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Este artigo foi apresentado como Comunicação Oral no Colóquio Internacional de Filosofia Francesa e
Cultura, Mesa Temática Filosofia Francesa e Racionalidade Científica, no dia 24.09.2009, em São Luís-MA.
Professor Mestre, Adjunto, do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA),
tendo como principais áreas de interesse: Epistemologia, Filosofia da Ciência, Lógica, Filosofia da Linguagem e
Filosofia da Mente.
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Revista Pesquisa em Foco: Educação e Filosofia
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1 INTRODUÇÃO
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BACHELARD, Gaston. Conhecimento comum e conhecimento científico. Tempo Brasileiro . São Paulo, n.28,
p.27, jan./mar. 1972.
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Id. Conhecimento comum e conhecimento científico. Tempo Brasileiro. São Paulo, n.28, p.45, jan./mar.1972.
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Id. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996b. p. 17.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Cf. KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 8.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
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como casos especiais em estruturas subseqüentes. Com efeito, as leis de Newton sobre o
movimento, por exemplo, são casos-limite especiais da teoria da relatividade.
Bachelard exerceu enorme impacto sobre várias gerações de estudantes de
filosofia franceses. Sua epistemologia forneceu relevante alternativa para as correntes
filosóficas mais conhecidas e mais na moda na França, a fenomenologia e o existencialismo,
tendo exercido influência maior sobre os filósofos franceses Louis Althusser (1918-1990) e
Michel Foucault (1926-1984).7
Pierre Jacob8 sustenta que os herdeiros de Bachelard em matéria epistemológica
retiveram basicamente as quatro teses seguintes: 1 os instrumentos científicos são teorias
materializadas e, portanto, toda teoria é uma prática; 2 todo estudo epistemológico deve ser
histórico; 3 há uma dupla descontinuidade: a que ocorre entre o senso comum e as teorias
científicas, assim como entre as teorias científicas que se sucedem ao longo da história; 4
nenhuma filosofia tradicional, tomada individualmente ( nem o empirismo, nem o
racionalismo, nem o materialismo,nem o idealismo) é capaz de descrever adequadamente as
teorias da física moderna. Este é o polifilosofismo ou a filosofia do não.
REFERÊNCIAS
KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 8.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
7
A respeito da influência bachelardiana em filósofos tais como Althusser e Foucault cf., por exemplo, o verbete
Bachelard em AUDI, Robert. Dicionário de Filosofia de Cambridge. São Paulo: Paulus, 2006.
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Cf. JACOB, Pierre. De Vienne à Cambridge. Paris, Gallimard, 1980.