Sunteți pe pagina 1din 15

UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


CAMPUS VIII – DESCALVADO

“CRIAÇÃO DE COELHOS: RAÇAS E ALIMENTAÇÃO”

Karina Brandão

DESCALVADO, JUNHO DE 2007.


UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CAMPUS VIII – DESCALVADO
“CRIAÇÃO DE COELHOS: RAÇAS E ALIMENTAÇÃO”

PROFESSOR: Antônio Carlos Turcate


DISCIPLINA: Extensão Rural
ALUNO: Karina Brandão

DESCALVADO, JUNHO DE 2007


1. ORIGEM DO COELHO
Há muita controvérsia a respeito da origem do coelho. A Península Ibérica,
na Europa, é considerada pela maioria dos autores como o berço desses animais,
embora outros afirmem que tenham se originado de países do norte da África. Os
que acham que sua origem é africana explicam que, desse continente, o coelho
chegou à Europa pela Espanha.
Cat Ulle e Estrabão, geógrafo grego, chamavam a Hispania (Espanha) de
“cuniculosa” (país dos coelhos), pois esses animais se multiplicaram ali tão
rapidamente que estavam se tornando um verdadeiro perigo. Existe, espalhado
pelas regiões montanhosas da Arábia, Síria e Palestina, um animal muito parecido
com o coelho, chamado “sphan”, o que provavelmente levou os fenícios a
denominarem de “Sphania” (hoje Espanha) o local onde desembarcaram, pois
“Sphania” significa costa dos coelhos.
Os coelhos se reproduziam tanto que atingiram as ilhas do Mediterrâneo.
Na ilha Minorca, ofereceram tanto perigo que a população teve de pedir ao
imperador romano, Augusto, o envio de legionários para combatê-los.
Da Espanha, passaram à Itália, no século III, à França, na Idade Média, e,
posteriormente, à Alemanha. Os coelhos chegaram à Inglaterra graças a
caçadores. Entretanto, foi preciso esperar vários séculos para que o coelho
selvagem se transformasse no coelho doméstico que conhecemos. Do selvagem
surgiram inúmeras raças de diversos pesos. Há somente 270 anos existiam cinco
ou seis raças de coelhos domésticos, ao passo que hoje podemos contar
aproximadamente cinqüenta.
Curiosidade: quando os coelhos foram levados à Austrália, não
encontraram inimigos naturais e as boas condições de clima e alimentação
variada e abundante fizeram com que se multiplicassem tanto e tão rapidamente
que se tornaram uma terrível praga, causando prejuízos, devastando as
pastagens e plantações até os dias de hoje. A situação ficou tão crítica que foi
necessário construir uma cerca de arame de 2 metros de altura e 2240
quilômetros de extensão, dividindo o país e evitando que uma de suas partes
também fosse dominada por esses pequenos animais.
2 – RAÇAS - CLASSIFICAÇÃO E APTIDÃO.
Raça é uma subdivisão da espécie. É composta de indivíduos da mesma
espécie, que possuem características comuns, transmissíveis por herança à
descendência, quando acasalados entre si. As raças podem ser naturais e
artificiais. As naturais são mais resistentes, rústicas, e se formaram sem a
intervenção do homem; portanto não passaram por nenhum melhoramento
genético. Já as artificiais foram obtidas pelo homem, que orientou sua formação
segundo critérios preestabelecidos, sempre com o objetivo de chegar a produções
compatíveis com suas necessidades.

2.1 – CLASSIFICAÇÃO
As raças se classificam quanto ao tamanho ou peso e quanto à aptidão.
Quanto ao tamanho ou peso elas se dividem em: raças gigantes, raças médias,
raças pequenas e raças anãs.

2.1.1 – Raças gigantes


Seu peso adulto é de, no mínimo, 5 quilos, podendo ultrapassar os 10
quilos.
Exemplos: Gigante de Flandres — de origem belga, seu tamanho e peso
foram obtidos depois de longa e constante seleção, aliada à consagüinidade e à
superalimentação; é a raça de maior tamanho e chega a atingir mais de 10 quilos
de peso. Apresenta variedades de cores como a parda, a negra e a areia.
Gigante de Flandres

Gigante de Bouscat - de origem francesa, foi obtida por meio de


cruzamentos entre as raças Gigante de Flandres, Prateado de Champagne e
Angorá. Seu peso mínimo é de 5 quilos (fêmeas). De cor branca, suas orelhas
chegam a atingir de 15 a 18 cm de comprimento. Só as fêmeas possuem papada.

2.1.2 – Raças médias

Seu peso varia entre 3,5 e 5 quilos.


Exemplos:
Nova Zelândia (branco, vermelho, preto) - americana, é atualmente a raça
pura mais criada no país. O seu peso máximo oscila entre 5 quilos (para fêmeas)
e 4,5 quilos (para machos). As fêmeas são muito prolíferas e boas criadoras. Tem
pêlos de comprimento médio e orelhas bem implantadas, proporcionais ao
tamanho do corpo.

Califórnia - também de origem americana, resultou do cruzamento entre as


raças Chinchila, Russa e Nova Zelândia branco. Foi formada na Califórnia, com o
intuito de produzir carne. Os animais dessa raça têm pouca gordura, são
volumosos e apresentam boa distribuição da massa muscular. Sua cor deve ser
branca-gelo, com marcas escuras nas extremidades (focinho, patas, cauda e
orelhas). Seu peso ideal fica entre 4 quilos (macho) e 4,5 quilo (fêmea).
Chinchila - originária da Alemanha, essa raça possui o mesmo nome de um
pequeno roedor, chamado Chinchillapanigera, que vive nos Andes, América do
Sul. Não é mais encontrada em estado selvagem, sendo criada em cativeiro.* Foi
a que mais se adaptou ao Brasil. sendo considerada uma das melhores, por sua
resistência física, precocidade e prolificidade. Há duas variedades de chinchila: a
grande e a pequena. A pequena é de pouco peso e rendimento. Já a grande rende
muita carne, além de possuir uma pele bela e valiosa. Sua cor apresenta um tom
cinzento-azulado, com um salpicado de preto nas costas e na parte traseira.

Borboleta inglês - os coelhos dessa raça, de origem inglesa, apresentam


boa conformação do corpo, membros com massas musculares firmes e um
esqueleto fino, o que permite um maior rendimento de carne. Os olhos são bem
abertos e vivos, com a cor da íris acompanhando a cor das marcas ou pintas, que
podem ser pretas, azuis, alaranjadas ou marrons, bem definidas sobre o fundo
branco. Os animais dessa raça são chamados assim por possuírem, do alto do
focinho até a boca, uma pinta que lembra uma borboleta de asas abertas.

• O coelho não é considerado um roedor, pertencendo à classe dos


Logomorfos por sua dentição.

2.1.3 – Raças pequenas


Os coelhos dessas raças alcançam de 1,5 a 3,5 quilos de peso, são de
baixo rendimento, de pequeno tamanho e, assim, não interessam às criações
industriais. Nesse grupo se destaca a raça Negro e Fogo, de origem inglesa, que
produz excelente pele e até uma boa quantidade de carne. Sua pelagem
apresenta duas cores, uma negra aveludada e outra de tonalidade vermelho-
cobre.

2.1.4 – Raças anãs


Os animais atingem peso inferior a 1,5 quilo e são criados como hobby,
devido a sua baixa produção e rendimento. Está nesse grupo a raça polonesa.

2.2 – APTIDÃO
Quanto à aptidão, as raças se dividem em produtoras de carne, de pele e
de pêlo.

2.2.1 – Produtoras de carne


Todas as raças produtoras de carne são de boa qualidade, exceto as
pequenas, em quantidade satisfatória. Para esse tipo de produção, o animal
deverá ter boa carcaça e também boa pele, para aumentar os lucros. As raças
médias são as mais indicadas, porém as gigantes não ficam atrás. Temos, como
exemplo, as raças Nova Zelândia, Califórnia, Chinchila, Gigante de Flandres e
Gigante de Bouscat.

2.2.2 – Produtoras de pele


Em geral, a pele é sempre aproveitada. No entanto, certas raças se
destacam pela beleza e qualidade de sua pelagem ou pela perfeita imitação da
pele de animais raros, como o roedor chinchila. Alguns exemplos de raças
produtoras de pele: Castor rex, Negro e Fogo e Prateado de Champagne.
A raça Rex se subdivide em Rex branco, Rex chinchila e Rex preto, de pêlo
extracurto e aveludado, sendo 1 muito apreciada por todos que a conhecem.

2.2.3 – Produtoras de pêlos


Na produção de pêlo, indiscutivelmente, a raça Angorá é a que apresenta
melhor lã e maior rendimento. O coelho Angorá tem pêlo sedoso e delicado,
atingindo em animal puro de 15 a 20 cm de comprimento. Os animais dessa raça
são muito rústicos, sendo as fêmeas boas criadoras. O seu pêlo necessariamente
deve ser penteado ou cortado regularmente, pois embaraça com facilidade.

3 – ALIMENTAÇÃO
É a parte da criação que estuda os alimentos mais convenientes a cada
animal ou espécie, de acordo com suas necessidades nutritivas e também sob o
aspecto econômico.
A alimentação tem dupla missão: manter a vida dos indivíduos (animais) e
fazê-los produzir. O criador deve conhecer as necessidades de seus coelhos e
quais os alimentos de que eles necessitam para darem bons rendimentos de
carne, pele, pêlo, resistirem às doenças, manterem a fecundidade em níveis
saiisfatórios e para a criação de láparos etc.

3.1 – NUTRIENTES
Para manter as funções de seu organismo e produzir tudo aquilo que lhe é
exigido, o coelho precisa dos seguintes nutrientes:
Água - é um elemento indispensável à vida. Assim, de todas as
necessidades do coelho, essa é uma das mais importantes. O corpo de um coelho
adulto contém de 50 a 60% de água, e o de um coelho novo, até 80%. Uma
coelha em gestação consome de 300 a 400 ml de água; em início de lactação, de
600 a 800 ml; e coelhas com ninhadas chegam a beber até 2,5 litros de água por
dia. A água desempenha no organismo uma série de funções: é o dissolvente
indispensável dos alimentos, para que sejam digeridos e absorvidos; conserva a
elasticidade dos órgãos e tecidos; regula a temperatura do corpo pela evaporação
e transpiração; transporta os princípios resultantes da digestão dos alimentos
ingeridos (tudo o que é aproveitado dos alimentos ingeridos e tudo o que resta ou
não é aproveitado também é transportado a setores diferentes do organismo) e
realiza a eliminação dos produtos da desassimilação. A falta de água causa a não-
ingestão de matéria seca, a perda de apetite e até a morte do animal em alguns
dias.
Proteínas - todos os alimentos contêm proteínas, embora os de origem
animal sejam mais ricos, em quantidade e qualidade, que os de origem vegetal. O
coelho precisa não exatamente de uma determinada percentagem de proteína,
mas de certa quantidade de aminoácidos que ele não sintetiza e são essenciais às
suas funções fisiológicas. O coelho em crescimento parece se satisfazer com 14 a
15% de proteína bruta, se esta for boa fonte de aminoácidos.
Vitaminas - devido à microflora e à cecotrofia (redução do intestino
grosso), os coelhos adultos não apresentam evidências de carência das vitaminas
C e B. No caso da vitamina A, menciona-se uma carência em animais jovens e
adultos. A falta de vitamina A causa, na reprodução, a queratinização da mucosa
uterina, o que dificulta a fixação do ovo para o início da criação, diminuindo o
número de fetos vivos, a reabsorção fetal etc. Sua falta ainda atrasa o
crescimento, facilita o aparecimento de doenças da visão (xeroftalmia) e das vias
respiratórias. A vitamina A é encontrada em quantidades satisfatórias no feno, na
silagem, em raízes como a cenoura, no milho amarelo, nas partes verdes dos
vegetais etc.
Minerais - indiscutível é a sua importância na alimentação, pois
representam de 3 a 4% do peso do coelho e, em geral, são encontrados em
quantidade e proporções satisfatórios em todos os alimentos dados a esses
animais. Sua falta causa distúrbios e até mesmo a morte do animal. A falta de
cálcio em fêmeas gestantes causa a paralisia no final da gestação. A falta de
fósforo produz atraso no crescimento, esterilidade, ossos deformados etc. O leite
da coelha é fraco em ferro, o que pode ocasionar anemia nos lactantes, que têm
suas reservas diminuídas rapidamente. Para curá-la, certa quantidade de ferro e
de cobre deve ser administrada todos os dias.

Fibra - a fibra, na alimentação do coelho, é fonte de energia e elemento de


base, evitando problemas digestivos. Na sua carência, ocorrem distúrbios
intestinais. Recomenda-se a inclusão de 12 a 17% de fibra bruta nas rações.
Energia - é geralmente fornecida por lipídios e glicídeos, bem como pelo
excesso de proteína na dieta alimentar.

3.2 – ALIMENTOS
Alimentos são todas as substâncias ingeríveis de que o organismo
necessita para reparar desgastes, formar os tecidos orgânicos e facilitar, pela
energia liberada, sua transformação química em força ou calor. Os alimentos,
considerados sob o ponto de vista de seu conteúdo, são substâncias
indispensáveis à nutrição. Podem ser vegetais, animais, energéticos, minerais,
gordurosos etc., de acordo com sua composição química.

3.3 – ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL

3.3.1 – Gramíneas
• Capim-elefante - havendo diversas e distintas variedades, a aconselhada
é o elefante-napier, porque tem folhas largas, tenras e longas, sendo a
preferida dos coelhos. É uma variedade de grande rusticidade e
rendimento, resistente, de fácil multiplicação e de boa composição
química, pois possui 1,52% de proteína bruta na matéria úmida e 20 ou
30% na matéria seca.
• Capim-pangola - é uma gramínea altamente aceita pelos coelhos e
produz ótimos resultados. Sua folhagem é fina e tenra e sua composição
apresenta 9% de proteína bruta.
• Capim-guatemala - embora os coelhos o comam, não o aceitam com
muito gosto, preferindo outra forragem. Suas folhas são parecidas com as
do milho, são abundantes e seus colmos lembram os da cana-de-açúcar,
sendo também adocicados.
• Capim-venezuela - também chamado de capim-imperial, colombiano etc.,
os coelhos o aceitam muito bem, sendo suas folhagens e colmos de um
verde-claro, mesmo após a frutificação. Existe ainda uma variedade roxa,
com folhas e cosmos de tom arroxeado, chamada venezuela-roxo. Os
coelhos também aceitam gramíneas como o angola, o colonião, o
pernambuco e outros.

3.3.2 – Leguminosas
• Alfafa - pode ser dada como forragem e também como feno. Por suas
qualidades, é considerada “a rainha das plantas forrageiras”. Rica em proteína
digestível, sais minerais e vitaminas, essa planta é muito apreciada pelos coelhos.
• Feijão-guando ou guandu - é uma leguminosa perene e arbustiva, cultivada
com a finalidade de produzir sementes para a alimentação humana. Suas
folhagens e sementes são, contudo, um ótimo alimento para os coelhos. As folhas
e extremidades tenras dos ramos são utilizadas como forragem verde, feno ou
ensilagem. Seu valor alimentício é muito elevado, principalmente o das sementes.
• Mucuna - há várias espécies e variedades dessa leguminosa. As mais
conhecidas são a mucuna-rajada (ou feijão-cacau), a preta e a jaspeada, de
sementes brancas. Como forrageira verde, é muito apreciada pelos coelhos, que
devoram toda a planta (folhas, caules). É rica principalmente em proteínas, sendo
especialmente indicada para coelhos em crescimento e fêmeas em gestação.

3.3.3 – Outras forrageiras.


• Rami - existe uma enorme variedade de rami. Porém, a mais indicada para a
alimentação dos coelhos é a murakami, por ser precoce, de alta produtividade e
dotada de folhas grandes e carnudas. O seu teor de proteínas éde 24% nas folhas
e de 13% nos caules, superior à proteína da alfafa. Além disso, o teor de vitamina
A no farelo de folhas de rami é também muito elevado, sendo o dobro do existente
no farelo de alfafa. Pesquisa realizada comprovou que o rami produz, por hectare,
três vezes mais proteínas que a alfafa, quatro vezes mais que a soja e onze vezes
mais que a semente de algodão.
• Confrei - suas folhas, caules e raízes são ricas em líquido mucoso, que lhe
confere grande resistência à seca e ao frio. O confrei é muito rico em proteínas,
sais minerais e vitaminas. Para os coelhos, o confrei evita a ocorrência de gases e
diarréias, como acontece em geral quando são alimentados com leguminosas
ricas em proteínas. O confrei possui 24% e 8% de fibra, seco ou fresco (após o
corte).
• Aveia - cereal bastante apreciado pelos coelhos, indicado principalmente para
fêmeas em reprodução (regularizando o aparecimento do cio) e, com bastante
eficiência, na lactação, chegando a dobrar a produção de leite. Também é
utilizado para melhorar o pêlo, que ganha brilho e maciez.
• Cana-de-açúcar - ótima fonte de energia, recomendada para fêmeas em
lactação e animais em engorda; é dada em gomos e cortada ao meio.
• Folhas de bananeira - são gomadeiras (contêm substâncias pegajosas do tipo
cica, que retêm convulsões e diarréias), curam ou mesmo amenizam os
desarranjos intestinais

.
• Hortaliças - são ótimas fontes de vitamina A, como a cenoura e a couve, e são
muito apreciadas pelos coelhos.
• Fenos - são ótimos alimentos, desde que tenham boa qualidade. Para coelhos,
os mais indicados são os de leguminosas como a alfafa.

3.4 – RAÇÃO BALANCEADA


Participa em 70% dos custos da criação, por isso deve ser controlada. Os
coelhos deverão receber rações de boa qualidade, isto é, de alto valor nutritivo.
A ração mais barata não é a melhor. Apesar de baixar os custos, ela não
oferece condições para que o animal obtenha um bom rendimento de carne, pêlo
e pele. A ração deverá ser sempre peletizada, pois, se fosse distribuída em forma
de “farelo”, possivelmente causaria problemas nas vias respiratórias dos coelhos.
A ração deve ser adquirida de produtores idôneos e comprovadamente
confiáveis, pois dela depende o sucesso da produção. A ração deve estar sempre
fresca e bem armazenada, sendo empilhada sobre estrados até o máximo de sete
sacos, evitando-se assim que fique esfarelada. Sua distribuição deverá ser feita
em horas certas e, de preferência uma ou duas vezes ao dia, facilitando a
digestão e evitando as perturbações. É aconselhável que a ração seja distribuída
pela manhã e à tarde, na proporçao de 100 a 110 g de ração e à vontade. A ração
balanceada proporciona as seguintes vantagens:
• dieta completa, equilibrada e ajustada;
• sanidade perfeita;
• rápido cruzamento da ninhada;
• melhora da carcaça.

3.5 – COPROFAGIA E CECOTROPIA


Coprofagia é o hábito que os coelhos têm de comer as suas próprias fezes.
E uma das características mais importantes da digestão desse animal, sendo um
fenômeno natural e uma necessidade fisiológica. Os coelhos, por sua vez,
produzem dois tipos de fezes: as diurnas (duras e secas), que são expulsas, e as
noturnas (moles, úmidas e recobertas de substâncias gelatinosas), que são
recolhidas diretamente do ânus, sem deixar cair, e ingeridas. As fezes noturnas
são muito mais ricas em proteínas e possuem muito menos fibras que as diurnas.
Essas fezes contêm ainda resíduos de sucos digestivos, descarnações celulares e
flora intestinal.
A coprofagia proporciona um maior e melhor aproveitamento dos alimentos,
pois, dos alimentos ingeridos, quase todos passam por duas digestões.
A coprofagia é comandada por urna secreção hormonal do córtex da
glândula supra-renal, sendo importante frisar que qualquer stress provoca a
suspensão desse processo, causando diversas anomalias, como a subnutrição,
devido à queda do consumo de alimentos e o aumento do índice de conversão,
além da ocorrência de doenças, como conseqüência da paralisação do ceco, e
também a morte. Portanto, a coprofogia é um hábito normal para os coelhos e
vantajoso para o criador.

3.6 – REGRAS PARA A ALIMENTAÇÃO


• A melhor posição a seguir será sempre a desidratação do verde à sombra por
algumas horas. Porém, não há inconvenientes em dar verde recém-cortado, desde
que estes não sejam vegetais muito aquosos.
• O verde murcho tem boa aceitação.
• Dar urna alimentação variada, para estimular o apetite.e as secreções
digestivas.
• Observar se os alimentos servidos estão produzindo os efeitos desejados,
como peso.
• Dar rações com regularidade, para o bom funcionamento do aparelho digestivo
e a boa saúde do animal.
• Tomar cuidado com a troca de alimentação, evitando a passagem brusca de um
regime para outro.
• A quantidade a ser distribuída obedecerá às necessidades de cada animal.
• A ração deverá ser peneirada antes de servida, evitando com isso o farelo e
sobretudo os problemas respiratórios.
• Os comedouros deverão estar secos e sempre limpos, evitando impurezas que
estraguem a ração.
• ,Dar descanso aos animais, pois o repouso contribui para a engorda.
• Usar, de preferência, bebedouros automáticos. Quando forem potes de barro ou
tipo mamadeira, limpá-los diariamente e mantê-los sempre cheios de água limpa e
fresca.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) enciclopédia multimídia dos seres vivos ( vertebrados 5)

2) www.saudeanimal.com.br

3) www.veterinariaonline.com.br

S-ar putea să vă placă și