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ESCOLA SECUNDÁRIA DE TONDELA

Texto de Apoio – 10º Ano de Escolaridade

GINÁSTICA ARTÍSTICA (DESPORTIVA) – SOLO E SALTOS (PLINTO)

TRAMPOLINS

INTRODUÇÃO

A ginástica artística (desportiva) caracteriza-se pela realização de um determinado número de gestos em


diversos aparelhos e em situações inabituais. Ela é realizada pela combinação de voltas nos três eixos específicos
do corpo e ligação de diversos elementos entre si, que vão estruturar um conjunto de acções em cada um dos
aparelhos específicos, dando origem a determinados exercícios, neles efectuados.
Implicando em alto grau, flexibilidade, coordenação, dinâmica geral, sentido de equilíbrio, um perfeito
conhecimento do corpo, musculação e também determinado tipo de resistência, fácil se torna entender a sua
relativa indefinição no passado.
A ginástica artística (desportiva) engloba exercícios executados nos seguintes aparelhos:
• Barra-Fixa (Masculino);
• Paralelas Simétricas (Masculino);
• Cavalo com Arções (Masculino);
• Argolas (Masculino);
• Saltos de Cavalo (Masculino e Feminino)
• Solo (Masculino e Feminino)
• Paralelas Assimétricas (Feminino)
• Trave olímpica (Feminino)
Todavia, a ginástica também encerra uma grande variedade de movimentação / exercitação não só em
exercícios no solo e aparelhos da Ginástica Artística (Desportiva) Artística e Rítmica, mas também nos Trampolins
(Mini, Duplo-mini e Trampolim ou “Cama Elástica”) e a Acrobática.

HISTÓRIA

A Ginástica Desportiva é uma modalidade praticada há longos anos, muito embora com características
bastante diferentes das actuais. Nos finais do século XVIII, através da influência de vários pensadores, que se
debruçaram sobre as vantagens da actividade física, é introduzida novamente a ginástica como actividade física.
Em 1785, o alemão Johann Guts-Muths apresentou um novo conceito de ginástica, sendo por isso considerado
como o impulsionador da educação física obrigatória.
No princípio do século XIX, em 1811, o alemão Friedrich Jahn cria o primeiro ginásio ao ar livre em Berlim.
A ginástica acaba de ser alterada superando as ideias de Guts-Muths.
Entre 1820 e 1842, a actividade gímnica na Alemanha foi interrompida por motivos políticos, no entanto
os ginastas não a deixaram de praticar, passando a praticá-la em espaços cobertos, passando esta a designar-se
por gymnastik, desenvolvendo-se desta forma a ginástica de aparelhos.

Ginástica – página 1
A Federação Internacional de Ginástica surge em 1881, na Suíça. Nos primeiros Jogos Olímpicos da era
moderna, 1896 – Atenas na Grécia, teve início a realização da primeira competição de ginástica artística
masculina. A ginástica artística feminina foi inserida nos Jogos Olímpicos de 1952 – Helsínquia, Finlândia.
Em Portugal o Ginásio Clube Português, fundado em 1875, foi a primeira colectividade a praticar ginástica
de forma metódica e ordenada. A Federação Portuguesa de Ginástica foi fundada em 1950, sendo até esta data,
o Ginásio Clube Português o representante de Portugal na Federação Internacional de Ginástica, assim como no
Comité Olímpico Português. Em 2005, a Federação Portuguesa de Ginástica passou a denominar-se de Federação
de Ginástica de Portugal.
O primeiro trampolim (cama elástica) surge em 1936, tendo sido utilizado pela primeira vez num colégio
inglês de Oxford nas aulas de Educação Física.
Os primeiros campeonatos do mundo realizam-se no ano de 1964 em Londres.
Em Portugal as primeiras competições de trampolins, foram organizados pela Federação Portuguesa de
Ginástica, no entanto, em 1990 é criada a Federação Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobáticos.
Nos Jogos Olímpicos de Sydney – Austrália, em 2000, o trampolim é considerado modalidade olímpica,
estando Portugal representado por Nuno Merino.

DEFINIÇÕES – GINÁSTICA ARTÍSTICA (DESPORTIVA)

Ginástica artística (desportiva)


É composta por um exercício em cada um dos aparelhos, 6 para o sector masculino (exercícios no solo,
argolas, cavalo com arções, salto de cavalo, paralelas e barra fixa) e 4 para o sector feminino (exercícios no solo,
salto de cavalo, paralelas assimétricas e trave olímpica).

Elemento gímnico
É uma fracção do exercício possuindo a sua própria finalidade, a sua própria significação e o seu próprio
valor, fixado arbitrariamente ao longo da evolução da ginástica. Desenvolve-se no espaço (forma visual) e tem
uma certa duração (forma temporal).

Exercício gímnico
É um conjunto de gestos e elementos codificados podendo permitir um juízo de valor sobre a escolha,
ligação combinação e execução dos diferentes gestos. Com um inicio e um fim. Qualquer exercício, mesmo que
possua só elementos muito fáceis, é sempre um exercício.

Competição de ginástica artística (desportiva)


As competições, em ambos os sexos, podem ser:
− Por equipas;
− Individual, geral;
− Individual por aparelho.

Duração da prova
O tempo de cada exercício varia consoante o aparelho. Nos exercícios de solo, a duração de um exercício
masculino não poderá exceder 70 segundos, e 90 segundos no exercício feminino. Também na trave olímpica
(feminino), o exercício não poderá exceder os 90 segundos. A duração das provas varia consoante as
características da competição.

Juízes de ginástica artística (desportiva)


O júri é constituído, por aparelho, por dois juízes para a nota A e por seis juízes para a nota B.

Pontuação em ginástica artística (desportiva)


A pontuação em cada aparelho é considerada aberta. Existem duas notas separadas, a nota A, é a soma
dos dez melhores elementos (os elementos têm valores entre 0,1 e 0,6), a nota B, será a média das notas
intermédias dos juízes B (esta soma têm o limite de 10 valores). A nota final será a soma das notas finais de A e
B.

Ginástica – página 2
DEFINIÇÕES – TRAMPOLINS

Trampolins
O trampolim é considerado um desporto acrobático de carácter individual.

Competição de Trampolins
As competições, em ambos os sexos, podem ser:
− Minitrampolim – individual (execução de três exercícios) ou por equipas (constituída por três ou
quatro atletas);
− Duplo minitrampolim – individual (execução de quatro séries, com dois elementos técnicos por
série) ou por equipas (constituída por três ou quatro atletas);
− Trampolim – individual (execução de uma série obrigatória e outra facultativa com dez
elementos técnicos por série), por equipas (constituída por três ou quatro atletas) e
sincronizado (constituída por dois atletas que têm de executar os mesmos exercícios,
simultaneamente, com o mesmo ritmo e para o mesmo lado).

Pontuação em Trampolins
A pontuação máxima para cada série de exercícios é o máximo possível.
Na competição de minitrampolim, de duplo minitrampolim e no trampolim individual, a pontuação final é o
somatório da nota de execução, no máximo de 10 pontos, com a nota de dificuldade.
Na competição de trampolim sincronizado, a pontuação final é o somatório da nota de execução, com a
nota de dificuldade e com a nota de sincronismo.

Dificuldade
A cada elemento gímnico é atribuído um valor, tendo em consideração o seu grau de dificuldade.

DEFINIÇÕES – SALTOS DE CAVALO

Todos os saltos devem ser realizados com o apoio de ambas as mãos em qualquer parte do aparelho.
O aparelho é colocado no sentido da corrida de balanço, para ambos os sexos. Inicialmente, nas
competições masculinas o aparelho era colocado longitudinalmente (no sentido da corrida de balanço) e nas
competições femininas era colocado transversalmente.
A distância do trampolim ao cavalo é facultativa, dependendo normalmente do carácter do salto, da
estatura do ginasta e da sua velocidade. O comprimento da corrida é também facultativo.
O Salto de Cavalo compõe-se de 6 fases que se interligam umas nas outras:
− Corrida de balanço;
− Chamada;
− 1º voo;
− Apoio no aparelho;
− 2º voo;
− Recepção.
Os factores mais importantes para a execução de um bom salto de cavalo são a postura do corpo, a altura
do corpo no segundo voo e a distância da recepção ao solo, em relação ao aparelho.
Na escola, por não existir cavalo de saltos, é utilizado o plinto de madeira, que é um aparelho constituído
por várias caixas sobrepostas. É utilizado um trampolim (reuther).

Ginástica – página 3
SALTOS DE CAVALO

Salto de eixo (no plinto longitudinal)

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Rápida corrida de balanço. • Deixar avançar os ombros

• Bloqueio dos ombros no apoio de • Não elevar a bacia na passagem


mãos. pelo cavalo
• Afastar suficientemente os M.I. na • Não afastar suficientemente os M. I.
passagem pelo cavalo. na passagem sobre o cavalo
• Impulsão dos M. S. no momento do • Não endireitar o tronco após a
apoio. impulsão.
• Endireitar o tronco após a
passagem sobre o cavalo.
• Olhar dirigido para a frente durante
a execução do salto.

Salto entre mãos com pernas flectidas

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Corrida de balanço uniformemente • Não elevar a bacia na passagem


acelerada. pelo cavalo
• Deixar subir a bacia e puxar • Não bloquear os ombros na
rapidamente os M.I. flectindo-os. passagem sobre o cavalo.
• Bloqueio dos ombros. • Não endireitar o tronco após a
passagem sobre o cavalo.
• Impulso enérgico dos M.S. no
momento do apoio.
• Endireitar o tronco após a
passagem dos M.I. sobre o cavalo.
• Olhar dirigido para a frente.

Ginástica – página 4
Salto entre mãos com extensão do corpo no 1º voo

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Corrida de balanço uniformemente • Não estender suficientemente o


acelerada. corpo antes da colocação das
mãos no cavalo.
• Alongar o corpo após a chamada.
• Flectir os M.I. durante a
• Manter o corpo em contracção no
extensão do corpo no 1º voo.
1º voo.
• Não bloquear os ombros na
• Bloqueio dos ombros no momento
passagem sobre o cavalo.
do apoio.
• Não endireitar o tronco após a
• Impulso enérgico dos MS no
passagem sobre o cavalo.
momento do apoio.
• Endireitar o tronco após a
passagem dos M.I. sobre o cavalo.
• Olhar dirigido para a frente.

REGRAS DE SEGURANÇA – MINI TRAMPOLIM

Hoje em dia, a segurança é vista como um ponto fundamental no ensino dos diferentes elementos
gímnicos. Encarada como um dos pontos a ter em conta na preparação e elaboração das sessões, apresenta um
vasto conjunto de regras que professor e alunos deverão seguir, para que não se coloque em risco a sua
integridade física.
Dever-se-á ter em conta os seguintes princípios de segurança, de forma a prevenir qualquer perigo para o
praticante.
• Não saltar sozinho;
• Não saltar com ténis ou em meias;
• Não saltar para o chão;
• Não usar adornos (fios, pulseiras, anéis...);
• Não saltar sem ajudante qualificado;
• Reconhecer o cansaço – “A fadiga provoca o acidente”;
• Não saltar sem antes ter realizado uma activação geral, que mobilize todos os segmentos corporais,
principalmente, os membros inferiores, os ombros e a coluna vertebral;
• Na iniciação aos saltos os alunos não devem realizar saltos demasiado elevados, pois tendem a
descontrolar-se;
• Em exercícios mais complexos, não saltar sem ajuda;
• Após o salto, deve-se abandonar a zona de queda (colchão) rapidamente;
• Não saltar directamente do trampolim para o solo.
• Após terminar a sessão – aula, os aparelhos deverão ser devidamente arrumados, não permitindo a sua
utilização;
• Atender ao vestuário utilizado na realização dos exercícios. Vestuário muito largo pode provocar
acidentes, devido à sua propensão para se prenderem aos aparelhos;

DEFINIÇÕES – MINI TRAMPOLIM

Os saltos de mini trampolim apresentam quatro fases:

Primeira fase – apresentação e corrida de balanço


A corrida deve ser controlada e na perpendicular do aparelho. O último apoio da corrida de balanço ou pré
salto deve ser feito a uma distância que permita uma chamada correcta no aparelho. Esta distância varia em
função da altura do praticante e da velocidade de corrida de balanço.

Ginástica – página 5
Segunda fase – chamada
A chamada deve ser feita com a planta dos pés paralelos, no centro do aparelho, a um tempo e com os
joelhos ligeiramente flectidos. Em seguida, à saída do aparelho, deve efectuar-se um rápido e enérgico puxão dos
braços, bem como uma extensão forte dos joelhos e tornozelos.

Terceira fase – salto propriamente dito


Durante a realização de qualquer salto o olhar deve estar dirigido para a frente.

Quarta fase – chegada ao solo


A chegada ao solo deve ser realizada através do contacto da parte anterior dos pés e pela flexão dos
joelhos, para amortecer a queda, para terminar de pé com os braços em extensão inferior.

SALTOS DE MINI TRAMPOLIM

Salto em extensão – salto de vela

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Rápida corrida de balanço • Fase de voo muito


comprida e
• Enérgico puxão dos MS para cima horizontal
• Bom afundamento da lona seguida da • Voo descontrolado
extensão dos MI • Grande arqueamento
• Na fase de voo, o corpo deverá
das costas
manter-se tenso, com os braços em
elevação superior, com os membros
inferiores estendidos e unidos. A bacia
em retroversão. Os MS devem-se
manter elevados durante o voo.
Imediatamente antes da recepção,
deverão flectir um pouco os quadris,
de forma, a avançar os pés para a
frente e baixando os braços.

Salto engrupado

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Rápida corrida de balanço • Inclinação do tronco


à frente
• Enérgico puxão dos MS para cima
• Olhar dirigido para o
• Bom afundamento da lona seguida da solo
extensão dos MI • Fraca elevação dos
• Na fase de voo, antes de atingir o
membros inferiores
ponto mais elevado, os membros
inferiores devem iniciar o fecho em
relação ao tronco e as mãos deverão
contactar ligeiramente as pernas. A
cabeça deve estar direita com o olhar
dirigido para um ponto de referência e
os pés em extensão. O ângulo
formado pelo tronco e coxas não deve
ser superior a 90 º. Na fase
descendente do voo, deve-se realizar
a extensão do corpo, mantendo os
braços em extensão inferior.

Ginástica – página 6
Salto encarpado – carpa de pernas afastadas

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Rápida corrida de balanço • Fase de voo muito


comprida e
• Enérgico puxão dos MS para cima horizontal
• Bom afundamento da lona seguida da • Voo descontrolado
extensão dos MI • Grande arqueamento
• Na fase de voo, verifica-se um fecho
das costas
dos membros inferiores em relação ao • Flexão prematura
tronco, que se flecte ligeiramente à dos quadris
frente, formando um ângulo inferior a • Penas e pés flectidos
90º. Os membros inferiores para ajudar a
encontram-se estendidos na horizontal elevação dos MI
com um afastamentos superior a 90º
• Flexão diminuta, não
devendo as mãos tocar na ponta dos
permitindo aos MI
pés, que se encontram estendidos. Na
ficarem na horizontal
fase descendente do voo, deve-se
realizar a extensão do corpo, • Afastamento
mantendo os braços em extensão insuficiente dos MI
inferior. • Tensão insuficiente
do corpo
• Desmanchar a figura
flectindo os MI

Salto encarpado – carpa de pernas juntas

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Rápida corrida de balanço • Fase de voo muito


comprida e
• Enérgico puxão dos MS para cima horizontal
• Bom afundamento da lona seguida da • Voo descontrolado
extensão dos MI • Grande arqueamento
• Na fase de voo, verifica-se um fecho
das costas
dos membros inferiores em relação ao • Flexão prematura
tronco, que se flecte ligeiramente à dos quadris
frente, formando um ângulo inferior a • Penas e pés flectidos
90º. Os membros inferiores para ajudar a
encontram-se estendidos devendo as elevação dos MI
mãos tocar na ponta dos pés, que se
• Flexão diminuta, não
encontram estendidos. Na fase
permitindo aos MI
descendente do voo, deve-se realizar
ficarem na horizontal
a extensão do corpo, mantendo os
braços em extensão inferior. • Afastamento dos MI
• Tensão insuficiente
do corpo
• Desmanchar a figura
flectindo os MI

Ginástica – página 7
Salto em extensão com pirueta

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Rápida corrida de balanço • Corpo abandonado


• Movimento brusco da
• Enérgico puxão dos MS para cima
cabeça
• Bom afundamento da lona seguida da • Inclinação do tronco
extensão dos MI
• MS afastados do eixo
• Na fase de voo, o corpo deverá longitudinal
manter-se tenso, com os braços em
elevação superior, com os membros
inferiores estendidos e unidos.
• Os MS devem ser colocados tão
próximo quanto possível do eixo de
rotação (eixo longitudinal), para deste
modo aumentar a velocidade de
rotação
• Ao atingir-se o ponto mais alto do
salto, inicia-se a rotação dos ombros
para o lado da pirueta, acompanhando
com a rotação da cabeça para o
mesmo lado
• Uma vez completada a meia pirueta,
deve-se iniciar a descida de forma
totalmente controlada.

EXERCÍCIOS NO SOLO

Rolamento à frente

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Não apoiar as mãos


viradas para a frente.
• Apoiar a testa no
início do rolamento,
• Manter o tronco em
• Mãos no solo à largura dos ombros e extensão (não
viradas para a frente. "arredondar" as
• Forte impulsão de membros inferiores. costas).
• Elevação da bacia. • Não juntar o queixo
• Manutenção do corpo bem fechado ao peito.
sobre si próprio durante o • Dar pouca impulsão
enrolamento. com os membros
• Repulsão efectiva das mãos no solo na inferiores.
parte final. • Abrir o ângulo
tronco/membros
inferiores demasiado
"cedo".
• Fazer pouca repulsão
de mãos no solo.
• Apoiar as mãos no
solo na fase final
para se levantar.

Ginástica – página 8
Rolamento à retaguarda

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Não fechar
completamente os
membros inferiores
sobre o tronco.
• Não juntar o queixo
• Fechar bem os membros inferiores ao peito.
flectidos sobre o tronco (joelhos ao • Não efectuar o
peito). "arredondamento"
• Flectir a cabeça para a frente de das costas.
forma a encostar o queixo ao peito. • Não apoiar bem as
• Colocação das mãos no solo à largura mãos (por baixo dos
dos ombros e viradas para a frente. ombros e viradas
para a frente).
• Manutenção do corpo bem fechado
sobre si próprio durante o • Abrir o ângulo
enrolamento. tronco/membros
• Fazer a repulsão das mãos no solo na
inferiores demasiado
"cedo".
parte final com vigor, de forma a
elevar a cabeça e não bater com ela • Fazer pouca repulsão
no solo. dos membros
superiores no solo
que leva a falta de
amplitude e
eventualmente a
bater com a cabeça
no solo e/ou a
terminar de joelhos.

Pino de cabeça

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Fazer subir os
membros inferiores
cedo demais (antes
da elevação da
bacia).
• Deixar que a cabeça
fique demasiado
levantada (flexão à
retaguarda) no
• Partir da posição de sentado sobre os apoio.
joelhos. • Na saída, enrolar à
• Apoiar a testa (cujo ponto de apoio no frente sem
Solo faz um triângulo com os apoios "empurrar" o solo
das mãos). com os membros
superiores (perigo de
• Começar por subir a bacia (noção de
lesão no pescoço).
"puxar" as pontas dos pés para o
nariz) e só quando esta estiver por
cima dos apoios, deixar subir os
membros inferiores para a vertical.
• Tonicidade geral, membros inferiores
e pés bem estendidos.

Ginástica – página 9
Roda

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Colocação das mãos


muito perto do apoio
do membro inferior
de impulsão.
• Colocação das mãos
fora da linha de
movimento.
• Elevação e passo do membro inferior
que vai servir de impulsão com • Colocação das duas
elevação simultânea dos braços mãos em apoio
(acima da cabeça ou ao lado em simultâneo.
função do sentido estético e estilo • O corpo não passa
próprio do aluno). pela vertical e/ ou
• Enérgico lançamento da perna livre. ombros avançados
(fora do alinhamento
• Apoio alternado das mãos no solo na corporal).
mesma linha de movimento (tal como
os pés). • Falta de amplitude
no afastamento dos
• Passagem do corpo em extensão pela membros inferiores.
vertical dos apoios das mãos.
• Falta de ritmo e/ou
• Grande afastamento dos membros interrupção do
inferiores durante a fase de passagem movimento.
pelo apoio invertido.
• Falta de impulsão
• Tonicidade geral do corpo e boa dos membros
fixação da zona da bacia (em inferiores e
retroversão). superiores.

Avião – posição de equilíbrio

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Falta de equilíbrio.
• Tronco demasiado
inclinado e/ou costas
"arredondadas"
• Flexão dos membros
• Membros inferiores em completa inferiores.
extensão (tanto a de apoio como a • Falta de atitude.
elevada). • Falta de amplitude
• Grande afastamento de membros no afastamento de
inferiores. membros inferiores
• Ligeira inclinação do tronco à frente e/ou na elevação do
(mas sem flexão; "arredondamento" tronco.
das costas).
• Atitude: cabeça levantada, olhar em
frente, tonicidade geral elevada.

Ginástica – página 10
Ponte – posição de flexibilidade

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Membros superiores
e/ou inferiores
flectidos.
• Flexão da cabeça
(queixo ao peito).
• Membros superiores e inferiores em • Palmas das mãos
extensão completa. não apoiam
• Palmas das mãos completamente completamente no
apoiadas no solo e viradas para a solo.
frente. • Bacia pouco elevada.
• Elevação significativa da bacia. • Pés muito longe das
• Empurrar com os pés tentando mãos (falta de flexão
estender completamente as pernas, e de tronco à
forçar com isso a colocação dos retaguarda).
ombros numa linha perpendicular ao
apoio das mãos no solo (ou atrás).

Espargata(s) – posição de flexibilidade

Aspectos a salientar Situações de aprendizagem Erros mais frequentes

• Membros inferiores
flectidos.
• Pés em extensão
plantar (levantados).
• Extensão completa de membros • Falta de amplitude
inferiores (também os pés). (falta de
• Grande afastamento dos membros
flexibilidade).
inferiores; lateral ao corpo (na gíria • Falta de atitude.
gímnica denominada "de frente") e
anteroposterior.
• Atitude: tronco direito, cabeça
levantada, olhar em frente, braços
estendidos (ao lado ou em elevação
superior) e tonicidade geral elevada.

Ginástica – página 11
BIBLIOGRAFIA

• ARAÚJO, C., Manual de ajudas em ginástica, Carlos Araújo, 2002.

• ARAÚJO, C., Ginástica Artística Masculina, Horizonte, 1993a, Vol. X (n.º 7), Lisboa.

• ARAÚJO, C. Ginástica Artística Masculina, Horizonte, 1993b, Vol. X (n.º 57), Lisboa.

• BARÃO, António e LAGOAS, Jorge, A Ajuda Manual, Ludens, Vol. 7 (n.º 3), pp. 71-74, Lisboa.

• BOTELHO, M A Questão das Ajudas, Horizonte, 1991, Vol. VIII (n.º 44), pp. 64-69, Lisboa.

• CORTE REAL, António, A Ginástica Artística na Escola, Horizonte, 1989, Vol. V (n.º 30), pp. 94-98,
Lisboa.

• GRAGER, J. e FARO, A., Técnica – Elementos Fundamentais, Ludens, 1983, Vol. 7 (n.º3), pp. 42-64.

• PEIXOTO, C. [1993]: Ginástica Desportiva, Lisboa, FMH.

• PEIXOTO, C. [1988]: Ginástica Desportiva 2, Lisboa, FMH.

• http://www.terravista.pt/portosanto/7470/indice.html

Ginástica – página 12

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