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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
A CAIXA DE CORES
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Para discutir essas perguntas, retome a ideia apresentada de que uma cor depende
exclusivamente do pigmento que tinge o objeto. Se isso fosse verdade,
independentemente do que ocorresse, todos deveriam então ver a mesma cor em cada
uma das figuras. Com isso, você poderá começar a discutir o que é cor. Na primeira
questão, a ideia é fazer os alunos perceberem que a cor que vemos em um objeto
depende fortemente da luz que o ilumina. Assim, quando se muda a luz, muda-se a cor
percebida. Logo, na segunda questão, o objetivo é fazê-los perceber que sempre
comparamos as cores a partir de objetos expostos à luz branca, ou seja, a do Sol ou de
lâmpadas de cor branca. Já nas duas últimas questões, respectivamente, a banana ficaria
escura e o papel branco ficaria verde. Ou seja, a cor resulta de um tipo de exposição e
não de uma propriedade do objeto. O correto seria dizer que um objeto parece
“vermelho” e não que é “vermelho”. Com essas discussões, tem-se o “mote” para iniciar
a fase seguinte, que apresentará a decomposição da luz branca.
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A resposta está no texto subsequente. O objetivo principal é fazer com que os alunos
levantem hipóteses e se sensibilizem para a leitura do texto.
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Para a primeira questão, tenha como base o texto “O que é a cor?” Aqui o objetivo é
explorar o que o aluno acredita que seja a cor, já que essa questão será retomada depois.
As questões 2, 3, 5 e 6 estão relacionadas com os textos “Coloração por reflexão” e
“Coloração por transmissão”. Na última questão é interessante explorar a ideia da cor
negra como ausência de reflexão ou transmissão, bem como a escuridão como ausência
de luz. É importante ressaltar que a cor de um objeto depende de suas propriedades, mas
também do tipo de iluminação utilizada. Já a questão 4 ressalta que, quando a luz incide
sobre qualquer objeto, três processos podem acontecer: reflexão, absorção e transmissão
da luz.
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comprimento de onda menor, a luz violeta se desvia muito mais do que a luz
vermelha quando passa, por exemplo, da água para o ar.
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Nesta etapa, esperamos que as hipóteses dos alunos estejam mais bem formuladas do
que inicialmente, visto que as discussões sobre luz e cores já foram iniciadas. Assim,
espera-se que as hipóteses comecem a se adequar aos resultados dos experimentos, o
que dará estrutura para que os alunos respondam às três primeiras questões (1-
vermelho, verde e azul; 2- vermelho e verde; e 3 - vermelho e azul). A questão 4, como
o enunciado revela, pretende trabalhar as hipóteses criadas pelos alunos a seguir.
Perceba, entretanto, que a sistematização desses conceitos só se dará no texto seguinte:
“Soma de luzes coloridas”.
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1. Na Física, dizemos que o magenta é a cor oposta ou complementar ao verde, o
amarelo é oposto/complementar ao azul e o ciano é oposto/complementar ao
vermelho. Dessa forma, ao “somar” os opostos obtemos o branco. Assim, ao
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compormos fontes de luz vermelha, verde e azul, obtemos o branco; por isso,
chamamos essas três cores-luz de cores primárias.
2. Essa sigla corresponde a red, green e blue, os nomes em inglês das cores-luz
primárias. A partir da mistura de diferentes porcentagens dessas três cores, obtêm-se
todas as outras.
3. Aqui é importante o aluno perceber o preto como a ausência de luz.
4. Ao compormos vermelho, verde e azul obtemos o branco; por isso, chamamos essas
três cores-luz de cores primárias. Por meio da “soma” dessas luzes pode-se obter
todas as outras.
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3. Cada pigmento absorve bem uma determinada faixa do espectro visível. Logo,
quando a luz branca incide sobre cada pigmento, eles absorvem todas as cores
diferentes da cor do pigmento e refletem as restantes. Assim, quando a luz branca
perde esses componentes, nós a percebemos como uma determinada cor. Por isso,
esse processo é chamado de subtrativo, visto que algumas frequências são
“subtraídas” da luz incidente.
Professor perceba que aqui, facilmente, surge a questão das cores primárias de tintas.
Os alunos viram que essas cores são ciano, amarelo e magenta (ou sistema CYM,
com as iniciais em inglês). Contudo, certamente muitos deles já ouviram dizer que as
cores primárias para tintas são vermelho, amarelo e azul (ou sistema RYB, também
com as iniciais em inglês). Isso pode confundir bastante. Assim, explique que o
sistema RYB surgiu com uma teoria das cores proposta por Leonardo da Vinci.
Séculos depois, essa teoria mostrou-se cientificamente incorreta, quando foi
demonstrado que as cores primárias para pigmentos são ciano, amarelo e magenta
(CYM). Entretanto, pela tradição no mundo das artes, até hoje pode-se encontrar
artistas e até mesmo livros de arte que usam o sistema RYB. Como artistas, eles
podem dizer isso, ainda que não seja o correto. Pense nisso como uma “licença
poética."
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anterior, muito maior do que a luz vermelha quando passa, por exemplo, da água
para o ar.
3. A luz branca é composta por uma combinação de cores de luz; já a vermelha pode ser
apenas uma cor de luz. A diferença entre as luzes monocromáticas azul e vermelha
está na frequência, já que sendo monocromáticas são constituídas de apenas uma cor
de luz, uma só frequência.
4. A superposição ocorre quando mais de um feixe de luz - incide em um mesmo lugar
do espaço. Esse fenômeno ocorre com todas as ondas. Quando juntamos as cores,
obteremos algo próximo do branco. Não vamos obter necessariamente um branco
“total”, pois tudo vai depender da intensidade de cada uma das cores.
5. Uma cor próxima da preta. Não vamos obter necessariamente o preto, pois tudo
depende da quantidade de cada pigmento de cada cor utilizado. A cor de pigmento é
a cor que não é absorvida pelo pigmento, já a cor da luz depende da frequência da
onda eletromagnética.
6. Vermelha, já que todas as cores brancas e vermelhas ficarão vermelhas e as demais
ficarão pretas.
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(LED), agora presente até nas telas de aparelhos televisores. De uma maneira bem
simplista, é possível descrever o funcionamento do LED como um semicondutor que só
permite a passagem da corrente elétrica em uma única direção. Quando os elétrons
passam pelo LED, podem “cair” numa camada de energia mais baixa e, dependendo do
desnível, acabam emitindo na forma de luz a diferença de energia.
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• A questão “Como surge o amarelo no experimento das sombras coloridas?” tem
como objetivo retomar o experimento e sensibilizar os alunos para a leitura do texto
que virá na sequência (Luz em nossos olhos). As respostas encontram-se ao longo do
mesmo.
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importantíssimo em tudo que vemos. Com isso, é preciso deixar claro que a
percepção das cores depende, então, de propriedades dos objetos e da luz que incide
sobre eles, bem como das características de funcionamento de nossos olhos, de nosso
sistema nervoso e de nosso cérebro.
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Aqui o aluno vai pesquisar sobre o daltonismo, que, de maneira simplista, pode ser
dito como causado pela deficiência no funcionamento ou mesmo pela ausência de um
ou mais cones. Dessa forma, a percepção das cores pelo olho acontece de forma
incompleta, dificultando ou impedindo a diferenciação de certas cores.
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É possível entender que iluminar tomates com a lâmpada 4, com pico de emissão na
faixa do amarelo/laranja e pouca emissão na faixa do vermelho, por exemplo, poderia
desestimular sua venda. Essa lâmpada não vai realçar o vermelho do produto, porque
emite mais na faixa do amarelo, de modo que haverá uma enorme redução na luz
refletida pelos tomates, podendo até fazê-los perder a aparência de frescos. Assim, as
lâmpadas 1 e 3, mais equilibradas, seriam as mais adequadas, pois elas emitem com
intensidade desde o amarelo até o vermelho. Na iluminação da manteiga, as duas mais
adequadas para realçar fortemente a cor amarela seriam as lâmpadas 2 e 4, pois têm pico
de intensidade no amarelo-laranja. Na iluminação da alface, nenhuma das lâmpadas
apresentadas seria ideal, pois não há uma que emita o verde com muito mais intensidade
que as demais cores. Entretanto, a mais adequada entre as apresentadas seria a lâmpada
5, pois a cor verde é intensa e a emissão do vermelho é razoavelmente baixa. Com
relação à cor da peça de roupa, uma hipótese razoável é que a loja esteja utilizando a
lâmpada 1, que tem o verde pouco intenso e um pico no azul. E, em sua casa, a
iluminação pode estar sendo realizada pela lâmpada 3, na qual o verde é mais intenso e,
embora ela tenha pico no azul, essa cor é menos intensa que a da lâmpada 1.
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1. O olho humano possui células chamadas cones. Os cones são divididos em três tipos,
cada um especializado em enxergar uma cor primária em particular (Vermelho,
Verde e Azul). Dessa forma, podemos escolher melhor a iluminação, de modo a
favorecer que o olho capte melhor as cores que queremos destacar.
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O objetivo principal dessas questões é fazer com que os alunos trabalhem a criação
de hipóteses. Na primeira questão é importante perceber que o celular do amigo é o que
está recebendo a onda eletromagnética. Na segunda e terceira, a ideia é fazê-los
perceber que a onda não chega até o equipamento, pois está sendo bloqueada. Na quarta
questão o objetivo é trazer essas discussões para o universo do aluno. Na quinta
questão, os alunos vão sistematizar o que foi aprendido.
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1. Quando qualquer partícula carregada se move, seu campo a acompanha, pois ele não
pode ser separado de sua carga.
2. A onda eletromagnética é produzida quando um campo varia; por exemplo, com uma
carga sendo acelerada.
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3. A luz é uma onda eletromagnética que, diferentemente das ondas de rádio, é passível
de ser captada por nossos olhos; portanto, toda luz é uma onda eletromagnética, mas
nem toda onda eletromagnética é visível.
4. O princípio fundamental é que os elétrons que fazem parte de um material condutor,
ao interagirem com uma onda eletromagnética, passem a gerar uma nova
configuração de seus campos eletromagnéticos, que acaba por minimizar ou mesmo
anular a onda que fluiria pelo metal. Dessa forma, uma superfície condutora funciona
como uma blindagem às ondas eletromagnéticas.
5. A Gaiola de Faraday faz com que uma onda eletromagnética não consiga penetrar em
seu interior, pelas razões acima expostas. Dessa forma ela é capaz de blindar a
recepção de uma onda transmitida. Pela mesma razão, se a transmissão for realizada
de dentro de uma gaiola de Faraday, ela não conseguirá atravessá-la para ser captada
fora de seus limites.
6 e 7. Para o experimento funcionar é preciso que o material seja condutor (Gaiola de
Faraday).
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
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1. Em todos os casos é usada uma onda senoidal de frequência definida para a
transmissão das informações. A diferença está em como essa informação será
“colocada” na onda: pode ser modulada na amplitude (AM, VHF e UHF) ou na
frequência da onda (FM). Outra diferença está no valor da frequência da onda: muito
alta (VHF) ou ultra-alta (UHF).
2. Ambos funcionam a partir da transmissão de ondas eletromagnéticas. Dessa maneira,
um celular é simplesmente um rádio mais sofisticado, já que possui um transmissor e
um receptor que podem funcionar simultaneamente. Ele capta centenas de
frequências diferentes e pode, automaticamente, mudar de uma para outra.
3. O violeta tem a maior frequência e, logo, a maior energia; já o vermelho tem a menor
frequência e, consequentemente, a menor energia.
4. Para a velocidade constante, a fórmula nos mostra que frequência e comprimento de
onda são inversamente proporcionais; portanto, quanto maior o comprimento de
onda, menor será a frequência. Sendo a frequência diretamente proporcional à
energia, temos que energia e comprimento de onda serão inversamente
proporcionais, ou seja, quanto maior o comprimento de onda menor a energia e vice-
versa. Portanto, o infravermelho, com maior comprimento de onda, tem a menor
energia; já o ultravioleta tem mais energia.
5. Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
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a) E = h . f onde h é a constante de Planck e vale h = 6,6 ×10-34 J . s.
b) Micro-ondas (108 a 1011 Hz), raio X (1017 a 1020 Hz) e raio γ (1018 a 1024 Hz). Para
encontrar a energia, basta aplicar a fórmula do item, a.
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