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“É realmente verdade que gratidão gera gratidão e lamúria gera lamúria. Isto acontece
porque o coração agradecido comunica-se com Deus, e o queixoso relaciona-se com
satanás. Assim, quem vive agradecendo, torna-se feliz; quem vive lamuriando, caminha
para a infelicidade. A frase “Alegrem-se que virão coisas alegres” expressa uma grande
verdade.” Meishu-Sama
INTRODUÇÃO
O homem foi criado por Deus. Dele recebeu a vida e tudo o mais para a sua sobrevivência
e evolução. Para a manutenção da vida humana, Deus criou os alimentos em grande
variedade, qualidade e quantidade. Portanto, não há dúvida de que os alimentos são criação
de Deus, cabendo ao homem a tarefa de, simplesmente, reproduzi-los. Para reproduzi-los, é
preciso que o homem, após a colheita, replante no solo uma parte da totalidade dos
alimentos que o solo produz e lhe oferece. Dessa maneira simples e objetiva, a Natureza
ensina o modelo da gratidão que precisa ser regularmente praticada pelo homem,
independentemente da variedade, da qualidade e quantidade da colheita que lhe chega às
mãos. Quando o homem respeita esse modelo de Verdade da Natureza e replanta parte dos
alimentos, no nível da colheita que recebe, ele garante a reprodução desses alimentos,
preserva a sua vida e cumpre a sua missão no Plano de Deus.
A MISSÃO DO HOMEM
Meishu-Sama ensinou que o homem veio à Terra com a missão de servir na concretização
das condições ideais do planeta, de acordo com o Plano Cósmico Evolutivo – a projeção do
Reino dos Céus na Terra. Quando ele vive em conformidade com esse Plano, é
naturalmente abençoado com a permissão da saúde, da prosperidade e da paz. Para cumprir
bem a sua missão, o homem precisa fundamentar o seu pensamento na Lei da Natureza,
que é a Lei do Universo, a Vontade de Deus, a Verdade.
Em síntese, a exemplo do que faz o bom agricultor, o homem penetra no conhecimento da
Verdade quando pratica a Lei da Natureza.
O BOM AGRICULTOR
Bom agricultor é aquele que, na prática, respeita a Lei da Natureza. Esse agricultor sabe
que a boa semente é muito importante para a produção de uma boa colheita. O bom
agricultor de milho, por exemplo, seleciona sempre as melhores espigas para replantar e
cultivar. E por que ele age dessa forma? Porque sabe que, se comer todas as espigas que
colher e não replantar parte delas, jamais lhe será possível colher novamente. Ele também
sabe que, se comer as melhores espigas e replantar as piores, não poderá melhorar o nível
da próxima colheita. Por essa razão, sempre seleciona as melhores espigas para replantar e
cultivar, devolvendo ao solo uma determinada parte da colheita que lhe chega às mãos.
Para o bom agricultor, o solo representa Deus. Os alimentos representam os bens que
mantêm a vida do homem. O replantio das sementes representa a prática regular da sua
gratidão. Na grande ou pequena colheita, o bom agricultor sempre agradece os alimentos
que recebe de Deus. Em seguida, materializa a sua gratidão, replantando um determinado
percentual (%) desses alimentos. Posteriormente, após receber uma nova colheita (100%),
ele renova o ciclo da gratidão que gera gratidão, renova o ciclo do replantio que sempre dá
origem a uma nova colheita.
Meishu-Sama ensina que a Natureza sempre responde, na colheita, com uma quantidade
dez vezes maior do que a quantidade de sementes que o homem replanta. Essa verdade
existente na Lei da Natureza mostra que, quando o homem replanta 10% da colheita que
lhe chega às mãos, ele renova o ciclo, garantindo o nível da colheita que vem recebendo.
Esse fato mostra que o homem jamais deixaria de colher os bens espirituais e materiais,
concedidos por Deus, se ele sempre replantasse parte da sua saúde, da sua inteligência, do
seu dinheiro, do seu tempo e demais bens, no terreno da vida, para o cumprimento da sua
missão espiritual.
Meishu-Sama ensina que Deus jamais interfere na liberdade que concedeu ao homem de
decidir o seu próprio destino, nem o obriga a manifestar gratidão à Natureza pelas
inúmeras graças que ela lhe concede. Entretanto, ele ensina que a Natureza tem sentimento
e manifesta-se de acordo com o sentimento do homem. Isso significa que ela sempre
responde ao sentimento do homem. Se ele planta gratidão, colhe gratidão e alegria; se
planta ingratidão, colhe ingratidão e lamúria. Deus jamais obriga o homem a expressar a
sua gratidão, nem limita o percentual em que a sua gratidão deve ser materializada. Isso
porque gratidão não é nenhum pagamento nem favor que o homem faz a Deus. Gratidão é,
acima de tudo, um sentimento que ele precisa cultivar em favor da sua própria felicidade.
Sabendo que depende do cultivo do seu sentimento de gratidão para ser feliz, o homem
deve fazer da gratidão a sua prática de vida. Portanto, não é Deus quem deve obrigar o
homem a ter gratidão. É o próprio homem que deve, de maneira espontânea, buscar
constantemente a forma mais adequada para viver em permanente estado de gratidão.
Certa vez, um homem cuja profissão era vendedor, ao ouvir sobre a importância da prática
da gratidão, baseada na Verdade da Lei da Natureza, disse não acreditar nos seus bons
resultados. Entretanto, como estava mal financeiramente, resolveu experimentar,
oferecendo como gratidão o pouco dinheiro que lhe restava na carteira. Para a sua surpresa,
no dia seguinte realizou uma venda inesperada, recebendo uma considerável comissão.
Seguindo a orientação sobre a importância de sempre replantar parte da colheita que nos
chega às mãos, ele, agradecido, renovou a sua gratidão com uma importância significativa.
Uma semana após essa prática, conseguiu novamente uma venda expressiva.
Impressionado com esses resultados imediatos, reuniu os familiares e contou-lhes o
ocorrido, incentivando-os a fazerem o teste. A fim de estimulá-los, ele próprio multiplicou
o seu esforço. O resultado foi desastroso: ficou vários meses sem vender nada, e seus
familiares nada conseguiram.
Ao buscar orientação superior, o vendedor compreendeu que havia transformado o seu
pensamento de gratidão em pensamento de ambição. Já não estava materializando o seu
sentimento de gratidão a Deus, e sim negociando com Deus. Meishu-Sama ensina que, no
início, mesmo que o homem não tenha confiança na Verdade das Leis da Natureza, ele
obtém bons resultados com a sua prática. Mas se, após a concessão das graças, permanecer
indiferente ao sentimento de gratidão, vai perdendo a sintonia com Deus, reduzindo a sua
permissão para agradecer e ampliando as suas razões para lamuriar.
Atualmente, é cada vez menor o número de pessoas que estão conquistando a permissão
para agradecer, e cada vez maior o número de pessoas que estão lamuriando.
Isso vem acontecendo porque, na prática, ao reduzir o seu sentimento de gratidão, o
homem não replanta as sementes da colheita que recebe. Iludido com a possibilidade de
colher o que não plantou, ele amplia as causas da ingratidão e da lamúria, na sua vida.
Um fator importante, no cultivo das sementes da gratidão, é a escolha do lugar ideal para
plantá-las.
Na agricultura, existem muitas terras, mas nem todas são adequadas à produção de boas
colheitas. Entre elas, existem as que são fértis e sempre produzem boas e fartas colheitas;
outras, apesar de receberem bom tratamento, produzem resultados temporários ou não
produzem bons resultados.
Meishu-Sama ensina que o melhor lugar para o homem plantar e cultivar as sementes da
sua saúde, inteligência, dinheiro, tempo e demais bens, é aquele que se fundamenta no
modelo de Verdade da Natureza, que ensina e estimula o homem a semear a felicidade dos
outros para ser feliz. Nesse lugar, não existe campo fértil para o cultivo e a colheita da
ingratidão e da lamúria. Aí sempre prevalecerá o cultivo e a colheita da gratidão e da
alegria.
Consciente de que a vida é uma permissão de Deus, o homem deve esforçar-se para viver
de acordo com a sua missão de servir ao Plano do Criador. Pela prática da gratidão,
desapego e altruísmo, o messiânico assume o compromisso de ser útil a Deus e à
humanidade, utilizando parte da sua saúde, da sua inteligência, do seu dinheiro, do seu
tempo e demais bens concedidos por Deus, para concretizar o Paraíso Terrestre. Ele tem
consciência de que a vida e tudo o mais que dela decorre constituem uma grande colheita
dada por Deus. Sua missão é replantar parte dessa colheita, a fim de renovar
permanentemente o ciclo de produção da própria felicidade. Baseado na Verdade da Lei da
Natureza, o messiânico se esforça para plantar o que deseja colher. Ao levantar a sua mão
para os outros, na ministração do Johrei, percebe a Mão de Deus levantada para ele; ao
iluminar os seus semelhantes, conquista a sua própria iluminação.
Decidido a ser feliz fazendo os outros felizes, o messiânico faz a sua opção para praticar a
Verdade da Lei da Natureza: ele vive neste mundo semeando a gratidão, que gera gratidão,
semeando a alegria, que sempre atrai e produz coisas alegres.
Setor de Ensino da Igreja Messiânica Mundial do Brasil.