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UNINOVE
1º ENCONTRO:
Na década de 50, na Vila Maria, nascia o Colégio Nove de Julho, início das atividades educacionais
lideradas por seu fundador José Storópoli. Em 15 de outubro de 1972, foi criada a Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras Nove de Julho, credenciada, em 14 de novembro de 1997, como Centro Universitário,
2º ENCONTRO:
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das empresas no
ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. (p. 64 - 74)
Certos conhecimentos não servem mais para as empresas, porque determinadas áreas de
trabalho estão desaparecendo. A escola necessita fazer com que o aluno mergulhe na abundância
de dados disponíveis, que consiga dar soluções aos problemas apresentados. Os alunos não são
orientados a dar soluções aos problemas que podem aparecer nas empresas, e na sua própria
vida particular, de forma crítica, ou seja, a transformar a informação para solucionar o problema e
com isso adquirir o conhecimento e a experiência.
A BASE DO FUTURO
As empresas estão valorizando o funcionário criativo, flexível, capaz de se adaptar
rapidamente às mudanças, um problema para as escolas e universidades em prepararem o aluno
para o trabalho.
Reproduzir mecanicamente as informações, isso o computador o faz melhor e mais rápido.
Um diploma de curso superior abre muitas portas, mas é preciso ser competente para
conquistar os melhores empregos, que lhe possam trazer qualidade de vida, realização pessoal e
profissional.
2. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:
5. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:
8. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:
11. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:
17. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:
20. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:
23. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:
26. Se eu tiver que escolher entre duas organizações para trabalhar, prefiro aquela que:
29. Se na minha próxima promoção me for dado escolher entre dois cargos, darei
preferência a aquele que:
Transfira para este gráfico as pontuações atribuídas às alternativas analisadas nas questões
de 01 a 30.
Item V W X Y Z
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
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18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Totais
V W X Y Z
00
02
04
06
08
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
Fisiológicas
Segurança
Associativa
Auto-Estima
Auto-Realização
13
14
3º encontro:
1 - COMO FAZER ANOTAÇÕES
O texto abaixo foi extraído de: ORENSTEIN, Benny. Como estudar. Disponível:
http://www.enaol.com/educando/leitura.htm, (20 de fevereiro de 2005)
“A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas
é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de
campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas.
Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas
supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:
• suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de
algum tempo;
• suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase,
de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele
entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar
no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à
síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar
somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados
conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar
abreviaturas. É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de
dados essenciais.”
4º encontro :
A evolução da ciência, o conhecimento e níveis de conhecimento.
O medo:
− Passividade diante dos fenômenos da natureza.
O misticismo:
− Evolução do medo para a tentativa de explicação dos fenômenos através do
pensamento mágico, das crenças e das superstições.
− Passividade contínua.
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A ciência:
− A ciência metódica (aproximação com a lógica).
− Reflexão sobre o significado de suas próprias experiências, descobertas e de
transmissão.
Construção do conhecimento
O Conhecimento empírico
É o conhecimento que se obtém pela experiência cotidiana (espontâneo e desprovido
de aprofundamento com o objeto).
O conhecimento filosófico
A Filosofia é a fonte de todas as áreas do conhecimento humano, e todas as ciências
não só dependem dela, como nela se incluem. É a ciência das primeiras causas e princípios.
A Filosofia é destituída de objeto particular, mas assume o papel orientador de cada ciência
na solução de problemas universais.
Conhecimento Teológico
É produto da fé humana na existência de uma ou mais entidades divinas. Este
conhecimento apresenta respostas para questões que o homem não pode responder com os
conhecimentos empírico, científico ou filosófico. Por isso as revelações feitas pelos deuses
ou em seu nome são consideradas satisfatórias e aceitas como verdade.
O conhecimento científico
CIÊNCIA GERAL – conjunto de observações generalizáveis expressas por lei.
CIÊNCIAS PARTICULARES – à medida que privilegia aspectos da realidade como a
Física, a Química, a Contabilidade, a Pedagogia, a Administração, Comunicação, entre
outras.
− O que conhecer?
− Por que conhecer?
− Para que conhecer?
− Como conhecer?
− Com que conhecer?
− Em que local conhecer?
Esses procedimentos acabam por caracterizar uma ação metodológica que direciona o
conhecimento de qualquer uma das propostas de formação profissional. Por isso o
conhecimento científico carece de um conjunto de ações metodológicas que garantem a ele
o status de conhecimento superior elaborado pela utilização de métodos, processos,
técnicas especiais para análise, compreensão e intervenção na realidade.
➫ Atividades:
Os métodos científicos são as formas para controlar o movimento das coisas que
cerceiam um fato e, montar formas de compreensão adequada dos fenômenos. O Método
Científico é a expressão lógica do raciocínio associado à formulação de argumentos
convincentes. Esses argumentos, uma vez apresentados, têm por finalidade informar,
descrever ou persuadir um fato. Para isso o estudioso vai utilizar-se de:
Método indutivo
A partir da observação é possível formular uma hipótese explicativa da causa do
fenômeno. A Indução leva a conclusões de caráter geral, a partir de casos particulares.
Método dedutivo
O protótipo do raciocínio dedutivo é o SILOGISMO, que, a partir de duas
proposições chamadas premissas, retira uma terceira chamada conclusão.
EXEMPLO:
Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.
20
1
Bunge apud BARROS, A. J. da S; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia: um guia para a
iniciação científica. 2. ed. ampl. São Paulo: Makron Books, 2000, p. 60.
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5o ENCONTRO:
Papel: A4 (210 x 297 mm), impresso somente em uma das faces. Observar sempre dois
espaços entre o final de um subcapítulo e o início de outro subcapítulo. Abrir página nova
para iniciar cada capítulo.
Margens: superior: 3,0 cm, inferior: 2,0 cm, esquerda: 3,0 cm, direita: 2,0 cm
Parágrafos e espaçamento:
Parágrafos: a direta com recuo de 3,5 cm
Espaçamento do texto geral: 1,5 cm entre linhas
Parágrafos de citações em destaque no texto: a direta com recuo de 4 cm
Espaçamento das citações em destaque no texto: simples entre linhas
Espaçamento de notas de rodapé: simples
Espaçamento entre capítulo e texto: duplo
Espaçamento entre tópico e texto: duplo
Espaçamento entre sub-tópico e texto: 1,5 linha.
Paginação: Será feita no canto superior direito de cada folha redigida, fonte Arial ou Times
New Roman, tamanho 8. Começa-se a contar desde a capa, porém começa-se a marcar
a página com algarismos arábicos, somente a partir da segunda folha da “Introdução”.
Antes disso (com exceção da capa e fl. de introdução) usa-se algarismos romanos
minúsculos.
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• CAPA – contém três elementos: no alto da página, o nome do autor na ordem normal com
letras maiúsculas; no centro da página, o título do trabalho; embaixo, nome da instituição, a
cidade e o ano.
• PÁGINA DE ROSTO – tem, no alto, o nome completo do autor; no meio, o título completo
do trabalho; abaixo, à direita, explanação referente à natureza do trabalho, seu objetivo
acadêmico e à instituição a que se destina; embaixo, nome da instituição, a cidade e o ano.
SUMÁRIO – apresenta as principais divisões do trabalho: partes, seções capítulos etc., da mesma
forma como aparecem no corpo do trabalho, indicando a página em que cada divisão inicia. Indicar
o prefácio, as listas, tabelas e bibliografia. Vem após a página de rosto.
INTRODUÇÃO......................................................................................................14
CONCLUSÃO.........................................................................................................47
(tamanho 16, negrito, maiúsculo, espaçamento duplo)
ANEXOS.....................................................................................................................65
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................
..70
(OBS: os números das páginas devem ser colocados a 1cm da margem direita, tamanho 12 e
sem negrito).
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Dedicatória (Opcional)
O texto da dedicatória, geralmente curto (duas, três linhas), deve ser escrito na
parte inferior e à direita da folha, a 5 cm da borda inferior.
Tem a finalidade de dedicar o trabalho a alguém como uma homenagem especial.
Pode ser apresentada de duas maneiras, de acordo com o tamanho do texto:
a) Quando o texto é longo, inicia-se no recuo de parágrafo, a partir da metade inferior
da página, com letra e espaço entre linhas normal.
b) Quando o texto é curto, começa na parte inferior direita da página, com letra e
espaço entre linhas normal.
Agradecimentos (Opcional)
Se houver, será a quarta página do trabalho. O texto será redigido de acordo com
o estilo do autor: ou em parágrafo único; ou em vários parágrafos curtos, salientando cada
pessoa merecedora de gratidão.
Os agradecimentos revelam a gratidão àqueles que contribuíram na elaboração
da monografia (pessoas ou instituições). Os agradecimentos deverão seguir a seguinte
regra:
• Colocar o título AGRADECIMENTOS centralizado na primeira linha da página;
• Escrever em letras maiúsculas e em negrito;
• Utilizar a mesma Fonte do texto;
• O título deverá ser separado do texto por uma linha em branco;
• O espaço entre linhas deverá ser normal (1,5);
• Os agradecimentos devem ser redigidos de maneira breve e direta.
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AGRADECIMENTOS
Epígrafe (Opcional)
Quando desejar o autor acrescenta um pensamento ou citação que seja
significativa para ele. Devem figurar à direita, na parte inferior da folha.
Epígrafe ou Dístico é a transcrição de um trecho em prosa ou
composição poética, seguida da indicação de autoria.
a) Deve ser transcrita com letra e espaço entre linhas simples e sem aspas.
b) A indicação da autoria, quando conhecida, aparece após a mesma, com
alinhamento à direita.
6º e 7º encontros
A) INTRODUÇÃO
A introdução abre o trabalho propriamente dito, anunciando o assunto que está sendo
tratado, suas implicações e seus limites. Não apresenta indicação numérica por se tratar de texto
introdutório ao trabalho propriamente dito.
Ao escrever a introdução, deve-se responder algumas questões. Assim, seu capítulo será
capaz de dar a informação necessária para o leitor entender o assunto de seu trabalho. As questões
são:
De que assunto trata seu trabalho?
Por que é importante tratar esse assunto?
Como você tratou o assunto?
Qual é o seu objetivo?
B) DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento corresponde à parte mais extensa do trabalho, chamada também
"corpo do assunto", nessa parte são comunicados os resultados da pesquisa.
As idéias são expostas, desenvolvidas e demonstradas, com objetividade, clareza e
precisão. Pode ser dividido em partes, capítulos e seções (títulos, subtítulos, intertítulos), variando
sua estrutura, de acordo com a área do conhecimento e a natureza do trabalho, porém numerados
progressivamente.
C) CONCLUSÃO
É o fecho do trabalho. Recapitula-se sinteticamente os resultados do trabalho elaborado.
As principais características de uma conclusão são:
* essencialidade;
* brevidade;
* personalidade.
A sua conclusão deve ser baseada no que você propôs, ficando evidente uma consistência
entre o objetivo proposto e a conclusão alcançada. Sendo resultado do seu trabalho, é justo que
traga sua marca pessoal, chegando-se a uma conclusão original, a um conhecimento novo, ou
simplesmente a uma reformulação de conhecimentos existentes.
FICHAMENTO
Pequeno: 7,5 x 12,5 cm, médio: 0,5 x 15,5 cm, grande: 12,5 x 20,5 cm
Quando se vai utilizar grande número de fichas, por medida de economia, pode-se
cortar em quatro uma folha de papel sulfite. Obtêm-se fichas de tamanho reduzido, mas
suficiente para a maioria das anotações2.
A melhor maneira de guardar as fichas é colocá-las, por ordem alfabética, na
posição vertical, em fichários de metal ou madeira. Há fichários de vários tamanhos e para
muitos fins.
Quem não quiser adquirir os fichários à venda no comércio pode substituí-los por
uma caixa de papelão de tamanho adequado, recoberta com papel resistente ou autocolante.
As caixas de sapatos, em geral, são indicadas para as fichas de 10,5 x 15,5 cm, mais
comumente usadas.
No que se refere ao conteúdo, há vários tipos de fichas:
- indicação bibliográfica;
- transcrição;
- idéias sugeridas pelas leituras;
- apreciação.
2
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. ver. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2000.
Para Severino, “podem ser usadas igualmente as folhas comuns de papel sulfite, de diversos
tamanhos, ou ainda as folhas pautadas, feitas para classificadores (‘monobloco’).
Embora dificulte a manipulação, a grande vantagem desse tipo de ficha é permitir a substituição
do fichário tipo caixa por pasta-arquivo, classificadores, que facilitam o transporte. Há ainda a
vantagem de facilitar o trabalho de datilografia, quando se prefere fazer a documentação à máquina.
A opção entre os vários tipos de fichas fica a critério do aluno, que levará em conta sua maior
adaptação a esses vários modelos.” (p. 40 - 41)
29
Dois autores
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para
uso dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-
Hill do Brasil, 1977.
Vários autores
DUBOIS, J. e outros. Retórica geral. Trad. de Carlos Felipe
Moisés, Duílio Colombini e Elenir de Barros; coord. e ver.
geral da tradução: Massaud Moisés. São Paulo:
Cultrix/EDUSP, 1974.
Título
Amar se aprende amando: poesia de convívio e de humor.
ANDRADE, C. D. Amar se aprende amando: poesia de
convívio e de humor. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1985.
Assunto
FOLCLORE
LIMA, Rossini Tevares de. A ciência do folclore. São Paulo:
Ricordi, 1978.
30
Transcrição
ALFABETIZAÇÃO - Educação de Adultos
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos
que se completam. São Paulo: Autores Associados/Cortez,
1984.
Fichas de idéias sugeridas pelas leituras devem conter, além dos dados sobre o
autor e obra que foi lida, as idéias para um futuro aproveitamento.
Apreciação
BARRASS, Robert. Os cientistas precisam escrever: guia de
redação para cientistas engenheiros e estudantes. Trad. de
Leila Novaes e Leônidas Hegenberg. São Paulo: T. A.
Queiroz/EDUSP, 1979.
Obra indicada para complementar sugestões dos manuais de
metodologia. Apresenta indicações de como tomar
apontamentos e preparar comunicações escritas e orais, desde o
planejamento até a datilografia dos originais. Sugere técnicas de
leitura e métodos para a apresentação de relatórios, teses,
seminários, conferências e palestras. Indica normas para
utilização de tabelas, gráficos, fotografias, desenhos e outros
processos de ilustração.
Utiliza-se uma ficha para cada tópico ou assunto; não é permitido misturar assuntos
na mesma ficha, ainda que se refiram ao mesmo autor. Se não couberem em uma só ficha,
todas as anotações referentes ao tópico, usam-se outras, mas nunca se deve escrever no
verso da ficha. Numere as fichas relativas ao mesmo assunto, mas em vez de repetir as
indicações bibliográficas em todas, da segunda em diante usa-se uma sigla, que deve
constar da primeira ficha, abaixo das anotações completas.
Cada ficha deve conter apontamentos sobre apenas uma obra do autor.
Utiliza-se uma ficha para cada autor, ainda quando se trata do mesmo assunto.
Quando não se possui a obra resumida, convém indicar na ficha a biblioteca onde
foi consultada.
É importante separar os diferentes tipos de ficha, isto é, cada fichário deve conter
unicamente fichas de resumo, ou bibliográficas, ou de transcrição, ou de idéias.
Essas são, resumidamente, as noções básicas para organização de fichários;
contudo, cada pessoa deve usar seu próprio sistema, adaptando ou modificando essas
sugestões.
1) Resenha Crítica
Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura,
no resumo e na crítica, através da qual se estabelece um conceito sobre o valor de um
livro.
A resenha exige que o indivíduo, além do conhecimento sobre o assunto, tenha
capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes, neste caso, como um
exercício de compreensão e crítica.
A resenha crítica apresenta a seguinte estrutura ou roteiro:
1. Referência Bibliográfica
Autor, título, imprensa, número de páginas, ilustrações.
2. Credenciais do Autor
Informações gerais sobre o autor.
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3. Conhecimento
De quem está resenhando. Do que trata a obra? Como foi abordado o assunto?
4. Conclusão do Autor
5. Quadro de Referência do Autor
Que modelo teórico o autor utilizou? Qual método?
6. Apreciação
a) Julgamento de obra
b) Mérito da obra — Contribui com algo? É criativo? Original?
c) Estilo - Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso? Linguagem Correta?
d) Forma - Lógica, sistematizada, equilibrada?
e) Indicação da obra - A quem é dirigida?
2) Resumo
É uma síntese do conteúdo de um livro, artigo, relatório, etc e é apresentado em
forma de texto reduzido. Deve indicar a idéia central do texto, sem se prender em
detalhes desnecessários ou secundários. Através do resumo, o leitor pode apreender o
sentido geral de um livro.
Deve ser escrito na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa
(Exemplo: Neste trabalho, o autor procurou provar...).
3) Relatório
Exposição geral de uma pesquisa, desde o planejamento às conclusões, incluindo
os processos metodológicos empregados. Deve ter como base a lógica, a imaginação e a
precisão e ser expresso em linguagem simples, clara, objetiva, concisa e coerente.
Tem a finalidade de dar informações sobre os resultados da pesquisa, se possível,
com detalhes, para que eles possam alcançar a sua relevância.
São importantes a objetividade e o estilo, mantendo-se a expressão impessoal e
evitando-se frases qualificativas ou valorativas, pois a informação deve descrever e
explicar, mas não pretender convencer.
Selltiz (1965:517) aponta quatro aspectos que o relatório deve abranger:
a) Apresentação do problema ao qual se destina o estudo.
b) Processos de pesquisa: plano de estudo, método de manipulação da variável
independente (se o estudo assumir a forma de uma experiência), natureza da
atmosfera, técnicas de coleta de dados, método de análise estatística.
c) Os resultados.
d) Conseqüências deduzidas dos resultados.
EXEMPLO DE RESENHA
Identifique os elementos colocados neste exemplo de resenha e perceba qual é seu o seu
objetivo, a seguir escreva a resenha de algum livro que você tenha lido. Lembre-se de que esse é
um recurso que pode ser usado também para se criticar filmes (vídeo ou cinema) ou peças de
teatro.
Busque, em periódicos de sua área, outras resenhas para clarear ainda mais o conceito
desse instrumento acadêmico de divulgação de obras ou eventos.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Serafini, Maria Teresa. Como escrever textos. São Paulo: Editora Globo, 1998.
“Como escrever textos” da escritora italiana Maria Teresa Serafini pode representar uma
resposta séria à reclamação em torno da má qualidade dos textos produzidos atualmente pelos
alunos nas escolas brasileiras – em qualquer nível de escolaridade. Conseqüentemente, constata-
se, em nossa sociedade uma geração de profissionais em todas as áreas que carregam a mesma
dificuldade de “escrever bem” textos comuns, ou seja, comunicar-se em sua língua de maneira
clara e eficaz sem, necessariamente, exibir talento literário inato, privilégio de poucos.
A autora fez seus estudos na Itália, segue movimentos pedagógicos de vanguarda. Usa
como fonte de estudo pesquisas inglesas e americanas não só de pedagogos, mas também de
psicólogos, lingüistas e professores de língua inglesa. Sua experiência pessoal como professora de
língua italiana em uma escola secundária na Itália e seu contato com professores que assistem ao
seus cursos de atualização também estão presentes na construção do conhecimento apresentado
nesta obra, característica que consolida o trabalho como resultado de experiência prática, não
girando em torno - apenas - de um corpo teórico.
Poder-se-ia imaginar que esse tipo de obra não servisse a um país de língua portuguesa
como o Brasil, que vive um cenário sócio-político tão diferente do berço do livro de Serafini, no
entanto nota-se uma espécie de universalidade das dificuldades de escrita e as sugestões trazidas
pela obra são absolutamente aplicáveis nas nossas escolas. A tradutora Maria Augusta Bastos de
Mattos trabalha com Ana Luísa Marcondes Garcia, encarregada de fazer a adaptação da versão
brasileira. Esclarecem que em apenas um capítulo e uma seção foi preciso fazer alterações mais
profundas para que o texto não perdesse o seu real sentido. O capítulo 6, que trata de temas que o
professor pode sugerir a seus alunos, foi mais alterado, pois preferiram usar temas extraídos de
nossos vestibulares. Cabe aqui uma crítica à tradução: evidentemente, o original apresentava a
idéia de “tema” para a redação, porém o termo usado ao longo do texto é “título”, palavra que
apenas pode-se aproximar da provável intenção de Maria Teresa Serafini. A seção 8.4 também
sofreu uma alteração essencial por oferecer exemplos de textos de alunos italianos com correções
feitas por seus professores; se traduzidos, apresentariam um inadequado artificialismo, melhor foi
substituí-los por textos de alunos brasileiros.
O trabalho de Serafini propõe a utilização de “mapa de idéias” e oferece muitos caminhos
para sua utilização como um instrumento de organização do trabalho de produção de textos.
Imaginamos que a mesma proposta possa ser utilizada como recurso para facilitação de um
projeto de compreensão/interpretação de texto, considerando que a leitura também tem se
apresentado como um forte obstáculo à formação educacional em qualquer esfera, além de ser – a
nosso ver – um grande mecanismo de silenciosa marginalização de muitos cidadãos.
Escrito de forma clara, simples, concisa e objetiva, com seu caráter didático, oferece
exemplos e gráficos; sendo um instrumento valioso dentro de sua proposta. Ficamos com a
impressão de que a autora guarda um discurso teórico para outra oportunidade e apresenta o lado
mais prático de suas conclusões, aproximando o leitor dos resultados desejados.
1ª Desenvolvimento de um texto (do ponto de vista do aluno). O interesse principal aqui é voltado
para o texto dissertativo, para o resumo e para o relatório de pesquisa (tipos de redações cobradas
em vestibulares, na vida escolar de modo geral e na vida profissional futuramente). É indicado ao
aluno o método operativo que pressupõe etapas claras de trabalho desde a seleção de
informações, organização do material, elaboração de um roteiro com essas idéias,
34
desenvolvimento do texto e sua revisão (não mecânica, não considerando só o aspecto formal,
mas, principalmente, a reflexão sobre o conteúdo e a forma como o tema está sendo abordado).
3ª Língua escrita e didática (outra parte para o educador). Pensando em prática de sala de aula,
esta parte funciona como um diálogo com a autora que dá sugestões objetivas e que podem ser
colocadas no trabalho do dia-a-dia do professor de línguas imediatamente. Destacando a
importância de se apresentar ao aluno uma variedade de gêneros textuais, Maria Teresa Serafini
acaba atendendo a uma das exigências dos atuais Parâmetros Curriculares Nacionais que
valorizam exatamente esse aspecto no processo do ensino de língua portuguesa nas escolas.
O lugar do professor deve ser entre essa obra e o aluno, como facilitador da construção do
conhecimento sobre produção ou interpretação de textos, usando a técnica sugerida como uma
ferramenta a mais no seu planejamento didático-pedagógico.
Podemos questionar ainda a validade de se estruturar uma obra com três partes, sendo
que apenas uma é dedicada ao aluno (que dificilmente se interessaria pelo restante da obra).
Verdade maior é dizer que a obra toda interessa ao educador que deve transformar essa primeira
parte em aula, em prática de ensino. O lugar do professor deve ser entre a obra e o aluno como
facilitador da construção do conhecimento do aluno sobre produção ou interpretação de textos,
usando a técnica sugerida como uma ferramenta a mais no plano de seu curso. Neste sentido, a
obra é essencial.
RESUMO
Profª Ms. Wania Cecilia Sacco
• trabalhar como se estivesse fazendo uma tradução para si mesmo(a) (que pode vir
a ser útil para outra pessoa conhecer as idéias principais do texto resumido);
• evitar fazer grifos (isso pode ser uma tentação para o “recorte”). Ler trechos e
perceber quando o autor passa de uma idéia para outro, passa para um
argumento novo. Ex.: o autor passa de uma introdução em que observa o
panorama geral da atual democracia política e social para argumentar sobre os
sentimentos das adultos em relação ao atual estado da sociedade. Quando a troca
de idéia ocorrer, fazer uma pausa na leitura para sua escrita pessoal (sem olhar o
texto).
35
• Importante: a leitura deve ser atenta e cuidadosa para que o resumo seja fiel às
idéias do texto trabalhado (não “invente” outro texto).
• Um artigo acadêmico sempre começa com um resumo (Em Inglês: Abstract)– esse
é o termo usado para o que, na verdade, é síntese (só a essência) da proposta
desse texto e tem o objetivo de fazer o leitor conhecer a idéia central do artigo e
decidir sobre a importância dessa leitura para a construção de seu conhecimento
científico.
(Obs.: as indicações de páginas e trechos são meras orientações didáticas que permitem
a consulta ao texto, não devem integrar um resumo qualquer.)
Trinta anos de democratização ainda não foram suficientes para atender os alunos
com profissionais capacitados e autenticamente democráticos, isto é, dispostos ao
discurso e ao exercício da democracia social e política, à sua prática e ao seu ensino.
Groppa cita Sacristán que descreve a escola como tendo que ser: um direito de
todos, um lugar significativo e em sintonia com a vida atual; em que todos (alunos,
famílias e comunidade) devem ser ouvidos, um espaço de justiça, respeito e solidariedade
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em que todos devem usufruir desses direitos e também assumir a responsabilidade pelos
rumos a serem tomados.
Os professores das oficinas foram contratados pela própria EMEF com verba vinda
da comunidade e de empresas. Grupos de 55 alunos são orientados por três professores
em aulas regulares, guiados por objetivos elaborados pelos professores por disciplina. Os
alunos das oficinas trabalham com: música, teatro, jogos cooperativos, educação
ambiental. Há salas de informática, Língua inglesa e Artes.
A ainda presente heteronomia exigiu que se criassem regras disciplinares como só
os intervalos devem ser usados para: comer ou beber água, mascar chiclete e usar o
banheiro. Espera-se poder deixar de lado essa regra no futuro.
Os professores participam de grupos de estudo sobre a atuação profissional e sua
função.
Ainda não foram implementadas as assembléias de turma. O diálogo ainda é um
item difícil no projeto democrático e há uma tendência a se “votar” idéias, escolher entre
uma ou outra. Os professores ainda têm dificuldade de trabalhar em equipe, porém
apenas um dos seis professores envolvidos no projeto pediu remoção da escola.
11º encontro
Livros
SOBRENOME, Nome. Título. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação.
Exemplo:
CHAUI, Marilena. O que é ideologia. 42. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.
Dissertações e teses.
SOBRENOME, Nome. Título. Cidade de publicação, ano de apresentação. Tese
(Doutorado) / Dissertação (Mestrado). Unidade de Ensino, Instituição.
Exemplo:
SILVA, Janete Bernardo da. Abrindo janelas à noção de competência para a construção
de um currículo interdisciplinar: estudo preliminar. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1999.
Exemplo:
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a
objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo.
Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.
Artigo de jornal
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do Jornal, cidade, data. Número ou título do
caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final.
Exemplo:
CARDOSO, Raquel. Zeca, o pivô da guerra das cervejas. Diário de S. Paulo, São Paulo, 16
de março de 2004. Economia, p. B3.
Bibliografia:
Todo o material apresentado nesta apostila foi preparado tendo como apoio as
seguintes fontes bibliográficas:
DEMO, P. Metodologia Científica em ciências sociais. 3º ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
1995.
ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1989.
SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramática – Teoria e prática. São Paulo: Saraiva-Atual.
(Esta é uma indicação de Gramática prática e completa para seus estudos, lembre-se da
importância do bom uso da Língua Portuguesa em seus trabalhos acadêmicos)
SANTOS, Gerson Tenório dos; ROSSI, Gisele; JARDILINO, José Rubens Lima.
Orientações metodológicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Gion
Editora, 2a. edição, 2000.
SECAF, Victoria. Artigo científico: do desafio à conquista. Jundiaí: Reis Editorial Ltda,
2001.
Sites interessantes:
www.abnt. gov.br (confira as normas)
www.google.com.br (site de busca para pesquisas, remete a outros sites)
www.sinprosp.org.br (site do sindicato dos professores de escolas particulares: veja
cursos, palestras, textos e informações sobre sua carreira)