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ESTABILIDADE DE TALUDES E ENCOSTAS

1 — Causas Gerais da Movimentação de Taludes


Um talude pode ser considerado como potencialmente instável a partir do
momento em que as tensões cisalhantes originárias de esforços instabilizadores
sejam ou possam vir a ser maiores que as resistências ao cisalhamento do material
disponíveis em uma zona do maciço que permita definir uma região potencial de
ruptura.
Assim sendo, fatores que tendam a aumentar ou introduzir tensões cisalhantes, ou
fatores que tendam a diminuir a resistência ao cisalhamento do maciço,
constituem causas potenciais de instabilização de taludes.

2 — Aumento da Tensão Cisalhante:

2.1 — Remoção de Suporte lateral (Alívio de Tensões Totais)


• Erosão
• Deslocamentos anteriores de massas rochosas ou de solo.
• Ação do homem

2.2 — Efeito de Sobrecarga:


• Causas naturais:
⇒ Peso da água de chuva, neve etc.
⇒ Vegetação
⇒ Acúmulo de escorregamentos anteriores
⇒ Forças de percolação
• Ação do homem
⇒ edifícios
⇒ aterros
⇒ empilhamento de minérios
⇒ lixo

2.3 — Tensões Transitórias


• Decorrentes de vibrações
• Ocorrência de escorregamentos adjacentes
• Trovões etc.

2.4 — Remoção de Suporte Sub-superficial:


• Erosão (interna - piping)
• Intemperismo
• Perda de resistência ou ruptura de materiais
• Expulsão de materiais plásticos
• Ação do homem (abertura de poços: gás, óleo, água etc.).

2.5 — Pressões Laterais


• Pressões de água em fraturas, fissuras, cavernas etc.
• Congelamento em descontinuidades
• Inchamento resultante da hidratação de minerais argílicos
• Mobilização de resistência residual
3 — Diminuição da Resistência ao Cisalhamento

3.1 — Variações devidas ao intemperismo químico e outras reações físico-


químicas
• Variações das tensões efetivas (umidade) com o tempo
• Eliminação da cobertura vegetal
• Submersão de solos não saturados

3.2 — Modificações Estruturais


• Argila formada em ambiente marinho sujeita a ação de chuva
• Colapso em solos colapsíveis (formados em condições diferentes das
atuais)

3.3 — Outros Fatores


• Creep progressivo
• Ação de raízes e animais etc.

4 — Classificação dos movimentos (para solos ou rochas)

4.1 — Quedas ou Desmoronamentos (FALLS)


Ação da gravidade, rápido, pouco ou nenhum movimento cisalhante.
4.2 — Tombamentos ou Basculamentos (Toppling)
4.3 — Escorregamentos ou Deslizamentos (Slides)
Deformações e deslocamentos ao longo de um plano ou conjunto de
planos definidos, velocidade varia.
Tipos
• Rotacionais - superficie de ruptura tipicamente circular, mais comuns
em solos homogêneos.
• Translacionais - planares
• Compostos - superfícies de ruptura de forma qualquer
• Escoamentos (FLOWS)

4.4 — Escoamentos
• Movimento extremamente lento - ação da gravidade, variação da
umidade e temperatura, superfície de ruptura não é bem definida:
Rastejo ou Creep (Comportamento plástico)
• Movimento rápido (corrida, flow) - Comportamento como material
líquido. Acontece em barragens de rejeito ( material muito fino).
• Indicação da ocorrência de rastejo: geometria de árvores, cercas
postes, estradas etc.
• Rastejos Pós-Ruptura
⇒ Corridas: rápidos, em geral translacionais com superficie de ruptura
aproximadamente bem definida; movimentos catastróficos. Em solos
saturados, a distância de movimentação da corrida depende da
declividade do talude. Em massas saturadas, normalmente grandes
distâncias são percorridas.
⇒ Liquefação: por exemplo em terremotos.
5 — Classificação dos Escorregamentos:

• Velocidade
• Velocidade / Risco
• Profundidade
• Geometria da Encosta

6 — Classificação Geotécnica de Escorregamentos ( Skempton)

6.1 — Quanto à estrutura:


• Virgens (First Time Slides) - comandados pela resistência de pico
• Em superfícies Pré-existentes - comandados pela resistência residual ou
próximo ela.

6.2 — Quanto à geração de poro-pressões


• Curto Prazo = Não Drenado: velocidade tal que as poro-pressões
geradas durante o cisalhamento não são dissipadas. A análise pode ser
feita em termos de tensões totais ou efetivas . Materiais de baixa
permeabilidade e alta deformabilidade (argilas moles).
• Intermediário = Parcialmente Drenado
• Longo Prazo = Drenado: ocorre a dissipação de todos os excessos de
poro - pressão gerados no processo. Porém, podem existir poro -
pressões iniciais decorrentes do processo de adensamento, fluxo
estacionário etc.

Obs.:
a) Para areias, normalmente ocorre a condição drenada, exceto no caso de
terremotos, onde a curto prazo ocorre geração de poro - pressão.
b) A análise mais crítica (curto ou longo prazo) depende das condições do
carregamento. Por exemplo: Aterro (curto prazo) vs Escavação (longo prazo).

7 — Tipos de Análise

7.1 — Em termos de tensões totais


• Análise Não Drenada (Curto Prazo)

7.2 — Em termos de tensões efetivas


• Análise Não - Drenada ( curto - Prazo ) e Análise Drenada (longo Prazo)
8 — Técnicas de Análise

8.1 — Métodos Probabilísticos


• Medida da segurança em termos da probalidade ou do risco de
ruptura.

8.2 — Métodos Determinísticos


• Medida da segurança dada por um fator de segurança F.

9 — Outros Aspectos

9.1 — Envoltória de Resistência não linear

9.2 — Ruptura Progressiva

9.3 — Efeito da Tridimensionalidade

9.4 — Efeito da Não-Saturação

9.5 — Efeito da Anisotropia

10 — Obtenção de Parâmetros

10.1 — Ensaios de laboratório

10.2 — Ensaios de campo

10.3 — Retroanálises de escorregamentos anteriores

11 — Obras Utilizadas na Contenção Taludes e Encostas

11.1 — Obras sem estrutura de contenção: retaludamentos (corte ,aterro),


drenagem (superficial, profunda, de obras), proteção superficial
(natural,artificial)

11.2 — Obras com estrutura de contenção: muros de gravidade,


atirantamentos, aterros reforçados, estabilização de blocos)

11.3 — Obras de Proteção: barreiras vegetais e muros de espera


12 — Objetivos da Análise de Estabilidade de Taludes e Encostas

12.1 — Averiguar a estabilidade de taludes em diferentes tipos de obras


geotécnicas, sob diferentes condições de solicitação, de modo a permitir a
execução de projetos econômicos e seguros.
Tipos de Obras:
• Escavações
• Barragens
• Estradas
• Aterros
Condições de Solicitação:
Barragens:
• Final de Construção
• Operação (fluxo permanente + infiltração no talude de jusante)
• Rebaixamento Rápido
• Efeito de sismos
Solicitação
• Curto prazo: evento não-drenado - análise em tensões totais ou efetivas
• Longo prazo: possibilidade de drenagem (evento drenado) - análise em
tensões efetivas.

12.2 — Averiguar a possibilidade de escorregamentos de taludes naturais ou


construídos pelo homem, analisando a influência de modificações propostas —
Análise de Sensitividade

12.3 — Analisar escorregamentos já ocorridos, obtendo-se subsídios para o


entendimento de mecanismos de ruptura e da influência de fatores ambientais
• Retroanálise
• Geometria (anterior e posterior)
• Poro - pressões (intensidade duração de chuvas).
• Características de resistência ao cisalhamento
• Condicionamentos ambientais e aspectos associados a geologia.

12.4 — Executar projetos de estabilização de taludes já rompidos, investigando-


se alternativas de medidas preventivas e corretivas que possam ser
necessárias: Estruturas de Contenção e Drenagem

12.5 — Estudar o efeito de carregamentos externos naturais ou decorrentes da


ação do homem.
• Ações Dinâmicas: Terremotos
• Explosões (mineração)
• Gradientes de temperatura
• Efeitos de poluição.

12.6 — Entender o desenvolvimento e forma de taludes naturais e os processos


responsáveis por diferenças em características naturais regionais.

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