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ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA


DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

DA DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL

Florianópolis, 20 de julho de 2009.


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DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL

APRESENTAÇÃO

À Diretoria de Auditoria Geral, Núcleo Técnico do Sistema de Controle


Interno, compete programar, coordenar, orientar e incrementar atividades de
auditagem ou outras a ela relacionadas, nos órgãos da Administração Direta e
entidades da Administração Indireta, orientando tecnicamente as Unidades Setoriais
e Seccionais sistêmicas, supervisionando-lhes as atividades e estabelecendo
normas para a padronização, racionalização e controle das ações referentes às suas
atividades.
A auditoria interna consiste nas atividades de avaliação, orientação,
fiscalização, disseminação de boas práticas e assessoramento da administração,
voltadas para o exame da adequação, eficiência e eficácia dos controles internos, da
qualidade do desempenho das áreas em relação às suas atribuições, bem como da
legalidade e legitimidade dos atos de gestão da Administração Pública Estadual.
O presente manual fundamenta-se no art. 23 do Decreto nº 2.056 de 20 de
janeiro de 2009 e tem por finalidade básica a definição de conceitos e o
estabelecimento de normas e procedimentos aplicáveis no âmbito da Diretoria de
Auditoria Geral - DIAG, particularmente quanto à definição de competências,
princípios, instrumentos de trabalho, técnicas e espécies de auditoria, padronização
e tipos de documentos, trâmite de documentos e gestão do site.
Os Auditores Internos do Poder Executivo e os demais servidores da DIAG
devem observar os aspectos legais, as normas e os procedimentos definidos neste
manual, o qual estabelece critérios gerais que devem ser seguidos de forma a
permitir que suas atuações sejam objetivas, sistemáticas e equânimes.
O Manual de Procedimentos deverá ser permanentemente atualizado e
aprimorado, acompanhando a evolução das atividades da Diretoria de Auditoria
Geral, das técnicas de auditoria e da Administração Pública.

Florianópolis, 17 de julho de 2009.

Antônio Marcos Gavazzoni


Secretário de Estado da Fazenda

Pedro Mendes
Diretor Geral

Francisco Vieira Pinheiro


Diretor de Auditoria Geral

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Elaborado por

André Pinheiro Oliveira


Auditor Interno do Poder Executivo

Cristina Keller Sartori


Auditora Interna do Poder Executivo

Gisele Rafaeli
Auditora Interna do Poder Executivo

Isadora Castelli
Auditora Interna do Poder Executivo

Luciana Bernieri Pereira


Auditora Interna do Poder Executivo

Maria Eliane Silva Furlan


Auditora Interna do Poder Executivo

Marisa Zikan da Silva


Auditora Interna do Poder Executivo

Odilon Inácio Teixeira


Auditor Interno do Poder Executivo

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Revisado por:

Herta Machado Capaverde


Gerente de Auditoria de Atos de Pessoal

Jaime Luiz Klein


Gerente de Auditoria de Contas Públicas

Ana Cristina S. W. Mazotini


Gerente de Auditoria de Contratos

Sebastião Luiz Pereira


Gerente de Auditoria de Recursos Antecipados

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SUMÁRIO

1. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO...............................................................8


2. COMPETÊNCIA DA DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL.............................8
2.1. GERÊNCIA DE AUDITORIA DE ATOS DE PESSOAL - GEAPE ................................................9
2.2. GERÊNCIA DE AUDITORIA DE CONTAS PÚBLICAS - GEAUP................................................9
2.3. GERÊNCIA DE AUDITORIA DE CONTRATOS - GEAUC.........................................................9
2.4. GERÊNCIA DE AUDITORIA DE RECURSOS ANTECIPADOS - GERAN.......................................9
3. ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO DA DIAG.......................................................9
4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DOS TRABALHOS DE AUDITORIA............10
5. NORMAS DE AUDITORIA...............................................................................12
5.1. NORMAS RELATIVAS À CONDUTA DOS AUDITORES..............................................................13
5.2. NORMAS RELATIVAS À EXECUÇÃO DA AUDITORIA...............................................................14
5.3. NORMAS RELATIVAS À FORMA DE COMUNICAÇÃO...............................................................17
5.4. NORMAS RELATIVAS À MANIFESTAÇÃO DO AUDITADO..........................................................18
6. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA...............................................................19
7. TÉCNICAS DE AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO UTILIZADAS PELA DIAG. 20
7.1. CIRCULARIZAÇÃO OU CONFIRMAÇÃO EXTERNA...................................................................20
7.2. CONFERÊNCIA DE CÁLCULOS........................................................................................21
7.3. CORRELAÇÃO DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS.......................................................................21
7.4. CORTE DAS OPERAÇÕES..............................................................................................21
7.5. ENTREVISTA.............................................................................................................21
7.6. EXAME DA DOCUMENTAÇÃO ORIGINAL.............................................................................21
7.7. EXAME DOS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS...........................................................................22
7.8. EXAME FÍSICO...........................................................................................................22
7.9. OBSERVAÇÃO DAS ATIVIDADES E CONDIÇÕES....................................................................22
7.10. AMOSTRAGEM.........................................................................................................22
7.10.1. Planejamento da amostra.......................................................................................23
7.10.2. Métodos de amostragem........................................................................................24
7.10.3. Seleção da amostra................................................................................................25
7.10.4. Avaliação dos resultados da amostra.....................................................................25
8. INSTRUMENTOS DE TRABALHO.................................................................26
8.1. PAPÉIS DE TRABALHO.................................................................................................26
8.2. MATRIZ DE RISCO......................................................................................................26
8.2.1. Operacionalização....................................................................................................27
9. ESPÉCIES DE AUDITORIA............................................................................28
9.1. AUDITORIA ORDINÁRIA................................................................................................28
9.1.1. Auditoria de conformidade........................................................................................28
9.1.2. Auditoria de acompanhamento.................................................................................28
9.1.3. Auditoria de avaliação da gestão..............................................................................29
9.1.4. Auditoria operacional................................................................................................29

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9.2. AUDITORIA ESPECIAL ..................................................................................................29


10. MONITORAMENTO DAS AUDITORIAS .......................................................29
11. PADRONIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS ELABORADOS PELA DIAG......31
11.1. REGRAS GERAIS......................................................................................................31
11.1.1. Papel......................................................................................................................31
11.1.2. Margens.................................................................................................................31
11.1.3. Formatação do texto...............................................................................................32
11.1.4. Sumário..................................................................................................................32
11.1.5. Numeração das páginas.........................................................................................33
11.1.6. Referências............................................................................................................33
11.1.7. Citação de texto......................................................................................................33
11.1.8. Remissão a texto legal...........................................................................................33
11.1.9. Datas......................................................................................................................33
11.1.10. Abreviações..........................................................................................................34
11.1.11. Cabeçalhos...........................................................................................................34
11.1.12. Folha de continuação...........................................................................................34
11.1.13. Endereçamento....................................................................................................35
11.1.14. Assinatura............................................................................................................35
11.1.15. Anexos.................................................................................................................35
11.1.16. Numeração dos documentos da DIAG.................................................................36
11.1.17. Armazenamento dos documentos na rede...........................................................36
12. TIPOS DE DOCUMENTOS ELABORADOS PELA DIAG............................36
12.1. OFÍCIO..................................................................................................................36
12.2. COMUNICAÇÃO INTERNA............................................................................................37
12.3. INFORMAÇÃO..........................................................................................................37
12.4. PARECER...............................................................................................................38
12.5. ORIENTAÇÃO TÉCNICA..............................................................................................38
12.6. PROGRAMA DE AUDITORIA.........................................................................................39
12.7. COMUNICAÇÃO DE AUDITORIA....................................................................................40
12.8. RELATÓRIO DE AUDITORIA.........................................................................................41
12.8.1. Normas relativas à elaboração de Relatório de Auditoria.......................................41
12.9. RELATÓRIO E CERTIFICADO DE AUDITORIA EM PROCESSO TOMADA DE CONTAS ESPECIAL.......43
12.10. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DA DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL - PAA/DIAG...........44
12.10.1. Critérios para a elaboração do PAA/DIAG...........................................................44
12.11. RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA DIAG.......................................................................45
13. PROCESSO DE AUDITORIA........................................................................46
13.1. FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO....................................................................................46
14. TRÂMITE DOS DOCUMENTOS E PROCESSOS NA DIAG.......................47
14.1. DISPONIBILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS DA DIAG..............................................................47
14.2. CÓPIAS DOS AUTOS DOS PROCESSOS...........................................................................48
15. GESTÃO DO SITE DA DIAG.........................................................................48
16. BIBLIOGRAFIA..............................................................................................50

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LISTA DE SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


AUDIBRA - Instituto dos Auditores Internos do Brasil
AUDITOR - Auditor Interno do Poder Executivo
CFC - Conselho Federal de Contabilidade
CA - Certificado de Auditoria
CI - Comunicação Interna
CoA -Comunicação de Auditoria
DCOG - Diretoria de Contabilidade Geral
DIAG - Diretoria de Auditoria Geral
GAO - United States General Accounting Office
GEAPE - Gerência de Auditoria de Atos de Pessoal
GEAUC - Gerência de Auditoria de Contratos
GEAUP - Gerência de Auditoria de Contas Públicas
GERAN - Gerência de Auditoria de Recursos Antecipados
IN - Instrução Normativa
INTOSAI - Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras
LOA - Lei Orçamentária Anual
PA - Programa de Auditoria
PAA/DIAG - Plano Anual de Atividades da Diretoria de Auditoria Geral
SEF - Secretaria de Estado da Fazenda
SPP - Sistema Controle de Processos Padrão
TCE - Tomada de Contas Especial

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1. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

A Constituição Estadual no artigo 62 dispõe que os Poderes Legislativo,


Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e à
eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades
da Administração Estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e outras garantias,
bem como dos direitos e haveres do Estado;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
No âmbito do Poder Executivo Estadual, o Sistema de Controle Interno foi
instituído sob a forma de sistema administrativo. A Lei Complementar nº 381, de 7
de maio de 2007, dispõe sobre o modelo de gestão e a estrutura organizacional da
Administração Pública Estadual. Em seu art. 150 define que o Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo tem como órgão central a Secretaria de Estado da
Fazenda, e como núcleos técnicos a Diretoria de Auditoria Geral - DIAG e a Diretoria
de Contabilidade Geral - DCOG.
Atualmente, o Sistema de Controle interno está regulamentado pelo Decreto
Estadual nº 2.056, de 20 de janeiro de 2009.

2. COMPETÊNCIA DA DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL

A Diretoria de Auditoria Geral - DIAG tem por finalidade básica verificar a


legalidade e a legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados
alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão
orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística dos órgãos e
entidades da Administração Pública, bem como analisar a aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
No cumprimento de suas competências, atuando preventivamente, a DIAG
busca orientar, padronizar, racionalizar e normatizar as atividades de controle
interno, visando à correta aplicação dos recursos públicos, à capacitação de
servidores e à disseminação de boas práticas.
O Regimento Interno da Secretaria de Estado da Fazenda, aprovado pelo
Decreto nº 3.874, de 28 de dezembro de 2005, estabelece as competências da
Diretoria de Auditoria Geral - DIAG e de suas gerências.

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2.1. Gerência de Auditoria de Atos de Pessoal - GEAPE

À Gerência de Auditoria de Atos de Pessoal compete desenvolver as


atividades relativas à análise, fiscalização, controle e orientação aos órgãos e
entidades da Administração Direta e Indireta, quanto ao fiel cumprimento das
normas e dos atos de pessoal, a qualquer título, e sua repercussão financeira,
zelando pela lisura dos procedimentos e pela correta aplicação dos recursos.

2.2. Gerência de Auditoria de Contas Públicas - GEAUP

A Gerência de Auditoria de Contas Públicas é responsável pela orientação,


fiscalização, controle e acompanhamento do controle interno das contas públicas
estaduais, especialmente quanto aos atos referentes à execução do orçamento e
aos diversos estágios das receitas e despesas públicas.

2.3. Gerência de Auditoria de Contratos - GEAUC

À Gerência de Auditoria de Contratos compete orientar e fiscalizar os órgãos


e entidades da Administração Direta e Indireta quanto à regularidade e à legalidade
de seus processos licitatórios, suas dispensas ou inexigibilidades de licitação, bem
como quanto à execução e à legalidade dos contratos, zelando pela lisura dos
procedimentos e pela correta aplicação dos recursos.

2.4. Gerência de Auditoria de Recursos Antecipados - GERAN

A Gerência de Auditoria de Recursos Antecipados é responsável pela


orientação, fiscalização, controle e acompanhamento da aplicação dos recursos
financeiros repassados pelo Estado a título de adiantamento, subvenção social,
convênio ou qualquer outra forma de transferência voluntária.

3. ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO DA DIAG

Estão sujeitos à auditoria interna:


a) os ordenadores de despesas das unidades da Administração Direta, das
Autarquias e das Fundações, bem como os dirigentes das empresas
subsidiárias e controladas, ou quaisquer outras de cujo capital o Estado
participe;
b) aqueles que arrecadarem, gerirem ou guardarem dinheiros, valores e
bens do Estado, ou que por eles responderem;

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c) aqueles que, estipendiados ou não pelos cofres públicos, derem, por


ação ou omissão, causa à perda, subtração ou extravio de valores, bens
ou materiais do Estado pelos quais sejam responsáveis;
d) os responsáveis por entidades ou organizações de direito público ou
privado que se utilizarem de contribuições para fins sociais, subvenções
ou transferências à conta do orçamento do Estado;
e) os servidores públicos investidos em cargos efetivos, os nomeados para
ocuparem cargos comissionados e os empregados;
f) todos os recursos extra-orçamentários e os recursos originários da Lei
Orçamentária Anual, de créditos adicionais, de operações de crédito do
Estado, assim como as receitas próprias e as aplicações da
Administração Estadual Direta ou Indireta.

4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DOS TRABALHOS DE AUDITORIA

Os trabalhos de auditoria terão foco na prevenção, buscando fortalecer os


controles prévios e concomitantes, e serão norteados pelos princípios
constitucionais da administração pública, pelos princípios implícitos decorrentes de
outras normas e por aqueles reconhecidos pela doutrina e jurisprudência, dentre os
quais destacam-se:

a) legalidade: o administrador público somente poderá fazer o que estiver


expressamente autorizado em lei e nas demais espécies normativas,
inexistindo, portanto, incidência de sua vontade subjetiva, pois à
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A
Administração deve indicar em cada ato praticado a sua devida
fundamentação legal;
b) finalidade: impõe ao administrador público que atue vinculado ao
interesse público e com obediência à finalidade específica da lei. O
princípio da finalidade é elemento formador do ato administrativo e seu
desvirtuamento gera nulidade do ato praticado;
c) impessoalidade: requer objetividade no atendimento do interesse
público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;
d) moralidade: estabelece que a Administração deve atuar segundo
padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé, por meio de um padrão
de conduta normalmente aceito pela sociedade, devendo o agente
público agir com honestidade e justiça em busca do melhor resultado
para o interesse público, com base no que estabelece a lei. A
moralidade exige proporcionalidade entre os meios e os fins a atingir,
entre os sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela
auferidos;

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e) publicidade: torna obrigatória a divulgação de atos, contratos e outros


instrumentos celebrados pela Administração Pública para conhecimento,
controle e início dos seus efeitos. A publicidade dar-se-á pela inserção
do ato no Diário Oficial ou edital afixado em local próprio para
divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas na Constituição Federal;
f) transparência: divulgação de relatórios e demonstrativos, visando
permitir ao cidadão avaliar, por meio da informação disponibilizada, o
grau de sucesso obtido no gerenciamento de receitas e despesas
públicas, particularmente à luz das normas previstas na Lei de
Responsabilidade Fiscal;
g) eficiência: dever do agente público de atuar produzindo resultados
favoráveis à consecução dos fins a que o Estado se propõe. O aparelho
do Estado deverá revelar-se apto a gerar mais benefícios com os
recursos disponíveis, aumentando a produtividade e enfatizando a
qualidade e o desempenho nos serviços públicos prestados;
h) eficácia: é o dever de administrar com base em ações planejadas, a fim
de garantir a produção do efeito desejado;
i) efetividade: consolidação dos princípios da eficiência e da eficácia,
cumprindo os objetivos propostos com qualidade e produtividade;
j) eqüidade: dever de a Administração Pública zelar para que suas ações
não sejam elementos causadores de desigualdades;
k) economicidade: impõe à Administração Pública executar suas tarefas
com a melhor relação custo-benefício na busca por bons resultados,
evitando-se, assim, desperdícios;
l) legitimidade: todo ato administrativo deve ser expedido com todos os
seus pressupostos atendidos, ou seja, expedido pela autoridade
competente, com justos motivos, conforme objeto predefinido, na forma
definida em norma e com propósito de atender ao interesse público;
m) motivação: descrição expressa dos pressupostos fáticos e jurídicos de
cada ato administrativo expedido pela autoridade competente; permite
confrontar os motivos explicitados com os atos praticados. A motivação
dos atos administrativos deve ocorrer sempre, mesmo quando em atos
discricionários, cuja exceção deverá estar prevista em norma (como é o
caso da livre nomeação e exoneração de agentes para cargos
comissionados, cuja motivação é facultativa por disposição
constitucional/legal);
n) razoabilidade: é a aplicação da lógica racional para a tomada de
decisão quanto à escolha do que for mais eficiente, conveniente,
oportuno ou apto a atender ao interesse público. A razoabilidade vai se
atrelar à congruência lógica entre as situações postas e as decisões
administrativas;
o) proporcionalidade: adequação quantitativa entre meios e fins, vedada
a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior

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àquelas estritamente necessárias ao atendimento do objetivo


pretendido;
p) segurança jurídica: não se deve alterar ato ou situação jurídica
consolidada, definitiva, mediante aplicação retroativa de nova
interpretação da lei, ou invalidar decisões com vícios sanáveis e que não
acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. É a
garantia da observância do devido processo legal-administrativo, com a
proteção dos institutos da preclusão, decadência, prescrição, coisa
julgada, direito adquirido, bem como o respeito ao ato jurídico perfeito e
acabado. É, também, a interpretação da norma administrativa da forma
que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige,
vedada aplicação retroativa de nova interpretação;
q) ampla defesa/contraditório: garantia constitucional assegurada aos
litigantes e acusados em geral de se defenderem com os meios e
recursos de que a lei dispõe; de terem acesso aos autos; de obterem
cópias de documentos; com apresentação de provas e razões antes da
decisão; além de tomarem ciência da própria decisão. É a garantia de
que a contradita será considerada efetivamente por quem cabe o
julgamento;
r) interesse público: todas as ações adotadas pelo administrador público
devem ter como motivação a obediência ao interesse coletivo. A
utilidade ou interesse público é a finalidade própria da Administração
Pública.
s) autotutela: poder da administração de anular os atos praticados em
desrespeito à lei, bem como a prerrogativa administrativa de revogação
de atos administrativos com base em juízo discricionário de
conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e
ressalvada a apreciação judicial.

5. NORMAS DE AUDITORIA

As normas de auditoria interna têm a finalidade de padronizar e esclarecer a


terminologia utilizada no desempenho dos trabalhos, além de orientar os Auditores
Internos do Poder Executivo quanto ao seu papel, suas responsabilidades e sua
forma de atuação.
Para a elaboração das normas do presente Manual foram consultados o
Código de Ética e Normas de Auditoria da INTOSAI; as Normas de Auditoria
Governamental do GAO; as Normas Internacionais para o Exercício Profissional da
Auditoria Interna da AUDIBRA; a Instrução Normativa nº 01, de 6 de abril de 2001,
da Secretaria Federal de Controle Interno; o Decreto Estadual nº 2.056, de 20 de
janeiro de 2009, entre outros.
As normas de auditoria estão estruturadas da seguinte forma:
a) normas relativas à conduta dos auditores;

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b) normas relativas à execução da auditoria;


c) normas relativas à forma de comunicação;
d) normas relativas à manifestação do auditado.

5.1. Normas relativas à conduta dos auditores

No desempenho de suas funções, o auditor deve observar os seguintes


valores e princípios:
a) integridade: o auditor está obrigado a cumprir normas elevadas de
conduta durante seu trabalho e em suas relações com o pessoal dos
órgãos ou entidades auditadas, tomando decisões de acordo com os
interesses públicos e aplicando um critério de honradez absoluta na
realização do seu trabalho;
b) independência: o auditor deve ser independente com relação ao órgão
ou entidade auditada e a outros grupos de interesse externos, atuando
conforme sua competência legal;
c) objetividade: o auditor deve apresentar o mais alto grau de objetividade
na coleta, avaliação e comunicação de informações sobre a atividade ou
processo em exame. Todo trabalho efetuado pelo auditor e, em
particular, seus relatórios, deverão ser exatos e objetivos, baseando-se
exclusivamente nas evidências obtidas e reunidas de acordo com as
normas de auditoria, alcançando o objetivo do Programa de Auditoria
com a melhor relação custo/benefício;
d) imparcialidade: a informação fornecida pelo órgão ou entidade auditada
ou por terceiros deverá ser considerada de modo imparcial pelo auditor,
o qual deve fazer uma avaliação equilibrada de todas as circunstâncias
relevantes, não devendo ser influenciado de forma indevida pelos seus
próprios interesses ou por outros na formulação de julgamentos e
opiniões;
e) conflito de interesse: o auditor deve evitar relações que possam
suscitar dúvidas sobre sua objetividade e independência e não deve se
utilizar do cargo com propósitos privados, nem tampouco utilizar
informação recebida no desempenho de suas obrigações como meio de
obter benefícios pessoais para si ou para outrem;
f) neutralidade político-partidária: o auditor deve conservar sua
independência com respeito às influências político-partidárias;
g) sigilo profissional: as informações obtidas pelo auditor durante a
auditoria não deverão ser reveladas a terceiros, nem oralmente nem por
escrito, salvo aos responsáveis pelo cumprimento de determinações
legais ou aos seus superiores hierárquicos, como parte dos
procedimentos normais da Diretoria, em conformidade com as leis
pertinentes;

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h) competência profissional: o auditor designado para realizar a auditoria


deve possuir competência profissional para desempenhar as tarefas
requeridas, ou seja, possuir conhecimentos, habilidades e experiências
adequadas. Do mesmo modo, deve entender os princípios e normas
constitucionais, legais e institucionais que regem o funcionamento do
órgão ou entidade auditada;
i) desenvolvimento profissional: o auditor tem a obrigação continuada de
se atualizar e melhorar as habilidades requeridas para o desempenho de
suas responsabilidades;
j) zelo profissional: o auditor deve ser um profissional prudente e
competente, sempre considerando a complexidade dos trabalhos de
auditoria, incluindo a cuidadosa atenção ao planejamento, à obtenção e
avaliação de evidência, à formação de opiniões e conclusões e à
formulação de recomendações.

5.2. Normas relativas à execução da auditoria

Para a execução dos trabalhos de auditoria, devem ser observados os


seguintes aspectos:
a) programação: as auditorias ordinárias são definidas no PAA/DIAG,
elaborado pela DIAG em conjunto com as respectivas Gerências e
aprovado pelo Secretário de Estado da Fazenda. As auditorias especiais,
não previstas no PAA/DIAG, serão realizadas de acordo com o
estabelecido pelo diretor e aprovadas pelo Secretário de Estado da
Fazenda;
b) preparação da auditoria: nesta etapa é definida a equipe de auditoria e
o seu coordenador. Compreende, ainda, a elaboração do Programa de
Auditoria (PA), a ser aprovado pelo Diretor de Auditoria Geral e
submetido à deliberação do Secretário de Estado da Fazenda.
O auditor, ao elaborar o PA, deve planejar a execução da auditoria com
o objetivo de garantir que seja de qualidade e executada de forma
econômica, eficiente, eficaz e oportuna. O planejamento deve considerar
os fatores relevantes, especialmente os seguintes:
1) a observância do PAA/DIAG;
2) o conhecimento da missão e dos objetivos estratégicos do órgão ou
entidade;
3) o grau de confiabilidade do controle interno do órgão ou entidade
auditada;
4) os sistemas de administração financeira, planejamento e
orçamento, gestão patrimonial, gestão de materiais e serviços,
gestão de recursos humanos e demais sistemas administrativos e
operacionais;

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5) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de


auditoria interna a serem aplicados;
6) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou complexidade das
transações e operações, quer pelo uso do trabalho de
especialistas;
7) as orientações e as expectativas externadas pelo órgão central de
controle interno aos auditores;
8) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em
relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;
9) o acesso aos sistemas informatizados vinculados ao objeto da
auditoria devem estar disponíveis aos auditores antes do início da
auditoria, com o fito de melhor planejar os trabalhos.
c) quantitativo de auditores: as auditorias in loco devem ser executadas
por, preferencialmente, 2 (dois) auditores;
d) coordenador de equipe: o coordenador de equipe será indicado pelo
gerente e identificado no Programa de Auditoria e no ofício de
apresentação. Sua função é coordenar os trabalhos de auditoria,
assegurar o cumprimento do PA e reportar ao gerente quaisquer
ocorrências que impliquem desvios na realização das atribuições. O
coordenador de equipe representa os auditores perante o gestor do
órgão ou entidade, sendo responsável pela emissão de eventuais
Comunicações de Auditoria. Deve também verificar se os documentos
fornecidos pelo órgão ou entidade auditada identificam quem os elaborou
ou forneceu, e se estão legíveis, datados e assinados;
e) contato com o gestor: antes do início da auditoria, sempre que o
elemento surpresa não for essencial ao desenvolvimento dos trabalhos,
deve ser feito um contato preliminar com o gestor do órgão ou entidade
ou seu representante legal para apresentar os objetivos pretendidos;
f) reunião de abertura: reunião realizada com a direção do órgão ou
entidade auditada na qual o diretor, gerente ou coordenador de equipe
faz a entrega do ofício de apresentação dos auditores e a explanação
dos objetivos da auditoria. Nesta ocasião são definidos os recursos
materiais e humanos necessários ao bom andamento dos trabalhos, bem
como o responsável no órgão ou entidade para acompanhar os trabalhos
de auditoria;
g) livre acesso: o auditor, no exercício de suas funções, terá livre acesso a
todas as dependências do órgão ou entidade examinada, assim como a
documentos, sistemas informatizados, valores e informações
consideradas indispensáveis ao cumprimento do Programa de Auditoria,
não lhe podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhum
processo, documento ou informação. Quando houver limitação da ação,
o fato deverá ser comunicado de imediato pelo coordenador de equipe
ao gerente, para que tome as providências necessárias;

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h) observância às leis e regulamentos aplicáveis: o auditor deve


observar as leis e os regulamentos aplicáveis para satisfazer os objetivos
da auditoria;
i) evidências de auditoria: o auditor deverá realizar, na extensão julgada
necessária, os testes ou provas adequadas às circunstâncias, para obter
evidências qualitativamente aceitáveis que fundamentem, de forma
objetiva, suas conclusões. A validade do seu trabalho depende
diretamente da qualidade da evidência, que será considerada satisfatória
quando reunir as características de suficiência, adequação e pertinência.
O auditor deve documentar adequadamente as evidências de auditoria
nos papéis de trabalho, incluindo a fundamentação e o alcance do
planejamento, do trabalho executado e das constatações de auditoria;
j) verificação de irregularidades: apesar da busca de irregularidades não
ser o objetivo primordial das atividades da auditoria, o auditor deve estar
consciente da possibilidade de, no decorrer dos exames, defrontar-se
com tais ocorrências. Compete-lhe, assim, prestar especial atenção às
transações ou situações que apresentem indícios de irregularidades e,
quando obtiver evidências, comunicar de imediato o fato ao seu gerente
para adoção das medidas cabíveis. A aplicação dos procedimentos
especificados no Programa de Auditoria não garante necessariamente a
detecção de toda irregularidade, sendo que a identificação posterior de
situação imprópria ou irregular, ocorrida no período submetido a exame,
não significa que o trabalho tenha sido inadequado;
k) recomendação de adoção ou suspensão de procedimentos: o
auditor designado como coordenador de equipe deverá, caso detecte a
ocorrência de irregularidades, comunicar por escrito os fatos ao Gerente,
que comunicará ao Diretor de Auditoria Geral, que poderá recomendar
ao órgão ou entidade, por meio de oficio, a adoção ou suspensão de
procedimentos ou atos administrativos, até posterior análise, sempre que
a continuidade destes possa resultar em dano ou prejuízo ao erário;
l) reunião de encerramento: no prazo de 10 (dez) dias úteis após o
encerramento da auditoria in loco e, preferencialmente, após a emissão
e aprovação pelo diretor do Relatório de Auditoria, a equipe de auditores,
juntamente com diretor, gerente e/ou coordenador de equipe, deverá
realizar uma reunião com os responsáveis dos órgãos ou entidades,
objetivando apresentar o resumo do que foi constatado, recomendar a
adoção de providências e informar as próximas etapas a serem
desenvolvidas, quais sejam: prazo para manifestação, elaboração do
Plano de Ação e emissão do Relatório de Auditoria de reanálise, o qual
apreciará as manifestações do auditado;
m) relatório de auditoria: o relatório é um documento de caráter formal que
contém o resultado dos exames efetuados, devendo ser elaborado no
prazo máximo de 10 (dez) dias úteis depois de finalizada a auditoria in
loco, prorrogável por igual período, e apresentado de acordo com os
critérios especificados no item 12.6. O relatório deve ser apresentado
dentro do prazo para permitir que as ações preventivas, corretivas ou

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saneadoras sejam levadas ao conhecimento do auditado em tempo hábil


para a adoção de providências;
n) supervisão e revisão: toda atividade de auditoria deve ser
supervisionada pelo superior hierárquico ou por servidor a quem a
função seja delegada. A supervisão deve abranger a verificação:
1) do correto planejamento dos trabalhos de acordo com o objeto da
auditoria;
2) da aplicação de procedimentos e técnicas para o atingimento das
metas/objetivos previstos para a execução dos trabalhos;
3) da fiel observância dos objetivos estabelecidos no Programa de
Auditoria;
4) da adequada formulação dos papéis de trabalho;
5) da adequada utilização dos dados dos Sistemas Informatizados;
6) da necessária consistência das observações e conclusões;
7) do cumprimento das normas e dos procedimentos de aplicação
geral.

5.3. Normas relativas à forma de comunicação

A Diretoria de Auditoria Geral, no cumprimento de suas competências, pode


utilizar os seguintes instrumentos, conforme o objeto dos trabalhos: Relatório de
Auditoria, Relatório e Certificado de Auditoria para Tomada de Contas Especial,
Informação, Parecer, Orientação Técnica ou Comunicação de Auditoria, dentre
outras formas de comunicação.
O auditor deve observar, nas suas diversas formas de comunicação,
principalmente, os seguintes atributos:
a) coerência: resulta da utilização harmoniosa das palavras em relação ao
sentido do texto, de modo que a mensagem se organize de forma
sequenciada, tendo um início, um meio e um fim;
b) coesão: correto encadeamento lógico das idéias dentro do texto,
resultando na relação de sentido entre uma idéia e outra;
c) concisão: apresentação de uma idéia em poucas palavras sem,
contudo, comprometer-lhe a clareza. A expressão concisa desenvolve-se
em sentido retilíneo, evitando adjetivação desnecessária, períodos
extensos e confusos. Obtém-se a concisão ao eliminar os clichês, cortar
redundâncias e retirar idéias excessivas;
d) impessoalidade: a forma de tratar os assuntos públicos deve ser
impessoal, isto é, sem impressões individuais do redator ou
direcionamento particular do assunto tratado. O verbo deve ser
empregado na primeira pessoa do plural ou, ainda, na terceira pessoa do
singular;

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e) objetividade: consiste na expressão exata de um pensamento,


dispensando elementos que possam distrair o leitor do que se deseja
transmitir. O texto objetivo foca as informações relevantes,
demonstrando a existência real e material da informação;
f) clareza: colocação adequada das palavras, visando facilitar a
compreensão da mensagem. Para comunicar-se com clareza, deve-se
eliminar as redundâncias, utilizar frases curtas e concisas, adotar padrão
culto de linguagem, evitar vocábulos de circulação restrita, construir as
orações na ordem direta, buscar a uniformidade do tempo verbal em
todo o documento, dando preferência ao tempo presente ou ao futuro
simples do presente e observar rigorosamente a correção gramatical;
g) convicção: demonstrar a certeza da informação, visando convencer
qualquer pessoa a chegar às mesmas conclusões, evitando termos e
expressões que possam ensejar dúvidas;
h) integridade: registrar a totalidade das informações de forma exata e
imparcial, incluindo na comunicação todos os fatos observados, sem
nenhuma omissão, proporcionando uma visão completa das
irregularidades apontadas, recomendações efetuadas e conclusões;
i) fundamentação: identificar a legislação e, se relevante, a doutrina e a
jurisprudência que fundamentam os apontamentos constantes dos
relatórios, pareceres e demais documentos emitidos pela DIAG.
j) oportunidade: transmitir as informações com tempestividade, a fim de
que os assuntos nelas abordados possam ser objeto de oportunas
providências.

5.4. Normas relativas à manifestação do auditado

a) prazo para manifestação: concluído o Relatório de Auditoria, após a


anuência expressa do Secretário de Estado da Fazenda, o diretor dará
conhecimento formal do relatório à autoridade administrativa competente
do órgão ou entidade auditada, concedendo prazo de 30 dias, a contar
do recebimento, para manifestação. Os prazos computar-se-ão excluindo
o dia do começo e incluindo o do vencimento. O controle dos prazos
para manifestação será feito pela equipe de apoio da DIAG e incluirá
todas as partes diligenciadas;
b) defesa de ex-ordenadores: caso o Relatório de Auditoria aponte
irregularidades que resultem dano ao erário e que sejam atribuídas a ex-
ordenadores de despesa, o Diretor de Auditoria Geral encaminhará
ofício, dando-lhes conhecimento do relatório referente aos seus
respectivos períodos de gestão, concedendo prazo de 30 dias, a contar
do recebimento, para, desejando, manifestarem-se;
c) prorrogação do prazo para manifestação: em razão da extensão e da
complexidade dos fatos apontados, o prazo poderá ser prorrogado por
mais 30 dias, mediante solicitação formal do órgão ou entidade auditada
ao Diretor de Auditoria Geral, antes de vencido o prazo inicial;

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d) abrangência da manifestação: será solicitada manifestação do


auditado sobre as irregularidades apontadas no Relatório de Auditoria
das quais decorram prejuízo ao erário ou outras impropriedades
consideradas relevantes pela sua materialidade, reincidência ou risco
que ofereça aos objetivos do órgão ou entidade; quanto às demais
impropriedades, caberá ao auditado a opção de contraditá-las ou não;
e) protocolização: qualquer manifestação, resposta ou documento do
órgão ou entidade auditada será encaminhado pela autoridade
administrativa competente e dirigido ao Diretor de Auditoria Geral,
devendo ser protocolizado na Secretaria de Estado da Fazenda e conter
referência ao número do processo. O Relatório de Auditoria será
considerado recebido pelo órgão ou entidade na data protocolizada no
ofício de encaminhamento ou na data do Aviso de Recebimento, emitido
pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Os documentos
relacionados com a auditoria interna considerar-se-ão recebidos pela
Secretaria de Estado da Fazenda quando nela protocolizados ou,
quando encaminhados, no dia em que, endereçados a este órgão,
tiverem sido postados sob registro em repartição dos correios.

6. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

Conforme a Norma Técnica Brasileira de Contabilidade NBC T 12 - Auditoria


Interna, aprovada pela Resolução CFC nº 986, de 21/11/03, os procedimentos de
auditoria interna constituem exames e investigações que permitem ao auditor obter
subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações.
Os procedimentos de auditoria abrangem os seguintes testes:
a) testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de que
os controles internos estabelecidos pela Administração Pública estão em
efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos
funcionários e administradores do órgão ou entidade. Na sua aplicação,
devem ser considerados os seguintes procedimentos:
1) inspeção: verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
2) observação: acompanhamento de processo ou procedimento
quando de sua execução;
3) investigação e confirmação: obtenção de informações perante
pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das
operações, dentro ou fora do órgão ou entidade;
b) testes substantivos: visam à obtenção de evidências quanto à
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de
informações do órgão ou entidade.
As informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são
denominadas de evidências, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e
úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações.

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7. TÉCNICAS DE AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO UTILIZADAS PELA DIAG

As técnicas de auditoria e fiscalização consistem no conjunto de processos e


ferramentas operacionais de que se serve o auditor para a obtenção de evidências,
as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e úteis para conclusão dos
trabalhos, evitando-se a aplicação de técnicas inadequadas, a execução de exames
desnecessários e o desperdício de recursos humanos e tempo.
Atendendo aos postulados da eficiência e economicidade, quando a relação
custo/benefício não justifique o deslocamento de uma equipe, as atividades de
auditoria poderão se dar no âmbito da Diretoria de Auditoria Geral, com base nas
informações dos órgãos ou entidades, obtidas por meio de exame de processo ou
por meio eletrônico.

7.1. Circularização ou confirmação externa

Equivale à verificação da fidedignidade das informações obtidas


internamente, junto a fontes externas ao auditado - pessoas não ligadas ao órgão ou
entidade, seja por interesses comerciais ou afetivos - com a finalidade de obter
confirmações em fonte diversa da origem dos dados ou outras informações externas
necessárias para a análise da matéria auditada.
A circularização deve ser feita somente por meio de ofício assinado pelo
diretor. O acompanhamento da remessa e obtenção das respostas dos pedidos
circularizados deve ficar sob controle do coordenador de equipe, para evitar que
haja influência ou modificação, por parte do auditado, dos dados ou respostas dos
itens objeto do processo da circularização.
O pedido de confirmação de dados usados pela auditoria pode ser positivo
ou negativo. O positivo é utilizado quando há necessidade de resposta da pessoa de
quem se quer obter uma confirmação formal. Este pedido pode ser usado de duas
formas:
a) branco: quando não se colocam valores nos pedidos de confirmação;
b) preto: quando são utilizados saldos ou valores a serem confirmados na
data-base indicada.
O pedido de confirmação negativo é utilizado quando a resposta for
necessária em caso de discordância da pessoa de quem se quer obter a
confirmação, ou seja, na falta de confirmação, o auditor entende que a pessoa
concorda com os valores colocados no pedido de confirmação. Este tipo de pedido é
geralmente usado como complemento do pedido de confirmação positivo e deve ser
expedido como carta registrada para assegurar que a pessoa de quem se quer obter
a confirmação efetivamente recebeu tal pedido.

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7.2. Conferência de cálculos

Consiste na revisão das memórias de cálculo ou na confirmação de valores


por meio da comparação de elementos numéricos correlacionados, de modo a
constatar a adequação dos cálculos apresentados.
Esta técnica é amplamente utilizada em virtude de a quase totalidade das
operações do órgão ou entidade envolver valores. Embora os valores auditados
possam ter sido conferidos pelo órgão ou entidade, é de suma importância que
sejam reconferidos.

7.3. Correlação das informações obtidas

Correlação consiste no cotejamento de informações obtidas de fontes


independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa
técnica procura a consistência mútua entre diferentes amostras de evidências.

7.4. Corte das operações

Equivale ao corte interruptivo das operações ou transações para apurar, de


forma seccionada, a dinâmica de um procedimento, representando a fotografia do
momento-chave de um processo.

7.5. Entrevista

Consiste na formulação de perguntas e obtenção de respostas adequadas e


suficientes. Sua aplicação deve ser feita por auditor que tenha conhecimento do
órgão ou entidade e da área sob exame, evitando-se questionamentos
desnecessários que não sejam objeto da auditoria. As respostas podem ser obtidas
por meio de declarações formais ou informais.
Toda informação obtida deve, dentro do possível, ser examinada,
constatando-se sua efetiva comprovação e veracidade.

7.6. Exame da documentação original

Trata-se da comprovação de transações que, por exigências legais,


comerciais ou de controle, são evidenciadas por meio de documentos
comprobatórios. É o exame de processos, de atos formalizados e de documentos
avulsos.
O uso desta técnica deve sempre ser conjugado com o de outras que
possam comprovar a fidedignidade do registro principal.

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O exame realizado pelo auditor sobre tais documentos deve observar os


seguintes critérios:
a) autenticidade: constatar se a documentação é fidedigna e merece
crédito;
b) aprovação: verificar se a operação e os documentos foram aprovados
por pessoa autorizada;
c) normalidade: apurar se a transação refere-se à operação normal e está
de acordo com os objetivos do órgão ou entidade;
d) registro: verificar se os registros constantes de controles
regulamentares, relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos
formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas
informatizados, foram adequados.

7.7. Exame dos lançamentos contábeis

É a técnica utilizada para constatação da veracidade das informações


contábeis e fiscais, além de possibilitar levantamentos específicos nas análises,
composições de saldos ou conciliações.

7.8. Exame físico

Consiste na verificação in loco, para atestar se há correspondência entre os


registros e a existência física dos objetos e verificar a autenticidade, a qualidade, a
quantidade e as condições de conservação ou armazenamento.

7.9. Observação das atividades e condições

Esta técnica envolve o poder de constatação visual do auditor, efetuando-se


a comparação do comportamento observado com os padrões. Pode revelar erros,
problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil constatação.
A observação é a mais genérica de todas as técnicas de auditoria. Ela não
se aplica à verificação específica de problemas, como a circularização ou a
conferência de cálculos; entretanto, é útil em quase todas as fases do exame e não
deve jamais ser omitida ou negligenciada.

7.10. Amostragem

Para a determinação da extensão de um teste de auditoria, o auditor pode


utilizar técnicas de amostragem.

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A amostragem estatística é uma forma de seleção científica que proporciona


o conhecimento do universo a partir do conhecimento de uma amostra. Todavia, a
amostragem estatística é recomendável quando o universo possui características
homogêneas.
Não é recomendada:
a) em populações pequenas;
b) quando as características da população forem de fácil mensuração,
mesmo que a população não seja pequena;
c) quando o conhecimento deve ser exato.
Quando a amostra for determinada pela experiência do auditor, ela será
considerada amostragem não-estatística.
Tanto o método estatístico como o não-estatístico podem ser utilizados;
contudo, em ambos, o auditor deve planejar e selecionar a amostra, aplicar a essa
amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados, de forma a proporcionar
adequada evidência.

7.10.1. Planejamento da amostra

Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em


consideração os seguintes aspectos:
a) os objetivos específicos da auditoria;
b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra;
c) a estratificação da população;
d) o tamanho da amostra;
e) o risco da amostragem.
Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser
apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em
subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com
características homogêneas ou similares.
O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do
auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria
alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de
auditoria.
O tamanho da amostra é afetado pelo nível do risco de amostragem que o
auditor está disposto a aceitar dos resultados da amostra. Quanto mais baixo o risco
que o auditor estiver disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.
Se o auditor espera que a população contenha erro, é necessário examinar
uma amostra maior. Tamanhos menores de amostra justificam-se quando se espera
que a população esteja isenta de erros. Para facilitar a decisão, o auditor pode
considerar aspectos como: erros identificados em auditorias anteriores, mudança

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nos procedimentos da entidade e evidência obtida na aplicação de outros


procedimentos de auditoria.

7.10.2. Métodos de amostragem

a) método do valor monetário


O método de amostragem estatística do valor monetário faz com que a
unidade física deixe de ser o enfoque da seleção para dar lugar à unidade
monetária. Assim, cada unidade monetária tem a mesma chance de ser auditada.
O processo seria a unidade física e seu valor, a unidade monetária, onde
cada real (R$) dos processos teria a mesma probabilidade de ser selecionado em
uma amostragem. O método poderia ser utilizado, por exemplo, quando da
realização de uma auditoria em processos ou empenhos.
Após proceder à tabulação da população, o passo seguinte seria a
determinação do tamanho da amostra. A escolha pode ser feita de duas maneiras:
amostragem por números aleatórios ou amostragem sistemática.

b) tabela Philips
A Tabela Philips determina em sua última coluna o número máximo de
problemas aceitáveis, ou seja, se o número de problemas for acima do índice, o
auditor poderá concluir que os controles internos não são adequados.

Tabela IV - Tabela Philips


Tamanho da Tamanho da Índice de
População Amostra Problemas
10-19 11 01
20-50 13 01
51-100 20 02
101-200 35 03
201-500 42 04
501-1000 55 05
1001-2000 70 06
2001-5000 90 12
5001-10000 150 24
10001-20000 220 36
20001-50000 280 48
Maior que 50001 350 60

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7.10.3. Seleção da amostra

O auditor deve selecionar itens de amostra de tal forma que se possa


esperar que a mesma seja representativa da população. Este procedimento exige
que todos os itens da população tenham a mesma oportunidade de serem
selecionados.
A seleção de amostra poder ser feita por meio de:
a) seleção aleatória ou randômica;
b) seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as
transações realizadas;
c) seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência
profissional.
Alguns procedimentos de auditoria não estão dentro da definição de
amostragem, como, por exemplo, os testes aplicados na totalidade de uma
população, ou a aplicação de procedimentos de auditoria a todos os itens que
tenham uma característica particular dentro de uma população (todos os itens acima
de um certo valor). Nestes casos os itens não foram selecionados, impossibilitando a
mesma chance de seleção a todos os itens da população.

7.10.4. Avaliação dos resultados da amostra

Tendo executado, em cada item da amostra, os procedimentos de auditoria


apropriados, o auditor deve:
a) analisar qualquer erro detectado na amostra;
b) extrapolar os erros encontrados na amostra para a população;
c) reavaliar o risco de amostragem.
Caso o auditor observe que existem características comuns nos erros
descobertos (mesmo credor, código de provento ou período de tempo, etc) poderá
agrupar todos os itens da população que tenham características comuns e ampliar
os procedimentos de auditoria nessa área.
Quando o erro projetado exceder o erro tolerável, o auditor deve
reconsiderar sua avaliação anterior do risco de amostragem e, se esse risco for
inaceitável, considerar a possibilidade de ampliar o procedimento de auditoria ou
executar procedimentos de auditoria alternativos.
O auditor deve fazer constar do Relatório de Auditoria todas as
considerações adotadas no planejamento amostral, tais como: população, método
de amostragem utilizado, tamanho da amostra, dentre outros.

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8. INSTRUMENTOS DE TRABALHO

8.1. Papéis de trabalho

Conforme a Norma Técnica Brasileira de Contabilidade NBC T 12 - Auditoria


Interna, aprovada pela Resolução CFC nº 986, de 21 de novembro de 2003, a
auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados
em meio físico ou eletrônico.
Os papéis de trabalho são compostos por documentos, registros dos atos,
informações e provas coletados no curso da auditoria. Devem ter abrangência e
grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão da extensão dos
procedimentos de auditoria interna aplicados, a fim de evidenciar os exames
realizados e dar suporte à opinião e recomendações do auditor.
Sempre deve ser verificada a integridade das análises, demonstrações ou
quaisquer outros documentos que componham os papéis de trabalho.
Os papéis de trabalho têm as seguintes finalidades:
a) auxiliar na execução dos exames;
b) evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas;
c) servir de suporte aos relatórios e informações;
d) fornecer um meio de revisão pelos superiores para determinar se o
serviço foi feito de forma adequada e eficaz, se as conclusões foram
pertinentes e para considerar possíveis modificações nos procedimentos
adotados e no Programa de Auditoria.
Os papéis de trabalho que consubstanciem os apontamentos do Relatório
de Auditoria deverão ser juntados aos autos do processo. Os relatórios e/ou
informações extraídos de sistemas informatizados que, pela extensão não justificam
a sua impressão, devem ser armazenados em arquivos na pasta eletrônica do
coordenador da equipe, devendo ser criada uma pasta para cada auditoria realizada.

8.2. Matriz de risco

A matriz de risco auxilia o planejamento quando seleciona previamente as


áreas ou assuntos mais relevantes, determina o enfoque dos trabalhos, otimiza o
tempo de duração da auditoria e potencializa os resultados.
A matriz de risco monitora um conjunto de variáveis que representam
situações de risco em determinado órgão ou entidade, bem como seleciona os
programas ou questões mais relevantes para a execução das diversas espécies de
auditoria.
O objetivo da elaboração da matriz é a formação de uma seleção prioritária
dos órgãos, entidades e fundos com administração própria ou dos programas de
governo, sob o ponto de vista dos riscos envolvidos. Aqueles que obtiverem a maior

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pontuação apresentam maior risco e terão prioridade quando do planejamento dos


trabalhos de auditoria interna.

8.2.1. Operacionalização

A matriz de risco será alimentada pelas peças orçamentárias do Governo do


Estado e pelo acompanhamento do cumprimento das recomendações de auditoria,
entre outros.
A cada variável se atribui uma pontuação (peso), cujo somatório indica o
grau de fragilidade do órgão, entidade ou programa. A pontuação dar-se-á a partir
da avaliação de cada item e poderá ser alterada, atribuindo-se peso maior para
determinada variável em momento de acentuado comprometimento com algum
programa, por exemplo.
O resultado da matriz de risco servirá de instrumento para o planejamento
da auditoria, indicando de forma lógica e ordenada os órgãos, entidades ou
programas prioritários. Como não é possível estabelecer uma equação matemática
sem a influência de alguns quesitos subjetivos, é necessária a criação de
mecanismos que possibilitem a constante reavaliação da matriz.
A tabulação dos dados será feita mediante a avaliação criteriosa de cada
variável contemplada na matriz, com vistas a pontuá-la de forma a se obter o valor
correspondente à relevância, ao risco e à materialidade.
a) relevância: representa a importância do órgão ou entidade sob o ponto
de vista do interesse público, com foco voltado para o aspecto social,
ambiental, de segurança pública, entre outros. Ela poderá ser
identificada por meio:
1) do grau de inserção nas diretrizes do governo;
2) do grau de inserção nos objetivos fundamentais do Estado;
3) do impacto ambiental;
4) de outros aspectos relevantes.
b) risco: a avaliação dos riscos de auditoria definirá a profundidade das
atividades, uma vez que, quanto maior o risco, maior o número de
procedimentos específicos para minimizá-lo;
c) materialidade: refere-se à importância, em termos de valores, que um
bem, operação ou fato tem em um determinado contexto. Representa o
montante de créditos orçamentários ou recursos financeiros alocados,
em um exercício financeiro, em um órgão ou entidade ou em um projeto
quando comparados ao orçamento global do Estado.
Quando o objetivo da matriz for ranquear órgãos ou entidades, os fundos
deverão ser tratados de forma similar aos demais órgãos ou entidades, ou seja,
avaliados e pontuados individualmente, exceto nos casos em que o fundo não tenha
estrutura administrativa específica para sua gestão. Nesses casos, a pontuação a
ser atribuída será a mesma do órgão ou entidade ao qual estiver vinculado.

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Quanto aos fundos que não tenham estrutura administrativa específica, a


auditoria a ser empregada é basicamente a de conformidade contábil, que deverá
apreciar também a legalidade das origens e aplicações dos recursos. Em referência
às aplicações, a verificação fica resumida à destinação dada aos recursos (se está
compatível com a prevista na legislação) e não a sua operacionalização (se foi
licitado e processado adequadamente), cuja análise será efetuada por ocasião da
auditoria na unidade gestora dos recursos.
Quando o objetivo da matriz for avaliar programas de governo, estes
deverão ser analisados de forma individualizada, sendo que a materialidade deverá
corresponder aos valores destinados ao respectivo programa na Lei Orçamentária
Anual (LOA) referente ao exercício anterior ou corrente.
O ciclo de auditoria dos programas de governo será, preferencialmente,
igual ao período de mandato do governante que o instituiu ou ao prazo de duração
do programa, se fixado. Essa medida permitirá o acompanhamento mais adequado
e concomitante dos programas selecionados, permitindo a sugestão de ações
corretivas no curso de sua execução. As espécies de auditoria a serem empregadas
nos programas de governo serão preferencialmente a de Conformidade e a
Operacional.

9. ESPÉCIES DE AUDITORIA

9.1. Auditoria ordinária

9.1.1. Auditoria de conformidade

A auditoria de conformidade objetiva avaliar a adequação dos processos,


procedimentos e atividades das unidades auditadas com a legislação e os
regulamentos aplicáveis, bem como a legitimidade dos atos de gestão dos
responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro,
orçamentário e patrimonial.

9.1.2. Auditoria de acompanhamento

A auditoria de acompanhamento objetiva atuar tempestivamente sobre os


atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos, evidenciando melhorias
ou prevenindo gargalos nos processos ou procedimentos. Visa, ainda, avaliar a
conformidade legal e contábil dos atos praticados e a avaliação das soluções
técnicas implantadas, bem como fornecer informações para decisões gerenciais.

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9.1.3. Auditoria de avaliação da gestão

A auditoria de avaliação da gestão tem por objetivo precípuo certificar a


regularidade das contas nos processos de prestação ou tomada de contas, no que
se refere à execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, à probidade na
aplicação dos recursos públicos e na guarda ou administração de valores ou outros
bens do Estado ou a ele confiados, entre outros aspectos.

9.1.4. Auditoria operacional

A auditoria operacional consiste em avaliar as ações gerenciais e os


procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, dos órgãos ou
entidades da Administração Pública Estadual, programas de governo, projetos,
atividades, sistemas administrativos ou segmentos destes, com a finalidade de emitir
opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia, efetividade e
economicidade.
Procura auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de
recomendações que visem a aprimorar os procedimentos, a melhorar os controles e
a aumentar a responsabilidade gerencial.
Consiste em uma atividade de assessoramento ao gestor público, com
vistas a aprimorar as práticas administrativas, sendo desenvolvida de forma
tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas
governamentais e sistemas informatizados.

9.2. Auditoria especial

A Auditoria Especial objetiva o exame de fatos ou situações consideradas


relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, podendo ser realizada por
determinação expressa do Secretário de Estado da Fazenda para atender a pedido
do Governador, de Secretários de Estado ou de dirigentes de entidades da
Administração Indireta.
Classificam-se também como auditoria especial os demais trabalhos
auditoriais não inseridos nas espécies anteriormente definidas.

10. MONITORAMENTO DAS AUDITORIAS

O monitoramento das auditorias visa acompanhar as providências tomadas


no âmbito do órgão ou entidade em resposta às recomendações contidas nos
Relatórios de Auditoria emitidos pela DIAG. O objetivo do monitoramento é interagir
com os gestores responsáveis, de forma a facilitar a implementação e o
acompanhamento das recomendações.

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Além de acompanhar a evolução do desempenho dos órgãos ou entidades


auditadas, o monitoramento fornece à DIAG e aos gestores as informações de que
necessitam para verificar, de um lado, se as auditorias realizadas têm obtido os
resultados esperados e, de outro, se as ações adotadas pelos gestores têm
contribuído para o alcance dos resultados desejados, não apenas nos aspectos
relativos à legalidade, mas também naqueles atinentes à economicidade, eficiência,
eficácia, efetividade e eqüidade das despesas governamentais.
Objetivando aumentar a efetividade do monitoramento, recomenda-se a
elaboração de um Plano de Ação, que consiste em um compromisso acordado com
os gestores responsáveis pelo órgão ou entidade auditada, envolvendo,
basicamente, um cronograma em que são definidas as medidas a serem adotadas,
os responsáveis por sua execução e o prazo para a implementação das
recomendações propostas no Relatório de Auditoria, conforme exemplo abaixo:

Recomendações/ Medidas a serem Prazo para Responsáveis pela


Constatações adotadas implementação execução

O Plano de Ação, via de regra, será elaborado pelos gestores do órgão ou


entidade auditada, e apresentado no prazo de até 30 dias, juntamente com a
manifestação referente ao Relatório de Auditoria. É interessante que os
representantes da equipe de auditoria, bem como os responsáveis pelo controle
interno, possam acompanhar o processo de construção do plano, de forma a
incentivar que as metas sejam desafiadoras, que os prazos sejam realistas e que as
dificuldades e obstáculos sejam devidamente considerados. Para tanto, após a
emissão do Relatório de Auditoria, a equipe de auditoria deverá realizar reunião com
o gestor do órgão ou entidade auditada ou com a pessoa por ele indicada, na qual
serão tratados os seguintes assuntos:
a) recomendações constantes do Relatório de Auditoria;
b) apresentação da proposta de monitoramento;
c) identificação de recomendações-chave;
d) elaboração do Plano de Ação;
e) eventuais sugestões do auditado;
f) outras questões consideradas relevantes.

Quando o gerente da área ou o Diretor de Auditoria Geral julgar conveniente,


especialmente quando o resultado do trabalho de auditoria envolver mais de um
órgão ou entidade, a equipe de auditoria poderá propor um Plano de Ação, com o
objetivo de garantir a efetividade e a implementação das recomendações constantes
do Relatório de Auditoria, bem como acelerar a resolução dos problemas
ali apontados.
A DIAG, por meio da gerência que realizou a auditoria, deverá monitorar o
cumprimento do Plano de Ação. O monitoramento deve ser realizado seis, doze e
vinte e quatro meses após a apresentação do Relatório de Auditoria que apreciou a
manifestação do auditado, conforme o caso.

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Após o monitoramento, será emitido um Relatório de Auditoria, o qual


analisará a implementação das recomendações, devendo especificar, para cada
recomendação, o grau de implementação (implementada, em implementação e não
implentada) e o impacto decorrente. Se o número de recomendações for muito
grande, sugere-se destacar as principais e analisar as restantes em conjunto.
Sempre que o Relatório de Auditoria contiver recomendação de adoção de
providências administrativas para apuração de dano ou prejuízo ao erário, o
monitoramento deverá ocorrer em 65 dias após o recebimento pelo gestor do órgão
ou entidade do Relatório.
Para melhor avaliação dos resultados obtidos, recomenda-se:
a) a realização de pelo menos uma verificação in loco seis meses após a
emissão do Relatório de Auditoria de reanálise;
b) reuniões com o gestor do órgão ou entidade para avaliar a implementação
do plano de ação.
O monitoramento deverá ser feito, preferencialmente, com a participação de
um integrante da equipe que realizou a auditoria.

11. PADRONIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS ELABORADOS PELA DIAG

Todos os documentos elaborados pela Diretoria de Auditoria Geral devem


seguir os padrões estabelecidos neste Manual e, nos casos omissos, as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

11.1. Regras gerais

Com a finalidade de uniformizar os documentos produzidos pela DIAG, sua


formatação deve seguir os modelos salvos na pasta da rede \\Diag\DOCUMENTOS\
Modelos, obedecendo aos critérios descritos na seqüência.

11.1.1. Papel

Os documentos oficiais produzidos pela DIAG devem ser impressos em


folhas de papel de formato A-4.

11.1.2. Margens

a) superior: 2,0cm ou 4 espaços simples, contados a partir da última


informação do cabeçalho.

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b) inferior, contada do final da folha: 2,5cm


c) direita: 1,5cm
d) esquerda: 2,5cm

11.1.3. Formatação do texto

a) fonte
Fonte: Arial, corpo 12
b) espaço linear e distância de parágrafo
1) distância da margem esquerda até o início do parágrafo: 1,5cm;
2) entre linhas: espaço simples;
3) entre parágrafos: espaçamento com 6 pt. antes e 6 pt. depois;
4) entre o texto e as citações, transcrições, ilustrações, tabelas ou
gráficos: espaçamento com 6 pt. antes e 6 pt. depois;
5) nas notas de referências bibliográficas de rodapé: espaçamento
com 6 pt. antes e 6 pt. depois.
c) destaque gráfico
Em se tratando de matéria extensa ou complexa, para uma melhor
compreensão, o documento pode ser dividido em títulos e subtítulos, devidamente
enumerados:
1) títulos: em letra maiúscula e negrito;
2) subtítulos e divisões: em letra minúscula (com exceção da primeira
letra e dos nomes próprios) e em negrito;
3) as palavras e expressões estrangeiras serão grifadas em itálico.

11.1.4. Sumário
O sumário deve conter a relação dos títulos, subtítulos e anexos do
documento e suas respectivas páginas. O sumário constituirá página própria e será
formalizado ao término do trabalho, sendo obrigatório para documentos com mais de
30 páginas e opcional para os demais.
Inicia-se com o título SUMÁRIO centralizado na folha e contém três colunas:
a da esquerda enumera as divisões e subdivisões; a da direita indica o número das
páginas; e a do centro, os títulos das divisões do documento. Horizontalmente os
títulos das partes serão ligados por linhas pontilhadas aos números das páginas
iniciais.

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11.1.5. Numeração das páginas

As páginas devem ser numeradas no centro da extremidade inferior do


papel, a partir da segunda página, indicando sempre o número da página e o total de
páginas do documento, observando a seguinte formatação:
Fonte: Arial, corpo 10.
Ex.: x/y, 5/10, 12/53.

11.1.6. Referências

Referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de


um documento, que permite sua identificação individual.
A referência é constituída de elementos essenciais, que são as informações
indispensáveis à identificação do documento, e, quando necessário, de elementos
complementares. Sua elaboração deve seguir a NBR-6023, da ABNT.
Ex.:
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Local: Editora, ano de
publicação. nº de pág. (opcional). Série (opcional).

11.1.7. Citação de texto

As transcrições inferiores a quatro linhas devem compor o corpo do texto,


sendo citadas entre aspas. Quando ocuparem quatro linhas ou mais devem observar
a seguinte formatação:
Fonte: Arial, corpo 10;
Parágrafo (recuo): 4 cm

11.1.8. Remissão a texto legal

Na remissão a texto legal, deve-se observar que a primeira referência


indique o seu número, seguido da data, sem abreviação do mês e ano: Lei Federal
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Nas demais remissões, a citação deve ser
feita de forma reduzida, indicando apenas o número e o ano: Lei nº 8.112, de 1990
ou Lei nº 8.112/90.

11.1.9. Datas

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a) a indicação do ano deverá ser grafada sem ponto entre a casa do milhar
e a da centena, ao contrário do número das leis:. 1998, 1999, 2000, e
não 1.998, 1.999, 2.000;
b) as datas, quando grafadas por extenso, observarão as seguintes formas:
4 de março de 2001 e não 04 de março de 2001, 1º de maio de 2001 e
não 1 de maio de 2001;
c) em datas abreviadas não se usa ponto, mas barra:14/07/2008.

11.1.10.Abreviações

Utilizar apenas siglas consagradas pelo uso, observando o princípio de que


a primeira referência no texto seja acompanhada de seu significado.

11.1.11.Cabeçalhos

Todos os documentos oficiais produzidos pela DIAG devem trazer ao lado


do brasão do Estado a identificação da esfera administrativa. O cabeçalho será
constituído de tabela com bordas ocultas e duas células na horizontal. A primeira
célula será destinada ao brasão do Estado de Santa Catarina e terá a largura de
dois centímetros e meio. A segunda célula será dividida em quatro linhas, nas quais
constarão, em letras maiúsculas, as seguintes informações, conforme exemplo
abaixo:

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA
DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL
GERÊNCIA DE XXXX ...

O cabeçalho receberá formatações definidas com alinhamento à esquerda,


fonte Arial com dez pontos e espaçamento simples entre linhas. O cabeçalho será
inserido a um centímetro da borda superior do papel.

11.1.12.Folha de continuação

Nas folhas de continuação e anexos dos ofícios deverá ser repetido o


cabeçalho da folha inicial e, 2,0cm abaixo deste, entre parênteses, ser indicado o
número da folha acrescido do tipo de documento.
Ex.: (Fl. 2 do Of. nº nnnn/aa, de dd/mm/aa)
(Fl. 1 do Anexo 1 do Of. nº nnnn/aa, de dd/mm/aa)

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11.1.13.Endereçamento

No endereçamento interno das correspondências oficiais devem constar os


seguintes elementos: forma de tratamento, nome do destinatário em letra maiúscula,
cargo, nome da cidade e sigla do estado.
Ex.:
Excelentíssimo Senhor
FULANO DE TAL
Secretário de Estado da xxx
Florianópolis-SC

11.1.14.Assinatura

Deverá ser feita acima do nome e cargo do signatário, digitados apenas com
iniciais maiúsculas, sem traço entre a assinatura e o nome. Quando houver mais de
uma assinatura, deve ser observada a hierarquia crescente. O nome e o cargo são
grafados em linhas distintas.
Quando ficarem somente as assinaturas na última página, repetir no topo da
mesma: Documento nº nnnn/aa.

11.1.15.Anexos

As tabelas que forem extensas ou outros tipos de informações, tais como


check list, organogramas, dentre outros, deverão ser acostados aos trabalhos de
auditoria (Relatórios de Auditoria, Informações, Pareceres etc) na forma de anexo.
No corpo do trabalho de auditoria deverá ser mencionado o número do
respectivo anexo, que deverá ser em algarismo romano (exemplo: Anexo I).
O cabeçalho da folha do anexo deverá ser no mesmo padrão dos trabalhos
de auditoria. O número do Anexo deverá estar precedido do número do respectivo
trabalho e do número do processo, conforme segue:
Relatório de Auditoria nº xxx/2009
Processo PSEF nº xxxxxxx
Anexo I
Para assinatura, deverão ser apostos apenas os carimbos dos auditores que
realizaram os trabalhos e respectivas rubricas e/ou assinaturas.

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11.1.16.Numeração dos documentos da DIAG

Os documentos produzidos na DIAG serão numerados e anexados aos


autos do processo somente depois de concluídos e assinados pelo gerente e diretor.
Após a assinatura do diretor, o servidor responsável pela numeração obterá o
número na pasta \\Diag\DOCUMENTOS\Numeração e preencherá todos os campos
da planilha.
As exceções são a Comunicação de Auditoria, cuja numeração é reiniciada
a cada nova auditoria e a Comunicação Interna, cuja numeração poderá ser obtida
por todos os servidores na pasta \\Diag\DOCUMENTOS\Numeração, devendo o
responsável pelo documento preencher todos os campos da planilha.
Caso o documento já numerado não tenha prosseguimento, o campo
destinado ao assunto do arquivo constante da pasta Numeração deve ser
imediatamente preenchido com a palavra ANULADO.

11.1.17.Armazenamento dos documentos na rede

Os documentos, depois de concluídos e aprovados pelo gerente, devem ser


salvos por este, na Pasta \\Diag\\DOCUMENTOS\EM APROVAÇÃO, em um dos
formatos especificados no item 12, de acordo com a espécie do documento,
deixando o campo da numeração para ser preenchido posteriormente.
Depois de assinados pelo diretor, um servidor responsável pela numeração
salvará os documentos na pasta \\Diag\DOCUMENTOS respectiva e preencherá o
campo da numeração. Na pasta \\Diag\DOCUMENTOS\Numeração fará o hiperlink
ao documento, de forma que, depois de assinado pelo Diretor de Auditoria Geral, o
documento poderá ser visto, mas não mais alterado.

12. TIPOS DE DOCUMENTOS ELABORADOS PELA DIAG

12.1. Ofício

O Ofício é a comunicação externa escrita que as autoridades fazem entre si,


com instituições públicas e privadas e com particulares, em caráter oficial. Deve
tratar de matéria administrativa ou de encaminhamento.
No âmbito da DIAG, sua expedição compete ao Diretor de Auditoria Geral.
Após a conclusão do Ofício da DIAG:
a) copiar o Ofício para a rede \\Diag\DOCUMENTOS\EM APROVAÇÃO\;
b) o nome do arquivo deve seguir o formato: OFDIAGnnnn-aa DESTINO
Assunto, onde nnnn somente deverá ser preenchido pelo servidor
responsável pela numeração.

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12.2. Comunicação Interna

Comunicação Interna (CI) é a comunicação entre unidades administrativas


de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente no mesmo nível ou em
níveis diferentes.
Possui caráter meramente administrativo. Sua expedição compete, no
âmbito da DIAG, ao diretor e aos gerentes ou a quem detiver a autorização destes,
observando sempre a hierarquia. Não há vocativo obrigatório.
Após a conclusão da Comunicação Interna:
a) abrir o arquivo da rede
\\Diag\\DOCUMENTOS\Numeração\aaaa\Comunicação Interna aaaa;
b) preencher o arquivo com todos os dados na linha do número seqüencial
utilizado, conforme tabela a seguir:
Nº Data Quem Utilizou Assunto

c) copiar a CI para a rede \\Diag\DOCUMENTOS\CI\aaaa;


d) o nome do arquivo deve seguir o formato: CInnnn-aa DESTINO Assunto.

12.3. Informação

Informação é o documento que expressa o resultado das atividades de


acompanhamento dos controles internos ou de levantamentos preliminares da
gestão pública, podendo conter esclarecimentos necessários à posterior
interpretação técnica ou jurídica, ou ainda, ser interlocutória ou preparatória de uma
auditoria.
Serve para auxiliar os gestores na tomada de decisões, para apresentar
resultados de levantamentos efetuados pela DIAG ou para sugerir providências a
serem adotadas.
Deve ser aprovada pelo gerente e pelo Diretor de Auditoria Geral.
A Informação decorre de uma necessidade verificada pela DIAG. Difere do
Parecer, o qual é emitido em função de um questionamento feito à DIAG.
Após a aprovação da Informação, o gerente deve:
a) copiar a Informação para a rede \\Diag\DOCUMENTOS\EM
APROVAÇÃO;
b) o nome do arquivo deve seguir o formato: Informação nnnn-aa DESTINO
Assunto, onde nnnn somente deverá ser preenchido pelo servidor
responsável pela numeração.

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12.4. Parecer

Parecer é a manifestação devidamente fundamentada sobre assuntos


inseridos no âmbito da Diretoria de Auditoria Geral, submetidos a sua consideração,
oriundos dos órgãos e entidades do Poder Executivo, é elaborado por auditor,
aprovado pelo gerente e pelo Diretor de Auditoria Geral .
Essa atividade não se confunde com as de consultoria e assessoramento
jurídico, que competem à Procuradoria Geral do Estado e aos respectivos setoriais e
seccionais de consultoria jurídica, nem com as atividades de competência dos
órgãos centrais de cada um dos sistemas administrativos do Estado.
A Diretoria de Auditoria Geral somente emitirá Parecer sobre processo que
anteceder a edição de atos normativos ou sobre consultas formuladas após sua
apreciação pela assessoria jurídica do órgão responsável.
Após a assinatura, o gerente deve:
a) copiar o Parecer para a rede na pasta \\Diag\DOCUMENTOS\EM
APROVAÇÃO\;
b) o nome do arquivo deve seguir o formato: Parecer nnnn-aa DESTINO
Assunto, onde nnnn somente deverá ser preenchido pelo servidor
responsável pela numeração.

12.5. Orientação Técnica

A Orientação Técnica é o documento elaborado por auditor, aprovado pelo


gerente e pelo Diretor de Auditoria Geral, que visa orientar os administradores de
bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência da DIAG
ou esclarecer dúvidas reiteradas e de interesse geral. A Orientação Técnica poderá
ser apresentada na forma de Perguntas e Respostas, conforme modelo salvo na
pasta da rede \\Diag\DOCUMENTOS\Modelos.
O processo de elaboração da Orientação Técnica deve seguir as seguintes
etapas:
a) análise preliminar da necessidade da Orientação Técnica, quanto à
orientação ou esclarecimento de dúvidas suscitadas em tese pelos
órgãos ou entidades da Administração Pública, desde que estejam
dentro do âmbito de atuação da DIAG;
b) busca de consenso, mediante encaminhamento do padrão proposto pelo
autor aos demais servidores de sua Gerência de Auditoria ou às demais,
dependendo da abrangência da matéria;
c) redação final da Orientação Técnica;
d) aprovação do documento pela Gerência de Auditoria;
e) envio da Orientação Técnica ao diretor para aprovação.

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Após a aprovação, o gerente deve:


a) copiar a Orientação Técnica para a rede na pasta
\\Diag\DOCUMENTOS\EM APROVAÇÃO\;
b) o nome do arquivo deve seguir o formato: OTnnnn-aa Assunto, onde
nnnn somente deverá ser preenchido pelo servidor responsável pela
numeração.
A equipe de apoio da DIAG providenciará a publicação no site, de forma que
conste apenas a Gerência de origem e o nº da Orientação Técnica, retirando a
identificação de quem elaborou o documento.
Tendo em vista as contínuas alterações que ocorrem no ordenamento
jurídico, as Orientações Técnicas devem ser revisadas e reavaliadas
periodicamente, para manterem coerência e sintonia com a legislação vigente. A
responsabilidade pela revisão e reavaliação é do titular da Gerência que a emitiu. A
nova Orientação Técnica deve consolidar o conteúdo da Orientação anterior,
substituindo-a por completo. A versão anterior deverá ser mantida arquivada na
íntegra, não podendo o número do documento ser reaproveitado.
A Orientação Técnica deve observar os seguintes critérios:
a) quando a orientação citar um formulário, este deverá ser anexado à
orientação;
b) no caso de a Orientação Técnica versar sobre sistema informatizado,
sempre que possível, o texto conterá o desenho das telas de uso, na
ordem de acesso, acompanhado das devidas explicações.

12.6. Programa de Auditoria

Programa de Auditoria é o documento que sintetiza previamente cada


auditoria a ser realizada, identificando, dentre outros aspectos, a espécie de
auditoria, o órgão ou entidade auditada, o coordenador e a equipe de auditores, o
período a ser examinado, os objetivos, os procedimentos a serem utilizados e o
tempo estimado para sua conclusão.
Deve ser estruturado de forma a servir como guia e meio de controle da
execução das auditorias e conter os detalhes necessários para propiciar ganhos na
produtividade dos trabalhos.
O Programa de Auditoria será elaborado pela Gerência e aprovado pelo
Diretor de Auditoria Geral, em consonância com o Plano Anual de Auditoria. Após
aprovação pelo diretor, deve ser aberto um processo para deliberação pelo
Secretário de Estado da Fazenda e conseqüente início dos trabalhos de auditoria.
O Programa de Auditoria deve ser aprovado com antecedência de, pelo
menos, 10 (dez) dias do início da auditoria, devendo conter, no mínimo, as seguintes
informações:
a) nº no PAA/DIAG: número correspondente à auditoria programada no
Plano Anual de Atividades da Diretoria de Auditoria Geral;

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b) órgão/entidade: especificar órgão ou entidade, áreas ou unidades a


serem auditadas;
c) gerência responsável: nome completo da gerência e a sigla;
d) espécie de auditoria: conforme item 9 deste manual;
e) objetivo da auditoria: descrever o objetivo de forma precisa e sucinta,
delimitando a amplitude dos trabalhos;
f) período de exame: informar o período abrangido nos trabalhos;
g) documentos/fontes: citar documentação que será consultada para a
fundamentação dos trabalhos (empenhos, notas fiscais, processos),
inclusive a referente a exames prévios ou outras instruções específicas;
h) legislação: elencar a legislação aplicável, normas e instruções vigentes
sobre o objeto da auditoria;
i) procedimentos de auditoria: citar os principais procedimentos a serem
utilizados, identificando a natureza e a extensão dos mesmos;
j) horas/homem: estimativa da quantidade de horas necessárias para a
conclusão dos trabalhos, correspondente à auditoria programada no
Plano Anual de Auditoria.
k) auditor(es) : especificar o(s) auditor(es) responsáveis pela execução
dos trabalhos.
Após a aprovação, o gerente deve:
a) copiar o Programa de Auditoria para a rede \\Diag\DOCUMENTOS\EM
APROVAÇÃO\;
b) o nome do arquivo deve seguir o formato: PAnnnn-aa Gerência de
Origem - Órgão Auditado, onde nnnn somente deverá ser preenchido
pelo servidor responsável pela numeração.

12.7. Comunicação de Auditoria

Comunicação de Auditoria é o documento elaborado por auditor, no decorrer


dos exames, destinado ao órgão ou entidade auditada, com o fim de solicitar
esclarecimentos, requisitar documentos e dar ciência de irregularidades
constatadas.
Quando da auditoria, in loco a Comunicação de Auditoria deve ser emitida
pelo coordenador de equipe, que é responsável por receber os documentos
solicitados, verificar se os mesmos identificam quem os elaborou ou forneceu e se
estão legíveis, datados e assinados.
Nas hipóteses em que a Comunicação de Auditoria objetivar dar ciência de
irregularidades constatadas deverá ser assinada pelo coordenador de equipe em
conjunto com gerente e o Diretor de Auditoria Geral.
O auditor deverá definir prazo suficiente e razoável para o cumprimento da
Comunicação de Auditoria.

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Após a conclusão dos trabalhos in loco, salvar as Comunicações de


Auditoria relativas ao referido processo na pasta \\Diag\Documentos\Comunicações
de Auditoria, no formato: CoA-PSEFnnnnn-nnn nn Nome do Órgão.

12.8. Relatório de Auditoria

O Relatório de Auditoria é um documento de caráter formal que contém o


resultado dos exames efetuados, devendo ser elaborado no prazo máximo de 10
(dez) dias úteis depois de finalizada a auditoria in loco. Nos casos em que o objeto
da auditoria for muito complexo ou extenso, o prazo poderá ser prorrogado uma vez,
por igual período, mediante solicitação por meio de Comunicação Interna,
devidamente motivada, elaborada pelo coordenador de equipe e aprovada pelo
respectivo gerente e diretor.
O Relatório de Auditoria deve ser redigido com objetividade e
imparcialidade, de forma a expressar claramente as conclusões, as recomendações
e as providências a serem tomadas pela administração do órgão ou entidade. É
emitido por auditor e aprovado pelo gerente e pelo Diretor de Auditoria Geral.

12.8.1. Normas relativas à elaboração de Relatório de Auditoria

O Relatório da Auditoria deverá abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:


a) identificação do número do processo;
b) identificação do órgão ou entidade auditada;
c) identificação do titular do órgão ou entidade auditada e, conforme o
período, do ordenador de despesas à época;
d) definição do objetivo da auditoria e da extensão dos trabalhos;
e) metodologia adotada;
f) identificação das principais fontes e/ou documentos consultados;
g) principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
h) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
i) descrição dos fatos constatados e evidências encontradas;
j) riscos associados aos fatos constatados;
k) conclusões e recomendações resultantes dos fatos constatados;
l) apreciação, se for o caso, da implementação das recomendações de
relatórios de auditoria anteriores e/ou diligências;
m) segregação de valores para cada exercício financeiro, no caso de a
auditoria abranger períodos de exercícios financeiros distintos.
Os achados de auditoria (apontamentos) devem ser estruturados em itens e
subitens. Em cada item é necessário indicar:

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a) a descrição clara e objetiva dos fatos;


b) a fundamentação (legislação, doutrina ou jurisprudência);
c) as evidências de auditoria que subsidiam o apontamento e sua
localização no processo;
d) o parágrafo conclusivo com:
• a recomendação do auditor acerca do apontamento, propondo,
sempre que possível, alternativas de solução para as impropriedades;
e/ou
• as restrições que precisam de manifestação por parte do órgão ou
entidade, evidenciando os pontos que necessitam de
esclarecimentos, de modo a diminuir a incidência de respostas
evasivas.
Nas hipóteses em que a restrição objeto do apontamento tenha resultado
dano ao erário, deverá ser indicado, sempre que possível:
a) a origem do débito;
b) o valor histórico;
c) a data da ocorrência;
d) o responsável.
O auditor deve usar de toda acuidade e prudência na elaboração do
Relatório de Auditoria, levando em conta o exame de todas as circunstâncias
envolvidas na situação, avaliando a freqüência da incidência no exercício, a
reincidência de constatação em exercícios anteriores, o descumprimento a
recomendações anteriores e a ocorrência de prejuízo ao erário.
Na conclusão as constatações deverão ser numeradas para facilitar a
compreensão, a manifestação, a adoção de providências pelos auditados e o
monitoramento pela DIAG da implementação das recomendações. Deverá ainda
identificar o item do Relatório a que se referem.
Quando as constatações demandarem providências de órgãos distintos, as
recomendações devem ser segregadas em relação a cada órgão que deverá
atender a diligência.
Depois de avaliadas as manifestações do ordenador de despesas do órgão
ou entidade ou, após esgotado o prazo previsto para manifestação, será emitido
novo Relatório Auditoria, que conterá recomendações ou proposições com base no
Relatório de Auditoria preliminar. Este relatório deverá ser estruturado de modo a
conter o apontamento contido na conclusão do Relatório de Auditoria preliminar, a
manifestação apresentada pelo responsável e a reanálise.
Quando, na execução dos trabalhos, o auditor identificar situação relevante
que mereça ser apontada em relatório específico, deverá levar o assunto à Gerência
para apreciação da necessidade de abrir processo apartado. Nessa hipótese, o
Relatório de Auditoria apartado se reportará ao mesmo Programa de Auditoria e
deverá mencionar, em sua introdução, o número do processo original.
Após a aprovação do Relatório de Auditoria, o gerente deve:

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a) copiar o Relatório de Auditoria para a rede \\Diag\DOCUMENTOS\EM


APROVAÇÃO;
b) o nome do arquivo deve seguir o formato: Relnnnn-aa Nome do Órgão
Assunto, onde nnnn somente deverá ser preenchido pelo servidor
responsável pela numeração.

12.9. Relatório e Certificado de Auditoria em processo Tomada de Contas


Especial

Relatório e Certificado de Auditoria em processo de Tomada de Contas


Especial é o documento emitido por auditor que contém manifestação acerca dos
procedimentos adotados na Tomada de Contas Especial, em face dos quesitos
enumerados em regulamento específico.
O relatório conterá, em sua conclusão, o Certificado de Auditoria que
concluirá, conforme o caso:
a) pela regularidade: quando na gestão dos recursos públicos, relativos às
contas tomadas, forem observadas as normas e os princípios da
legalidade, legitimidade e economicidade;
b) pela regularidade com ressalvas: quando na gestão dos recursos
públicos, relativos às contas tomadas, ficar evidenciada impropriedade
ou qualquer outra falta de natureza formal que não resulte dano ao
erário;
c) pela irregularidade: quando comprovada a omissão no dever de prestar
contas, ou a ocorrência de dano ao erário decorrente de ato de gestão
ilegítimo ou antieconômico injustificado, ou ainda a ocorrência de
desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.
O Relatório e Certificado de Auditoria em processo de tomada de contas
especial somente serão emitidos quando presentes todos os elementos
determinados pelos normativos específicos. A ocorrência de falhas ou
irregularidades no processo ou a ausência de quaisquer elementos necessários à
Tomada de Contas Especial ensejará a devolução dos autos do processo ao órgão
ou entidade, acompanhados de Informação, na qual constem os ajustes
necessários.
Após a aprovação do Relatório e Certificado de Auditoria, o gerente deve:
a) copiar o Relatório e Certificado de Auditoria para a rede na pasta
\\Diag\DOCUMENTOS\EM APROVAÇÃO\;
b) o nome do arquivo deve seguir o formato: RTCEnnnn–aa Sigla Órgão
Auditado/Concedente do Recurso – nome da entidade que utilizou o
recurso (quando for o caso), onde nnnn somente deverá ser
preenchido pelo servidor responsável pela numeração.

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12.10. Plano Anual de Atividades da Diretoria de Auditoria Geral - PAA/DIAG

Plano Anual de Atividades da Diretoria de Auditoria Geral (PAA/DIAG) é o


documento que contém a programação dos trabalhos de auditoria para o ano
subseqüente. Será elaborado pela Diretoria de Auditoria Geral em conjunto com as
Gerências e aprovado pelo Secretário de Estado da Fazenda, podendo ser revisto
semestralmente, obedecidos os mesmos critérios de elaboração e aprovação.
Com a finalidade de garantir a uniformização do processo de planejamento e
acompanhamento das auditorias e demais atividades realizadas pela DIAG, no PAA/
DIAG devem ser elencados os critérios a serem adotados na programação das
atividades desenvolvidas, que devem estar em sintonia com o planejamento
estratégico da Secretaria de Estado da Fazenda e com a matriz de risco.
Os trabalhos de auditoria serão planejados de forma a otimizar os recursos
humanos tanto quantitativamente (horas/homem), quanto no que se refere à
qualificação técnica, ao perfil mais adequado à espécie de auditoria e à experiência
profissional do auditor.
O gerente quantificará as horas/homem para cada trabalho, objetivando o
preenchimento dos anexos que constarão do PAA/DIAG.
O PAA/DIAG conterá ainda programação sobre:
a) capacitação de servidores lotados na DIAG;
b) capacitação e orientação oferecidas aos órgãos e entidades;
c) orientações técnicas e assessoramento;
d) tomadas de contas especiais;
e) elaboração e revisão de normativos;
f) padronização de documentos e elaboração de rotinas;
g) aquisição ou desenvolvimento de metodologias e softwares a serem
utilizados pela DIAG;
h) monitoramento das recomendações de auditoria;
i) outros assuntos julgados pertinentes.
O acompanhamento da execução do PAA/DIAG deve ser realizado
semestralmente e constar dos autos do processo. Visa permitir a análise da
eficiência e da eficácia dos trabalhos realizados, contribuindo para a evolução da
qualidade dos serviços prestados pela auditoria interna à sociedade.

12.10.1.Critérios para a elaboração do PAA/DIAG


Para a elaboração do PAA/DIAG, devem ser observados os seguintes
critérios, de acordo com a espécie de auditoria:
a) auditoria de conformidade: priorizar auditorias em assuntos que
tenham impacto em diversos órgãos ou entidades da Administração
Pública, considerando o seguinte:

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1) auditorias especiais solicitadas;


2) denúncias recebidas;
3) órgãos e entidades recentemente criados;
4) volume dos recursos geridos;
5) relevância dos assuntos a serem abordados;
6) indícios de deficiências nos controles internos;
7) tempo decorrido da última auditoria no órgão ou entidade, que não
deve ser inferior a 90 dias;
8) órgãos ou entidades ainda não auditados;
b) auditoria de acompanhamento: Cada gerência de auditoria deve
destacar, segundo suas competências, os processos ou procedimentos
que, pelas suas peculiaridades, mereçam acompanhamento tempestivo
no decorrer do ano. Os critérios para definição destes processos ou
procedimentos deverão observar também as demandas geradas pelos
programas de governo que estejam sendo implementados.
c) auditoria operacional: levar em consideração:
1) o Plano de Governo;
2) os programas estratégicos para o desenvolvimento do Estado de
Santa Catarina;
3) os programas de amplo alcance social;
4) os programas que demandem grandes investimentos;
5) o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei
Orçamentária Anual, visando ao acompanhamento do nível de
execução dos programas de governo e, em especial, quanto ao
cumprimento dos objetivos estabelecidos em relação às metas
físicas, ao atendimento do objetivo do programa e ao alcance do
público alvo.

12.11. Relatório de Atividades da DIAG

O Relatório de Atividades da DIAG é o documento emitido trimestralmente


que tem por finalidade apresentar o que foi realizado no período a que se refere.
Conterá o relato sobre as atividades realizadas, em relação às ações planejadas
constantes do PAA/DIAG, bem como sobre as demais ações que exigiram atuação
da DIAG.
O Relatório de Atividades observará a seguinte estrutura de informações:
a) quadro de servidores;
b) descrição das auditorias realizadas;

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c) monitoramento quanto à implementação ou cumprimento, pelos órgãos


ou entidades, de recomendações da DIAG, ou recomendações e
determinações do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina;
d) fatos relevantes de natureza administrativa ou organizacional com
impacto sobre a Diretoria;
e) informações sobre as ações de capacitação realizadas e os resultados
alcançados, devendo-se apontar o quantitativo de servidores treinados e
o desenvolvimento de novas metodologias, se for o caso;
f) informações sobre as ações de capacitação e orientação oferecidas aos
órgãos e entidades, devendo-se apontar o quantitativo de servidores
treinados;
g) informações sobre a realização de ações de fortalecimento da Diretoria,
tais como revisão de normativos internos de auditoria, redesenhos
organizacionais com impacto sobre as atividades da Diretoria e aquisição
ou desenvolvimento de metodologias e softwares aplicados à ação de
auditoria.
Ao descrever as auditorias realizadas a Gerência deverá informar:
a) números dos relatórios;
b) áreas, unidades e setores auditados;
c) objetivos gerais e específicos;
d) resultados alcançados;
e) cronograma executado;
f) recursos humanos e materiais empregados.
Cada gerente é responsável pelo preenchimento e validação do Relatório de
Atividades da sua Gerência, de acordo com o protocolo repassado pela DIAG. O
Relatório de Atividades encontra-se na rede \\Diag\DOCUMENTOS\Relatório de
Atividades\aaaa.

13. PROCESSO DE AUDITORIA

13.1. Formalização do processo

Toda auditoria deve ser iniciada com a formalização do processo


administrativo. Os documentos que devem fazer parte dos autos do processo de
auditoria são os seguintes:
a) Comunicação Interna que solicitou a abertura do processo;
b) documento que originou a auditoria, quando não prevista no PAA/DIAG;
c) Programa de Auditoria;

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d) ofício de apresentação da equipe de auditoria ao órgão ou entidade


auditada, com o recebido;
e) Comunicação de Auditoria, quando houver;
f) outros documentos ou papéis de trabalho que a equipe considerar
indispensáveis para compor os autos do processo e que sirvam de base
para a comprovação de evidências de auditoria.
g) Relatório de Auditoria;
h) relatórios dos sistemas de informação, quando for o caso;
i) cópia do ofício, recebido ou protocolizado, endereçado ao gestor do
órgão ou entidade auditada, concedendo prazo para manifestação;
j) manifestação encaminhada pelo órgão ou entidade auditada, com os
respectivos anexos;
k) Relatório de Auditoria contendo a apreciação da manifestação do
auditado;

14. TRÂMITE DOS DOCUMENTOS E PROCESSOS NA DIAG

Todos os processos encaminhados à DIAG darão entrada no Protocolo


Geral da Secretaria de Estado da Fazenda e serão encaminhados ao Gabinete do
Diretor. Todos os processos deverão tramitar pelo Sistema de Controle de
Processos Padrão – SPP, todos os documentos juntados aos autos devem estar
numerados e as folhas rubricadas.
Após o registro no arquivo “Controle de Documentos DIAG”, o documento
será repassado ao Diretor de Auditoria Geral, para avaliação e encaminhamento a
uma das gerências ou à equipe de apoio da DIAG.
A saída dos processos dar-se-á mediante a confecção da Guia de
Tramitação e, se for o caso, a emissão de Ofício, CI ou despacho para o local
enviado.
No caso de documentos, deve-se observar se o documento foi registrado no
livro de Saída de Documentos e no banco de dados de Controle de Documentos
DIAG.

14.1. Disponibilização de Documentos da DIAG

Todos os documentos elaborados pela DIAG, elencados no item 12 deste


manual, somente podem ser disponibilizado eletronicamente ou enviado por e-mail
pelo Gabinete do Diretor, devendo ser convertido para o formato PDF.

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14.2. Cópias dos autos dos processos

A cópia de processos por particulares só poderá ser autorizada mediante


solicitação por escrito, a qual deverá demonstrar o interesse individual ou coletivo
que o solicitante pretende defender.
O fornecimento das cópias será feito exclusivamente pelo Gabinete da
DIAG, mediante despacho do diretor.

15. GESTÃO DO SITE DA DIAG

A gestão do conteúdo do site www.sef.sc.gov.br/auditoria é de


responsabilidade da Diretoria de Auditoria Geral.
A gestão é distribuída por assuntos da seguinte forma:
a) item Competências: a atribuição de alterar, incluir e excluir informações
relativas à competência, ao organograma e a outros tópicos que venham
a ser criados é do Gabinete do Diretor;
b) item Orientações: a atribuição de alterar, incluir e excluir documentos,
legislação, Orientações Técnicas e outros temas que venham a ser
criados relativos às atividades das Gerências é de cada gerente, que
poderá delegar a outro servidor lotado na Gerência respectiva;
c) item Atividades: a atribuição de alterar, incluir e excluir informações
relativas às atividades da DIAG é do Gabinete do Diretor e de cada
gerente, que poderá delegar a outro servidor lotado na Gerência;
d) item Normas de Auditoria: a atribuição de alterar, incluir e excluir
informações relativas às normas é de todas as Gerências;
e) item Publicações: a atribuição de alterar, incluir e excluir informações
relativas a publicações de artigos de interesse para a auditoria e cursos
ministrados ou freqüentados por auditores é de todas as Gerências;
f) item Glossário: a atribuição de alterar, incluir e excluir conceitos é de
todas as Gerências;
g) item Contato: a atribuição de repassar as mensagens recebidas às
respectivas Gerências é do Gabinete do Diretor, que poderá delegar a
outro servidor;
h) item Auditoria Interna Orienta: a atribuição de alterar, incluir e excluir
dados relacionados ao projeto é do Gabinete do Diretor, que poderá
delegar a outro servidor;
i) item Recursos Públicos saiba quem recebeu: a atribuição de viabilizar
a disponibilização dos dados e acompanhá-los é da Gerência de
Auditoria de Recursos Antecipados;

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j) item Consulte pendências no CAUC: a atribuição de alterar, incluir e


excluir informações é da Gerência de Auditoria de Recursos
Antecipados.

O item Destaques de Auditoria conterá notícias relativas a assuntos


relacionados à auditoria e sua gestão ocorrerá da seguinte forma:
a) as Gerências de Auditoria devem elaborar notícias, conforme relação a
seguir:
1. GEAPE: dia 04 ou dia útil subseqüente de cada mês;
2. GEAUP: dia 12 ou dia útil subseqüente de cada mês
3. GEAUC: dia 20 ou dia útil subseqüente de cada mês;
4. GERAN: dia 28 ou dia útil subseqüente de cada mês;
b) as Gerências podem incluir uma notícia em dia diverso do previsto, sem
prejuízo do estabelecido no item anterior;
c) cabe ao Diretor de Auditoria Geral e aos gerentes estabelecer os
assuntos que podem ser abordados no item Destaques de Auditoria.
Todos os materiais incluídos devem obedecer à seguinte formatação: fonte
arial, tamanho 10, justificado.
A inserção dos dados no site deve obedecer às seguintes regras:
a) o nome do arquivo deve ser salvo sem acentuação;
b) o material a ser inserido deve ser transformado para o formato PDF,
salvo documentos que possuam campos para preenchimento dos
usuários;
c) todo material deve ser baixado na pasta respectiva (ex.: cursos,
sínteses, etc.);
d) o material a ser inserido no item orientações dever ser baixado na pasta
da gerência respectiva;
Sempre que ocorrer alteração na legislação relativa aos assuntos tratados
nos documentos constantes no item Orientações, os mesmos devem ser atualizados
conforme a legislação vigente.
O novo documento deve conter no cabeçalho a menção à substituição do
anterior, que deverá ser retirado do site.
A responsabilidade pela atualização, revisão e reavaliação dos documentos
e informações inseridos no site é do titular da Gerência que os emitiu.

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16. BIBLIOGRAFIA

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BRASIL. Lei Federal 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo


administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Disponível em:
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Disponível em:
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Disponível em: http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_986.doc. Acesso em: 01
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Acesso em: 01 jul 2008.

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Oficina de la Contraloría General de los Estados Unidos - GAO. Normas de
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de Jayme Baleeiro Neto. Salvador: Tribunal de Contas do Estado da Bahia, 2005.
Disponível em:
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