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Deveria ser um dia como outro qualquer. A juventude se reúne para encontrar
@s amig@s, conversar, paquerar, tomar seus ³bons drink´ 1, closar e aproveitar de um
espaço público, de socialização e lazer.

No entanto, no Centro de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, no espaço


conhecido por Praça do Bispo, especificamente nas   , a história é
diferente. Encontramos a juventude revoltada com as constantes batidas policiais.

O que não é de se estranhar é que essas batidas policiais são intensificadas às


quartas-feiras, dia em que a Juventude LGBT se socializa na praça que fica em frente a
única boate GLS de João Pessoa (local privado que muitos, quer seja por sua idade e/ou
por sua classe social, são impedidos de entrar).

A Juventude LGBT sofre duplamente, pois vivemos em uma sociedade


adultocêntrica e homofóbica, isto é, uma sociedade que valoriza as pessoas adultas e a
heterossexualidade, em detrimento de outras formas de expressão das afetividades e das
sexualidades. (não só, claro - também valoriza os homens, brancos e ricos). Por quê?
Porque as pessoas que dominam essa sociedade são adultas e heterossexuais (além de
serem homens, brancos e ricos).

Na ultima quarta-feira, 18-05-2011, a recém criada Comissão de Diversidade


Sexual da OAB PB (Ordem dos Advogados do Brasil) presenciou a repressão e
opressão que a polícia militar paraibana vem destilando sobre essa juventude. A polícia
que deveria se fazer presente para zelar pelas pessoas e pelo patrimônio público, coibir
atos de vandalismo, desrespeito, violação da integridade física, moral e psicológica. É
justamente esta polícia que vem agredindo, extorquindo, ameaçando e violentando a
população jovem LGBT. Também foram constatadas denúncias da existência de uma
milícia2 que também vem ameaçando e agredindo essa população.

Os movimentos LGBTs da cidade já denunciaram para algumas das secretarias,


tanto do município como do Estado, os constantes ataques sofridos por esses/essas
jovens. Pressionando para que as conquistas da Juventude LGBT obtidas na
Conferência Nacional da Juventude fossem atendidas

Segundo Deco Ribeiro3, os representantes da Juventude LGBT na Conferência


Nacional de Juventude quebraram a cabeça pra selecionar apenas quatro dentre as quase
20 propostas ³gays´ apresentadas. No final, ficou claro que adolescentes e jovens LGBT
querem segurança - na escola e na rua - e visibilidade.

1
Expressão utilizada pela Diva do youtube Luisa Marilac
2
A é a designação genérica das organizações militares ou paramilitares compostas por cidadãos
comuns, armados ou com poder de polícia que teoricamente não integram as forças armadas de um país.
3
Deco Ribeiro é Diretor Executivo do site http://www.e-jovem
Entre essas quatro propostas a que mais sensibilizou os demais jovens da
Conferencia foi a de        A       
   
  
   
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Afinal, Todos lá sentem na pele como a juventude é criminalizada, é automaticamente
culpada de qualquer coisa.

No caso d@s LGBTs, é preciso que o Estado crie políticas de segurança pública
que garantam segurança em espaços de socialização, com policiais capacitados para
respeitar a diversidade e para o combate à homofobia.

Neste contexto, os Movimentos LGBTs da Paraíba tem um grande desafio: de


rearticular, conquistar e pautar esse debate dentro de suas atividades. Precisamos organizar a
nossa atuação pautada nos interesses da juventude. Temos um longo caminho pela frente, como
afirma Vinicius Alves4

³Temos muito o que percorrer, muitos soldados a conquistar, muitas


batalhas por enfrentar, para que só então consigamos alcançar com eficácia e
méritos uma Juventude de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
protagonista, politizada e de luta´ 5

ù
 Vinícius Alves é Militante do Kiu! ± Coletivo Universitário pela Diversidade Sexual, Coordenador de
Juventude da Associação Beco das Cores (ABC LGBT), representante do Coletivo de Juventude do
Fórum Baiano LGBT. 
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Texto completo disponível em http://vinialves.wordpress.com/2009/03/28/juventude-lgbt-um-
panorama-nacional/ (acesso em 21 de maio de 2011)

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