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ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA


PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA: ENSINO E EMPRESARIAL

APOSTILA

MATEMÁTICA FINANCEIRA

USO DA HP-12C

PROFª. MS. DANIELE MARTINI

AV. INTEGRAÇÃO JAIME CAMPOS N 145 – MODULO 01 – JUINA – MT – CEP 78320-000


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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AOS AUTORES DOS ARTIGOS CONTIDOS NESTE MATERIAL DIDÁTICO.
DE ACORDO COM A LEI DOS D IREITOS AUTORAIS 9610/98.
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PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA : ENSINO E EMPRESARIAL

INTRODUÇÃO
“REFLEXÃO”
 Alguém emprestaria um dinheiro sem cobrar nada?
 Se você atrasar o pagamento de um título, o valor para quitar é o mesmo?
 Será que daqui a 10 anos um pacote de arroz de 5Kg custará em média R$ 8,00?
 Você se lembra qual o preço de um tênis de marca há 12 anos atrás?
Nota-se que em todos os questionamentos existem duas figuras: valor e tempo.
Dois principais fatores podem ser citados para que possamos entender as possíveis respostas dos questionamentos:
• Capital escasso – Ninguém empresta dinheiro “de graça”, tanto que a taxa de aplicação financeira é diferente
do empréstimo.
• Ambiente inflacionário – historicamente vivemos em um país inflacionário. Considerando um exemplo
simples, se no início do ano precisamos de 100,00 para comprarmos 10 pacotes de arroz e no final do ano
precisamos de 110,00 para comprarmos a mesma quantidade de arroz, dizemos então que 100,00 no início
do ano e 110,00 no final do ano expressam o mesmo poder de compra. Então inflação é a correção do
dinheiro ao longo do tempo.
Se não tivéssemos estes dois fatores, os valores ao longo do tempo não se alterariam, o que não é o caso.
A matemática financeira é o estudo do capital ao longo do tempo, ou seja, tem como objetivo capitalizar e
descapitalizar valores.
Quando se fala em matemática financeira pensamos na figura dos juros, que podemos definir como:

É o ganho/rendimento/compensação pelo uso do capital financeiro em um determinado tempo a uma dada taxa.

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Hoje toda base para a análise, planejamento, avaliação e decisão de negócios, têm como pré-
requisito o conhecimento de matemática financeira e da engenharia econômica.
Taxas, inflação, índices de preços, lucros, prejuízos, cotações de moedas, taxa interna de retorno,
valor atual líquido e outros estudos de viabilidade e alternativas econômicas devem passar por essas
disciplinas.
Afirma Hirschfeld (1989, p. 16):
“Conseguir a máxima eficiência técnica somente se torna viável se for
demonstrada a máxima eficiência financeira”.

SÍNTESE HISTÓRICA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA

A História da Matemática constitui um dos capítulos mais interessantes do conhecimento. Permite


compreender a origem das idéias que deram forma à nossa cultura e observar também os aspectos
humanos do seu desenvolvimento: enxergar os homens que criaram essas idéias e estudar as circunstâncias
em que elas se desenvolveram.
Pré-História
Neste período houve a elaboração de um processo rudimentar de contagem: ranhuras em ossos,
marcas em galhos, desenhos em cavernas e pedras.
Também podemos citar aqui o processo que muitos utilizavam para relacionar quantidades, ou
seja, para cada unidade obtida, era colocada uma pequena pedra em um saquinho.

Uso dos símbolos


As tábuas mostram que os sumérios antigos estavam familiarizados com todos
os tipos de contratos legais e usuais, como faturas, recibos, notas promissórias, crédito,
juros simples e compostos, hipotecas, escrituras de venda e endossos.

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As trocas
As trocas começam quando o homem faz a divisão social do trabalho.
Não produzindo tudo que precisava e produzindo outros produtos em excedente, procurou trocar
o que estava sobrando pelo que estava faltando.
O primeiro tipo de troca comercial foi o escambo, forma segundo a qual se trocam diretamente (e,
portanto, sem a intervenção de uma "moeda" no sentido moderno da palavra) gêneros e mercadorias
correspondentes a matérias primas ou a objetos de grande necessidade.
Escambo
A primeira unidade de escambo admitida na Grécia pré-helênica foi o boi. Não é por acaso que a
palavra latina pecúnia quer dizer "fortuna, moeda, dinheiro": provém, com efeito, de pecus, que significa
"gado, rebanho"; além disso, o sentido próprio da palavra pecúnia corresponde ao "ter em bois" - pecuária.
Moedas – dinheiro
No Egito faraônico, os gêneros e as mercadorias foram freqüentemente estimados e pagos em
metal (cobre, bronze e, por vezes, ouro ou prata), que se dividia inicialmente em pepitas e palhetas.
A avaliação era feita também sob a forma de lingotes ou de anéis, cujo valor se determinava em
seguida pela pesagem.
Os juros
É bastante antigo o conceito de juros, tendo sido amplamente divulgado e utilizado ao longo da
História.
Esse conceito surgiu naturalmente quando o Homem percebeu existir uma estreita relação entre o
dinheiro e o tempo.
Nas citações mais antigas, os juros eram pagos pelo uso de sementes ou de outras conveniências
emprestadas.
Muitas das práticas existentes originaram-se dos antigos costumes de empréstimo e devolução de
sementes e de outros produtos agrícolas.
Quando as sementes eram emprestadas para a semeadura de certa área, era lógico esperar o
pagamento na próxima colheita - no prazo de um ano.
A História também revela que a idéia se tinha tornado tão bem estabelecida que já existia uma
firma de banqueiros internacionais em 575 aC, com os escritórios centrais na Babilônia.
Sua renda era proveniente das altas taxas de juros cobradas pelo uso de seu dinheiro para o
financiamento do comércio internacional.
O juro não é apenas uma das nossas mais antigas aplicações da Matemática Financeira e Economia,
mas também seus usos sofreram poucas mudanças através dos tempos.
Os bancos – banqueiros
As pessoas entregavam seu dinheiro à custódia do cambista rico, que o guardava e devolvia ao
dono quando ele pedisse. Imaginemos um cambista qualquer que tenha acumulado, desta forma, em seus
cofres, imensa quantidade de dinheiro.
O cambista exercia sua profissão sentado num banco de madeira em algum lugar do mercado. Daí a
origem da palavra "banqueiro" e "banco".
Os primeiros bancos de verdade da História foram criados pelos sacerdotes.
Era natural que a seguinte idéia ocorresse:
Por que estas grandes somas de dinheiro haverão de permanecer em meu poder sem qualquer
lucro para mim?
Aí então se percebe que a palavra "lucro" está diretamente interligada com o conceito de finanças.
O cambista então pensa:
- É pouco provável que todos os proprietários, ao mesmo tempo e num mesmo dia, exijam a
devolução imediata de todo seu dinheiro.
- Emprestarei parte deste dinheiro a quem pedir, sob a condição de que seja devolvido num prazo
determinado.
- E como meu devedor empregará o dinheiro como quiser durante este período é natural que eu
obtenha alguma vantagem.

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- Por isso, além do dinheiro emprestado, deverá entregar-me, no vencimento do prazo estipulado,
uma soma adicional.
A idéia prosperou e...
Assim tiveram início as operações creditícias.
Aqueles que, por alguma razão, se encontravam sem dinheiro (comerciantes, senhores feudais e
não raras vezes o próprio rei ou o erário nacional) recorriam ao cambista que, por sua vez, lhes emprestava
grandes somas de dinheiro a juros "razoáveis".
O juro era pago pelo usufruto do dinheiro recebido ou, mais, propriamente, era a "compensação
pelo temor" de quem dava dinheiro emprestado e assim se expunha a um grande risco.
A força da Igreja
A Igreja cristã não só deu continuidade à tradição das operações creditícias dos antigos sacerdotes,
que considerava pagãos, mas desenvolveu-as em grande escala.
A Igreja Católica criou o "Banco do Espírito Santo", com um fabuloso capital inicial. Seu verdadeiro
propósito era tornar mais expedita a exação, aos fiéis, dos chamados "denários de São Pedro" destinados a
satisfazer as frugalidades do Papa e para facilitar o pagamento de dízimos e indulgências, assim como para a
realização de transações relacionadas com os empréstimos, em outras palavras, com a usura.
Hoje como está?
O surgimento dos bancos está diretamente ligado ao cálculo de juros compostos e ao uso da
Matemática Financeira de modo geral.
O primeiro banco privado foi fundado pelo duque Vitali em 1157, em Veneza. Após este, nos
séculos XIII, XIV e XV toda uma rede bancária foi criada.
Os bancos foram um dos grandes propulsores práticos para o avanço da Matemática Financeira e
da Economia durante os séculos X até XV, motivação para o aprimoramento dos cálculos, talvez, sem eles
essa área de Matemática não estivesse tão avançada nos dias atuais.

CONCEITO

O valor de um capital numa data é diferente do valor desse mesmo capital em


outra data qualquer, se durante este tempo houver pagamento de juros ou inflação.
A Matemática Financeira estuda o comportamento do dinheiro através do tempo
(em função do tempo) ou ainda, faz a avaliação do comportamento do dinheiro num
determinado período, considerando-se sempre as taxas de juros ou de descontos,
estipuladas num determinado período de tempo.
Segundo Neto (1992, p. 13), “Seu objetivo básico é o de efetuar análises e
comparações dos vários fluxos de entrada e saída de dinheiro de caixa verificado em
diferentes momentos”.

PRESSUPOSTOS DO CONCEITO

Capital = C
Taxa de juros = i
Período de tempo = n
Juros ao capital inicial = C x i x n
Montante = C + J

Capital (Valor presente – C – PV): Valor inicial da aplicação ou empréstimo. Representa o


valor monetário colocado na data inicial da operação, isto é, no ponto de tempo chamado
zero.
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Taxa de juros (i): Unidade de remuneração dada ao capital inicial expressa em


percentagem e mencionando a unidade de tempo.

Período (Tempo – n): Quantidade de tempo da aplicação do Capital ou que houve a


capitalização de juros, expresso em anos, semestres, trimestres, meses ou dias.

Montante (Valor futuro – M – FV): Valor final, resultado da aplicação, corresponde ao


valor inicial da aplicação mais os juros produzidos.

Exemplo: Valor inicial de $ 1.000,00 emprestado por dois meses a taxa de juros de 10,00%
ao mês resultará num montante de $ 1.200,00.
Já a mesma quantia emprestada a mesma taxa de juros por um período de cinco
meses terá um montante de $ 1.500,00
Tudo é representada pelo diagrama do fluxo de capitais ou fluxo de caixa.

I = 10% a.p.

1.200

1
0 2 n = 2 p.
1.500

1.000
1 2 3 4 5
0 n = 5 p.

1.000

JUROS

A diferença entre o valor aplicado (capital) e o recebido (montante) se chama juro.

Exemplo: $1.200,00 – $1.000,00 = $200,00


$1.500,00 – $1.000,00 = $500,00

O resultado do comportamento do dinheiro aplicado no tempo se chama juro.


Entende-se também por juros, a remuneração do valor aplicado ou emprestado.
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Existe proporcionalidade em relação as variáveis C, i e n. A variação de qualquer


uma ou mais (aumentando ou diminuindo), causará variação (mais ou menos) nos juros.
Por isso podemos escrever:
J=Cxixn
Todas as fórmulas se desenvolvem supondo a existência destas três variáveis:

Exemplo:
a) Fórmula do montante - Juros simples:

M=C+J

M = C(1 + in)

b) Fórmula do montante - juros compostos:

M = C(1+ i)n

c) Fórmula da prestação - anuidade


n
(1+i) x 1
PMT = PV
n
(1+i) - 1

CONHECENDO A HP - 12C

1. Ligar e desligar: Teclar [ON]


2. Notação matemática brasileira (vírgula em vez de ponto)
a) Desligar a calculadora: Teclar [ON].
b) Com a calculadora desligada pressionar ao mesmo tempo as teclas [ON] e [.].
c) Soltar primeiro a tecla [ON] e depois a tecla decimal [.].
Exemplo: 1.000,00
3. Para juros compostos

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Sempre que operar com juros compostos a calculadora deve apresentar no visor a
letra “c” para que realize todos os cálculos a juros compostos, independentes do valor do
período “n” ser fracionário ou não.
Para aparecer o “c” pressionar concomitantemente as teclas [STO] e [EEX].
4. Ajustar as casas depois da vírgula
a) Teclar [f] (amarela)
b) Teclar a tecla numérica com o número de casas que se quer trabalhar.
Exemplo: [f] [4].
5. Fluxo de caixa
a) Sempre que digitar saída de caixa teclar após o valor [CHS]. O valor vai aparecer
no visor como negativo.
b) Se os valores forem pagos no final de cada período (postificado) teclar [g] (azul)
e depois [END].
c) Se os valores forem pagos no início do período (antecipado) teclar [g] (azul) e
depois [BEG].
6. Funcionamento da HP-12C
Exemplo: 3 + 4 x 5
T 3
Z 3 4 3
Y 3 4 5 20 23
X 3[e] 4[e] 5 x +
7. Operações mais comuns
a) Adição: Teclar o número, depois [ENTER], em seguida a parcela desejada e após
[+]. Exemplo: 100 [ENTER] 50 [+]... 150
b) Adição com várias parcelas: Teclar a primeira parcela, depois [ENTER], em
seguidas as parcelas uma a uma teclando após cada uma [+].
Exemplo: 20 [ENTER] 5 [+] 3 [+] 25 [+] 62 [+]... 115
c) Subtração: Teclar o número, depois [ENTER], em seguida a parcela desejada e
após [-]. Exemplo: 200 [ENTER] 30 [-]... 170
d) Subtração com várias parcelas: Teclar a primeira parcela, depois [ENTER], em
seguidas as parcelas uma a uma teclando após cada uma [-].
Exemplo: 350 [ENTER] 25 [-] 20 [-] 60 [-]... 235
e) Multiplicação: Teclar o número, depois [ENTER], em seguida a parcela desejada
e após [X]. Exemplo: 25 [ENTER] 5 [X]... 125
f) Multiplicação com varias parcelas: Teclar a primeira parcela, depois [ENTER], em
seguidas as parcelas uma a uma teclando após cada uma [X].
Exemplo: 100 [ENTER] 2 [X] 6 [X] 18 [X]... 21.600
g) Divisão: Teclar o número, depois [ENTER], em seguida a parcela desejada e após
[÷]. Exemplo: 144 [ENTER] 12 [÷]... 12
h) Divisão com várias parcelas: Teclar a primeira parcela, depois [ENTER], em
seguidas as parcelas uma a uma teclando após cada uma [÷].
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Exemplo: 255 [ENTER] 15 [÷] 3 [÷] 8 [÷]... 0,71


i) Sentenças matemáticas
Para resolver sentenças matemáticas, seguem-se as orientações das operações
com várias parcelas e a seqüência para a resolução das mesmas que é: potência,
parênteses, multiplicação/divisão e soma/diferença.
Exemplo: [4 x (3-2) + 9 x 3] 3 [ENTER] 2 [-] 4 [X] 9[ENTER] 3 [X] [+]... 31
Exemplo: (1 + 3%) 1 [ENTER] 3% 1+ ... 1,03 ou 1[ENTER] 3% + ... 1,03

JUROS SIMPLES

No conceito de juros simples, o resultado é sempre obtido sobre o valor principal,


sem incorporação ao capital para efeito de cálculo dos juros de um período sobre o
período seguinte. Vamos tomar o seguinte exemplo: Capital de R$10.000,00, juros de 2%
ao mês, e prazo de 6 meses.

Compare a tabela abaixo com o gráfico a seguir.

Capital [C] Taxa de Juros [i] Prazo [t] Juros [J]=[i]x[C] Montante
M=C+J
10.000,00 2%x1=2% 1 mês 10.000,00 x 2% = 200,00 10.200,00
10.000,00 2%x2=4% 2 meses 10.000,00 x 4% = 400,00 10.400,00
10.000,00 2%x3=6% 3 meses 10.000,00 x 6% = 600,00 10.600,00
10.000,00 2%x4=8% 4 meses 10.000,00 x 8% = 800,00 10.800,00
10.000,00 2%x5=10% 5 meses 10.000,00 x 10% = 1.000,00 11.000,00
10.000,00 2%x6=12% 6 meses 10.000,00 x 12% = 1.200,00 11.200,00

Deduções das fórmulas: J=Cxixn ou J = PV x i x n


M=C+J ou FV = PV + J
M=C+Cxixn ou FV = PV + PV x i x n
M = C(1 + i x n) ou FV = PV(1 + i x n)

Ex.: 1) Calcular o montante (FV) de uma aplicação (PV) no valor de $ 1.500,00 num prazo
de 12 meses a uma taxa de juros simples de 1,5% ao mês.
Dados: FV = ? PV = 1.500,00 n = 12 meses i = 1,5% a.m.
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FV = PV (1+ i x n) = 1500 (1+0,015x12) = 1.770,00

Uso da calculadora HP 12 C: 12 [E] 0,015 [X] 1 [+] 1500 [X] → FV = 1.770,00


Excel
A B C D E
1 C i n k
2 1500 0,015 12 1 =A2* (D2+B2*C20) 1.770

Exercícios:
1 2 3 4
Capital (R$) = PV 250 5.000 ? 1.500
Taxa (%) = i 2,5 ? 3,25 8,3
Período (mês) = n 5 3 5 ?
Juros (R$) = J ? ? ? ?
Montante (R$) = FV ? 5.300 1.200 2.400

Exercício 1
Dados: PV = 250,00 i = 2,5% n = 5 meses J=? FV = ?
1.1.Calcular o juro: J = PV.i.n → J = 250 x 0,025 x 5 → J = 31,25
1.2. Calcular o montante: FV = PV + J → FV = 250 + 31,25 → FV = 281,25
1.2.Calcular o montante: FV = PV(1+in) → FV = 250(1 + 0,025 x 5) → FV = 281,25

HP12C
1.1. Calcular o juro: J = PV.i.n → 250 [E] 0,025 [X] 5 [X] → J = 31,25
1.2. Calcular o montante: FV = PV + J → FV = 250 [E] 31,25 [+] → FV = 281,25
1.2. Calcular o montante: FV = PV(1+in) → 0,025 [E] 5 [X] 1 [+] 250 [X] → FV = 281,25

Exercício 2
Dados: FV = 5.300,00 PV = 5000,00 n = 3 meses i = ? J=?
2.1 Calcular a taxa
FV = PV (1+ in) → FV/PV= (1 + in) → (FV/PV) – 1 = in → i = [(FV/PV) – 1]/n
i = [(5.300/5.000) – 1] / 3 → i = (1,06 – 1)/3 → i = 0,06/3 → i = 0,02
i = 0,02 x 100 → i = 2 % a.m.
2.2. Calcular o juro: J = FV – PV → J = 5.300 – 5.000 → J = 300,00

HP12C
2.1. Calcular a taxa: 5.300 [E] 5000 [÷] 1 [-] 3 [÷] 100 [X] → i = 2% a.m.
2.2. Calcular o juro: J = FV – PV → 5.300 [E] 5.000 [-] → J = 300,00

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Aplicações sobre juros simples:

a) Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo de R$ 1.000,00 pelo prazo de 5 meses,
sabendo-se que a taxa cobrada é de 6 % ao mês?

b) Um capital de R$ 25.000,00, aplicado durante 6 meses, rende juros de R$ 5.000,00. Determinar


a taxa correspondente.

c) Uma aplicação de R$ 13.000,00, em letras de câmbio, pelo prazo de 180 dias, obteve um
rendimento de R$ 2.350,00. Pergunta-se: qual a taxa anual correspondente a essa aplicação?

d) Aplicando-se R$ 15.000,00, a taxa de 9 % ao trimestre, obteve-se R$ 12.000,00 de juros. Qual o


prazo dessa aplicação?

e) Qual o capital que, à taxa de 3,5 % ao mês, rende juros de R$ 25.000,00?

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Juros Simples utilizando as teclas financeiras da HP-12C

Exemplo:
PV = 45.000,00 Algebricamente: HP – 12C
n = 60 dias Considerando Ano Comercial
J = PV x i x n (360 dias)
i = 7% ao ano
J = 45000 x 0,07 x 60/360
J=? J = 525,00 45000 [CHS] [PV]
FV = ? 60 [n] (n deve estar em dias)
FV = PV + J 7 [i] (i deve estar em anos)
FV = 45000 + 525 f [INT] ... 525,00 juros
FV = 45.525,00 [+] ... 45.525,00 montante

DESCONTO BANCÁRIO (“POR FORA”, OU “COMERCIAL”).


Conceito
Segundo Vieira (1981, pág. 30), desconto deve ser entendido como a diferença
entre o valor futuro de um título (valor nominal, valor de face ou valor de resgate) e o seu
valor atual na data da operação, ou seja, D = N - P, em que:
D = Valor monetário do desconto
N = FV = Valor futuro (valor assumido pelo título na data do vencimento)
A = PV = VL = Valor atual (valor presente ou valor líquido)
d = Taxa de desconto
n = Período de antecipação

Observação: Como o valor do desconto dependerá do valor das variáveis N, A, d e n, em


que aumentando ou diminuindo uma ou mais delas, fará seu valor aumentar ou diminuir;
podemos dizer que existe proporcionalidade direta.

D = N x d x n.
ou
D = FV x d x n

São conhecidos dois tipos de descontos simples o desconto “por fora” e o


desconto “por dentro”. O primeiro é amplamente utilizado no Brasil, principalmente nas
operações de comércio e banco; o segundo praticamente não é utilizado. Por isso
ficaremos apenas com o desconto “por fora” ou bancário.
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Fórmulas:
D = FV x d x n (1)
PV = FV – D (2)

Substituindo (1) em (2) obtemos:

PV = FV (1 – d x n)

Exemplo 1: Calcular o valor presente de um desconto comercial simples de um título com


valor nominal de $ 10.000,00 para vencer em 3 meses a uma taxa de 3,5% ao mês.
Dados: FV = 10.000,00 n = 3 meses d = 3,5% a.m. PV = ?
PV = FV (1 – d x n) → PV = 10.000 (1 – 0,035 x 3) → PV = 10.000 x 0,8950 → PV = 8.950,00
HP – 12C → 0,035 [E] 3 [X] [CHS] 1 [+] 10000 [X] → PV = 8.950,00
Excel
A B C D E
1 PV d n K PV
2 10.000 0,035 3 1 = C2*(D2-(B2*C2)) 8.950,00

Exemplo 2: Qual a o valor nominal de um título comercial descontado com prazo de 6


meses a uma taxa de 2,65% ao mês e recebido um valor líquido de $ 8.324,50?
Dados: PV = 8.324,50 d = 2,65 % a.m. n = 6 meses FV = ?
PV = FV(1 – d.n) → FV = PV/(1- d x n) → FV = 8324,50/(1 – 0,0265 x 6) →
FV = 8.324,50/(1 – 0,159) → FV= 8324,50 / 0,8410 → FV = 9.898,34
HP - 12C → 0,0265 [E] 6 [X] [CHS] 1 [+] 8.324,50 [ ] [÷] → FV = 9.898,34
Excel
A B C D E
1 PV d N K N
2 8.324,50 0,0265 6 1 = A2/(D2-(B2*C2)) 9.898,34

Exemplo 3: Determinar a taxa de desconto de um título de valor líquido igual à $ 1.528,40


e valor nominal de $ 2.145,00 num prazo de 6 meses.
Dados: PV = 2.145,00 FV = 1.528,40 n = 6 meses d=?
PV = FV(1- d.n) → PV/FV = 1 – d.n → (PF/FV) – 1 = - d.n → - d.n = (PV/FV) - 1 →
(-1) d.n = (-1) [(PV/FV) – 1] → d.n = 1 – (PV/FV) → d = [1 – (PV/FV)]/n
d= [1 – (1528,40/ 2.145,00)]/6 → d = [ 1 – 0,7125]/6 → d = 0,2875 / 6 → d = 0,0479 x 100
→ d = 4,79 % a.m.
HP – 12C → 1528,40 [E] 2.145 [÷] [CHS] 1 [+] 6 [÷] 100 [X] → d = 4,79% a.m.
Excel
A B C D E
1 FV PV n k d
2 2.145,00 1.528,00 6 1 = ((K2- (B2/A2)/C2)*100 4,79

Exemplo 4: Qual foi o período em dias de um título descontado a taxa simples, de valor
nominal de $ 3.250,00 e valor líquido de $ 3.120,00 à taxa de desconto de 2 % a.m.?
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Dados: FV = 3.200,00 PV = 3.120,00 d = 2% a.m. = 0,02/30 n = ?


PV = FV (1 – d.n) → PV/FV = 1 – d.n → (PV/FN) – 1 = - d.n → (-1) [(PV/FV) – 1] = (-1) (-d.n)
→ 1 – (PV/FV) = d.n → n = [1 – (PV/FV)]/d
n = [1 – (3120/3.200)]/(0,02/30) → n = [1 – 0,9750]/0,000666667 →
n = 0,0250/0,000666667 → n = 37,5 dias
HP - 12C → 3120 [E] 3200 [÷] [CHS] 1 [+] 0,02 [E] 30 [÷] [÷] → n = 37,5 dias
Excel
A B C D E
1 FV PV d k d
2 3.200 3.120 0,000666667 1 = (K2- (B2/A2)/C2 37,5

Exercícios:
Variáveis 1 2 3 4
FV (R$) 1500,00 ? 7200,00 2200,00
PV (R$) ? 5000,00 6250,00 1830,00
n (m) 3,00 4,2 ? 5,5
d (%) 4,00 5,5 2,3 ?
D (R$) ? ? ? ?

SÉRIES DE TÍTULOS DE MESMO VALOR


Usado quando os títulos têm mesmo valor e espaçados igualmente.
t +t   t +t 
D = SxNxdx 1 n  P = SxNx 1 − dx 1 n   onde:
 2    2 
N = nº de títulos t1 = prazo de vencimento do 1º título
tn = prazo de vencimento do último título P = valor resgatado de todos os títulos
S = valor de cada título no vencimento
Exemplo: Quatro duplicatas, no valor de R$ 32.500,00 cada uma, com vencimento para 90, 120,
150 e 180 dias são apresentadas para desconto. Sabendo-se que a taxa de desconto cobrada pelo
banco é de 3,45% ao mês, calcular o valor descontado. R: R$ 20.182,50

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SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS (EQUIVALÊNCIA DE CAPITAIS DIFERIDOS)

Segundo Francisco (1988:71), dois ou mais capitais são diferidos quando são exigíveis em
datas diferentes. Desta forma, títulos de créditos que tem vencimentos distintos são capitais
diferidos. Dois ou mais capitais diferidos são equivalentes em certa época se, nessa época seus
valores atuais forem iguais.
Por exemplo: um título de valor nominal 100,00 tem vencimento para 3 meses e outro
título de valor nominal 109,31 tem vencimento para 7 meses. Atualizando os valores desses títulos
a taxa de 2 % ao mês, temos:
Título 1: PV1 = 100 (1 – 0,02 x 3) = 94
Título 2: PV2 = 109,31 (1- 0,02 x 7) = 94
E podemos escrever: PV1 = PV2
ou
100 (1 – 0,02 x 3) = 109,31 (1 – 0,02 x 7)
Ou ainda que
FV1 (1- d x n1) = FV2 (1 – d x n2)

Ex1: O portador de um título de R$ 30.000,00 para 2 meses, a uma taxa de desconto de


3,00 % a.m., deseja trocá-lo por outro para 3 meses. Qual deverá ser o valor deste novo título, se a
taxa de desconto permanecer a mesma?
Dados: FV1 = 30.000,00 n1 = 2 meses d = 3 % a.m.
FV2 = ? n2 = 3 meses d = 3 % a.m.

FV1 (1- d x n1) = FV2 (1 – d x n2) → FV2 = FV1 (1- d x n1) / (1 – d x n2)
FV2 = 30.000( 1 – 0,03 x 2)/(1 – 0,03 x 3)
FV2 = 30.000 (1 – 0,06) / (1 – 0,09)
FV2 = 30.000 x 0,94 / 0,9
FV2 = 30.989,01

HP-12C→0,03 [E] 2 [X] [CHS] 1 [+] 30000 [X] 0,03 [E] 3 [X] [CHS] 1 [+] [÷] →FV2 = 30.989,01

Prova:
PV1 = 30.000,00 (1 – 0,03 x 2 ) = 28.200,00
PV2 = 30.989,01 (1 – 0,03 x 3) = 28.199,99

Excel
A B C E D E
1 FV1 d n1 n2 k FV2
2 30.000 0,03 2 3 1 = A2*(D2-B2*C2)/(DE-B2*E2) 30.989,01

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Ex 2: Qual será o valor de um título que deverá substituir um no valor de $ 15.000,00 com
um prazo de 2 meses para vencer à uma taxa de desconto de 3,5 % ao mês, se o novo
título deverá vencer em 6 meses à uma nova taxa de 4,5 % ao mês?
Dados: FV2 = ? n2 = 6 meses d2 = 0,045
FV1 = 15.000 n1 = 2 meses d1 = 0,035
FV2 = FV1(1 – d1x n1) / (1 – d2 x n2)
FV2 = 15.000(1 – 0,035 x 2) / (1- 0,045 x 6)
FV2 = 15.000 x 0,93 / 0,73 → FV2 = 19.109,59

HP - 12C → 0,035 [E] 2 [X] [CHS] 1 [+] 15000 [X] 0,045 [E] 6 [X] [CHS] 1 [+] [÷] → FV2 = 19.109,59
Excel:
A B C D E F G
1 VF2 d1 d2 n1 n2 k FV2
2 15.000 0,035 0,045 2 6 1 = A2*(F2-B2*D2)/(F2-C2*E2) 19.109,59

Exercícios:
a) Um título de valor nominal equivalente a R$ 5.000,00 vencível em 3 meses, vai ser substituído por outro,
com vencimento para 5 meses. Admitindo-se que esses títulos podem ser descontados á taxa de 1,5 % ao mês, qual o
valor nominal do novo título?

b) O portador de um título de R$ 10.000,00 para 60 dias trocou-o por outro de R$ 15.000,00 para 120 dias.
Qual foi a taxa mensal de desconto comercial simples utilizada nessa troca.

c) Um título no valor de R$ 10.000,00 foi descontado pelo valor de R$ 9.500,00, sabendo-se que a taxa de
desconto bancário foi de 4 % a.m., qual foi o período do desconto?

d) Uma empresa deve pagar dois títulos: um de R$ 5.400,00 para 3 meses e outro de R$ 7.300,00 para 5
meses. Sabendo não poder resgatar em seus vencimentos, propõe a cooperativa de crédito credora, substituí-los por
um único título para 6 meses. Qual será o valor nominal do novo título, empregando-se uma taxa de desconto
bancário de 2,5 % a.m.?

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JUROS COMPOSTOS

No conceito de juros compostos existe a capitalização dos juros sobre o valor principal a
cada período. Note que aqui a variável tempo é representada pela letra n. Vamos utilizar os
mesmos valores utilizados anteriormente para a montagem do gráfico dos juros simples, ou seja:
capital de R$10.000,00, taxa de juros de 2% a.m. com prazo de 6 meses. Podemos efetuar os
cálculos considerando que a evolução dos juros capitalizados poderia ser representada por uma
série de juros simples, em que o valor anterior de cada período representa o valor inicial do
período seguinte.

Período Capital Taxa Montante


periódica
1 10.000,00 2% 10.000,00 + (10.000,00 x 2%) = 10.200,00
2 10.200,00 2% 10.200,00 + (10.200,00 x 2%) = 10.404,00
3 10.404,00 2% 10.404,00 + (10.404,00 x 2%) = 10.612,08
4 10.612,08 2% 10.612,08 + (10.612,08 x 2%) = 10.824,32
5 10.824,32 2% 10.824,32 + (10.824,32 x 2%) = 11.040,81
6 11.040,81 2% 11.040,81 + (11.040,81 x 2%) = 11.261,62

No entanto, é obvio verificarmos que este método seria muito demorado e


trabalhoso.
Para facilitar, vamos utilizar a tabela anterior para verificarmos que: MONTANTE =
[CAPITAL + (CAPITAL X TAXA DE JUROS)], ou, M = [C + (C x i)] → M = C (1 + i)
Assim, teremos para cada período o acréscimo da série (1 + i), que no nosso caso
corresponde a (1,02). Aplicando este conceito, teremos:

Período Capital Taxa periódica Montante


1 10.000,00 (1,02) 10.200,00
2 10.000,00 (1,02)(1,02) 10.404,00
3 10.000,00 (1,02)(1,02)(1,02) 10.612,08
4 10.000,00 (1,02)(1,02)(1,02)(1,02) 10.824,32
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5 10.000,00 (1,02)(1,02)(1,02)(1,02)(1,02) 11.040,81


6 10.000,00 (1,02)(1,02)(1,02)(1,02)(1,02)(1,02) 11.261,62

Poderemos, então, facilmente deduzir que para n períodos, teremos n vezes repetida a
série (1 + i) e assim podemos afirmar que:

n
ou FV = PV (1 + i)

Existem algumas variações da fórmula do Montante Composto, que estão apresentadas abaixo:

 FV 
n log 
FV = PV (1 + i)
n=  PV 
log(1 + i)
1
n  FV  n
FV = PV (1+i) i=  −1
 PV 

CONCEITO

Para Francisco (1988:38), “juros compostos, acumulados ou capitalizados, são os que, no


fim de cada período, são somados ao capital constituído no início, para produzirem novos juros no
período seguinte”.

Exemplo:
Período Capital Taxa (%) Juros Capital Acumulado
0 100,00 10,00 - 100,00
1 100,00 10,00 10,00 110,00
2 110,00 10,00 11,00 121,00
3 121,00 10,00 12,10 133,10
4 133,10 10,00 13,31 146,41
5 146,41 10,00 14,64 161,05
6 161,05 10,00 16,10 177,15

Funções Financeiras da calculadora HP - 12 C

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Segundo Sobrinho (1988), através das funções financeiras (n), (i), (PV), (PMT) e (FV),
podem ser resolvidos, no regime de capitalização composta, quaisquer problemas financeiros que
impliquem em um só pagamento ou uma série de pagamentos iguais. Os valores dos pagamentos,
ou recebimentos, introduzidos na calculadora devem estar de acordo com a convenção de sinais
estabelecidos para os fluxos de caixa, ou seja, (+) para as entradas e o sinal (-) ou tecla (CHS) as
saídas.

(PV) = Valor presente ou capital


(FV) = Valor futuro ou montante
(PMT) = Prestação ou renda periódica igual
(i) = Taxa de juros compostos
(n) = Período
Exemplos:
a) Quanto deverá receber uma pessoa que empresta R$ 5.000,00 por 5 meses, à taxa de
4 % ao mês?
Dados:
PV = 5.000,00 n = 5 meses i = 4% a.m. FV = ?

FV = PV (1 + i)n → FV = 5000 (1+0,04)5 → FV = 5000 x 1,2167 → FV = 6.083,26

HP - 12C → [f] [FIN] [f] [REG] 5000 [CHS] [PV] 5 [n] 4 [i] [FV] → FV = 6.083,26

Excel:

A B C D E
1 PV i n k FV
2 5.000 0,04 5 1 = A2*(D2 + B2)^C2 6.083,26

b) Qual foi o capital aplicado na caderneta de poupança, se após 12 meses, a taxa de juros
de 1,5 % a.m., resultou num montante de R$ 11.300,45?
Dados:
FV = 11.300,45 n = 12 meses i = 1,5% a.m. PV = ?

PV = FV / (1 + i)n
PV = 11300,45 / (1 + 0,015)12 → PV = 11300,45 / 1,01512 →
PV = 11.300,45 / 1,195618171 → PV = 9.451,55

HP - 12C → [f] [FIN] [f] [REG] 11300,45 [FV] 12 [n] 1,5 [i] [PV] → PV = - 9.451,55

Excel:
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A B C D E
1 FV i n k FV
2 11.300,45 0,015 12 1 = A2/(D2+B2)^C2 9.451,55

c) Determinar a taxa de juros correspondente a uma aplicação de R$ 300.000,00, por 6 meses e


valor de resgate de R$ 325.140,00.
Dados:
PV = 300.000,00 n = 6 meses FV = 325.140,00 i = ?
FV = PV (1 + i)n
1
 325140   325140  6
6   −1 = i →   − 1 = i → i = 0,0135 x100 → i = 1,35%a.m.
 300000   300000 

HP - 12C → [f] [FIN] [f] [REG] 300.000 [CHS] [PV] 325.140 [FV] 6 [n] [i] → i = 1,35% a.m.

d) Um título foi emitido por R$ 10.000,00 e resgatado por R$ 20.000,00. Sabendo-se que a taxa de
rendimento é de 22 % ao ano, calcular o prazo.
Dados:
PV = 10.000,00 FV = 20.000,00 i = 22% a.a. n=?
n
FV = PV (1 + i)
n log (1+i) = log (FV/ PV)
n = log (FV/PV)/log (1+i)
n = log (20.000/10.000)/ log 1,22
n = log 2 / log 1,22
n = 0,6931/0,1989
n = 3,484 anos

HP - 12C → [f] [FIN] [f] [REG] 10000 [CHS] [PV] 22 [i] 20000 [FV] [n] → n = 4 anos

Observação1: A máquina dá o resultado inteiro “4” , porém se aplicarmos nas mesmas condições
por quatro anos o PV vai ser maior (= 22.153,34) o que é muito superior a 20.000,00.

Observação2: Pela aplicação da fórmula por logaritmo o período passa ser fracionário, isto é 3,484
que aplicado às mesmas condições do problema vai dar um resultado de 19.992,98, mais coerente
com a aplicação.

TAXAS DE JURO

Taxa de juro é a unidade de remuneração dada ao capital principal em uma transação


financeira.
Ex: 5% a.m. → deve-se pagar $ 5,00 por cada $ 100,00 do capital principal a cada mês.
Ex: 12% a.a. → deve-se pagar $ 12,00 por cada $ 100,00 de capital a cada ano.
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Capitalização

É a incorporação dos juros ao capital, melhor explicando, segundo Neto (1992, pág. 16) “Os
critérios (regimes) de capitalização demonstram como os juros são formados e sucessivamente
incorporados ao capital no decorrer do tempo”.
Podem ser identificados dois regimes de capitalização de juros: simples (ou linear) e o
composto (ou exponencial). Inicialmente trataremos da capitalização simples.
Ainda segundo Neto (1992, pág. 16), “O regime de capitalização simples comporta-se como
se fosse uma progressão aritmética (PA), crescendo os juros de forma linear ao longo do tempo.
Neste critério, os juros somente incidem sobre o capital inicial da operação (aplicação ou
empréstimo), não se registrando juros sobre o saldo dos juros acumulados”.

TAXA PROPORCIONAL

“Duas taxas se dizem proporcionais quando há uma proporção entre as grandezas em que
se expressam as durações dos períodos de tempo a que se referem” VERAS (1989, pág. 58).
De Francisco (1986, p.50): “Quando entre duas taxas existe a mesma relação dos períodos
de tempo a que se referem elas são proporcionais”.
São taxas fornecidas em unidades de tempo diferentes que ao serem aplicadas a um
mesmo principal durante o mesmo prazo, produzem um mesmo montante acumulado no final
daquele prazo, no regime de juro simples.

Ex1:
Um capital de $ 100,00 aplicado a taxas de 12% a.a.; 6% a.s.; 3% a.t.; durante um ano.
Dados: PV = 100,00 FV = ?
i1 = 12% ou 0,12 a.a.; i2 = 6% ou 0,06 a.s.; i3 = 3% ou 0,03 a.t.

FV = PV (1+in)
Solução:
M1 = 100 (1 + 0,12 x 1) = 112,00
M2 = 100 (1 + 0,06 x 2) = 112,00
M3 = 100(1 + 0,03 x 4) = 112,00
i1 x t1 = i2 x t2 = i3 x t3 = 12% ao ano

Ex2: Qual será a diferença do montante de duas aplicações de mesmo valor $ 1.500,00.
Uma a taxa de 36% a.a. e a outra taxa a 3% a.m. num prazo de 2 anos?
Dados:
PV = 1.500,00; i1 = 36% ou 0,36 a.a.; i2 = 3% ou 0,03 a.m.; n = 24 m. ou 2 a.

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FV = PV (1 + in)
Solução
FV1 = 1.500 (1 + 0,36 x 2) = 2.580,00
FV2 = 1.500 (1 + 0,03 x 24) = 2.580,00

Resposta: Não existe diferença, são juros simples e as taxas são proporcionais.

Aplicações sobre taxas proporcionais:

Taxa dada Determinar a taxa em: Resultado (?)


30,00 % a.a. % a.m. (÷ 12)

1,50 % a.m. % a.a. (x 12)

6,50 % a.m. % a.d. (÷ 30)

8,35 % a.t. % a.s. (x 2)

Observação:
• Juro exato corresponde a aplicação do tempo exato (ano de 365 dias).
• Juro comercial corresponde a aplicação do mês de 30 dias (ano de 360 dias).

Exemplo:
Juro exato: 120 % a.a. / 365 dias = 0,328767% ao dia
Juro comercial: 120 % a.a. / 360 dias = 0,333333 % ao dia
Observa-se neste exemplo que o juro comercial diário é um pouco superior ao juro exato.

TAXA EQUIVALENTE

De Francisco (1986, p. 51): Duas taxas são equivalentes quando, referindo-se a períodos de
tempo diferentes, fazem com que um capital produza o mesmo montante, em mesmo intervalo de
tempo.
Segundo Veras (1989, p. 73), são aquelas que, aplicadas a capitais iguais, produzem juros
iguais (e montantes iguais) em tempos iguais.

Exemplo: A taxa de 1,39% a. m. é equivalente á taxa de 18% a.a., pois um capital colocado a
1,39% a.m. produz o mesmo montante que produz quando colocado a 18% a.a.

FV = 100(1 + 0,139)12 → FV = 118,01


FV = 100(1 + 0,18)1 → FV = 118,00

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São taxas em juros compostos, fornecidas em unidades de tempo diferentes que ao serem
aplicadas ao mesmo principal durante um mesmo prazo produzem um mesmo montante
acumulado no final daquele prazo.
Exemplo: Dados: PV = 100,00
i1 = 12,6825% a.a. i2 = 6,1520% a.s. i3 = 3,031% a.t. i4 = 1% a.m.

FV1 = 100 (1+0,1268)1 = 100 x 1,1268 = 112,68


FV2 = 100 (1+ 0,6152)2 = 100 x 1,1268 = 112,68
FV3 = 100 (1 + 0,0303)4 = 100 x 1,1268 = 112,68
FV4 = 100 (1+ 0,01)12 = 100 x 1,1268 = 112,68

Cálculo da taxa equivalente


Sempre haverá uma taxa de juros dada para encontrar outra taxa equivalente com ciclo de
capitalização diferente.

(1 + ia.a.)1 = (1 + ia.s.)2 = (1 + ia.q.)3 = (1 + ia.t.)4 = (1 + ia.b.)6 = (1 + ia.m.)12

Um ano, dois semestres, três quadrimestres, quatro trimestres, seis bimestres, doze meses, os
períodos são iguais somente as capitalizações são diferentes.
(1 + ia.b.)1 = (1 + ia.m.)2 é o mesmo resultado de (1 + ia.b.)6 = (1 + ia.m.)12
(1 + ia.m.)1 = (1 + ia.d.)30
Exemplo:
a) Uma taxa de 5% ao mês tem uma taxa equivalente ao ano de:
(1 + ia.a.)1 = (1 + ia.m.)12
1 + ia.a. = (1 + 0,05)12 → 1 + ia.a. = 1,795856326 →
ia.a. = 1,795856326 – 1 → ia.a. = 0,795856326 a.a. x 100 → ia.a. = 79,59% a.a.

b) Uma taxa de 60% ao ano tem uma taxa equivalente ao mês de:
(1 + ia.m.)12 = (1 + ia.a.)1
(1 + ia.m.)12 = (1 + 0,6)1 → (1 + ia.m.)12 = 1,6 → (1 + ia.m.) = 12 1,6 → (1+ia.m.) = 1,61/12 →
1 + ia.m = 1,0399441 → ia.m. = 1,0399441 – 1 → ia.m.= 0,0399441 a.m. x 100 = 3,99% a.m.

p/c
De forma algébrica: ip = (1 + ic) - 1
Onde:
p = período procurado, c = período conhecido, ic = taxa conhecida, p e c devem estar na mesma
unidade de tempo.

Exercício: Complete com as respectivas taxas equivalentes a seguir:

a) 2% ao mês  % a.s. % a.a.

b) 60% ao ano  % a.m. % a.s.

c) 12% ao ano  % a.m. _________ % a.t.


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TAXA NOMINAL

Puccini (1999, p.73): Taxa nominal é a taxa de juros em que a unidade referencial de seu
tempo não coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização.
A taxa nominal é sempre fornecida em termos anuais, e os períodos de capitalização
podem ser semestrais, mensais, ou diários.
Exemplos:
a) 12% a.a. capitalizados mensalmente (1% a.m.)
b) 24% a.a. capitalizados semestralmente (12% a.s.)
c) 10% a.a. capitalizados trimestralmente (2,5% a.t.)
d) 130% a.a. capitalizados diariamente (0,36% a.d.)

Casarotto & Koptke (1992, p. 30): Freqüentemente nas transações financeiras a taxa de
juros informada é apenas aparentemente correta. São utilizados artifícios para que a taxa pareça
mais elevada ou mais baixa. Se um tíulo rende 36% ao ano, é dito que o mesmo rende 3% ao mês,
o que é incorreto; 36% a.a.corresponde a 2,6% ao mês. Uma taxa mensal de 4% a.m. muitas vezes
é dita 48% ao ano com capitalização mensal, no entanto, 4% ao mês corresponde a 60% a.a.

TAXA EFETIVA

Taxa efetiva é a taxa de juros em que a unidade referencial de seu tempo coincide com a unidade
de tempo dos períodos de capitalização (momento em que os juros se juntam ao capital principal)

Segundo Lapponi (1999, p. 9): taxa de juro efetiva é a taxa de juro obtida do FDV (fator de
variação: FDV = FV/PV) da operação financeira; isto é, da relação dos valores monetários final e
inicial do DFC – diagrama do fluxo de caixa.

Casarotto & Koptke (1992, p. 30): Para que uma taxa de juros seja considerada efetiva é necessário
que o período referido na taxa coincida com o período de capitalização, caso contrário a taxa será
dita nominal.

Observação:

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A taxa anual equivalente a essa taxa efetiva implícita é sempre maior que a taxa nominal
que lhe deu origem, pois essa equivalência é sempre feita no regime de juros compostos.
Exemplo: Dados: PV = 100,00; i = 9% a.a.; n = 12 meses (FV = 109,00)
Capitalização: a) mensal b) trimestral c) semestral

Capitalização Solução HP12C Diferença Diferença (%)


(R$)
Mensal 9/12 = 0,75 % a.m. 100[CHS][PV]12[n]0,75[i][FV] 9,3807 4,23
Trimestral 9/4 = 2,25 % a.t. 100[CHS][PV]4[n]2,25[i][FV] 9,3083 3,43
Semestral 9/2 = 4,5 % a.s. 100[CHS][PV]2[n]4,5[i][FV] 9,2025 2,25

Caso ilustrativo:

Em um financiamento de PV = $ 1.500.000,00

Taxa de juros de 14% a.a.; n = 2 anos

Capitalização mensal

Capitalização Solução HP12C


i nominal = 14%/12 = 1.500.000[CHS][PV]24[n]1,166666667[i] [FV] 1.981.480,65
1,166666667
i equivalente = 1,0978852 1.500.000[CHS][PV]24[n]1,0978852[i] [FV] 1.949.400,00

Diferença em valores
Nominal:............................1.981.480,65
Equivalente........................1.949.400,00
Diferença................................32.080,65

SÉRIES DE PAGAMENTOS

Relembrando: Define-se fluxo de caixa como sendo a movimentação de recursos


financeiros (entradas e saídas de caixa) ao longo de um período de tempo. Na verdade, estamos
nos referindo à entrada e saída de dinheiro.
O fluxo de caixa serve para demonstrar graficamente as transações em um período de
tempo. O tempo é representado por uma linha horizontal dividida pelo número de períodos
relevantes para a análise. As entradas ou recebimentos são representados por setas verticais
apontadas para cima e, as saídas ou pagamentos por setas verticais apontadas para baixo:

Entradas
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Saídas
$
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SÉRIE UNIFORME DE PAGAMENTOS


Exemplo: Uma venda a prestação de uma máquina de moer carne, no valor à vista de
R$ 560,14 em 06 prestações de R$ 100,00 à taxa de juros de 2,00% ao mês.

As Séries Uniformes de Pagamentos são aquelas em que os pagamentos ou recebimentos


são constantes e ocorrem em intervalos de tempo iguais.
Sua aplicação é importante porque, em comercialização, as vendas à prestação são séries
de pagamentos.
Séries de pagamentos é o nome dado às operações financeiras que envolvem
pagamentos ou recebimentos parcelados e que deverão ocorrer em datas pré-estabelecidas.
Basicamente vamos tratar dos pagamentos de compras em prestações e de depósitos periódicos
para constituição de um montante.

Classificação das séries:


As séries de pagamentos podem ser classificadas de acordo com diversos critérios (certas
ou aleatórias, uniformes ou variáveis, postecipadas ou antecipadas, imediatas ou diferidas,
periódicas ou aperiódicas, temporárias ou perpétuas, inteiras ou fracionárias).
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Algumas destas características podem ser assim descritas:


● Uniformes: neste caso os pagamentos são iguais e igualmente espaçados no tempo.
● Temporárias: existe um número limitado de pagamentos.
● Postecipadas: os pagamentos ocorrem no fim de cada período.
● Antecipadas: os pagamentos ocorrem no início da cada período.
Onde:
PV : é uma parcela única que equivale ou que substitui todos os pagamentos (devidamente
descapitalizados) no início do fluxo. É a soma dos valores atuais dos respectivos pagamentos que
compõe a série.
FV : é uma parcela única que equivale a todos os depósitos (devidamente capitalizados) no final
do fluxo. É a soma dos montantes dos respectivos depósitos que compõe a série.
n : número de depósitos (ou pagamentos ou prestações)
i : taxa do período
PMT : valor dos pagamentos ou depósitos ou prestações

CÁLCULO DO VALOR PRESENTE (PV):

 (1 + i) n − 1
PV = PMT  
 (1 + i ) .i 
n

Essa é a FÓRMULA DO VALOR ATUAL DE UMA SÉRIE POSTECIPADA (sem entrada).


Essa é a característica principal da fórmula do Valor Atual de uma Série Postecipada, nela o Valor
Atual “PV” encontra-se um período antes da primeira prestação.
A fórmula do montante é dada por:

 (1 + i ) n − 1
FV = PMT  
 i 
Exemplos:
a) Calcular o valor à vista de um financiamento para comprar uma moedora de carne, paga em 12
prestações iguais de R$ 394,27 à taxa de 3,5% de juros a.m. vencendo a primeira prestação 30 dias
após a compra.
Dados: PV = ? PMT = 394,27 n = 12 i = 0,035

PV = PMT [(1+i)n-1/(1+i)n x i]
PV = 394,27 [(1+0,035)12 - 1/(1+ 0,035)12 x 0,035] → PV = 3.809,96

HP - 12C: [f] [FIN] [f] [REG] [g] [END] 394,27 [CHS] [PMT] 12 [n] 3,5 [i] [PV] →PV = 3.809,96
Excel:

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b) Qual vai ser o montante de uma compra a prestação de um motor no valor de R$ 1.500,00 à
vista, oferecido em 12 prestações de R$ 150,00 com uma taxa de juros de mercado igual a 4,32%
a. m.?
Dados: PV = 1.500 PMT = 150,00 n = 12 i = 0,0432 FV = ?

FV = PMT x[(1+i)n - 1]/ i


FV = 150 x [(1+0,0432)12 -1]/ 0,0432 → FV = 2.295,68

HP - 12C: [f] [FIN] [f] [REG] 150 [CHS] [PMT] 12 [n] 4,32 [i] [FV] → FV = 2.295,68
Excel:

c) Calcular o valor da prestação de uma canoa que à vista custa R$ 1.500,00; à venda em 6
prestações iguais, à uma taxa de juro de 2,5% ao mês, com pagamento da primeira prestação em
30 dias.
Dados: PV = 1.500 PMT = ? n = 6 i = 0,025
PMT = PV / [(1+i)n-1/(1+i)n x i]
PMT = 1.500 / x [(1+0,025)6 -1 / (1+0,025)6 x 0,025] → PMT = 272,32

HP - 12C: [f] [FIN] [f] [REG] 1500 [CHS] [PV] 6 [n] 2,5 [i] [PMT] → PMT = 272,32
Excel:

d) Qual foi a taxa de juro cobrada em um financiamento para aquisição de um utilitário no valor à
vista de R$ 52.000,00 a ser pago em 48 prestações mensais iguais de R$ 2.100,00?
Dados: PV = 52.000 PMT = 2.100 n = 48 i=?
Obs.: O cálculo da taxa de juros em uma série uniforme de pagamentos de pagamento postecipado
ou antecipado não poderá ser encontrado através de uma fórmula resolutiva básica, isto é,
utilizando-se uma solução pelo método algébrico (Castelo Branco, 2002).

HP – 12C: [f] [FIN] [f] [REG] 52000 [CHS] [PV] 48 [n] 2100 [PMT] [i] → i = 3,1099% a.m.
CASIO FC100: 52000 [+/-] [PV] 48 [n] 2100 [PMT] [COMP] [i] → I = 3,1099% a.m.

e) Um cliente quer fazer uma compra a prestações, no valor de R$ 1.300,00. Se a taxa de juro do
mercado estiver em 4,5% a.m. e ele dispor de apenas R$ 120,00 por mês, em quantas prestações o
vendedor poderá fazer o financiamento?
Dados: PV = 1.300 PMT = 120 n = ? i = 0,045

HP - 12C: [f] [FIN] [f] [REG] 1300 [CHS] [PV] 120 [PMT] 4,5 [i] [n] → n = 16
Excel:

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SÉRIE ANTECIPADA
Valor presente: Valor futuro:
 (1 + i ) − 1 n
 (1 + i ) n − 1
PV = PMT .(1 + i ).  FV = PMT .(1 + i ). 
 (1 + i ) .i 
n
 i 

Exercícios: Fazer as mesmas questões com a antecipação da prestação na HP12C:


a) [f] [FIN][f] [REG] [g] [BEG] 394,27 [CHS] [PMT] 12 [n] 3,5 [i] [PV] → PV = 3.943,31 (3.809,96)
b) [f] [FIN] [f] [REG] [g] [BEG] 150 [CHS] [PMT] 12 [n] 4,32 [i] [FV] → FV = 2.394,86 (2.295,68)
c) [f] [FIN] [f] [REG] [g] [BEG] 1500 [CHS] [PV] 6 [n] 2,5 [i] [PMT] → PMT = 265,6 (272,32)
d) [f] [FIN] [f] [REG] [g] [BEG] 52000 [CHS] [PV] 48 [n] 2100 [PMT] [i] → i = 3,2888% a.m. (3,1099 % a.m.)
e) [f] [FIN] [f] [REG] [g] [BEG] 1300 [CHS] [PV] 120 PMT 4,5 [i] [n] → n = 15 (16)

EXERCÍCIOS:
Juros Simples
1. Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo de R$ 10.000,00, pelo prazo de 5 meses, sabendo-se que a taxa cobrada
é de 3% ao mês? R: R$ 1.500,00

2. Um capital de R$25.000,00 aplicado durante 7 meses, rende juros de R$7.875,00. Determine a taxa correspondente. R: 4,5% a.m.

3. Sabendo-se que os juros de R$ 6.000,00 foram obtidos com a aplicação de R$ 7.500,00, à taxa de 8% ao trimestre, calcule o
prazo. R: 10 trimestres

4. Calcular o valor dos juros e do montante de uma aplicação de R$ 20.000,00, feita a uma taxa de 4,94% ao mês, no prazo de 76
dias. R: R$ 2.502,93 / R$ 22.502,93

Desconto Bancário
5. Qual o valor do desconto simples de um título de R$ 2.000,00, com vencimento para 90 dias, à taxa de 2,5% ao mês? R: R$ 150,00

6. Qual a taxa mensal de desconto utilizada numa operação a 120 dias, cujo valor de resgate é de R$ 1.000,00 e cujo valor atual é de
R$ 880,00? R: 3% ao mês

7. Uma duplicata no valor de R$ 6.800,00 é descontada por um banco, gerando um crédito de R$ 6.000,00 na conta do cliente.
Sabendo-se que a taxa cobrada pelo banco é de 3,2% ao mês, determinar o prazo de vencimento da duplicata. R: 110 dias

8. Calcular o valor líquido creditado na conta de um cliente, correspondente ao desconto de uma duplicata no valor de R$ 34.000,00,
com prazo de 41 dias, sabendo-se que o banco está cobrando nessa operação uma taxa de desconto de 4,7% ao mês.
R: R$ 31.816,07

9. Uma pessoa obteve um financiamento para ser quitado em 18 prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 9.470,00. No dia
do vencimento da 10ª prestação, após ter pago esta, o financiado propõe à financeira a quitação, nesta data, das 8 prestações
restantes. Sabendo-se que essa financeira concede um desconto de 3,4% ao mês para pagamentos antecipados, calcular o valor do
desconto total concedido. R: R$ 11.591,28

Juros Compostos
10. Calcular o montante de uma aplicação de R$ 15.000,00, pelo prazo de 6 meses, à taxa de 3% ao mês. R: R$ 17.910,78

11. No final de 2 anos, o Sr. Pedro deverá efetuar um pagamento de R$ 200.000,00, referente ao valor de um empréstimo contraído
hoje, mais os juros devidos, correspondentes a uma taxa de 4% ao mês. Qual o valor emprestado? R: R$ 78.024,29

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12. A loja “Topa Tudo” financia a venda de uma mercadoria no valor de R$ 16.000,00, sem entrada, para pagamento em uma única
prestação de R$ 22.753,61 no final de 8 meses. Qual a taxa mensal cobrada pela loja? R: 4,5%a.m.

13. Determinar o montante correspondente a uma aplicação de R$ 10.000,00 pelo prazo de 7 meses, a uma taxa de 3,387% ao mês.
R: R$ 12.625,88

Séries de Pagamentos iguais com termos postecipados


14. Determinar o valor do montante no final do 5º mês, de uma série de 5 aplicações mensais, iguais e consecutivas, no valor de R$
100,00 cada uma, a uma taxa de 4% ao mês, sabendo-se que a primeira parcela é aplicada no final do 1º mês, e que a última, no
final do 5º mês, coincidente com o momento em que é pedido o montante. R: R$ 541,63

15. Quanto terá no final de 4 anos, uma pessoa que aplicar R$ 500,00 por mês, durante esse prazo, em um “Fundo de Renda Fixa”, à
taxa de 3% ao mês? R: R$ 52.204,20

16. Calcular o valor atual de uma série de 24 prestações iguais, mensais e consecutivas de R$ 3.500,00 cada uma considerando uma
taxa de 5% ao mês. R: R$ 48.295,25

Séries de Pagamentos iguais com termos antecipados


17.Qual o montante, no final do 5º mês, resultante da aplicação de 5 prestações iguais, mensais e consecutivas de R$ 100,00, à taxa
de 4% ao mês, sabendo-se que a primeira aplicação é feita hoje (data do contrato) R: R$ 563,30

18.Determinar qual o valor de um telefone financiado em 24 prestações iguais de R$5.054,03, sabendo-se que a taxa de juros
cobrada é de 3,5% ao mês e que a 1ª prestação é paga no ato da assinatura do contrato. R: R$ 84.000,05

PROJETOS E INVESTIMENTOS

O empresário com seu espírito empreendedor está sempre atento às oportunidades do


mercado. Podendo abrir um novo negócio, comprar outra empresa ou expandir seu
empreendimento. Todas estas opções devem ser avaliadas em projetos que possam refletir as
possíveis situações futuras.
Para Kassai et. All (2000; p.57) um projeto consiste num conjunto de informações de
natureza quantitativa e qualitativa que permite estimar um cenário com base em uma alternativa
escolhida.
Os cálculos de análise de investimentos são regidos por princípios, segundo KUHNEN &
BAUER (2001 p. 389:391) são:

 Principais Princípios da engenharia econômica


 Não existe decisão com alternativa única
 Só se podem comparar alternativas homogêneas
 Apenas as diferenças de alternativas são relevantes
 Os critérios para decisão de alternativas econômicas devem reconhecer o valor
do dinheiro no tempo
 Não se pode esquecer o problema do capital escasso
 As decisões devem levar também em consideração os eventos qualitativos não
quantificáveis monetariamente

Os projetos resumem-se em duas grandes avaliações uma qualitativa e outra quantitativa.


Esta em fluxos financeiros de investimentos e retiradas em ciclos periódicos (mensais, anuais, etc)
em determinado período em que o empresário “consegue enxergar no futuro”. Partindo-se do
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princípio que o empresário investe recurso financeiro, pois deseja ter um retorno percentual e
conseqüentemente financeiro, demonstrar-se-á os principais métodos de avaliação de
investimento.
PAYBACK

Esta é uma das formas mais simples de se analisar um investimento, baseia-se no tempo de
recuperação do capital investido. Apesar da forma simplista, não deixa de ser uma forma de
analisar um investimento.

Conceitos de Payback
O payback corresponde ao tempo necessário para que os fluxos de caixa positivos recuperem
os fluxos de caixas negativos, e é normalmente expresso em anos. Seu cálculo é obtido a partir
dos fluxos de caixa nominais e a decisão de aceitar ou não um projeto é tomada com base em
algum período limite arbitrário (o período de payback deverá ser inferior a este limite), sem
considerar o custo de capital.(SILVA 2002:p.146:147)

“É o período de recuperação de um investimento e consiste na identificação do prazo em que o


montante do dispêndio de capital efetuado seja recuperado por meio de fluxos líquidos de caixa
gerados pelo investimento”(KASSAI 2002:, p. 84)
Exemplo, (KASSAI 2002:, p. 84):
25.000

1 2 3 4 5
0

12.000 11.000 10.000 9.000 24.000

Ano Investimento Retorno Saldo a Recuperar

0 25.000 (25.000)
1º 12.000 (13.000)
2º 11.000 (2.000)
3º 10.000 8.000
4º 9.000 17.000
5º 24.000 41.000

2000
PB = = 0, 2 → PB = 2,2anos → PB = 2anos e 72dias
10000

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Observam-se as seguintes limitações segundo Kassai et all (2000; p.86) :


• Não leva em consideração a magnitude dos fluxos de caixa e sua distribuição nos períodos
que antecedem ao período de payback;
• Não leva em consideração os fluxos de caixa que ocorrem após o período de payback.
A maior limitação é que os valores são tratados nominalmente, ou seja, não leva-se em
consideração o valor do dinheiro no tempo.

Exercício: Determine o payback: R: 3 anos e 4 meses

Ano Investimento Retorno Saldo a Recuperar

0 50.000 (50.000)
1º 15.000 (35.000)
2º 15.000 (20.000)
3º 15.000 (5.000)
4º 15.000 10.000
5º 15.000 25.000

VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

Conceito
O valor presente líquido é uma técnica que apresenta a resposta em valores monetários, diferente
da TIR que a resposta é percentual, podendo dizer que o VPL e a TIR se complementam em termos
de decisão. Cita-se a seguir conceitos de autores:

“O método do Valor Presente Líquido para análise dos fluxos de caixa é obtido pela diferença
entre o valor presente dos benefícios (ou pagamentos) previstos de caixa, e o valor presente do
fluxo de caixa inicial (valor do investimento, do empréstimo ou do financiamento).”(ASSAF NETO
2001:, pg 278)

“Consiste em calcular o valor presente de uma série de pagamentos (ou recebimentos), iguais
ou diferentes, a uma dada taxa, e deduzir deste valor o fluxo inicial (valor do investimento,
financiamento ou empréstimo). Em outras palavras, é a diferença entre os valores atuais dos
fluxos de recebimento e os valores atuais dos pagamentos.”(MERCHEDE 2001:, pg 336)

“Consiste em determinar o valor atual do fluxo de caixa (receitas e despesas), empregando a


taxa mínima de atratividade. Calculando os valores atuais das alternativas apresentadas,
encontramos a melhor delas pela diferença entre os valores atuais das receitas e despesas. A
que apresentar melhor resultado a favor do investidor será a alternativa preferida.”(KUHNEN &
BAUER 2001:, pg 394)

“O valor presente líquido (VPL) ou net present value (NPV) de um fluxo de caixa corresponde a
trazer todos os fluxos futuros para o valor atual, descontando-se uma taxa de juros, que
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corresponde ao custo de capital, também chamada de custo de oportunidade ou taxa mínima


de atratividade. Esta taxa representa o retorno que o investidor poderia obter em uma
aplicação no mercado com risco comparável.” (SILVA 2009:, p. 141)

Segundo Branco (2002): VPL é uma das técnicas consideradas sofisticadas em análise de projetos;
é obtida calculando-se o valor presente de uma série de fluxos de caixa (pagamento e recebimento)
com base em uma taxa de custo de oportunidade conhecida ou estimada, e subtraindo-se o
investimento inicial.

Se considerarmos um investimento inicial P0 que gera entradas de caixa FC1, FC2, FC3, ...,
FCn nos próximos n períodos, temos o VPL como sendo:

FC1 FC2 FC3 FCn


VPL = + + + ... + − P0
(1 + i )¹ (1 + i )² (1 + i)³ (1 + i) n

Na calculadora HP – 12C:

 destina-se a introdução do fluxo de caixa inicial

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 destina-se a introdução de fluxos de caixa

 destina-se a introdução da freqüência dos fluxos de caixa

 Taxa mínima de atratividade/custo de oportunidade

 calcula o valor presente líquido de um fluxo de caixa

40.000 295.000
30.000 36.000 36.000 36.000

0 1 2 3 4 5 6 7

220.000 5.000

Observa-se que no sétimo ano ele pretende vender por R$ 250.000,00 mas tem o aluguel do
período de R$ 45.000,00, ficando, assim, em R$ 295.000,00.

HP – 12C: [f] [REG] 220000 [CHS] [g] [CFo] 5000 [CHS] [g] [CFj] 30000 [g] [CFj]
36000 [g] [CFj] 3 [g] [Nj] 40000 [g] [CFj] 295000 [g] [CFj] 12 [i] [f] [NPV]  R$ 22.089,90
Ou seja, este valor corresponde ao superávit financeiro do projeto, pois além dos 12% ao ano
pretendido o investidor teve um resultado financeiro positivo no tempo zero.
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 Faça o mesmo cálculo, ou se estiver ainda com este número de 22.089,90 no visor clique em 15
[i], ou seja, uma taxa de atratividade de 15% a.a., depois clique em [f] [NPV], a resposta será de
R$ -13.316,92, resposta negativa.
Observa-se que com 15% de taxa de retorno o projeto é inviável, mas qual seria o mínimo de taxa
de juros que esse projeto comportaria? Clique em [f] [IRR]
A resposta é 13,919039% ao ano, correspondendo a TIR (Taxa Interna de Retorno).

Exercício:
Calcular o VPL de um investimento de R$ 100.000,00 que oferece como retorno líquido em cada
período de um ano R$ 25.000,00; R$ 40.000 e R$ 50.000,00 à uma taxa de oportunidade de 12%
ao ano.
Solução:

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)


A taxa interna de retorno (TIR), pode ser definida como a taxa de desconto que iguala os fluxos
de caixa ao investimento inicial. Em outras palavras, é a taxa que faz o VPL ser igual a zero.
Quando um investidor vai a algum banco aplicar recursos, o que ele pergunta primeiro ao
funcionário do setor? Qual a aplicação que está rendendo a melhor taxa de juros?
O investidor sabe que se aplicar na operação que tem a melhor taxa de juros o retorno
financeiro será maior. Então, a pergunta é: será que, depois de mensurado o fluxo financeiro
constante de investimentos e retiradas em determinado período, não haveria uma taxa que
resumisse todo o fluxo?
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A TIR (Taxa Interna de Retorno) é uma das soluções deste problema.


Segue alguns conceitos de autores:
“A taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que iguala, em determinado momento do tempo, o
valor presente das entradas (recebimentos) com os da saídas (pagamentos) previstas em caixa.
Geralmente, adota-se a data de início da operação - momento zero - como data focal de
comparação dos fluxos de caixa.”(ASSAF NETO 2001:, pg 271)
É a taxa que anula o saldo dos valores atuais do fluxo de caixa. Quando analisamos diversas
alternativas de investimentos pelo método de Taxa Interna de Retorno, é necessário
equipararmos o investimento inicial, ou seja, aplica-se a diferença de investimento pela taxa
mínima de atratividade nas mesmas condições do investimento base.”(KUHNEN & BAUER 2001,
pg 415)
“Nos casos de análise de aplicações de projetos de investimento, têm-se na data zero, uma
entrada, que representa o investimento inicial (ou o empréstimo ou o financiamento) e diversos
fluxos futuros de caixa. A TIR equaliza o valor presente de um ou mais pagamentos (saídas) com
o valor presente de um ou mais recebimentos (entradas). (MERCHEDE 2001, pg 345)
FC1 FC2 FC3 FCn
0= + + + ... + − P0
(1 + i )¹ (1 + i)² (1 + i)³ (1 + i) n
Exemplo:

(MERCHEDE 2001, pg. 346)

220.000

Investimentos

5.000

2 3 4 5 6 7

0 1

30.000

Retiradas 36.000 36.000 36.000


40.000

Este projeto tem uma vida estipulada em 7 anos.


295.000

 destina-se a introdução do fluxo de caixa inicial

 destina-se a introdução de fluxos de caixa


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 destina-se a introdução da freqüência dos fluxos de caixa

 calcula a taxa interna de retorno.

Solução, considerando os investimentos como negativo, e retiradas positivo temos:

HP – 12C: [f] [REG] 220000 [CHS] [g] [CFo] 5000 [CHS] [g] [CFj] 30000 [g] [CFj]
36000 [g] [CFj] 3 [g] [Nj] 40000 [g] [CFj] 295000 [g] [CFj] [f] [IRR]  13,919039% ao ano

Isso quer dizer que o retorno deste projeto é de 13,919039% ao ano nestes 7 anos.

Conclusão:

Investimento viável. A taxa


interna de retorno (IRR) é
NPV maior que 0  IRR maior que TMA 
maior que o custo de
oportunidade
Investimento proporciona
NPV igual a 0  IRR igual a TMA  rentabilidade igual ao custo
de oportunidade
Investimento inviável. A taxa
interna de retorno (IRR) é
NPV menor que 0  IRR menor que a TMA 
menor que o custo de
oportunidade.

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

Plano de Amortização - É um quadro analítico de um empréstimo, constituído de várias colunas,


que apresenta, após cada pagamento, a parcela dos juros pagos, a quota de amortização, o total
da dívida que foi amortizado e o saldo devedor.
Juros - é calculado sobre o saldo devedor do período anterior.
Quota de amortização - é a parcela da prestação destinada a resgatar a dívida que corresponde a
prestação menos os juros.
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Dívida Amortizada - representa a parcela de dívida que já foi paga. Os valores desta coluna
representam as quotas de amortização acumuladas.
Saldo devedor - representa a diferença entre o valor do empréstimo e a dívida amortizada após
cada pagamento realizado.

SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO (PRICE) SAF


Esse sistema consiste em um plano de amortização de uma dívida em prestações periódicas, iguais
e sucessivas, dentro do conceito de termos vencidos, em que o valor de cada prestação, ou
pagamento, é composto por duas parcelas distintas: uma de juros e outra de capital (chamada
amortização).

 (1 + i) n − 1
PV = PMT   e J = PV.i
 (1 + i ) .i 
n

SISTEMA AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC)


Consiste em pagar periodicamente uma cota de amortização constante e os juros sobre o saldo
Empréstimo
devedor a= J = PV.i T=a+J
N

SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO MISTO (SAM)


Foi desenvolvido originalmente para as operações de financiamento do Sistema Financeiro de
Habitação. Representa basicamente a média aritmética entre o sistema francês (SAF) ou Price e o
sistema de amortização constante (SAC), daí explicando-se a sua denominação. Para cada um dos
valores de seu plano de pagamento, deve-se somar aqueles obtidos pelo SAF com os do SAC e
dividir por dois.

Exemplo:
Uma empresa contraiu um empréstimo no valor de R$ 12.000,00 para ser resgatado em quatro
prestações mensais com juros de 10% a.m. Elaborar o plano de amortização da dívida pelo sistema
PRICE, SAC e Misto.
 (1 + i) n − 1
PV = PMT  
 (1 + i ) .i 
n

PRICE
n Prestação Juro Quota de Divida Saldo devedor
amortização amortizada
0 -- -- -- -- 12.000,00
1
2
3
4

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Empréstimo
T=a+J J = PV.i a=
N
SAC
n Prestação Juro Quota de Divida Saldo
amortização amortizada devedor
0 -- -- -- -- 12.000
1
2
3
4

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Misto
n Prestação Juro Quota de Divida Saldo
amortização amortizada devedor
0 -- -- -- -- 12.000
1
2
3
4

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EXERCÍCIOS

1. Uma empresa deve escolher entre dois projetos, A e B, que apresentam o seguinte fluxo de
caixa:
Ano Projeto A (R$) Projeto B (R$)
0 - 75.000,00 - 85.000,00
1 40.000,00 65.000,00
2 38.000,00 40.000,00
3 42.000,00 32.000,00
Considerando que a taxa de atratividade é de 9% ao ano (capitalização anual), qual o projeto que
mais favorece a empresa? (Deve ser o de maior VPL!!!)

2. Um empréstimo de R$ 23.600,00 será liquidado em 3 prestações mensais e sucessivas de


R$ 12.000,00, R$ 5.000,00 e R$ 8.000,00. Considerando uma taxa de juros de 3% ao mês, calcular
o valor presente líquido.

3. Um banco financia um veículo para pagamento em 18 prestações mensais e sucessivas de


R$ 720,00 cada uma, mais 3 prestações semestrais adicionais de R$ 780,00, R$ 880,00 e R$ 980,00,
respectivamente, para serem pagas no final de cada semestre juntamente com as prestações
mensais. Calcular o valor financiado, sabendo-se que o banco cobra uma taxa de 2% ao mês.

4. Um apartamento foi colocado à venda pelo valor de R$ 80.000,00 à vista ou em 2 anos de prazo,
com R$ 20.000,00 de entrada, mais 12 prestações mensais de R$ 2.600,00 e mais 12 de
R$ 3.100,00. Admitindo-se que você esteja interessado em adquiri-lo e que tenha recursos para
comprá-lo até mesmo à vista, qual seria sua decisão se você tivesse a alternativa de aplicar esses
recursos à uma taxa de 0,5% ao mês?

5. Qual é a taxa interna de retorno do projeto dado abaixo?


Ano Projeto (R$)
0 - 30.000,00
1 6.000,00
2 6.200,00
3 6.500,00
4 6.800,00
5 7.000,00
6 7.500,00

6. Determinar o fluxo de caixa(tomar com referência quem emprestou o dinheiro) e a taxa interna
de retorno correspondente a um empréstimo de R$ 1.100,00 a ser liquidado em três pagamentos
mensais de R$ 300,00, R$ 500,00 e R$ 400,00.

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7. Um equipamento de R$ 100.000,00 é integralmente financiado, para pagamento em 7 parcelas


mensais, sendo as 3 primeiras de R$ 10.000,00, as 2 seguintes de R$ 15.000,00, a 6ª de R$
20.000,00 e a 7ª de R$ 30.000,00. Faça o fluxo de caixa e calcule a taxa interna de retorno.

8. Um consumidor adquire uma geladeira pelo sistema de crediário para pagamento em 8


prestações mensais de R$ 287,40. Sabendo-se que o valor financiado foi de R$ 1.890,00 e que a 1ª
prestação será paga no final do 3º mês (2 meses de carência), determinar a taxa de juros cobrada
pela loja.

9. Um empréstimo de R$ 300.000,00 deve ser liquidado em quatro prestações mensais com juros
de 10% a.m. Elaborar o plano de amortização da dívida pelo sistema PRICE, SAC e Misto.
PRICE
n Prestação Juro Quota de Divida Saldo devedor
amortização amortizada
0 -- -- -- -- 12.000,00
1
2
3
4

SAC
n Prestação Juro Quota de Divida Saldo devedor
amortização amortizada
0 -- -- -- -- 12.000
1
2
3
4

Misto
n Prestação Juro Quota de Divida amortizada Saldo devedor
amortização
0 -- -- -- -- 12.000
1
2
3
4

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PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA : ENSINO E EMPRESARIAL

BIBLIOGRAFIA

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MOTTA, Regis da Rocha; CALÔBA, Guilherme Marques. Análise de investimento: tomada de decisão em projetos
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PUCCINI, Alberto de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. São Paulo, Saraiva, 1999.
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VERAS, Lilia Ladeira. Matemática financeira. São Paulo, Atlas, 1989
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