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Sociedade Solidária Consumo e Marketing

O conceito de economia social é um dos mais amplamente difundidos no momento


actual. Ou não vivêssemos a maior crise económica e financeira do Mundo Ocidental
dos últimos 50 anos.
Num momento em que voltamos a olhar a velha Piramede Maslow com algum aperto
no estômago e a discutir se a Europa pós Maastricht é efectivamente mais solidária que
a que se seguiu à segunda guerra mundial, a palavra Solidariedade ganhou foros de
cidadania e o repensar do grande consumo, passou a estar novamente na agenda de
todos, mesmo dos que têm forte poder de compra. E isso é salutar, mesmo que possa ter
alguns problemas no curto prazo.

Segundo vários autores as especificidades que distinguem um projecto solidário de um


outro pautado pelas regras da economia pura e dura, são o estímulo à solidariedade entre
os membros de um grupo, organização ou Sociedade.

A Socióloga “Carlota Quintão define economia social como o “conjunto de


organizações muito diversificadas entre si, que representam formas de organização de
actividades de produção e distribuição de bens e prestação de serviços, distintas dos
dois agentes económicos – os poderes públicos e as empresas privadas com fins
lucrativos -, designados frequentemente e de forma simplificada, por Estado e Mercado”

Este sector, nas últimas décadas tem apresentado um crescimento significativo, o que
permitiu uma maior visibilidade das actividades e serviços por ele prestados, do
consumo que eles permitem.
Surge assim o interesse em pensarmos bem sobre o conjunto de organizações que o
constituem, onde se englobam associações de desenvolvimento local, instituições
particulares de solidariedade social, cooperativas, associações mutualistas, fundações,
movimento associativo popular e outras entidades sem fins lucrativos, empresas de
inserção entre outras e das suas relações com a economia concorrencial. Em particular
as de complementaridade. Entre Bens e Serviços de Grande Consumo.

O Banco Alimentar Contra a Fome é o exemplo mais meritoriamente reconhecido em


Portugal. Mas, muitas outras como a Caritas Portuguesa têm evidenciado que há muito
mais que palavras para que o marketing seja um instrumento de união numa Sociedade
muito crispada e em empobrecimento efectivo.

A análise da Economia social (a que algumas vezes se chama de Terceiro Sector) é


complexa e pode ser analisada sob diversos ângulos, tais como as áreas de actuação das
organizações que o compõem: cultura, artes e recreação; educação, investigação e
formação; saúde; serviços e equipamentos sociais; assistência a grupos desfavorecidos;
protecção ambiental e patrimonial; desenvolvimento territorial; defesa dos direitos civis;
actividades internacionais, apoio a empresas e empreendedorismo; desporto, entre
outras.
As formas legais que essas organizações assumem: associações, fundações, instituições
de desenvolvimento local, misericórdias, museus, organizações não-governamentais
para o desenvolvimento, associações mutualistas e cooperativas de solidariedade social
de habitação e construção.
Ou ainda o motivo que está na sua origem: iniciativas ligadas à igreja, às misericórdias,
de desenvolvimento local, de moradores, de pais e professores.

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Por ultimo, pelas várias funções que desempenham: prestação de serviços, defesa de
causas e advocacia, expressão e criação de capital social.

Todas elas abrangendo cada vez mais GRANDE CONSUMO (mais ou menos pago)
.Mas tendencialmente nunca gratuito para poder ter valor.
Em Portugal o Terceiro Sector é, um contribuinte importante para o rendimento e
despesas nacionais: na segunda metade desta década as organizações da sociedade civil
tiveram despesas de mais de 7 mil milhões de euros, o que aponta para um peso no PIB
que pode ter já ultrapassado os 7%.
Foi e é também um empregador significativo com mais de 250 000 pessoas equivalentes
a trabalhadores a tempo inteiro, das quais 70% são trabalhadores remunerados e cerca
de 30% como voluntários.
Isto significa que as organizações da sociedade solidária representam certamente já mais
de 5% da população economicamente activa e tal facto levanta novos rumos de
consumo neste momento de crise.
E aqui, o Marketing, do Tradicional ao Digital, tem um papel fundamental.

Partindo da realidade que de acordo com os dados MARKTEST apontam para que em
Portugal:
• A Classe Alta é composta por 369 mil indivíduos, que representam 4.9% do
Universo dos residentes no Continente com 15 e mais anos.
• A Classe Média Alta representa 10.5% e a ela pertencem 790 mil indivíduos.
• A Classe Média é composta por mais de dois milhões de indivíduos e tem um
peso de 27.5%
• A Classe Média Baixa é a mais representada no nosso país e tem uma dimensão
de 2,243 mil indivíduos, com um peso de 29.8%
• A Classe Baixa representa 27.3% do Universo e a ela pertencem 2,055 mil
indivíduos.
que cruzamento Marketing se pode fazer para que o Grande Consumo se possa
redimensionar e reviver com Solidariedade efectiva?

Ficam as propostas:

1-O Consumo, mais do que nunca, é um dado em reequacionamento económico e social


e na relação entre promessa de valor e valor efectivo dele retirado.Tanto para
consumidores como para produtores e distribuidores.
Neste domínio é meritório muito do trabalho feito pela Distribuição para não apenas
procurando os resultados económicos, cada vez mais fazer a pedagogia de um consumo
socialmente responsável. Tal perspectiva deve incrementar-se e isso é muito importante
para o futuro em que estamos a mergulhar.
A vida encarrega-se de nos arranjar sofrimentos inevitáveis.Não acrescentemos com o
nosso consumo doentio e causador de problemas, mais dificuldades à nossa existência é
o que se exige.
2-O Marketing “tradicional” e “digital” não deixam de ter três elementos básicos no
seu dia a dia:

• Nos negócios, não se evolui sozinho. Em primeiro lugar é preciso criar e


recriar valor para outras pessoas; E, em ultima instancia, ser solidário.
• O conhecimento sem acção é ilusão. Sobretudo se só tiver por objectivo o
lucro.E só depois as pessoas. Os consumidores.

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• O fracasso é passageiro, desistir é para sempre! E neste momento de crise o
Grande consumo pode ter um momento frágil. Mas não se deve desistir de
actuar tendo a Solidariedade efectiva como um elemento nuclear na
actuação. Porque essa é uma actuação nobre particularmente na era da
Geração C (connected)

3-A Sociedade Solidária não é um jogo de computador do tipo “brincar à


caridadezinha” e mesmo que possa ser vista como um jogo entre ricos e pobres numa
sociedade em crise de princípios e valores, deve ser um jogo de pedagogia de uma nova
Sociedade que nascerá desta “revolução” que vivemos.Com um Grnde Consumo de
produtos e serviços mais solidário.
As dificuldades só são problemas para os que preferem manter-se na sua zona de
conforto. Todos que obtêm sucesso encaram dificuldades como oportunidades. Sendo
assim, ninguém está privado das oportunidades de consumir solidariamente.

O que me importa o que só me importa a mim? escreveu André Malraux na sua obra
“antimemórias” acerca do tema Solidariedade.
Como especialista de marketing e apreciador do grande consumo sem ser consumista,
adopto, neste momento de crise, este mesmo principio para acreditar que o triangulo
Consumo, Marketing e Solidariedade, não é um triangulo das Bermudas mas um
triangulo de esperança.

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