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PROJETO PEDAGÓGICO
DO
CURSO DE GRADUAÇÃO
EM
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
2011
APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 04
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IDENTIFICAÇÃO GERAL DO CURSO
CNPJ 15.180.714/0001-04
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APRESENTAÇÃO
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7- As condições de oferta do curso: corpo docente - discriminado por formação
e titularidade -, corpo técnico-administrativo, infra-estrutura física e outros equipamentos e
recursos disponíveis.
Cabe destacar que, na elaboração deste Projeto pedagógico, procurou-se cumprir,
de forma estrita, além das exigências referentes à estrutura curricular e aos componentes
curriculares, as quatro exigências gerais e qualitativas fundamentais, discriminadas nas
novas diretrizes curriculares, quais sejam:
1- Comprometimento com o estudo da realidade brasileira, sem prejuízo de uma
sólida formação teórica, histórica e instrumental.
2- Pluralismo metodológico, em coerência com o caráter plural das ciências
econômicas formadas por correntes de pensamento e paradigmas diversos.
3- Ênfase nas inter-relações dos fenômenos econômicos com o todo social em que
se insere.
4- Ênfase na formação de atitudes, do senso ético para o exercício profissional e
para a responsabilidade social, indispensável ao exercício futuro da profissão.
Esses princípios gerais estão expressos, explícita ou implicitamente, na estrutura da
grade curricular, nos componentes curriculares e nas ementas que resumem o conteúdo
programático de cada disciplina.
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preparar quadros para os setores comercial e financeiro - notadamente os ligados às
atividades de exportação e importação. Especificamente, no campo da economia, limitava-
se ao paradigma e aos autores da Escola Clássica. O curso era constituído por 17
disciplinas, distribuídas da seguinte forma: 1- quatro disciplinas na Área de Economia, 2-
duas disciplinas na Área de Contabilidade, 3- seis disciplinas na Área de Direito e 4- cinco
disciplinas na Área de Conhecimentos Complementares.
Na década seguinte, a rápida transformação da estrutura e dinâmica da economia do
país, de uma base agro-exportadora para uma economia cada vez mais industrializada,
levou à criação, em 1945, do curso de “Ciências Econômicas” – com quatro anos de
duração em regime seriado. Este novo curso compreendia 24 disciplinas e apresentava, em
relação ao antigo curso de “Administração e Finanças”, as seguintes inovações:
1- A Área de Economia passou a ter 13 disciplinas, com destaque para os
paradigmas Clássico e Neo-Clássico e a análise dos ciclos e dos sistemas econômicos
capitalista e socialista.
2- Redução da Área de Direito de seis para três disciplinas.
3- Manutenção da participação da Área de Contabilidade (duas disciplinas), com
alteração do enfoque para princípios gerais de escrituração contábil e análise de balanço.
4- Criação de uma Área de Métodos Quantitativos (três disciplinas), que aparecia no
currículo anterior incidentalmente agrupada no campo de Conhecimentos
Complementares.
As transformações da década de 1950, que se traduziram na ampliação e
aprofundamento da estrutura industrial do país e na forte participação do Estado na ordem
econômica – inspirada no paradigma Keynesiano e nas idéias estruturalistas da CEPAL -,
levaram, em 1964, a nova alteração curricular, que possibilitou ao aluno a opção entre o
regime seriado ou o de matrícula por disciplinas isoladas. Com a Faculdade de Ciências
Econômicas já então fazendo parte da Universidade Federal da Bahia, o objetivo da
inovação foi o de atender a estudantes que já estivessem ingressado no mercado de
trabalho.
O novo currículo, que ficou em vigor até 1969, abrangia 21 disciplinas, assim
distribuídas:
1- Na Área de Economia manteve-se 13 disciplinas, mas com reforço do campo
macroeconômico, com a introdução de conteúdos até então ministrados apenas pelos
cursos da CEPAL (Contabilidade Nacional, Política e Programação Econômica, Finanças
Públicas, Economia Brasileira, Regional – teoria da localização industrial – e Agrária).
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2- As Áreas de Métodos Quantitativos e de Contabilidade foram reduzidas,
respectivamente, para duas e uma disciplinas; enquanto a Área de Conhecimentos
Correlatos manteve-se com quatro disciplinas (Administração, Direito, Sociologia e
Geografia Econômica).
3- Instituiu-se a elaboração individual de um trabalho monográfico – constituindo-
se em um exercício de pesquisa e sistematização de dados por parte dos alunos –, a ser
apresentado ao final do curso, como condição para a graduação.
No início da década de 1970, no contexto de implantação da reforma universitária
instituída em 1968, foi implantado um novo currículo, em regime semestral de créditos,
apresentando as seguintes características:
1- Um ciclo de estudos comuns à Área de Ciências Humanas, cujo término
concedia ao estudante um diploma de estudos gerais.
2- Uma tentativa de introduzir uma pré-especialização, com a instituição de um
núcleo de 15 disciplinas comuns a todos os alunos do Curso de Economia e nove
disciplinas opcionais voltadas para a pretensa especialização, das quais o aluno escolheria
cinco disciplinas. Essa flexibilização do currículo implicou em uma desarticulação da Área
de Economia, na qual se misturavam, sem nenhum critério metodológico, conteúdos de
inspiração cepalina, keynesiana e neoclássica.
3- Reforço das disciplinas do campo microeconômico no núcleo comum
(Microeconomia I e II e Projetos I e II).
4- Aumento das Áreas de Contabilidade, de Métodos Quantitativos e de
Conhecimentos Correlatos para três, cinco e sete disciplinas respectivamente.
5- Introdução de uma Área de Conhecimentos Gerais contendo nove disciplinas.
Finalmente, em 1987, foi implantado o currículo atualmente em vigor que,
buscando instituir ordem na desorganização metodológica anterior, teve os seguintes
objetivos:
1- Ênfase na formação teórica – preocupação em propiciar uma “formação teórica
sólida ao invés de pretender concentrar o curso em aspectos ‘práticos’ da realidade
econômica” (Versiani, 1984). Em particular, procurou-se apresentar ao aluno a Ciência
Econômica como um campo polarizado de paradigmas em crise, detalhando-se os modelos
clássico, marxista, neoclássico, keynesiano, com suas diversas variantes – permitindo-se
com esta apresentação de paradigmas teóricos alternativos e/ou complementares um
saudável pluralismo teórico-metodológico. Esta área passou a abranger 21 disciplinas.
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2- Ênfase na dimensão histórico-institucional visando “reforçar a formação em
história econômica brasileira e mundial, proporcionando ao estudante um conhecimento
adequado do quadro institucional econômico no Brasil” (Versiani, 1984). Esta área passou
a abranger seis disciplinas.
3- Ampliação da Área de Métodos Quantitativos para seis disciplinas e manutenção
da Área de Contabilidade com duas disciplinas.
4- Redução da Área de disciplinas opcionais, de livre escolha, para duas dentre um
elenco de 21 disciplinas ofertadas do campo da economia, duas da Área de Contabilidade,
duas da Área Quantitativa, duas do campo da filosofia e das ciências políticas. Tal redução
deveu-se ao fracasso da tentativa anterior de pré-especialização e às dificuldades para
adaptações curriculares, quando das transferências de uma Instituição de Ensino Superior
para outra.
5- Redução das Áreas de Conhecimentos Correlatos e Conhecimentos Gerais para
quatro e duas disciplinas respectivamente.
6- O retorno da exigência de elaboração de uma Monografia como pré-requisito
para se obter a graduação, constando no currículo três disciplinas de caráter metodológico,
visando o treinamento do aluno na organização e sistematização de idéias, procurando
dotá-lo de “capacidade de desenvolver e expor argumentos de maneira articulada e
formalmente correta” (Versiani, 1984) em trabalho escrito.
Por fim, as grandes transformações ocorridas na estrutura e dinâmica do
capitalismo nas últimas três décadas, e seu respectivo impacto no âmbito do pensamento
econômico, exigiram, mais uma vez, uma reforma do currículo – visando adaptá-lo às
novas circunstâncias históricas.
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rumos do capitalismo contemporâneo, especialmente nos países periféricos, só ficariam
mais claros nas duas décadas seguintes (1980-90).
A crise do fordismo nos países desenvolvidos, explicitada de forma mais imediata e
aparente no surgimento de um persistente processo de estagflação, repercutiu tanto no
mundo material quanto no âmbito das teorias econômicas. No primeiro, implicou, com o
fim do Acordo de Bretton Woods na primeira metade da década de 1970, o início da
construção de um novo padrão de acumulação capitalista e de uma nova ordem econômica
internacional – que viria a se consolidar nas décadas seguintes sob o signo da
“globalização”, em especial em sua dimensão financeira.
No plano do pensamento econômico, a crise colocou em xeque a capacidade da
teoria e das políticas neo-keynesianas, adotadas desde o pós-guerra, em lidar com o novo
fenômeno. O surgimento e a difusão do monetarismo, assim como, logo depois, a corrente
teórica chamada de novo-clássico, foram expressões diretas das transformações em curso –
que, no plano político-social, confrontava o compromisso social-democrata, o estado de
bem-estar social e a regulação da economia pelo Estado, bem como sua participação direta
no processo produtivo.
Assim, a nova ordem capitalista mundial, prevalecente nos últimos trinta anos, foi
construída a partir de três processos distintos, mas convergentes, quais sejam: a
reestruturação produtiva, a globalização e a difusão do pensamento e das políticas
neoliberais – sobretudo a partir dos governos constituídos no início dos anos 1980 nos
EUA e na Inglaterra.
A convergência política, econômica e social desses três processos, que chegaram
temporalmente defasados nos países periféricos - em especial o Brasil -, pode ser
sintetizada pela busca do ideal da “total flexibilização da acumulação capitalista”:
flexibilidade espacial, com a derrubada das restrições de entrada e saída, de capitais e
mercadorias, nos diversos países e regiões; flexibilidade temporal, com a criação de novos e
impressionantes meios de comunicação e de produção de informações; flexibilidade
produtiva, das máquinas, equipamentos e da mão-de-obra, de acordo com as flutuações
quantitativas e qualitativas da demanda; flexibilidade financeira e de comercialização, com a
desregulamentação dos mercados; flexibilidade no uso e na contratação e dispensa da mão-
de-obra, com a total desregulamentação do mercado de trabalho, de acordo também com
as variações da demanda; e flexibilidade da jornada de trabalho e da remuneração dos
trabalhadores.
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As mudanças estruturais, produzidas por esses três processos e que marcam o
capitalismo contemporâneo, implicou o fortalecimento e aprofundamento de uma
característica que é inerente à lógica de funcionamento desse sistema de produção, qual
seja, a sua instabilidade macroeconômica. As sucessivas crises, sobretudo das décadas de
1990 e 2000 – com destaque para a maior crise mundial depois da de 1929, cujas
consequências ainda estão em curso -, foram produtos do novo padrão de acumulação
instituído, cuja dinâmica macroeconômica é fortemente determinada pelo predomínio do
movimento do capital financeiro.
Concomitantemente, na esfera do pensamento econômico, o acirramento da
incerteza e da instabilidade influenciou o surgimento de duas novas correntes teóricas no
campo da macroeconomia: os chamados novos-keynesianos e os pós-keynesianos, que
trouxeram de volta de forma parcial, ou integralmente, os ensinamentos de Keynes. No
campo microeconômico, em função das grandes transformações tecnológicas
impulsionadas pela reestruturação produtiva e difundidas pela globalização, também surgiu
um forte contraponto à teoria neoclássica tradicional, expresso no desenvolvimento do
pensamento de Schumpeter e dos neo-shumpeterianos, que veio a se consolidar na
chamada teoria evolucionária – que tem no progresso técnico o elemento central da
dinâmica micro-macro econômica. Por seu turno, a própria teoria neoclássica teve que
incorporar novos elementos e relaxar certas hipóteses, na tentativa de responder velhos e
novos problemas. Por fim, essas grandes transformações também obrigaram o pensamento
marxista a se renovar, através, principalmente, da formulação de distintas teorias sobre o
processo de globalização ou de “mundialização do capital”, do aprofundamento da teoria
das crises e da rediscussão da natureza do Estado capitalista, do estatuto teórico-empírico
do conceito de Nação e das relações internacionais nesses novos tempos.
Desse modo, a elaboração das novas diretrizes curriculares de 2007 teve que levar
em consideração essa nova realidade do capitalismo contemporâneo e a evolução, paralela,
das teorias econômicas. De um lado, manteve, corretamente, alguns princípios, orientações
e valores básicos das diretrizes anteriores (1985), quais sejam: a garantia da pluralidade
teórico-metodológica, a estruturação curricular padrão por campos de conhecimento - geral
ou correlato, teórico-quantitativo, histórico e teórico-prático – e a obrigatoriedade do
trabalho de conclusão de curso (monografia). De outro, deixou uma maior margem de
escolha para as distintas instituições completarem suas respectivas grades curriculares, de
acordo com suas particularidades – regionais, político-sociais, perfil do corpo docente,
características do corpo discente, etc. -, interesses e possibilidades.
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As grandes transformações ocorridas nas últimas décadas no capitalismo – tanto no
âmbito mundial quanto no nacional –, bem como sua influência no pensamento
econômico, podem ser contempladas aproveitando-se, exatamente, dessa maior
disponibilidade de carga-horária para as disciplinas obrigatórias complementares, mas
também através da ampliação do número de disciplinas optativas ofertadas.
A diversificação dos aportes nos campos micro e macro econômicos, bem como o
desenvolvimento de novos métodos quantitativos, podem ser discutidos – como é o caso
do Projeto Pedagógico aqui apresentado - com a ampliação das disciplinas e da carga-
horária desses três campos de estudo e suas respectivas atualizações programáticas. O
aprofundamento de novas questões teóricas, bem como o tratamento de novos temas
econômicos, sociais e ambientais, podem ser tratados – como também se faz nesse Projeto
Pedagógico – com a ampliação do número de disciplinas optativas, que deverão ser
cursadas pelos estudantes, organizadas por área de concentração (de estudo).
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se busca identificar a vocação e despertar o interesse do estudante para temas e problemas
específicos da economia; além de facilitar a elaboração de seu trabalho monográfico.
Ademais, aliada a uma formação técnico-científica de qualidade no campo próprio
da Economia, o curso pretende contribuir para a formação de cidadãos com espírito
crítico, senso ético e comprometimento político com a sociedade da qual participam – em
particular destacando o tipo de inserção internacional do país e do Nordeste na economia
nacional .
Para cumprir esses objetivos, o curso tem uma carga horária total de 3.232 horas -
um pouco além do total exigido de 3.000 horas, o mínimo exigido pelas atuais Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Econômicas. O seu
detalhamento, por conteúdos de formação e disciplinas – com suas respectivas ementas -
está feito no item 4 deste Projeto, que trata da organização curricular.
O regime acadêmico adotado pelo curso é o de inscrição semestral em disciplinas,
observados os pré-requisitos estabelecidos no currículo; permitindo a conclusão do curso
no tempo mínimo de quatro anos e no tempo máximo de sete anos.
No presente momento, a Faculdade encontra-se estruturada para atender as
principais exigências derivadas da atual reforma. Em particular, através da conjugação de
uma formação básica comum consistente e uma maior flexibilidade de percurso, ampliando
as possibilidades de opções individuais. Adicionalmente, reduzindo-se o tempo em sala de
aula, estimulando a autonomia do aluno na condução dos seus estudos, realçando o papel
orientador dos professores, e fazendo uso de novas técnicas de aprendizado e das
modernas tecnologias de acesso à informação. E, finalmente, ampliando-se as
possibilidades de formação do estudante via maior integração entre ensino, pesquisa e
extensão, com outros cursos da UFBA e com o Mestrado de Economia.
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tomada rápida de decisões e a análise mais acurada de situações, para o estabelecimento de
metas, análise e avaliação de resultados.
Intencionalmente, o projeto afasta-se da idéia, vigente em alguns centros
universitários, de que a Universidade elabora um “produto” cujo “ciclo de maturação” gira
em torno de quatro a cinco anos. A partir daí, o “produto” estaria pronto para ser lançado
no mercado de trabalho detendo habilidades específicas e necessárias à sua pronta inserção.
Nesse sentido, a dotação e treinamento dessas habilidades específicas e demandadas pelo
mercado de trabalho seria o objetivo maior a ser perseguido no decorrer do curso.
Em outra direção, busca-se e acredita-se estar formando profissionais com
habilidades específicas sim, mas, principalmente, um sujeito ativo, com uma bagagem
teórica sólida capaz, inclusive, de situar-se num mercado de trabalho em constante
transformação.
Desse modo, pretende-se que, ao concluírem o curso e receberem o grau de
economista, aqueles que passaram pela Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA
tenham adquirido os seguintes atributos:
1- Capacidade de utilizar as categorias do pensamento econômico e os
instrumentos de política econômica de forma crítica, com o correto entendimento de suas
origens e inspirações.
2- Clareza das interações e dos embates estabelecidos entre as distintas forças
sociais, bem como dos favorecimentos e prejuízos decorrentes dos atos econômicos,
necessariamente também políticos e sociais.
3- Competência na utilização e interpretação de instrumentos matemáticos e
modelos econométricos, mas que não se transformem em servos inconscientes desse
instrumental e que atuem, sobretudo, como competentes cientistas sociais.
4- Associado aos atributos anteriores, espera-se que o egresso demonstre o domínio
efetivo da comunicação e expressão oral e escrita.
Em suma, entende-se que o bom economista precisa ser um técnico que domine
sua área de conhecimento e, portanto, com capacidade de resolver problemas a ela
atinentes; mas deverá ser também inquieto e questionador da validade de suas pesquisas, de
suas análises, de suas postulações e formulações, propostas, planos, programas, projetos e
dos resultados conseqüentes.
Pesquisa amostral realizada em 2009 entre os egressos, formados nos últimos cinco
anos, revela uma situação profissional relativamente boa. Quase todos estão empregados e,
embora com rendimentos considerados insatisfatórios, revelaram satisfação no que
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concerne às suas condições sociais e otimismo com relação as suas perspectivas
profissionais.. Além disso, evidenciou-se certa facilidade na obtenção do primeiro trabalho
e o reconhecimento de que a atividade profissional desempenhada está dentro da área de
formação. Estão militando profissionalmente tanto no setor público quanto no privado, na
condição de assalariados, autônomos ou empresários
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1- Atividade de ensino - a política acadêmica dos departamentos assegura que
todos os professores, que ensinam no Curso de Mestrado em Economia, ministrem
anualmente, de forma obrigatória, pelo menos duas disciplinas no curso de graduação.
2- Trabalho de conclusão do curso - os trabalhos monográficos, além de
contarem com a orientação dos docentes que participam da pós-graduação, estão em
geral integrados aos projetos de pesquisa desses professores.
3- Atividades de pesquisa - com a participação de estudantes de graduação em
grupos e projetos de pesquisa, recebendo bolsas de iniciação científica oferecidas pelo
CNPq, a FAPESB (Fundação de Pesquisa do Estado da Bahia) e outras instituições que
estabelecem convênios com a UFBA para realização de estudos e pesquisas específicos.
4- Prática de Tirocínio Docente – na qual os alunos do CME têm por obrigação,
durante um semestre, exercer atividade docente junto a um professor em alguma disciplina
da graduação. Isso proporciona a articulação mestrado-graduação, ao tempo em que
contribui para a formação de novos quadros docentes do ensino superior em economia e
permite o treinamento do mestrando no desenvolvimento de sua pesquisa de dissertação.
A avaliação do desenvolvimento do aluno ao longo do curso é feita em cada
disciplina, de acordo com os instrumentos eleitos pelos seus respectivos professores e que
sejam mais adequados para o tipo de conteúdo ministrado. Pode constar de um ou mais
dos seguintes instrumentos: prova escrita, fichamento de leitura de textos, seminário e
trabalho (individual ou em equipe).
A avaliação tem por referência uma escala de nota que vai de zero (0) a dez (10). O
aluno que obtiver nota cinco (5), ou mais, como média das avaliações realizadas (em geral
três) em uma disciplina, é aprovado.
As disciplinas Metodologia e Técnica de Pesquisa, Monografia I e Monografia II
constituem uma seqüência, cada uma com um tipo específico de avaliação. Na primeira o
aluno é avaliado com base na elaboração do projeto de monografia que pretende
desenvolver; na segunda é avaliado pela execução parcial do trabalho monográfico e, por
fim, em Monografia II, o aluno é avaliado pela elaboração definitiva da monografia. Todo o
processo é acompanhado por um professor orientador e a monografia finalizada é
apresentada a uma banca julgadora composta por três docentes. A aprovação pela banca é
condição incontornável para o aluno obter o grau de economista. A nota mínima exigida
para aprovação é cinco (5).
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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
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- Conteúdos de Formação Geral – 8 disciplinas totalizando 544 horas,
correspondendo a 16,8% da carga-horária total (acima da exigência de no mínimo 300
horas e de 10% da carga horária total).
- Conteúdos de Formação Teórico-Quantitativa – 11 disciplinas totalizando
748 horas, correspondendo a 23,2% da carga-horária total (acima da exigência de no
mínimo 600 horas e de 20% da carga horária total).
- Conteúdos de Formação Histórica – 5 disciplinas totalizando 340 horas,
correspondendo a 10,5% da carga-horária total (acima da exigência de no mínimo 300
horas e de 10% da carga horária total).
- Conteúdos Teórico-Práticos – 3 disciplinas totalizando 340 horas,
correspondendo a 10,56% da carga-horária total (acima da exigência de no mínimo 300
horas e de 10% da carga horária total).
- Conteúdos de Formação Complementar (obrigatório) – 11 disciplinas
totalizando 748 horas, correspondendo a 23,1% da carga-horária total.
- Conteúdos Optativos – 4 disciplinas totalizando 272 horas, correspondendo a
8,4% da carga-horária total.
Desse modo, o total da carga horária alocada aos Conteúdos de Formação Geral,
de Formação Teórico-Quantitativa, de Formação Histórica e Teórico-Práticos
(2.040 horas, correspondendo a 63,1% da carga horária total de 3.232 horas) ultrapassa o
mínimo de 1.500 horas e de 50% exigido pelas Diretrizes Curriculares do Curso de Ciências
Econômicas.
Por fim, também de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, introduziu-se
o componente curricular denominado Atividades Complementares, com carga-horária
mínima de 240 horas - correspondente a 7,4% da carga-horária total -, conforme detalhado
na Seção 6.
A distribuição da carga horária entre os distintos conteúdos de formação
supracitados está apresentada no Quadro 1. Nos Quadros 2, 3, 4, 5 e 6 elencam-se as
disciplinas por tipo de conteúdo de formação.
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Quadro 4 – Distribuição das Disciplinas por Conteúdo de
Formação Histórica
FORMAÇÃO HISTÓRICA
(carga-horária mínima recomendada de 300 horas)
Disciplinas CH
Evolução do Método Científico e Político 68
História do Pensamento Econômico 68
Evolução do Capitalismo 68
Formação Econômica do Brasil 68
Economia Brasileira Contemporânea 68
Total 340
O conteúdo curricular acima explicitado está organizado de forma que os alunos façam
inscrição semestral em disciplinas, observados os pré-requisitos estabelecidos. As
disciplinas se distinguem por serem obrigatórias ou optativas e suas respectivas ementas
estão apresentadas na subseção 3.2.
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A distribuição das disciplinas de acordo com o critério da semestralidade é apresentada
no Quadro 7; na Figura 1 apresenta-se a grade curricular (fluxograma), agrupando-se as
disciplinas por conteúdo de formação - o que possibilita uma visão global do currículo,
com a visualização dos pré-requisitos das disciplinas e da trajetória que deverá ser
percorrida pelo estudante; e na Figura 2 repete-se a grade curricular, mas agora se
distinguindo as disciplinas que fazem parte da Formação Obrigatória - de acordo com as
Diretrizes Curriculares Nacionais - daquelas que fazem parte da Formação Complementar
(obrigatórias para os estudantes) escolhidas por este Projeto Pedagógico específico.
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Mínimo 4
UFBA CURSO 2011 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR OB OP AC TOTAL Duração Médio 5 a) horas / semana
SUPAC CIÊNCIAS ECONÔMICAS Carga Horária 2. 720 272 240 3. 232 em anos Máximo 7 b) horas / semestre
SEMESTRES
1 2 3 4 5 6 7 8
a) 24 20 20 20 20 20 24 24
b) 408 340 340 340 340 340 476 408
Metodologia do
Trabalho Int. à Estatística Econometria Econometria
Acadêmico em Estatística MPE Mono I Mono II
Economia Econômica Econômica I II
Filosofia Optativa
e
Ética ATIVIDADES COMPLEMENTARES – 240 HORAS II
Metodologia do
Trabalho Int. à Estatística Econometria Econometria
Acadêmico em Estatística MPE Mono I Mono II
Economia Econômica Econômica I II
Optativa
Filosofia II
e ATIVIDADES COMPLEMENTARES – 240 HORAS
Ética
Introdução à Economia
Principais escolas do pensamento econômico. Conceitos econômicos básicos. Microeconomia: oferta,
demanda, elasticidades, excedente do produtor e do consumidor, externalidades, custos de produção e
estruturas de mercado. Macroeconomia: PIB e índices de preços; produção e crescimento; mercado
financeiro e economia real; economia internacional; flutuações econômicas, inflação, desemprego e
políticas econômicas.
Filosofia e Ética
Especificidade da reflexão filosófica frente aos demais saberes. Filosofia e Sistema. Filosofia e História
da Filosofia. Conflito das filosofias. Filosofia e Mundo. Estatuto argumentativo do discurso filosófico,
sua natureza aporética, diálogo. Relação entre filosofia, ciências e demais ramos da cultura. Vínculo
entre filosofia e sistema filosófico. Ética e Economia.
Introdução à Sociologia
Conceitos e métodos da Sociologia moderna e análises sociológicas sobre o Brasil contemporâneo.
Surgimento da Sociologia, constituição do seu método e corpo conceitual. Institucionalização na
Europa e nos Estados Unidos do século passado e das primeiras décadas desse. Origens de uma análise
propriamente sociológica sobre o Brasil e seu povo, através dos estudos sobre o caráter de sua estrutura
social e política, a identidade nacional e o desenvolvimento econômico como possibilidade de ingresso
no mundo moderno.
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Economia Matemática I
A natureza da Economia Matemática, Componentes de u m Modelo Matemático, Conjuntos, os
sistemas de números, Funções e Relações, Análise Estática e o Equilíbrio em Economia; Álgebra
Linear: Matrizes e vetores, tipos, operações, ordem, determinantes, posto, solução de Sistemas
Homogêneos e não Homogêneos, raízes e vetores característicos, cadeia de Markov. Aplicações na
Teoria Econômica.
Economia Matemática II
A Estática Comparativa na Economia e o Cálculo Diferencial, o conceito e Teoremas de Limite,
continuidade; Derivadas, conceito, regras. Derivadas Parciais, derivadas de funções implícitas, funções
exponenciais e logarítmicas; aplicações do Cálculo Diferencial na Teoria Econômica; Otimização sem e
com restrições, condições de primeira e segunda ordens, aplicações na Teoria Econômica.
Pré-requisito: Economia Matemática I
Introdução à Administração
Conceito, natureza e importância da Administração. Evolução das teorias de administração.
Organizações e sociedade. Estrutura e funcionamento das organizações. Processos administrativos e
comportamentais nas organizações. Mudança organizacional. Principais escolas de organização e gestão.
Planejamento estratégico. Marketing.
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Probabilidades: conceitos básicos, teoremas de probabilidade, probabilidade condicional,
independência, teorema de Bayes. Variáveis aleatórias, momentos. Distribuições discretas e contínuas.
Pré-requisito: Economia Matemática I
Estatística Econômica
Variáveis aleatórias contínuas: momentos; distribuições bidimensionais. Distribuição de probabilidade.
Amostragem. Distribuição amostral: estatísticas e parâmetros; Lei dos grandes números; Teorema
Central do Limite; principais distribuições amostrais. Estimação de parâmetros. Intervalos de confiança.
Testes de hipóteses: conceitos básicos; testes de hipóteses para a média e para proporção; distribuição F
de Snedecor; teste de igualdade de duas variâncias; teste para diferença de médias; distribuição Qui-
Quadrado; principais testes com a distribuição Qui-Quadrado.
Pré-requisitos: Introdução à Estatística Econômica e Economia Matemática II
Contabilidade Social
Principais instrumentos de aferição dos processos econômicos. Agregados macroeconômicos e
identidades contábeis. Referencial metodológico utilizado nos Sistemas de Contas Nacionais. Modelo
de Insumo-Produto. Contas Nacionais do Brasil. Balanço de Pagamentos. Contas Monetárias e
Financeiras. Contas Regionais. Outros Indicadores Macroeconômicos.
Pré-requisitos: História do Pensamento Econômico e Introdução à Estatística Econômica
Teoria Macroeconômica I
Modelo macroeconômico clássico pré-keynesiano. Demanda efetiva, produção, emprego e renda em
Keynes. Síntese Neoclássica e o modelo IS-LM. Ciclos econômicos e política macroeconômica: modelo
de oferta e demanda agregada.
Pré-requisito: História do Pensamento Econômico
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Teoria Macroeconômica II
Flutuações macroeconômicas: Teoria dos Ciclos Reais de Negócios, Novos Clássicos, e Novos
Keynesianos. Política macroeconômica em economias abertas. Teorias do consumo e evidência
empírica. Teorias do investimento: Tobin, efeitos da incerteza e imperfeições no mercado financeiro.
Desemprego e inflação: várias versões da Curva de Phillips.
Pré-requisitos: Teoria Macroeconômica I e Economia Matemática II
Teoria Microeconômica I
Teoria do Consumidor: Restrição Orçamentária e Preferências, Utilidade e Taxa Marginal de
Substituição, Teoria da Escolha Ótima, Preferência Revelada, Equação de Slutsky, Efeitos Renda e
Substituição, Dotações e Oferta de Trabalho, Escolha Intertemporal, Excedente do Consumidor e do
Produtor, Demanda de Mercado. Teoria da Firma: Tecnologia, Produto Marginal e Taxa Técnica de
Substituição, Maximização de Lucros e Demanda por Fatores.
Pré-requisitos: História do Pensamento Econômico e Economia Matemática II
Teoria Microeconômica II
Teoria dos custos, oferta da firma e da indústria, equilíbrio de mercado e teoria dos mercados. Escolha
sob incerteza. Mercado competitivo. Monopólio, monopsônio, firmas dominantes. Teoria dos jogos:
Manimax, equilíbrio de Nash-Cournot e o valor de Shapley. Oligopólios: comportamento cooperativo e
não-cooperativo. Mercado de concorrência monopolística. Teoria do equilíbrio parcial. Estrutura
industrial e desempenho.
Pré-requisito: Teoria Microeconômica I
Economia Marxista II
Circulação, reprodução e rotação do capital. Transformação da mais-valia em lucro, juro e renda: mais-
valia e lucro, transformação do valor em preço, o lucro do capital de circulação (lucro comercial e
juros), o crédito e a renda da terra. Tendência decrescente da taxa de lucro: as crises.
Pré-requisito: Economia Marxista I
Econometria I
O Modelo Clássico de Regressão Linear: seus princípios e aplicações. O Método de Mínimos
Quadrados Ordinários. O Método de Maximo Verossimilhança. Violações das hipóteses do MCRL:
multicolinearidade, autocorrelação, heterocedasticidade, viés de especificação. Formas funcionais
variadas. Uso de variáveis qualitativas. Modelos de Escolha Discreta.
Pré-requisito: Estatística Econômica
Econometria II
Processos estocásticos. Raízes unitárias. Modelos de Vetor Auto-regressivo. Análise de Co-integração.
Exogeneidade. Modelos Univariados de Séries de Tempo - enfoque de Box-Jenkins. Modelos
estruturais para séries de tempo. Modelos de volatilidade. Modelos não-lineares de séries de tempo.
Pré-requisito: Econometria I
Evolução do Capitalismo
Transição do feudalismo ao capitalismo, acumulação primitiva do capital e sistema colonial; revolução
industrial e capitalismo concorrencial; capitalismo monopolista, capital financeiro e imperialismo; da
hegemonia inglesa à americana; o período entre guerras; a recuperação pós-Segunda Guerra e os anos
28
dourados; o sistema de Bretton Woods; fim da expansão, crise e transformações pós década de 1970;
globalização, financeirização e os novos eixos geopolíticos da acumulação de capital.
Pré-requisitos: Evolução do Método Científico e Político e História do Pensamento Econômico
Economia Monetária I
Moeda: evolução, funções e natureza. Mercado financeiro: alocação de portfólio e estrutura de risco
e a termo da taxa de juros. Informação e (in)eficiência no mercado financeiro. Oferta de moeda:
determinantes, instrumentos e conduta da política monetária. Demanda por moeda: visões clássica,
monetarista e keynesiana. Mercado financeiro e a macroeconomia: mecanismos de transmissão da
política monetária. Inflação: causas e consequências. Evolução da política monetária no Brasil.
Pré-requisito: Macroeconomia III
Organização Industrial
A teoria neoclássica da firma e dos mercados. Análise das teorias das firmas associadas aos custos
de transação, contratos, as visões de Penrose e evolucionistas. O modelo Estrutura-Conduta-
Desempenho e as barreiras à entrada. Inovações e competitividade. Regulação econômica e defesa da
concorrência. A teoria dos mercados contestáveis e barreiras à saída. Teoria dos jogos e os oligopólios.
Inovações e competitividade. Redes de firmas e redes de aprendizado.
Pré-requisito: Microeconomia II
29
Engenharia Econômica de Projetos
Noções fundamentais de matemática financeira: capitalização, rendas certas, sistemas de amortização,
custo efetivo de um empréstimo, cálculo do fundo de depreciação. O ambiente econômico dos
projetos: análise de mercado, logística, escala e impacto ambiental. Decisões de investimento e estrutura
de capital. Gerenciamento de riscos, planejamento financeiro e financiamento de longo prazo.
Financiamento corporativo, project finance e securitização. Instrumentos financeiros existentes no
mercado e alternativas de financiamento.
Pré-requisito: Microeconomia II
Economia Internacional I
Modelo de gravidade. Produtividade do trabalho e vantagem comparativa: modelo Ricardiano.
Recursos, vantagem comparativa e distribuição de renda: modelos de Heckscher-Ohlin e de fatores
específicos. Modelo padrão de comércio. Economias de escala, concorrência imperfeita e comércio
internacional. Movimentos internacionais de fatores. Política comercial. Taxas de câmbio e
macroeconomia das economias abertas. Política macroeconômica internacional: sistema monetário
internacional, coordenação sob taxas flutuantes de câmbio, áreas monetárias ótimas. Fluxos globais de
capital e distribuição global da renda.
Pré-requisitos: Economia Monetária I e Microeconomia II
30
Economia da Política Pública Regulatória
Falhas de mercado. Economia institucional: custos de transação, teoria da escolha pública, teoria dos
grupos de interesse. Economia política da regulação. Introdução à análise dos instrumentos de
regulação e do desempenho das instituições reguladoras. Noções de defesa da concorrência: delimitação
de mercado relevante e poder de mercado, comportamento estratégico e o papel da política antitruste.
Instituições, política econômica e desenvolvimento econômico.
Pré-requisito: Microeconomia III
Desenvolvimento Socioeconômico I
Origens e pioneiros da Economia do Desenvolvimento. Teorias do desenvolvimento: clássicas,
marxistas, neoclássicas, keynesianas e shumpeterianas. Modelos de crescimento. Imperialismo,
desenvolvimento e subdesenvolvimento. Teorias do subdesenvolvimento: cepalina, dependência e troca
desigual. A nova teoria do desenvolvimento. Teorias do desenvolvimento sustentável e políticas de
desenvolvimento.
Pré-requisito: Macroeconomia III
Elaboração de Monografia I
Trabalho monográfico enquanto trabalho acadêmico. Procedimentos técnicos e metodológicos na
elaboração da monografia. Orientação acadêmica. Elaboração do trabalho monográfico. Aspectos
normativos e técnicos. Apresentação da monografia.
Pré-requisito: Metodologia da Pesquisa em Economia
Elaboração de Monografia II
Diretrizes conclusivas do trabalho monográfico. Desenvolvimento do trabalho de pesquisa em
conjunto com o professor orientador. Normalização do documento. Apresentação do trabalho à banca.
Procedimentos de revisão e divulgação.
Pré-requisito: Elaboração de Monografia I
Desenvolvimento Socioeconômico II
Os distintos padrões de desenvolvimento capitalista. Os países pioneiros: Inglaterra, Estados Unidos e
França. As experiências dos capitalismos tardios: Alemanha e Japão. As experiências contemporâneas
dos países asiáticos e latino-americanos. A experiência histórica brasileira e a sua inserção internacional
na globalização.
Pré-requisito: Desenvolvimento Socioeconômico I
31
Tópicos Avançados em Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Mudança tecnológica endógena. Difusão tecnológica, comércio e interdependências. O processo de
desenvolvimento e o crescimento não equilibrado. Desenvolvimento financeiro. Equilíbrios múltiplos,
externalidades da demanda agregada e o big push. Instituições e desenvolvimento econômico.
Pré-requisitos: Macroeconomia III e Microeconomia III
Economia Urbana
Introdução às abordagens econômicas do processo de urbanização. Teoria do uso do solo residencial.
O Modelo padrão da cidade monocêntrica. Desenvolvimento Habitacional como bens duráveis.
Manutenção endógena da habitação como bem durável. Investimento e Demolição de habitações.
Interações espaciais e não-monocêntrica cidades. Economia de aglomeração. Tamanho das cidades.
Externalidades e zoneamento urbano. Medindo os benefícios e custos de externalidades urbanas.
Pré-requisito: Microeconomia III
Economia Agrária I
A questão agrária e o desenvolvimento do capitalismo na agricultura. Questão agrária e agrícola do
Brasil. Políticas agrárias e agrícolas. O novo rural: pluriatividade e multifuncionalidade. Competitividade
do agronegócio brasileiro. Modelos agrícolas: a controvérsia alimentos x biocombustíveis. Perspectivas.
Pré-requisitos: Economia Marxista II e Economia Brasileira Contemporânea
Economia Regional I
Conceitos de espaço e região. Teorias de desenvolvimento regional e da localização. Métodos de análise
da economia regional. Estruturas locacionais e custos de Transferência. Desenvolvimento e
desequilíbrio Regional. Políticas de desenvolvimento regional.
Pré-requisito: Desenvolvimento Socioeconômico I
32
Formação e Análise da Economia Baiana
Principais aspectos da formação econômica da Bahia. Elementos explicativos da economia baiana
contemporânea. Relações econômicas externas (Brasil e mundo). Perfil da atuação governamental
(federal e estadual). Setores e regiões dinâmicas, fluxos, estratégias empresariais, condicionantes e
perspectivas do desenvolvimento da Bahia.
Pré-requisito: Economia Brasileira Contemporânea
Economia da Energia
Os conceitos básicos de economia da energia. Unidades de medida em energia. Organização Industrial
e mercado de energia: comportamento estratégico, regulação e política antitruste. Análise de demanda e
formação de preços em energia. Gerenciamento de risco, mercados futuros e derivativos em energia.
Economia política dos recursos naturais. Energia e mudanças climáticas. Política energética e
desigualdades regionais.
Pré-requisito: Organização Industrial I
Economias Latino-Americanas
O Processo de colonização da região e o Legado Colonial. As Economias Latino-Americanas no
período anterior à crise de 1929: o crescimento induzido pelas exportações. A Industrialização e o
Crescimento do Papel do Estado: 1945-80. Os anos 1980 e a Crise da Dívida Externa. A Abertura
Econômica dos Anos 90 e as Reformas na América Latina. A experiência recente e a inserção
internacional da América Latina.
Pré-requisito: Evolução do Capitalismo
Economia da Tecnologia
Tecnologia e desenvolvimento. Teorias do progresso técnico e a estratégia das firmas e organização dos
mercados. A teoria neoclássica do progresso técnico. Teorias do progresso técnico endógeno. A teoria
evolucionista da firma e da concorrência: paradigma científico, paradigma tecnológico. Inovação
incremental, inovação radical e trajetória tecnológica. A Taxonomia de Pavitt. Estruturas de mercado e
a geração e difusão de tecnologias.
Pré-requisito: Organização Industrial I
Economia da Regulação
A regulação e os objetivos que delineiam a política regulatória. A natureza e a escala da ineficiência de
mercado. Formas de regulação de monopólios e a determinação eficiente de estruturas tarifárias num
contexto de preços lineares e não lineares. Desempenho do mercado regulado: custos diretos e
indiretos da regulação. Os setores a serem regulados. Desregulamentação.
Pré-requisito: Organização Industrial I
Mercado de Capitais
A problemática do mercado de capitais. Características e legislação do mercado de capitais.
Intermediação financeira, mercado de capitais e desenvolvimento econômico. Instrumentos,
mecanismos e práticas operacionais. Evolução e estrutura do mercado de capitais no Brasil. Mercado de
ações. Avaliação de investimentos. A empresa e o mercado de capitais.
Pré-requisito: Economia Monetária I
Finanças I
Finanças Corporativas: problemas de assimetria de informação e incentivos, contratos incompletos e a
problemática do financiamento. Decisão de Investimento: fluxo de caixa versus lucro, fluxo
incremental, valorização no tempo e os métodos de orçamento de capital. Custo de Capital: valorização
de ativos de risco, CAPM, caracterização dos Betas, custo capital próprio e custo do débito. Decisão de
Financiamento: opções de financiamento, estrutura de capital, teorema de Modigliani-Miller,
importância do endividamento, seleção adversa e estrutura ótima.
Pré-requisito: Economia Monetária I
Finanças II
Introdução aos derivativos. Modelo binomial de precificação de derivativos. Probabilidade em espaços
finitos aplicados a finanças. Esperança condicional, Martingais e Processos de Markov com aplicações
em finanças. Troca da Medida, Teorema de Radon-Nikodin. Derivativos dependentes e independentes
do caminho. Tempo de parada. Passeios aleatórios, princípio da reflexão e aplicações em finanças.
Modelos de taxas de juros.
Pré-requisito: Finanças I
35
Avaliação de Políticas, Programas e Projetos
Avaliação, diferentes concepções. Tipos de avaliação. Avaliação e políticas. Avaliação de políticas,
programas e projetos econômico-sociais. Avaliação e tomada de decisão. Problemas e controvérsias no
campo da avaliação de políticas e programas.
Pré-requisito: Engenharia Econômica de Projetos
Economia e Educação
Relações entre a economia e educação. Principais teorias explicativas. Teoria do capital humano e suas
derivações. Problemática da educação no Brasil e suas implicações econômico-sociais. A ação da
economia e as transformações na educação. Financiamento da educação pública e privada no Brasil.
Mercado de educação: oferta e demanda por serviços de educação. A visão econômica sobre
qualificação e competência. Trabalho, educação e formação profissional. Perspectivas.
Pré-requisito: Desenvolvimento Sócio-Econômico I
Economia e Saúde
Relações entre a economia e saúde. Fundamentos teóricos explicativos. Falhas de mercado, seleção
adversa e gerenciamento de risco no setor de saúde. Análise dos componentes demográficos da saúde.
Implicações econômico-sociais da saúde no Brasil. Oferta e demanda de serviços de saúde no Brasil.
Políticas de saúde no Brasil: gestão e consequências na economia e as transformações na saúde pública.
Avaliação das políticas. Financiamento da saúde e suas implicações na economia. A visão econômica
sobre saúde e bem estar. Perspectivas.
Pré-requisito: Economia Brasileira Contemporânea
Economia do Trabalho
População e força de trabalho. Teorias econômicas da determinação do emprego e sua evolução
histórica. Teorias da determinação dos salários e da diferenciação salarial. Estrutura do emprego e
formas de organização da produção. Nível e distribuição dos salários. Políticas de salário e emprego.
Formação e evolução do mercado de trabalho no Brasil.
Pré-requisitos: Microeconomia I e Macroeconomia II
Demografia Econômica
Consequências econômicas da mudança da estrutura etária nas perspectivas de período e coorte.
Metodologias de mensuração de efeitos das mudanças demográficas (mortalidade, fecundidade e
estrutura etária) sobre variáveis econômicas no período e no ciclo de vida. Crescimento populacional,
estrutura etária e distribuição de renda: aspectos teóricos e metodologias de decomposição das medidas
36
de desigualdade. Estrutura etária e transferências intergeracionais: modelos teóricos e modelos de
previdência. Mudanças demográficas e composição por idade e sexo da oferta de trabalho.
Pré-requisito: Desenvolvimento Socioeconômico I
Economia Monetária II
Mercado financeiro: risco, o mercado de câmbio e o mercado de derivativos. Modelos de precificação
de ativos. Moeda e a atividade econômica: modelos Novo-Keynesianos de transmissão da política
monetária; moeda, inflação e bem estar. Tópicos avançados em política monetária.
Pré-requisito: Economia Monetária I
Economia Internacional II
A nova macroeconomia internacional: modelos intertemporais para uma economia aberta. Crescimento
com restrição de divisas, a abordagem estruturalista e pós Keynesiana. Crises cambiais e ataques
especulativos. Assimetria de informação, crise financeira e contágio. Crises cambiais e fragilidade
financeira. Escolha de regimes cambiais. Flexibilização e altas taxas inflacionárias.
Pré-requisito: Economia Internacional I
37
Economia Comportamental
Introdução aos conceitos, métodos e resultados da economia experimental. Preferências de
comportamento e valoração. Jogos e comportamento econômico: racionalidade individual, falhas de
coordenação, barganha e preferências sociais, informação e o processo de aprendizado. Delineamento
de experimentos e análise e interpretação de resultados.
Pré-requisito: Microeconomia II
Economia Matemática IV
Formas Quadráticas e Matrizes Definidas. Otimização Não-Condicionada. Otimização com Restrição:
restrição de igualdade, restrição de desigualdade, multiplicador, teoremas do envoltório, condições de
segunda ordem. Funções Homogêneas e Homotéticas. Funções Côncavas e Quase-côncavas. Funções
Homogêneas e Homotéticas. Otimização Dinâmica, Cálculo de Variações, Teoria do Controle Ótimo,
Programação Dinâmica.
Pré-requisito: Economia Matemática III
Econometria III
Variáveis Instrumentais. Sistemas de Equações. Sistemas de Equações por Variáveis Instrumentais.
Modelos Lineares para Dados em Painel. Modelos de Tratamento. O problema da auto-seleção.
Modelos com dados de contagem. Modelos de duração.
Pré-requisito: Econometria I
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Análise de Insumo-Produto
Modelo básico de Leontief. Tecnologia baseada na indústria versus tecnologia baseada no produto.
Trabalho prático com matrizes de insumo-produto do Brasil. Modelos regionais. Estrutura produtiva,
índices de ligações interindustriais, multiplicadores setoriais, setores chave. Modelos de insumo-produto
e estudos da distribuição da renda. Modelos dinâmicos. Modelos de insumo-produto e meio ambiente.
“Clusters” e complexos produtivos. Construção de matrizes. Comércio Internacional. Matrizes de
Contabilidade Social: Definição, Classificação e Utilização. Modelos Aplicados de Equilíbrio Geral.
Pré-requisito: Economia Matemática III
39
Quadro 8 – Distribuição de Disciplinas Optativas por Área de Concentração
Área de Estudo Disciplinas
Desenvolvimento, • Desenvolvimento Sócio-Econômico II
Região e Meio • Tópicos Avançados em Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Ambiente • Economias Latino-Americanas
• Economia dos Recursos e do Meio Ambiente
• Economia da Energia
• Economia Urbana
• Economia Agrária I
• Economia Regional I
• Formação e Análise da Economia Baiana
• Seminários de Conjuntura Econômica
• Tópicos Especiais em Economia Aplicada
Empresa, Mercados, • Organização Industrial II
Regulação e • Economia das Empresas
Investimentos • Economia da Tecnologia
• Economia da Regulação
• Análise Econômica do Direito
• Economia da Energia
• Mercado de Capitais
• Economia do Mercado Imobiliário
• Finanças I
• Finanças II
• Contabilidade e Análise de Balanços II
• Tópicos Especiais em Economia Aplicada
Estado, Distribuição • Desenvolvimento Socioeconômico II
de Renda, Pobreza e • Avaliação de Políticas, Programas e Projetos
Políticas Públicas • Economia e Educação
• Economia e Saúde
• Seminários de Conjuntura Econômica
• Tópicos Especiais em Economia Aplicada
Emprego, • Economia do Trabalho
Informalidade e
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Pequeno Capital • Demografia Econômica
• Economia dos Pequenos Negócios
• Tópicos Especiais em Economia Aplicada
Tópicos Avançados • Economia Monetária II
em Teoria e Política • Economia Internacional II
Econômica • Teoria dos Jogos
• Economia Comportamental
• Economia Marxista III
• Análise de Insumo-produto
• Economia Matemática IV
• Tópicos Avançados em Estatística Econômica
• Econometria III
• Tópicos Especiais em Teoria Econômica
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5. DIRETRIZES PARA O TRABALHO MONOGRÁFICO
O currículo do curso de ciências econômicas da UFBA tem como requisito de conclusão do curso a
elaboração de um trabalho monográfico. Para alcançar tal propósito, definiu-se o período de dois
semestres letivos - o sétimo e o oitavo do curso - para que o estudante elabore a sua monografia,
matriculando-se em duas disciplinas: Elaboração de Monografia I e Elaboração de Monografia II, com
136 horas cada, totalizando esta atividade uma carga de 272 horas.
O desenvolvimento do trabalho monográfico na Graduação tem como elemento balizador a
Resolução CCCE-01/95, que estabelece as normas e procedimentos para implantação,
operacionalização e acompanhamento das disciplinas acima mencionadas, conforme Resolução n.º
11/84 do Conselho Federal de Educação e parecer n.º 771/86 da Câmara de Ensino de Graduação da
UFBA.
Com o objetivo de capacitar o aluno nos aspectos metodológicos do processo de preparação do
trabalho monográfico, duas disciplinas obrigatórias antecedem as disciplinas específicas de elaboração
de monografia, quais sejam Metodologia do Trabalho Acadêmico em Economia e Metodologia da
Pesquisa em Economia. A primeira tem por objetivo familiarizar o estudante, logo no primeiro
semestre do curso de economia, com algumas práticas próprias da atividade acadêmica: levantamento
bibliográfico, leitura e fichamento de textos, familiaridade com as principais fontes de dados,
conhecimento da estrutura e dinâmica da biblioteca, utilização da Internet para pesquisa e normas
básicas de elaboração de textos acadêmicos. Já a segunda, destina-se à preparação do projeto de
pesquisa monográfica, sendo que a matrícula nesta disciplina exigirá do estudante a escolha prévia do
professor-orientador de monografia e anuência formal deste, garantindo assim o acompanhamento do
estudante pelo professor-orientador desde as etapas iniciais de formalização do trabalho monográfico.
Assim sendo, espera-se que o aluno, ao concluir a disciplina Metodologia da Pesquisa em
Economia, delimite o tema do trabalho monográfico dentre as diversas subáreas da economia,
atentando para (i) a disponibilidade de disciplinas optativas que são oferecidas pelo Departamento de
Economia e que permitem a especialização em diversas áreas de interesse; e (ii) a identificação do
professor-orientador capacitado a orientá-lo na área de interesse escolhida. Também na disciplina
Metodologia do Trabalho Científico, terá a oportunidade de desenvolver sua capacidade inquisitiva, sua
análise crítica, autonomia intelectual e responsabilidades associadas ao desenvolvimento de um trabalho
acadêmico.
Para poder matricular-se na disciplina Elaboração de Monografia I, o aluno deve observar duas
condições: lograr aprovação na disciplina Metodologia da Pesquisa em Economia e ter cursado, com
aprovação, pelo menos 2/3 das disciplinas do Currículo Obrigatório. Tais exigências refletem a
necessidade do aluno matricular-se em Elaboração de Monografia I já tendo delimitado e
42
problematizado um objeto de estudo e, consequentemente, elaborado o projeto de pesquisa com o
professor-orientador, que estabelecerá as bases do trabalho de orientação.
As disciplinas Monografia I e Monografia II não terão atividades em sala de aula, sendo de
responsabilidade direta e exclusiva dos professores-orientadores, apoiados por algum tipo de controle
criado pelo Colegiado de Curso para tal fim.
Espera-se que o sucesso na conclusão do trabalho monográfico permita ao aluno (i) sistematizar
e aplicar o conhecimento obtido no decorrer do curso de graduação em economia; (ii) dirigir seu
interesse para uma área específica de estudo e, dessa forma, facilitar a sua inserção no mercado de
trabalho; e (iii) possibilitar a iniciação científica, estimulando o interesse pela área acadêmica e a
publicação e apresentação de trabalhos científicos.
6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
43
pesquisa; atividades de extensão; estudos dirigidos; disciplinas do Curso de Mestrado em Economia;
curso preparatório para a seleção de mestrado, desde que ministrado pela Faculdade de Ciências
Econômicas da UFBA ou pelo Conselho Regional de Economia; e Congressos e Seminários
Acadêmicos. A carga-horária mínima das Atividades Complementares, de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Ciências Econômicas estabelecidas pela Resolução No. 04
supracitada, é de 240 (duzentos e quarenta) horas.
Estas atividades, para serem validadas, devem estar previamente registradas no Departamento
ou em alguma outra instância da UFBA, tendo sempre a supervisão e o acompanhamento acadêmico
de um professor. A participação em Congressos e Seminários pode integralizar uma carga horária de até
30 (trinta) horas, devendo o estudante cumprir as horas restantes em outro tipo de atividade.
Para que tais atividades sejam consideradas como componentes curriculares, o estudante deve
formalizar requerimento de aproveitamento de estudos ao Colegiado de Curso, acompanhado de toda a
documentação cabível em cada caso (projeto, plano de trabalho, relatório das atividades, avaliação do
professor orientador, certificado, ou outro documento comprobatório). A solicitação é analisada pelo
Colegiado, que julga a sua pertinência.
Recomenda-se que a participação dos alunos em atividades dessa natureza, contando carga
horária para integralização da estrutura curricular, só se efetive a partir do terceiro semestre letivo. As
Atividades Complementares podem ocorrer em qualquer época do ano, independendo, portanto, do
período de aulas estabelecido pelo Calendário Acadêmico.
As condições de oferta a seguir descritas se referem aos seguintes aspectos: 1- corpo docente
(regime de trabalho e titularidade) permanente da Faculdade de Ciências Econômicas e cujos
professores exercem suas funções, obrigatoriamente, tanto no Curso de Graduação quanto na Pós-
Graduação; 2- corpo técnico-administrativo discriminado segundo o exercício de suas funções e
escolaridade; 3- infra-estrutura física, referente às salas de aula, gabinetes de professores, biblioteca,
laboratório de informática, auditório, espaço de convivência e acessibilidade aos portadores de
deficiência física.
Titulação
Regime de Trabalho
Doutor Mestre Graduado Total
Dedicação Exclusiva 19 09 00 28
40 horas 00 01 00 01
20 horas 01 04 01 06
Total 20 14 01 35
45
Henrique Tome da Costa Mata Doutorado DE
46
7.2. Corpo Técnico-Administrativo
A Faculdade de Ciências Econômicas conta com um total de 24 servidores tecno-
administrativos distribuídos pelos seguintes setores: 10 na Biblioteca, 06 na Secretaria de Apoio
Administrativo, 02 nos Departamentos, 02 no Colegiado de Curso, 01 na Diretoria e 03 na Secretaria
da Pós-Graduação. Desse total, 12 têm curso superior, 11 têm segundo grau e 01 possui o primeiro
grau – conforme pode ser observado no quadro 11.
Pós-Graduação 04
3º Grau 08
2º Grau 11
1º Grau 01
Total 24
47
espaço adequado para atendimento aos alunos. Todos os professores dispõem de computadores e
impressoras pessoais em seus gabinetes de trabalho, que estão interligados por rede de fibra ótica com a
Internet e a uma rede interna que permite compartilhamento de arquivos e programas. Ao todo,
encontram-se nesses. 25 computadores
Adicionalmente, a Faculdade oferece um espaço de convivência, no qual são realizadas reuniões
e festas de congraçamento da comunidade, além de uma sala específica na qual funciona o Diretório
Acadêmico.
O prédio da Faculdade, com 06 andares, é servido por dois elevadores. Em cada andar existem
dois sanitários (masculino e feminino), sendo que no primeiro andar há mais um sanitário adaptado e
reservado aos portadores de necessidades especiais.
7.3.2. Biblioteca
A Biblioteca da Faculdade de Economia dispõe de 467 m2 de área disponível, distribuídos entre
acervo (190 m2) e área destinada aos usuários (277 m2). Esse espaço é composto de mesas e assentos
para estudos individuais e de grupos de usuários. A mesma é dotada de sistema de ar condicionado e
conta com dispositivos de informática que permite a digitalização do cadastro do acervo das
publicações, assim como do sistema de empréstimo e segurança do acervo.
Este acervo é composto de 46.627 livros, teses e dissertações (podem ser consultados por título,
autor e assunto na página), organizados conforme a Classificação Decimal de Dewey (CDD) e a tabela
Cutter. Além dessas publicações, a biblioteca conta com uma importante seção de periódicos com 601
títulos, sendo 400 nacionais e 201 estrangeiros. O acervo da biblioteca conta ainda com uma videoteca
constituída por 120 fitas de videocassete. A biblioteca oferece aos usuários serviços de comutação
bibliográfica, , empréstimo domiciliar, pesquisa bibliográfica e normalização técnica das referências
bibliográficas dos trabalhos de conclusão de curso (monografia dos alunos concluintes).
A informatização da Biblioteca garante, em sala específica (Laboratório), 18 computadores para
o curso de Economia, perfazendo uma média de 20 alunos por computador. Esses computadores
encontram-se ligados em rede e com acesso direto à internet, para que os alunos possam fazer suas
pesquisas e levantamentos necessários ao acompanhamento do curso. Além desses computadores, os
alunos do curso de Economia ainda encontram serviços de informática em salas onde funcionam os
grupos de pesquisa atuantes na Faculdade de Ciências Econômicas.
As bibliotecárias costumam participar de cursos, seminários e treinamentos tais como:
seminários de avaliação de bibliotecas universitárias; demonstração do livro eletrônico Dotlib;
treinamento das bases de dados da Dotlib; treinamento na Base de dados Web of Science; treinamento
das Bases de Dados Elsevier – Science Direct, Scopus e Engineering Village; Painel de Práticas em
Gestão do Conhecimento e Treinamento do Pergamum.
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O acervo de livros encontra-se informatizado desde 2006. Durante o ano de 2008 foi iniciada a
informatização do acervo de periódicos, com 395 títulos e 20.501 exemplares já inseridos. Iniciou-se,
também, a inserção das revisões analíticas dos artigos de periódicos.
49