Sunteți pe pagina 1din 9

Introdução

Muitas das tecnologias actuais exigem materiais com combinações não comuns

de propriedades que não podem ser atendidas de maneira isolada por

materiais convencionais, como ligas metálicas, cerâmicas e materiais

poliméricos. As combinações e faixas de propriedades dos materiais foram

sendo ampliadas através do desenvolvimento de materiais compósitos.

Os compósitos representam uma classe de matérias diversificada da qual

muito se espera para a resolução quer de problemas complexos relacionados

com as tecnologias de ponta, quer de outros relacionados com a tecnologia

das indústrias, de componentes eléctricos e electrónicos e de máquinas-

ferramentas.

I - Compósitos

a) O que são e sua constituição

Um material compósito é constituído pelo conjunto de dois ou mais materiais,

de naturezas diferentes, que se completam e que permitem obter um material

com performances superiores àquelas que os materiais que o constituem

tinham separadamente. Num compósito distinguem-se, de um modo geral,

uma ou várias fases descontínuas e uma fase contínua, separadas por uma

interface. A fase descontínua é designada por fase dispersa ou fase de reforço


e confere resistência ao compósito. Por sua vez, a fase contínua é designada

por matriz e confere maleabilidade e ductilidade.

Se o compósito for projectado e construído correctamente deve combinar as

propriedades dos reforçantes com as da matriz para obter uma combinação de

propriedades desejáveis não conseguidas com nenhum dos materiais

convencionais.

Num compósito, para além dos materiais que constituem as matrizes e os

reforçantes, poderão existir enchimentos e aditivos que são usados para a

obtenção de propriedades especiais do produto final.

Figura 1 – Um material compósito é constituído pela matriz e pela fase reforçante.

b) Matriz ou Fase Contínua

As matrizes podem apresentar três origens:

. Matriz polimérica (resinas): poliésteres, silicone, poliuretano, etc;

. Matriz metálica: ligas de alumínio, titânio, etc;

. Matriz mineral ou cerâmica: carboneto de silício, carbono.


Quanto à matriz metálica e à matriz polimérica, estas têm a ductilidade

desejável. Por sua vez, a matriz cerâmica necessita de reforço para melhorar a

tenacidade à fractura.

A escolha dos materiais a utilizar nesta fase têm como factor essencial a força

de ligação entre a matriz e a fase dispersa, pois a resistência mecânica final do

compósito depende do grau e da magnitude desta ligação.

A fase contínua tem várias funções:

. Interligar-se com a fase dispersa e actuar como meio pelo qual a tensão

externa aplicada é transmitida e distribuída;

. Proteger as fibras individuais de danos à superfície, resultantes de abrasão

química ou mecânica com o meio;

. Separar os constituintes da fase reforçante.

c) Fase Reforçante ou Fase Dispersa

A fase reforçante pode estar na forma de partículas, fibras ou folhas. Esta

encontra-se encaixada nos materiais da matriz.


Os materiais que constituem a fase reforçante tanto podem actuar como

reforçantes ou como enchimento. Estes devem ser resistentes e de baixa

densidade.

d) Utilidade e Características
As propriedades dos materiais compósitos dependem de muitos factores e

serão diferentes conforme os tipos de materiais utilizados para fazer o

compósito. Estas propriedades resultam:

. Das propriedades, da natureza e da quantidade dos materiais

constituintes;

. Da geometria e da distribuição do material reforçante;

. Das interacções e da natureza da interface matriz-reforçante.

As principais características das peças fabricadas com materiais compósitos

são:

. Aumento de massa;

. Aumento da durabilidade, graças às suas propriedades mecânicas e

químicas;

. Ausência de corrosão;

. Ausência de plasticidade (o seu limite de plasticidade corresponde ao limite

de ruptura);

. Diminuição do envelhecimento sob a acção da humidade e do calor;

. Insensibilidade a certos produtos químicos correntes (solventes, tintas,

óleos, petróleo, etc);

. Resistência aos impactos e aos choques;

. Grande anisotropia.
II - Cermet

Durante a segunda guerra mundial, cientistas alemães desenvolveram cermets

usando como cerâmica óxidos. Utilizaram-nos para fabricar peças de motores,

de avião neste caso, pois resistiam a altas temperaturas e eram mais leves

que as ligas metálicas.

A Força Aérea dos Estados Unidos, viu um grande potencial neste tipo de

material e, como tal, financiou a investigação destes em centros como a

Universidade Estadual de Ohio e da Universidade de Illinois, entre outras,

obtendo um sucesso moderado. Contudo, na década de 50 o desenvolvimento

destes estagnou.

Foi nos anos 60 que se recuperou o interesse pelo desenvolvimento dos

cermets.

Um cermet é um compósito particulado de cerâmica-metal. Este é concebido

para ter as propriedades óptimas quer da cerâmica, tais como a resistência a

elevadas temperaturas e a dureza, quer do metal, tal como a capacidade de

experimentar deformação plástica. O metal é usado na forma de óxido, boreto,

carboneto ou alumina. Geralmente, os elementos metálicos usados são o

níquel, o molibdénio e o cobalto. Dependendo da estrutura física do material,

os cermets podem também ser compósitos de matriz metálica, mas

usualmente com menos de 20% de metal em volume.


Os cermets são usados na manufactura de resístores (especialmente

potenciómetros), capacítores e outros componentes electrónicos que têm de

ser expostos a altas temperaturas.

Figura 2 – Cermet: compósito usado em ferramentas de corte.

No mundo das ferramentas, o carboneto de tungsténio é considerado um

cermet, embora este material seja tão largamente utilizado que é considerado

uma classe por si próprio.

Alguns tipos de cermet estão a ser igualmente considerados para serem

utilizados na blindagem de naves espaciais, pois resistem aos impactos a alta

velocidade com micrometeoróides e destroços de orbitais muito mais

eficazmente do que os materiais espaciais mais tradicionais, como o alumínio e

outros metais.

Os cermets podem ser constituídos por:

. Partículas de carboneto de tungsténio (WC), frágeis;

. Ligante de cobalto (Co), dúctil.


Logo que a partícula de WC está com uma fissura, a energia que provoca esta

fissura é absorvida pela matriz de cobalto, mais dúctil, e provoca uma

deformação plástica; assim, a fissura não se propaga na matriz, porque é

‘’amortecida’’.

Pode comparar-se a tenacidade:

Materiais Tenacidade/MPa m
Cermet (Co + partículas de 15
WC)
WC sozinho 1

Estes resultados confirmam bem o facto de um material compósito melhorar

uma das propriedades dos seus constituintes.

Assim, podemos comparar este compósito a uma tablete de chocolate com

uvas passas: a matriz de chocolate é frágil e sofre facilmente fissuras e os

grãos de uvas são mais dúcteis e podem amortecer as fissuras.

Conclusão

Prevê-se que estes materiais, para além de continuarem a ter uma aplicação

privilegiada em mercados avançados (militar, espacial e aeronáutico),

substituam também, de forma crescente, os materiais tradicionais em

aplicações mais vulgares de engenharia (como a construção civil – pontes,

reforço e reabilitação de pontes e os transportes – automóvel todo em

material compósito). Finalmente, espera-se que contribuam para resolver

problemas específicos em alguns novos e importantes nichos de mercado


(próteses). Desempenhando, assim, um papel importante e real na qualidade

de vida das pessoas no séc. XXI.

Bibliografia

. Jogo de Partículas, Texto Editora

. Química em Contexto – Unidade 3, Porto Editora

. 12Q, Texto Editora

. Química 12ºano – Volume 2, Plátano Editora

. http://news.thomasnet.com/

. http://ferrawidia.com.br/

. http://construtor.cimm.com.br/cgi-win/construt.cgi?

configuradorresultado+1113%22

. http://pt.wikilingue.com/es/Cermet

S-ar putea să vă placă și