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Da aposentadoria por tempo de contribuição

A aposentadoria por tempo de contribuição decorre do tempo de


serviço do segurado e está atrelada a idade avançada (art. 201, CF). Não
obstante, desejou o legislador afastar essa conotação, estabelecendo como
requisito o tempo de contribuição, polemizando a respeito.

Os requisitos para o direito do benefício, desde que cumprida a


carência exigida, serão:

I – Aposentadoria Integral

a) 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, de homem;

b) 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher.

II – Aposentadoria Proporcional

a) Idade: 53 (cinqüenta e três) anos para o homem; 48 (quarenta


e oito) anos para a mulher;

b) Tempo de contribuição: 30 (trinta) anos, se homem, e 25 (vinte


e cinco) anos de contribuição, se mulher;

c) Um período adicional de contribuição equivalente a 40%


(quarenta por cento) do tempo que, em 16 de dezembro de
1998, faltava para atingir o tempo de contribuição nas
condições mínimas, denominado popularmente de “pedágio”.

Considera-se tempo de contribuição o lapso transcorrido, de data a


data, desde a admissão na empresa ou início de atividade vinculada à
Previdência Social Urbana e Rural, ainda que anterior à sua instituição, até
a dispensa ou afastamento da atividade.

Contam tempo de contribuição, entre outros, os seguintes eventos:

• o período em que o segurado esteve recebendo auxílio-doença


ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade;

• o tempo de serviço militar, salvo se já contado para inatividade


remunerada nas Forças Armadas ou auxiliares, o para
aposentadoria no serviço público federal, estadual, do Distrito
Federal ou municipal, ainda que anterior à filiação ao Regime
Geral de Previdência Social;
• o período em que a segurada esteve recebendo salário-
maternidade;

• o período de contribuição efetuada como segurado facultativo;

• o tempo de serviço público federal, estadual, do Distrito


Federal ou municipal, inclusive o prestado a autarquia ou a
sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo Poder
Público, desde que a respectiva certidão tenha sido requerida
na entidade para a qual o serviço foi prestado até 30 de
setembro de 1975;

• o período em que o segurado esteve recebendo benefício por


incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não;

• o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à


competência novembro de 1991;

• e tempo de exercício de mandato classista junto a órgão de


deliberação coletiva em que, nessa qualidade, tenha havido
contribuição para a previdência social;

• o tempo de serviço público prestado à administração federal


direta e autarquias federais, bem como às estaduais, do
Distrito Federal e municipais, quando aplicada a legislação que
autorizou a contagem recíproca de tempo de contribuição;

• o período de licença remunerada, desde que tenha havido


desconto de contribuições;

• o período em que o segurado tenha sido colocado pela


empresa em disponibilidade remunerada, desde que tenha
havido desconto de contribuições;

• o tempo de serviço prestado à Justiça dos Estados, às


serventias extrajudiciais e às escrivanias judiciais, desde que
não tenha havido remuneração pelos cofres públicos e que a
atividade não estivesse à época vinculada a regime próprio de
previdência social;

• o tempo de atividade patronal ou autônoma, exercida


anteriormente à vigência da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de
1960, desde que indenizado conforme o disposto no artigo
122;

• o período de atividade na condição de empregador rural, desde


que comprovado o recolhimento de contribuições na forma de
Lei nº 6.260, de 6 de novembro de 1975, com indenização do
período anterior, conforme o disposto no artigo 122;
• o período de atividade dos auxiliares locais de nacionalidade
brasileira no exterior, amparados pela Lei nº 8.745/93,
anteriormente a 1º de janeiro de 1994, desde que sua situação
previdenciária esteja regularizada junto ao Instituto Nacional
do Seguro Social;

• o tempo de exercício de mandado eletivo federal, estadual,


distrital ou municipal, desde que tenha havido contribuição em
época própria e não tenha sido contado para efeito de
aposentadoria por outro regime de previdência social;

• o tempo de trabalho em que o segurado esteve exposto a


agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física.

A prova de tempo de serviço, considerado tempo de contribuição, é


feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos
períodos a serem contados, devendo esses documentos ser
contemporâneos dos fatos a comprovar e mencionar as datas de início e
término e, quando se tratar de trabalhador avulso, a duração do trabalho e
a condição em que foi prestado.

As anotações em Carteira Profissional e / ou Carteira de Trabalho e


Previdência Social relativas a férias, alterações de salários e outras que
demonstrem a sequência do exercício da atividade podem suprir possível
falha de registro de admissão ou dispensa.

Servem para a prova prevista neste artigo os documentos seguintes:

• o contrato individual de trabalho, a Carteira Profissional e/ou a


Carteira de Trabalho e Previdência Social, a carteira de férias,
a carteira sanitária, a caderneta de matrícula e a caderneta de
contribuições dos extintos institutos de aposentadoria e
pensões, a caderneta de inscrição pessoal visada pela
Capitania dos Portos, pela Superintendência do
Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento Nacional de
Obras contra as Secas e declarações da Receita Federal;

• a certidão de inscrição em órgão público de fiscalização


profissional, acompanhada do documento que prove o
exercício da atividade;

• o contrato social e respectivo distrato, quando for o caso, ata


de assembléia geral e registro de firma individual;

• o contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;

• o certificado de sindicato ou órgão gestor de mão de obra que


agrupa trabalhadores avulsos;
• o comprovante de cadastro do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária, no caso de produtores em
regime de economia familiar;

• o bloco de notas do produtor rural; ou

• a declaração de sindicato de trabalhadores rurais ou colônia de


pescadores, desde que homologada pelo Instituto Nacional do
Seguro Social.

Na Falta de documento contemporâneo, podem ser aceitos


declaração do empregador ou seu preposto, atestado de empresa ainda
existente, certificado ou certidão de entidade oficial, desde que extraídos
dos registros efetivamente existentes e acessíveis à fiscalização do Instituto
Nacional do Seguro Nacional.

Se o documento apresentado pelo segurado não atender aos


requisitos de lei, a prova exigida pode ser complementada por outros
documentos que levem à convicção do fato a comprovar, inclusive mediante
justificação administrativa.

A comprovação realizada mediante justificação administrativa ou


judicial só produz efeito perante a previdência social quando baseado em
início de prova material.

A prova material somente terá validade para a pessoa interessada,


não sendo permitida sua utilização por outras pessoas.

Não será admitida prova exclusivamente testemunhal para efeito de


comprovação de tempo de serviço ou de contribuição, salvo na ocorrência
de motivo de força maior ou no caso fortuito.

Não serão computados como tempo de contribuição os períodos:

I – correspondentes ao emprego ou a atividade não vinculada ao


RGPS;

II – em que o segurado era amparado por regime próprio, exceto se


certificado regularmente por Certidão para esse fim;

III – que tenham sido considerados para a concessão de outra


aposentadoria pelo RGPS ou qualquer outro regime de Previdência Social;

IV – em que o segurado recebeu benefício por incapacidade,


ressalvadas as hipóteses de volta à atividade ou ao recolhimento de
contribuições como facultativo, observado o disposto no inciso IX do art. 60
do RPS;
V – exerecidos com menos de dezesseis anos, salvo as exceções
previstas em lei;

VI – de contagem em dobro das licenças prêmio não gozadas do


servidor público, optante pelo regime da CLT e os de servidor de instituição
federal de ensino, na forma prevista no Decreto nº 94.664, de 1987;

VII – do bolsista e do estagiário que prestam serviços à empresa, de


acordo com a Lei nº 6.494, de 1977, exceto se houve recolhimento à época
na condição de facultativo;

VIII – exercidos a título de colaboração por monitores ou


alfabetizadores recrutados pelas comissões municipais da Fundação
Movimento Brasileiro de Alfabetização MOBRAL, para desempenho de
atividade de caráter não econômico e eventual, por não acarretar qualquer
ônus de natureza trabalhista ou previdenciária, conforme estabelecido no
Decreto nº 74.562, de 16 de dezembro de 1974, ainda que objeto de CTC;

XI – de aprendizado profissional prestado nas escolas técnicas, com


base no Decreto-lei nº 4.073, de 1942, bem como nas escolas profissionais
mantidas por empresas ferroviárias, ressalvado o direito adquirido até 5 de
maio de 1999, nos termos dos incisos I e II do art. 113 desta IN;

X – como empregado de empresa pública ou sociedade de economia


mista que esteve afastado de 16 de março de 1990 a 30 de setembro de
1992, beneficiado pela Lei nº 8.878, de 1994, em decorrência de
exoneração, dispensa ou demissão, observado o disposto do inciso II do art.
11 desta IN.

A aposentadoria por tempo de serviço constituirá numa renda mensal


de:

I – para mulher: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos


25 (vinte e cinco) anos de serviço, mais 5% (cinco por cento) deste, para
cada novo ano completo de atividade até o máximo de 100% do salário-de-
benefício aos 30 (trinta) anos de serviços;

II – para o homem: 70% (setenta por cento) de salário-de-benefício


aos 30 (trinta) anos de serviço, mais 5% (cinco por cento) deste, para cada
novo ano completo de atividade, até o máximo de 100% (cem por cento) do
salário-de-benefício aos 35 anos de serviço.

1.1Peça processual

Exmo. Sr. Juiz Federal da ... Vara Cível da Seção Judiciária de ...
José da Silva, brasileiro, casado, ferramenteiro, residente e
domiciliado na ......, nascido em .........., portador da cédula de identidade
nº.........., inscrito no CPF/MF sob nº ...., por seu advogado e bastante
procurador (procuração anexa), vem respeitosamente perante V. Ex.ª,
propor a presente

AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO

contra o Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, autarquia


federal, com a sua procuradoria situada na R:...., pelos motivos de fato e
de direito a seguir expostos:

1. DOS FATOS

O requerente possui atualmente 35 (trinta e cinco) anos, 4


(quatro) meses e 24 (vinte e quatro) dias de tempo de contribuição,
conforme comprovam as anexas cópias da CTPS, cujo cálculo também
segue anexo.

Apresento requerimento de concessão de benefício de


aposentadoria por tempo de contribuição perante a APS na data de ...
Contudo, mesmo diante da comprovação dos requisitos para o benefícios,
teve o autor a sua aposentadoria negada, sob o argumento de que não
possuía o tempo de contribuição necessário.

2. DO DIREITO À APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Como pode observar V. Ex.ª da Comunicação de Decisão


emanada pela Autarquia-Ré (doc. nº...), considerou-se como tempo
de contribuição apenas o período de 19 (dezenove) anos, 1(um) mês
e 27 (vinte e sete) dias até a data de ...., sem qualquer justificativa
para deixar de considerar a totalidade do período anotada em suas
CTPS.

Conforme se denota da CTPS do segurado, contava este na


data de protocolo do benéfico com 35 (trinta e cinco) anos, 4 (quatro)
meses e 24 (vinte e quatro) dias de tempo de contribuição.

Ora, como é possível observar, a carteira de trabalho do autor


se encontra em perfeito estado de conservação, sendo plenamente
identificáveis as anotações efetuadas, sendo inaceitável, sob
qualquer hipótese, a singela “desconsideração” de tempo de
contribuição sem qualquer justificativa por parte de Autarquia-Ré.

Outrossim, como é notório, as anotações apostas na CTPS


gozam de presunção iuris tantum, nos termos da Súmula nº 12 do C.
Tribunal Superior do Trabalho. Portanto, não já que se falar em
complementação das informações ali consignadas por quaisquer
outros documentos. Nesses termos, já se manifestou a interativa
doutrina, corroborada pelo magistério do Prof. Wladimir Novaes
Martinez:

As provas podem ser materiais ou orais [...] Quanto à


eficácia, elas podem ser plenas ou não. A prova não-
plena é um conjunto probatório, geralmente baseado em
documentos, que configuram cabalmente q prestação de
serviços. A plena é usualmente isolada, caso da
anotação regular da relação de emprego na CTPS, e
dispensa outras provas (o salário-base na Previdência
Social. São Paulo: LTr, 1986, p. 349, grifou-se).

Não fosse o bastante, veja-se por oportuno, os termos do


artigo 19 do Decreto nº 3.048/99:

Art. 19. A anotação na Carteira Profissional ou na


Carteira de Trabalho e Previdência Social e a partir de 1º
de julho de 1994, os dados constantes no Cadastro
Nacional de Informações Sociais – CNIS – valem para
todos os efeitos, como prova de filiação à Previdência
social, relação de emprego, tempo de serviço ou de
contribuição e salários-de-contribuição... (grifou-se)

Nesse diapassão, incabível a desconsideração do tempo


de contribuição regularmente anotado em CTPS. Revela notar que o
ônus de provar a veracidade das anotações constantes neste
documento não compete ao segurado, inexistindo se falar em
“complementação” das informações consignadas na carteira de
trabalho, o que se alega apenas por hipótese, uma vez que não há
qualquer motivo plausível para a desconsideração do tempo de
contribuição.

Pelo exposto, dever ser condenada a Autarquia-Ré a


conceder a aposentadoria por tempo de contribuição, considerando
todo o tempo de contribuição anotado em CTPS, equivalente a 35
(trinta e cinco) anos, 4 (quatro) meses e 24 (vinte e quatro) dias na
data do requerimento e do pedido, determinando-se o pagamento
das diferenças advindas desde a data de negativa do benefício até a
data em que a Autarquia-Ré implementa-lo nos termos ora
requeridos.

3. DO PEDIDO
Posto isso, requer a V. Exª:

a) determinar a citação de Autarquia-Ré, no endereço apontado


para que, em querendo, apresente contestação a presente, sob
penas do artigo 359 do CPC;

b) a produção de todos os meios de prova em direito admitidos,


sem exceção de nenhuma, em especial a prova pericial para
atestar a sua incapacidade física, o que desde já se requer;

c) a total procedência do pedido, consistente na condenação da


Autarquia-Ré a;

- conceder o benefício de “aposentadoria por tempo de


contribuição” ao requerente, condenando ainda a Autarquia-Ré
ao pagamento das parcelas desde a data de requerimento do
benefício pela Autarquia-Ré até o mês de competência em que
foi implementado;

d) juros de mora de 1,0% ao mês, contar da citação, nos termos


da decisão do STJ no RESP nº 450.818, julgado em 22.10.02;

e) a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios no


importe de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação;

f) requer, ainda, que se digne V. Ex.ª a conceder os benefícios


da Justiça Graciosa, em face da condição da requerente de pobreza,
não tendo forma de arcar com as custas processuais e demais
despesas sem prejuízo de seu sustento e de sua família.

Dá-se à causa o valor de ...

Termos em que pede a espera deferimento

(local e data)

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