acções de formação/workshop realizadas


no âmbito da Plataforma de suporte ao Regime para o Exercício da Actividade Industrial, procurando
constituir-se como documento de apoio ao esclarecimento de questões concretas que podem decorrer da
utilização da Plataforma REAI.

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INDÍCE

Pág.

1 – Enquadramento histórico/legal da Plataforma REAI 4

2 – Visão global da Plataforma REAI 10

3 – Perfis e Acessos 18

4 – BackOffice 22

5 – Documentação de suporte 26

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1 – Enquadramento histórico/legal da Plataforma REAI

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1 – Enquadramento histórico/legal da Plataforma REAI

IMAGEM 1 – Enquadramento histórico do Projecto REAI.

A análise da evolução registada no âmbito do Licenciamento Industrial deve ser feita considerando uma
abordagem histórica do respectivo enquadramento legal, fundamental para identificar
constrangimentos e para a definição de estratégias capazes de os ultrapassar.

1.1 Decreto-lei n.º 69/2003, de 10 de Abril – O que se pretendia?

Salvaguarda da saúde pública e dos trabalhadores, bem como da segurança e preservação do ambiente.
Subjacente, identificamos também uma preocupação de tornar os processos mais céleres, criando
mecanismos de resposta da Administração mais agilizados e capazes de contribuir para ultrapassar
entropias identificadas, reduzir encargos e criar um terreno mais fértil para o desenvolvimento da
economia portuguesa (como ilustra a imagem 1).

1.2 Quais os resultados?

Não obstante as intenções do legislador, a aplicação do diploma e uma reflexão sobre os resultados
alcançados, permitiu perceber que a prossecução dos objectivos traçados havia falhado, continuando a
verificar-se demora nas respostas da Administração por duplicação de procedimentos e informação
dispersa com o consequente aumento de encargos, quer para o Cidadão, quer para o Estado.

Sedo certo que a regulamentação e a prática administrativa nestes domínios devem proteger e
promover interesses públicos gerais, nomeadamente a saúde, a segurança, o ambiente e o bem-estar,
devem, simultaneamente, favorecer o crescimento da economia sem impor custos irrazoáveis ou

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inaceitáveis aos cidadãos, às empresas e à sociedade, verificando-se que Portugal não dispunha de um
sistema de regulamentação do licenciamento da actividade industrial que exibisse tais características e
níveis de serviço.

Um dos principais obstáculos prendia-se com a existência de um macro processo excessivamente


burocratizado, ineficaz e gerador de encargos elevados para o Estado, para os investidores, para os
cidadãos e sociedade, ficando clara a necessidade de mudança no paradigma do Licenciamento
Industrial e colocando-se o desafio de delinear estratégias capazes de servir os objectivos a alcançar.

1.3 O papel dos Programas SIMPLEX

Os Programas SIMPLEX, cujo aparecimento se regista com o XVII Governo Constitucional, vêm servir, de
forma progressiva, uma estratégia de simplificação do processo de licenciamento industrial com início
marcado em 2006.

Analisemos uma imagem macro das medidas consideradas nos programas SIMPLEX de 2006, 2007 e
2008 no que ao licenciamento industrial diz respeito.

IMAGEM 2 – Enquadramento histórico do Projecto REAI e programa SIMPLEX.

1.3.1 SIMPLEX 2006

O Programa SIMPLEX 2006 começou por incluir uma medida de simplificação do licenciamento
industrial aplicada apenas a estabelecimentos de tipologia 4 e com a seguinte redacção

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“M178 – Transformar o licenciamento prévio obrigatório dos estabelecimentos industriais incluídos no
Regime 4, num regime de declaração prévia ao exercício da actividade industrial. Articular com o regime
jurídico da urbanização e da edificação.”
(Medida concretizada através da publicação do Decreto-lei n.º 183/2007, de 09 de Maio)

Ainda no SIMPLEX 2006 são consideradas outras duas medidas no âmbito do licenciamento industrial
com a seguinte redacção:

“M180 – Simplificar os procedimentos de consulta/parecer no regime de licenciamento industrial


sempre que os projectos sejam validados por entidade acreditada, reduzindo custos e prazos de decisão
final, com os inerentes reflexos positivos na criação de emprego e dinamização da actividade
económica.”
(Medida concretizada através da publicação do Despacho n.º 21856/2006, publicado na II série do DR n.º 208, de 27 de Outubro
de 2006).

“M188 – Eliminar o acto administrativo autónomo de registo obrigatório dos estabelecimentos


industriais, vulgo Cadastro Industrial; eliminar a Ficha de Estabelecimento Industrial: MOD.106-
DGI/Modelo nº387 (INCM).”
(Medida concretizada através da publicação do Decreto-Lei n.º 174/2006, de 25 de Agosto).

1.3.2 SIMPLEX 2007

O Programa SIMPLEX 2007 vem então alargar a simplificação aos outros grupos ou tipos do
licenciamento industrial ao considerar:

“M152 – Simplificação dos licenciamentos da actividade industrial


Reduzir, de forma perceptível e sustentada, os encargos administrativos e os custos de contexto
causados pelos processos de licenciamento da actividade industrial.”
(Medida parcialmente concretizada através da aprovação na generalidade do diploma, em Conselho de Ministros de 7 de
Fevereiro de 2007).

1.3.3 SIMPLEX 2008

Num esforço de continuidade do processo de simplificação, as medidas consideradas no Programa


SIMPLEX de 2008 vêm concretizar a desmaterialização associada ao regime de licenciamento industrial,
considerando orientações nacionais em matéria de administração electrónica e contribuindo para um
relacionamento mais transparente e responsável entre as empresas e a administração pública. Fica
assim reforçada a importância do desenvolvimento dos sistemas de informação para a
desmaterialização progressiva do procedimento, a partilha de informação e o seu acompanhamento por
todos os que nele intervêm, em especial, pelo industrial.

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Uma das medidas prévia, de forma directa, a simplificação do próprio processo de Licenciamento
Industrial. Vejamos a sua redacção:

“M01 – Licenciamento industrial on-line - Desmaterializar o novo processo de licenciamento industrial,


de forma a permitir o seu início e acompanhamento on-line no Portal da Empresa.
- Acompanhar os grupos técnicos para a elaboração e divulgação de manuais de procedimentos.
- Monitorizar resultados.”

No entanto, de forma articulada e com o mesmo propósito, foram também previstas duas medidas
enquadradas no âmbito da legislação para o ambiente. Vejamos a respectiva redacção:

“M027 – Revisão do Regime Jurídico de Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP)


Actualizar o regime PCIP de forma a adequar e tornar mais célere o procedimento de licença ambiental
nele previsto, harmonizando-o com outros regimes jurídicos que prevêem, igualmente, procedimentos
de licenciamento ou autorização de instalações, designadamente, o regime de exercício da actividade
industrial (REAI), num esforço de simplificação legislativa e administrativa com vista à obtenção de
ganhos de eficiência.”
(Medida transitada do Programa SIMPLEX 2007 e concretizada pela publicação do Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de Agosto, que
estabelece o regime jurídico relativo à prevenção e controlo integrados da poluição.)

“M028 – Simplificação procedimental em sede de avaliação de impacte ambiental (AIA)


Simplificar processos, harmonizar e agilizar procedimentos em sede de AIA, designadamente: Aprovação
do Regulamento das Comissões de Avaliação (CA’s), visando o estabelecimento de regras que
assegurem a uniformização de procedimentos.”
(Medida transitada do Programa SIMPLEX 2007 e concretizada. Os conteúdos produzidos encontram-se disponíveis no site da APA
no AIA Digital (http://www.apambiente.pt/SERVICOS/AIADIGITAL/Paginas/default.aspx)

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IMAGEM 3 – Representação das fases do Projecto REAI.

A análise da imagem 3 ilustra a tarefa de simplificação do processo de licenciamento industrial,


prevendo que o mesmo decorra, pela complexidade que o caracteriza, em duas fases distintas ainda que
complementares.

Estando a Fase I concluída cabe referir que a Fase II decorre, na forma de uma Operação Global, em
parceria com 7 entidades da Administração Central visando, em linhas gerais, anular a duplicação de
procedimentos realizados por parte das entidades intervenientes no processo de licenciamento, isto é,
procura eliminar a necessidade de lançar informação na plataforma REAI e, paralelamente, lançar e
mesma informação nos respectivos sistemas de informação.

O objectivo é o carregamento de informação nos respectivos sistemas de informação permitindo que,


através de webservices, essa mesma informação seja actualizada na plataforma REAI (nesta linha, e para
as entidades que assegurarem a referida integração, a plataforma REAI passará a funcionar como
repositório da informação).

1.3.4 SIMPLEX AUTÁRQUICO 2009 e 2010

Numa vertente direccionada aos Municípios cabe referir que o Programa SIMPLEX Autárquico 2010
considera duas medidas no âmbito do licenciamento industrial, sendo que uma das medidas reporta ao
registo dos municípios na plataforma REAI (transitada do programa de 2009) e a outra medida reporta à
integração de sistemas de informação que, à data, está a ser desenvolvida com os organismos da
Administração Central nos moldes acima descritos.

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2 – Visão global da Plataforma REAI

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2 – Visão global da Plataforma REAI

Atente-se agora na análise das entidades que intervêm no processo de licenciamento industrial como
forma de ilustrar a necessidade e a importância de existirem mecanismos capazes de agilizar
procedimentos, sublinhando-se assim, e uma vez mais, a pertinência das medidas traçadas nos
Programas SIMPLEX e cujo teor foi já abordado.

IMAGEM 4 – Entidades que participam no Projecto REAI.

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Da intervenção da Administração Central cabe destacar a diversidade de Ministérios que, através das
respectivas direcções gerais e regionais, são chamados a intervir neste processo.

Da intervenção da Administração Local destacamos um universo de 278 municípios em Portugal


Continental dos quais, e até à data de 31/07/2010, 207 estão registados na plataforma REAI.

Feita a abordagem histórica/legal do processo de simplificação do Licenciamento Industrial, espelhando


o papel dos Programas SIMPLEX e da respectiva plataforma de Interoperabilidade, cuja responsabilidade
de gestão é da Agência para a Modernização Administrativa e apresentadas as entidades intervenientes
no processo, cabe agora analisar a referida plataforma no que refere aos elementos que a constituem e
às respectivas regras de utilização.

2.1 Quais os componentes da plataforma?

A Plataforma REAI é (como se ilustra na imagem 5) composta por 3 componentes (Simulador Online,
Formulário Online e BackOffice) que funcionam entre si de uma forma dinâmica. Tal significa que existe
uma relação entre a informação lançada em cada um dos componentes, já que as questões
disponibilizadas são determinadas por respostas dadas às questões anteriores.

Vejamos o seguinte exemplo:

Âmbito: Operação de Gestão de Resíduos Não Perigosos

Se for respondido ‘Sim’ à pergunta “Faz Valorização de Resíduos não Perigosos constantes da
Lista Europeia de Resíduos (LER)?”, então serão visualizadas/disponibilizadas as operações de
valorização (no Passo 3 do Simulador Online), devendo seleccionar-se as que forem apropriadas
ao estabelecimento industrial em causa.

Por outro lado, e de forma cumulativa, a resposta afirmativa a uma questão associada a
“Operação de Gestão de Resíduos Não Perigosos” origina a que, no respectivo Formulário
Online, seja disponibilizada uma secção destinada à recolha de informação detalhada sobre
este tema.

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IMAGEM 5 – Componentes da Plataforma REAI

2.2 Para que serve o Simulador Online?

A simulação constitui o 1.º passo da instrução do pedido de licenciamento industrial e pode ser acedida,
através de BackOffice, pelos utilizadores com perfil de “atendimento” (como explicado no ponto 3 Perfis
e Acessos) na opção “Criar Simulação” (imagem 6).

IMAGEM 6 - BackOffice disponibilizado aos utilizadores com todos os perfis atribuídos.

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Por sua vez, o requerente/industrial também pode aceder a esta simulação através do endereço
https://www.portaldaempresa.pt/CVE/Services/LicIndustrial/Simulador/LISM0100_TipoPedido.aspx,
disponível no Portal da Empresa.

É exactamente no 1.º passo da simulação que é escolhido o tipo de pedido a apresentar: instalação ou
alteração ou regularização. Depois, e ao longo de 5 passos, o utilizador é guiado nas respostas a um
conjunto de questões que visam reunir/recolher, num único ponto e momento, informação essencial e
caracterizadora do estabelecimento industrial.

No final, o 6.º passo da simulação, devolve (como se ilustra na imagem 7) um conjunto de informações
sobre:

a. Procedimento;
b. Tipologia;
c. Entidade Coordenadora;
d. Regimes Conexos;
e. Taxas aplicáveis (no caso de estabelecimentos de Tipologia 1 e 2);
f. Prazos máximos de análise;
g. Fluxograma (com a tramitação de alto nível do processo).

IMAGEM 7 – Passo 6: Resultado do Simulador Online.

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2.3 Como se processa a transição do Simulador para Formulário?

Como referido, o passo 6 da simulação devolve um conjunto de informação que visa enquadrar o
estabelecimento industrial a licenciar/alterar/regularizar.

Caso o requerente concorde com a informação disponibilizada e pretenda avançar, é necessário


assegurar a transição para o formulário.

Enquanto utilizador de uma entidade, esta transição é garantida mediante nova inserção das credenciais
de acesso ao BackOffice (utilizador e palavra-passe), conforme ilustrado na imagem 8.

Enquanto cidadão que está a efectuar a sua simulação a partir do Portal de Empresa, é necessário
esclarecer que a transição para o formulário é garantida apenas mediante utilização de certificado
digital (presente no Cartão de Cidadão) ou mediante utilização de certificado digital de advogado ou de
solicitador.

IMAGEM 8 – Página de inserção das credenciais para acesso ao Formulário Online.

2.4 Qual é a estrutura do Formulário?

O formulário é determinado pelas respostas dadas na simulação e encontra-se organizado por


dimensões temáticas de que são exemplo:

Secção B: “Identificação dos Elementos Intervenientes no Processo de Licenciamento”

Secção C: “Localização”

Secção D: “Caracterização das Actividades”

Secção I: “Gestão de Recursos Hídricos”

Secção L: “Ruído para o Ambiente”

Secção M: “Atribuição de Número de Controlo Veterinário”

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Secção N: “Informação de Carácter Social e de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho”

Secção P: “Anexos”

Outras secções que podem ser disponibilizadas:

Secção G: “Gestão de Resíduos”

Secção H: “Emissão de Gases para a Atmosfera”

IMAGEM 9 – Exemplo da secção P-Anexos de um pedido de autorização de instalação.

Na “Secção P: Anexos”, e como ilustrado na imagem 9 (como exemplo), devem ser anexos os
documentos de suporte às secções C (localização) e L (ruído para o ambiente), a memória descritiva e
outra documentação prevista na Secção 3 do Anexo IV do Decreto-lei n.º 209/2008, de 29 de Outubro.

À semelhança do que ocorre na simulação, as respostas que vão sendo dadas ao longo do
preenchimento do formulário determinam também as perguntas que se seguem.

Apenas quando todos os campos de uma dada secção estiverem preenchidos e os respectivos
documentos anexados, a secção passará a estar assinalada a cor verde e apenas quando todas as
secções estiverem assinaladas a cor verde será possível efectuar a submissão do pedido.

2.4.1 O que fazer quando o documento solicitado numa secção não se aplica ao pedido em causa?

Na medida em que apenas é possível submeter o pedido após todas as secções estarem assinaladas a
cor verde, deverão anexar um documento, em formato Word, que refira a indicação e fundamentação
da não aplicabilidade de exigência de um determinado documento (devidamente identificado).

2.5 Como se processa a transição do Formulário para o BackOffice?

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Após submissão, os pedidos de autorização de instalação de estabelecimentos industriais de tipologia 3,
os pedidos de autorização de alteração – Fase I e os pedidos de regularização entram em BackOffice da
respectiva Entidade Coordenadora.

Esta entrada em BackOffice significa que é gerada uma tarefa para os utilizadores com perfil de
“Entidade Coordenadora”. Esta tarefa corresponde à “Atribuição de Gestor de Processo” e só a partir do
momento em que é executada permite avançar na tramitação do processo. Enquanto esta tarefa não
for executada, os utilizadores que têm apenas perfil de “Gestor de Processo” não podem visualizar o
pedido.

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3 – PERFIS E ACESSOS

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3 – PERFIS E ACESSOS

Feita a abordagem dos componentes da plataforma, importa agora perceber quais os perfis de acesso à
mesma.

Quando o Município solicita o registo na plataforma REAI deverá, previamente, identificar os respectivos
funcionários que serão utilizadores da plataforma e quais os perfis a atribuir a cada um deles.

Considerando que o perfil de cada utilizador determina o acesso do mesmo à informação, bem como as
tarefas que poderá executar em cada processo, vejamos algumas especificidades relativamente a cada
um dos perfis existentes:

IMAGEM 10 – Resumos dos perfis e acessos à Plataforma REAI.

3.1 Atendimento: Perfil a que pode ser atribuído aos funcionários do Município que asseguram funções
de atendimento ao público no âmbito do licenciamento industrial. Permite aceder à opção de “criar
simulação” e à opção de “pedidos por submeter e recibos pendentes” com a possibilidade de executar
as tarefas descritas aquando da abordagem e descrição do menu de BackOffice (detalhado no ponto 4.).
Permite, também, aceder à operação de ‘Entrega de elementos adicionais’, utilizada nos processos de
autorização de alteração.

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É factor preferencial que, no âmbito do licenciamento industrial, o atendimento seja realizado por
funcionários com conhecimento nesta área, visando a prestação de um serviço de qualidade aos
requerentes e salvaguardando a entrada de pedidos mal instruídos.

3.2 Entidade Coordenadora: O utilizador que detém o perfil de “Entidade Coordenadora” é a 1.ª pessoa
a aceder ao pedido, cabendo-lhe a atribuição do respectivo “Gestor de Processo” (1.ª tarefa gerada para
o utilizador). Note-se que, sem esta intervenção, o pedido não avança na respectiva tramitação. Pode,
por ex., ser atribuído ao Director de Departamento e/ou Chefe de Divisão.

3.3 Gestor de Processo: Este utilizador é responsável por garantir toda a tramitação do processo na
plataforma, isto é, a partir do momento em que é indicado como “Gestor de Processo” deve assegurar
as tarefas subsequentes (analisar o processo, elaborar parecer, anexar documentos, agendar vistoria,
registar decisão, etc.). Nesta linha, sugerimos que este perfil seja atribuído aos técnicos.

No entanto, sublinhe-se que o facto de registar a decisão não significa que é autor da mesma. Significa,
isso sim, que lhe cabe a tarefa de registar a decisão (executar tarefa) e de anexar, como documento de
suporte à operação, o despacho do Vereador ou do Presidente que sustenta a mesma.

Cabe ainda referir que o “Gestor de Processo” é o elemento privilegiado de contacto para o requerente
quando procura obter informação adicional sobre o processo em curso.

3.4 Consulta: Os utilizadores com perfil de “Consulta” podem aceder ao menu “Pesquisa de Processos”
visualizando informação sobre pedidos que configuram uma das situações descritas no ponto 4.2, não
havendo aqui lugar à execução de qualquer tarefa necessária à tramitação do processo. Pode ser
atribuído ao Presidente e/ou Vereadores.

3.5 Entidade Consultada: Este perfil deve ser atribuído aos utilizadores que, pelas competências
detidas, podem emitir o parecer solicitado no âmbito de um dado processo. Esta situação ocorre
quando um pedido pertence a outra “Entidade Coordenadora”, por ex. DRE, e esta mesma entidade
considera existir necessidade de parecer por parte de outras entidades, como um Município.

Nesta linha, é disponibilizada, na plataforma e à entidade cujo parecer se solicita, uma tarefa. Um dos
utilizadores, desta entidade, com o perfil de “Entidade Consultada” deverá executar esta tarefa.

Pelo exposto, sublinha-se que qualquer um dos perfis existentes pode ser atribuído a mais que um
utilizador. Sugere-se que para cada perfil existam, pelo menos, dois utilizadores definidos,
salvaguardando situações de ausência e garantindo a execução das tarefas.

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Finalmente, refira-se que a tarefa de atribuição dos perfis pode comportar necessidades de ajuste que
são facilmente ultrapassadas através de um pedido de alteração dirigido para licenciamento@ama.pt

O pedido de criação/alteração de utilizadores deve comportar o seguinte formato:

Nome do utilizador Correio Perfil de Perfil de Perfil de Perfil de Perfil de


electrónico Atendimento Consulta Entidade Gestor de Entidade
do utilizador Coordenadora Processo Consultada

Primeiro Nome e nome@cm- Sim Não Não Sim Sim


Último Nome concelho.pt

A imagem 11 ilustra um exemplo de distribuição de perfis pelos utilizadores,

IMAGEM 11 – Exemplo de atribuição de perfis em função da orgânica da entidade.

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4- BACKOFFICE

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4- BACKOFFICE

O que posso encontrar?

Em BackOffice é disponibilizado um conjunto de menus a partir dos quais é possível a execução de


tarefas específicas.

No entanto, note-se que a disponibilização dos referidos menus dependerá sempre do perfil atribuído
aos utilizadores, como explicado no ponto “3-Perfis e Acessos”.

Vejamos então quais os menus e quais as tarefas possíveis de executar em cada um deles.

IMAGEM 12 – Imagem da área relativa às tarefas de um utilizador.

4.1 Lista de Tarefas

Aqui o utilizador encontra a listagem das tarefas a executar e que foram geradas no âmbito de
processos já submetidos. Permite, também, e através do filtro de pesquisa, a pesquisa de tarefas em
função do n.º de processo, do tipo de pedido, do tipo de tarefa, etc.

É na “Lista de Tarefas” que estão elencadas, as tarefas a executar. A título de ex., refira-se “Atribuir de
Gestor de Processo”, “Emitir Decisão Final”, “Agendar vistoria”, “Registar resultado de vistoria”, etc.

Para aceder ao conteúdo da tarefa, basta clicar sobre a mesma e executar o que é solicitado.

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Note-se que a tarefa de “Atribuir Gestor de Processo” é criada na lista de tarefas de todos os
utilizadores que tiverem o perfil de “Entidade Coordenadora”.

No entanto, a partir do momento em que um dos referidos utilizadores execute a tarefa “Atribuir Gestor
de Processo” a mesma desaparece da lista de tarefas de todos os utilizadores com perfil de “Entidade
Coordenadora”.

A mesma lógica está subjacente ao pedido de parecer solicitada ao Município por outra entidade, como
explicado no ponto 3.5.

No âmbito de um processo em particular, as tarefas de “Emitir Decisão Final”, “Agendar vistoria”,


“Registar resultado de vistoria” surgem apenas na lista de tarefas do respectivo “Gestor de Processo”.

4.1.1 Agendar vistoria

Sempre que há lugar à realização de vistoria para atribuição do Número de Controlo Veterinário (NCV),
cabe ao “Gestor de Processo” o agendamento da mesma.

Para tal, a plataforma cria, de forma automática, o pedido de vistoria associado a um determinado
pedido de licenciamento.

Se considerarmos, por ex, o processo 1352/2010-1 com necessidade de realização de vistoria, a


plataforma criará o processo 1352/2010-2 relativo ao pedido de vistoria.

Esta deve então ser agendada também na plataforma (dia e hora) mediante prévio contacto com as
partes, sendo que o respectivo resultado deverá também ser registado na plataforma.

4.2 Pesquisa de processos

O menu de “Pesquisa de Processos” disponibiliza a consulta de processos já concluídos com os


seguintes requisitos:

4.2.1 Processos nos quais o Município é Entidade Coordenadora.

4.2.2 Processos cuja Entidade Coordenadora é um organismo da Administração Central. No


entanto, e porque são processos relativos a estabelecimentos localizados na área de
competência do Município, a informação sobre os mesmos é também aqui
disponibilizada.

Disponibiliza também a consulta de processos em curso com os seguintes requisitos:

4.2.3 Processos em que o Município é a Entidade Coordenadora;

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4.2.4 Processos em que o Município é Entidade Consultada. No caso particular de pedido de
regularização, cuja entidade coordenadora é um organismo da Administração Central,
o processo apenas será visível através desta funcionalidade (“Pesquisa de processos”);

4.2.5 Processos de autorização de alteração em que, não obstante o Município não


constituir Entidade Coordenadora, reportam a estabelecimentos cuja localização se
insere na área de competência do Município. A disponibilização destes processos pode
ser dada pelo Gestor de Processo da Entidade Coordenadora.

Vejamos o seguinte exemplo: Na sequência de um pedido de alteração (notificação), a entidade


Coordenadora determina que o procedimento a aplicar é uma Declaração Prévia. A partir do momento
em que o procedimento é determinado (quer seja notificação, quer seja declaração prévia) o processo é
disponibilizado ao Município.

4.3 Pedidos por submeter e recibos pendentes

Neste menu o utilizador pode aceder a pedidos criados (cujo preenchimento foi iniciado quer por um
utilizador de BackOffice, quer pelo requerente/industrial a partir do Portal de Empresa) mas ainda não
submetidos e cuja Entidade Coordenadora é o município a que pertence o utilizador de BackOffice.

Permite assim a conclusão do preenchimento (caso ainda não esteja feito) e a respectiva submissão.

Os recibos pendentes correspondem a processos submetidos mas cujo pagamento ainda não foi
efectuado (sem relevância para os Municípios dado que o pagamento de taxas, a existir, é efectuado
fora da plataforma).

4.4 Notificações

Sempre que um processo é disponibilizado ao Município para pedido de parecer ou para consulta dada
a respectiva competência geográfica, é gerada uma notificação entre entidades. Esta notificação é
apenas acedida a partir desta opção.

Note-se que não se encontram aqui as notificações enviadas pela plataforma ao requerente e que
seguem na forma de sms e/ou correio electrónico, sendo que estas podem ser consultadas no histórico
de cada processo.

4.5 Entrega de Elementos Adicionais

Opção que permite efectuar a submissão de elementos que, na sequência da análise do pedido
submetido, foram solicitados pela Entidade Coordenadora ao requerente.

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Esta possibilidade existe no âmbito dos processos que foram submetidos junto do Município enquanto
Entidade Coordenadora. Caso os pedidos tenham sido submetidos através do Portal de Empresa, o
requerente/industrial poderá efectuar a “entrega de elementos adicionais” através do acesso ao Dossier
Electrónico da Empresa (área reservada associada ao certificado digital)

Finalmente, refira-se que esta tarefa apenas estará disponível para os utilizadores do município no
âmbito de Pedidos de Autorização de Alteração.

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5 – Documentação de suporte

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5 – Documentação de suporte

A disponibilização de informação diversa sobre a plataforma REAI tem constituído uma preocupação da
equipa responsável pelo projecto, pelo que têm sido canalizados esforços com vista à construção de
instrumentos capazes de constituir apoio à utilização da plataforma, não só pelos utilizadores de
BackOffice, como pelos próprios requerentes /industriais.

Assim, os utilizadores de BackOffice podem aceder à documentação (identificada nas imagens 13 e 14)
através do endereço http://www.rcc.gov.pt/pt-PT/REAI/ContentDetail.aspx?id=2399.

IMAGENS 13 e 14

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A imagem 15 identifica a documentação disponibilizada ao industrial/operador visando, essencialmente,
a criação de manuais que, de forma rápida e ilustrativa, apoiam nos procedimentos necessários à
execução de um conjunto de tarefas na plataforma.

Numa perspectiva de disseminação da informação disponível e optimização dos respectivos resultados,


é desejável que este endereço seja divulgado aos industriais/operadores nas interacções que
estabelecem com os utilizadores de BackOffice.

IMAGEM 15

Documento elaborado por Equipa REAI

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