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SEMINÁRIO PRESBITERIANO DE BRASÍLIA

Pós graduação em TEOLOGIA BÍBLICA


História da IPB
Profª: Jolson
Nome: Daniel Deusdete Araújo Barreto

José Manoel da Conceição

Nome: José Manoel da Conceição. Naturalidade: São Paulo/SP. Nascimento:


11/03/1822. Filiação: Manoel da Costa Santos (português) e de Cândida Flora de Oliveira
Mascarenhas (brasileira). Criação e educação: em Sorocaba, pelo Pe. José Francisco de
Mendonça.

Ele sempre desejou o sacerdócio e para alcançar seu grande desejo foi para São
Paulo para estudar. Na verdade alcançou o seu sonho, mas não como sacerdote católico,
mas como sacerdote de Cristo!

Dentre muitos fatos relacionados a sua vida, destacam-se:

• Estudo teologia: 1840-1842.


• Foi tutoreado pelo amigo e frei Joaquim do Monte Carmelo.
• recebeu as ordens menores e de subdiácono da Igreja Católica, em abril de
1842.
• Apoiou a Revolução Liberal junto com seu tio-avô.
• Começou a trabalhar no Clero em Ipanema, próximo de Sorocaba.
• Foi estudioso da Bíblia desde seus 18 anos o que gerava nele grandes
conflitos.
• Sentia-se atraído pelos protestantes devido o bom testemunho destes,
principalmente com uma família inglesa Godwin que guardavam o domingo e
praticavam diariamente a leitura bíblica.
• Aprendeu alemão, história e geografia com o médico dinamarquês Dr. João
Henrique Teodoro Langaard.
• Em 1844 e 1845 foi ordenado diácono e depois presbítero da Igreja Romana,
mas foi atuar em Limeira.
• Pelo seu estilo de pregação, foi apelidado de “padre protestante”. Isto lhe
custou aborrecimentos com o bispo D. Manoel Joaquim Gonçalves de
Andrade que passou a transferi-lo com freqüência de uma paróquia para
outra
• Ele também lia e traduzia livbros reformados o que foi despertando nele mais
desejos de conhecer os protestantes.
• Ele enfrentava lutas espirituais em 1863 e ao desabafar sobre isso foi
colocado em atividades burocráticas, como vigário local.
• Conheceu o Rev. Alexander Latimer Blackford, missionário presbiteriano que
acabara de mudar-se para São Paulo. Blackford já tinha ouvido falar muito
deste padre com as suas idéias protestantes e assim começaram também a
se corresponder até 19 de maio de 1864.
• Conceição foi então para SP para conhecer a Blacford e conheceu a esposa
deste, Elizabeth, que, sem rodeios, o convidou a se tornar crente.
• Voltou para SP depois e logo em 25 de março participou do primeiro culto
protestante. Logo depois, dia 28, não resistindo, comunicou ao bispo local
que estaria deixando a batina
• Em 4 de outubro, junto com Blacford em viagem, entregou a D. Sebastião sua
renúncia..
• Dia 9 pregou pela primara vez com uma sala repleta.
• Fez amizade imediata com o Rev. Ashbel Simonton, que ainda sentia a morte
da esposa ocorrida há três meses.
• Em 23 de outubro de 1864, Conceição fez a sua pública profissão de fé. Foi
batizado pelo Rev. Blackford.
• No dia 5 de novembro, participou do lançamento do jornal Imprensa
Evangélica.
• A sua profissão de fé foi escrita em 1865 para exemplo e testemunho de sua
bela conversão.
• Em 13 de novembro de 1865, organizou-se, devido aos seus esforços, a
Igreja Presbiteriana de Brotas.
• Ele era muito ativo na obra evangelística e distriuia fartamente folhetes e
bíblias em Brotas. De seu trabalho, muitos frutos foram colhidos para o reino
de Deus.
• Pelo seu testemunho alcançou seu irmão Venceslau da Costa Santos,
conhecido como Nhô Lau. Na igreja presbiteriana tornou-se presbítero.
• José Manoel da Conceição foi ordenado em 17 dezembro de 1865, tendo sido
examinado no Presbitério do Rio de Janeiro. Participaram de seu
ordenamento, os Revs. Simonton, Blackford e Francis Schneider. Seu sermão
de prova baseou-se em 2 Coríntios 5.20.
• Assim que ordenado, deu início às muitas viagens evangelísticas em SP, MG,
RJ, PR. Visitou também muitas cidades, principalmente onde tinha sido padre
e testemunhou de Cristo para muitas pessoas. O detalhe fica por conta de
que a maioria de todo trajeto foi feito a pé! E está tudo registrado para honra
e glória do Senhor. Eis algumas das cidades que ele percorreu: São Paulo,
Cotia, Una, Piedade, São Roque e Sorocaba, Porto Feliz, Rio Claro e Brotas,
Rio Claro, Limeira, Campinas, Belém de Jundiaí (Itatiba) e Bragança, Penha,
São Miguel, Jacareí e São José dos Campos, Caçapava, Taubaté (onde fora
vigário), Pindamonhangaba, Aparecida, Guaratinguetá, Lorena, Queluz,
Resende, Barra Mansa e Piraí,
• Em 23 de abril de 1867, o jornal Correio Paulistano publicou a “Sentença de
Excomunhão e Exautoração” contra o ex-padre. A sua resposta, também em
jornais, foi um verdadeiro manifesto evangélico. Tudo isso veio a ser colocado
em um livreto que teve ampla divulgação.
• Esteve nos EUA para cuidar de sua saúde e descansar um pouco, mas
acabou trabalhando nas igrejas portuguesas de Springfield e Jacksonville, no
Illinois; fez também uma revisão de tradução do NT para a Sociedade Bíblica
Americana e, ainda, traduziu artigos e folhetos para a Sociedade Americana
de Tratados.
• Continuou a evangelizar e a viajar passando por cidades e povoados, depois
veio para SP onde participou da 5ª reunião do Presbitério do Rio de Janeiro
(12-18 de agosto). Esta foi a última vez que compareceu a uma reunião de
presbitério. Seu relatório, desta vez foi considerado longo e foi visto com certo
desinteresse. Ele mesmo também começou a se desinteressar e desanimou-
se partindo a fazer viagens solitárias já a partir de agosto de 1869. Seu
ímpeto não era estruturas e formalidades, mas o campo e gente. Tornou-se
depressivo e estranho até para seus próprios amigos.
• Apesar de tudo continuou suas caminhadas evangelísticas e visitas a cidades
e povoados em MG, no RJ em SP, tonando-se uma figura lendária nas
estradas. Começou a sofrer muitos insultos, perseguições, injustiças, foi
chicoteado, apedrejado, perseguido por cães e ferido. No entanto, era
obstinado e continuava com sua vida de peregrinações nas estradas de forma
sacrificial e abnegada. Não tinha posses e o que tinha, compartilhava. Em
suas andanças, acabou preso como indigente por causa de seus trajes.
Depois de três dias na prisão onde gastou todos os seus recursos, continuou
a caminhar até cair desfalecido à beira do caminho, na estrada da Pavuna.
Apanharam ele na rua e deram assistência a ele, mas veio a falecer na data
de 25 de dezembro de 1873, de madrugada.
• Ele ia ser enterrado como indigente, mas chegou o futuro candidato ao
ministério Cândido Joaquim de Mesquita, enviado pelo Rev. Blackford em
busca de notícias. No mesmo dia, o Rev. Conceição foi sepultado
condignamente no cemitério da matriz de Irajá. Foi exumado três anos mais
tarde e sepultado ao lado do Rev. Simonton – Cemitério dos Protestantes. Na
sua lápide, se encontram dois versículos bíblicos:
o “Não me envergonho do Evangelho de Cristo” (Rm 1.16) e
o “Me alegro nos sofrimentos por seu corpo, que é a igreja” (Cl 1.24).
• O diretor da enfermaria militar, que lhe socorreu quando caiu na estrada,
major Fausto de Souza, converteu-se depois e escreveu uma biografia dele.
Na verdade, um herói da fé. A obra foi publicada na Imprensa Evangélica de
janeiro e fevereiro de 1884, na forma de suplemento, sob o título “Ex-padre
José Manoel da Conceição”.
• Ele foi um bom colaborador na Imprensa Evangélica onde escreveu muitos
artigos e sermões, entre eles, alguns que foram reproduzidos no suplemento
do Brasil Presbiteriano em 1972, no sesquicentenário do seu nascimento: “A
devoção doméstica”, “A ilustração”, “O evangelho”, “O endurecimento do
coração” e “A última ceia do Senhor”. também compôs hinos como “Amar-te,
Jesus, e crer-te”, “Oh! Se me fora possível”, “Dou de mão à vaidade” e
“Escreve tu com própria mão”. Ainda escreveu “As exéquias de Abraão
Lincoln, presidente dos Estados Unidos” (1865) e algumas cartas. Além disso,
gostava e tinha afinidades com matemática, ciências físicas e naturais; e
ainda falava francês, inglês, latim e alemão.
• Foi homenageado com a fundação, em 1928, do Instituto José Manoel da
Conceição que hoje é o SPCB (Seminário Presbiteriano de Campo Belo) e
com uma rua em seu nome em Votorantium, perto de Sorocaba, onde tem
além de uma igreja presbiteriana, um busto seu.

Não há dúvidas de que foi um homem de Deus aqui no Brasil, o primeiro pastor
presbiteriano brasileiro, tanto que o dia do Pastor Presbiteriano comemora-se em 17 de
dezembro, pois se refere a sua ordenação. José Manoel da Conceição foi, assim, o primeiro
pastor protestante nascido no Brasil.
Conceição, de fato, sonhou com uma nação a ser alcançada para Cristo. Fazendo
um paralelo com Cristo, nosso modelo, Conceição tem em Mateus 9:35-38 o lema de sua
vida que também para nós deve ser exemplo:

“35. E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles,
e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o
povo.
36. E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam
cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.
37. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os
ceifeiros.
38. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.” (Mt
9:35-38 – G.N.).

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