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LEVANTAMENTO DAS GRAMÍNEAS DAS FORMAÇÕES CAMPESTRES, SAVÂNICAS

E FLORESTAIS DE UMA PROPRIEDADE RURAL NO SISTEMA PANTANAL-


CERRADO

Thales Henrique Dias Leandro1 & Adriana Guglieri2


1
Aluno do Curso de Ciências Biológicas da UFMS, bolsista de Iniciação Científica PIBIC - UFMS 2008/09
2
Bolsista PRODOC/CAPES da UFMS, Departamento de Biologia; e-mail: adrianaguglieri@ig.com.br

Resumo: Com o propósito de reunir informações florísticas das gramíneas (Poaceae L.) de
formações campestres, savânicas e florestais na Fazenda Nova Esperança, município de
Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, um dos poucos remanescentes de cerrado íntegro, foi realizado o
levantamento florístico de agosto de 2007 a julho de 2008, por meio de coletas assistemáticas,
totalizando 12 excursões. Obteve-se o total de 43 espécies de Poaceae distribuídas em 30 gêneros.
Deste total, 33 espécies são nativas e dez exóticas. Panicoideae foi a subfamília com mais espécies
(31). As demais estão distribuídas entre as subfamílias Chloridoideae (oito), Bambusoideae (duas),
Ehrhartoideae e Pooideae (uma espécie cada). O trabalho apresenta a lista de espécies confirmadas
para a área de estudo, bem como dados sobre origem, ciclo de vida, potencial forrageiro, e hábitat, a
partir de observações na área de estudo. Caracteres morfológicos de importância taxonômica
ilustrados, bem como chave para identificação das espécies são fornecidas subsidiando estudos
taxonômicos, ecológicos e fitossociológios.
Palavras-chave: Cerrado, Poaceae, florística

FLORISTIC COMPOSITION OF GRASSES IN FORMATIONS COUNTRYSIDE AND


FOREST IN RURAL PROPERTY IN PANTANAL-CERRADO SISTEMS

Abstract: This research intended to present the floristic survey of grasses (Poaceae L.) in
formations countryside and forest in Fazenda Nova Esperança, Sidrolândia, Mato Grosso do Sul,
one intact remnants of cerrado in the state. The floristic survey was performed in August 2007 to
July 2008, through asistematics collects, adding up to 12 excursions. Got up as 43 species and 30
genera of Poaceae. This total, 34 were native and 10 were exotic species. Panicoideae were the
subfamily which shows the greatest number of species (31). The other species are divided among
the subfamilies Chloridoideae (eight), Bambusoideae (two) Ehrhartoideae e Pooideae (one species
each). This paper shows a checklist of the confirmed species, data on origin, life cycle, potential
fodder, and besides habitat, from observations of the study area. Morphological characters of
taxonomic importance were illustrated, as well as identification keys providing information on
taxonomic, ecological and phytosociological.
Key words: Cerrado, Poaceae, floristic

INTRODUÇÃO

A biodiversidade do Cerrado é extremamente ampla devido entre outros fatores, ao contato


biogeográfico com biomas distintos como a Amazônia ao norte, a Caatinga ao nordeste, a Floresta
Atlântica ao leste e sudeste, e o Chaco e o Pantanal ao sudoeste (Silva & Santos 2005), além de
englobar três bacias hidrográficas da América do Sul.. Apesar de ser considerado o segundo maior
bioma brasileiro, ocupando cerca de 21% do território nacional, o uso displicente e a exploração dos
recursos naturais do cerrado, geralmente devido a práticas econômicas impactantes, como a
agropecuária, hoje é visto como uma ameaça a esta biodiversidade.
Estudos recentes mostram que o Cerrado possui menos de 5% de sua área original,
fisionomia que até em passado recente, de acordo com o IBGE (2004), ocupou aproximadamente
2.036.448km2 do espaço geográfico brasileiro. Análises sobre as regiões fitoecológicas do Cerrado
apontam que 36,73% da cobertura vegetal é composta por vegetação nativa florestal; 23,68%, por
vegetação nativa não-florestal; 0,6%, por água; e 38,98% por áreas antropizadas (Brasil 2004).
Na caracterização das diversas variações na fisionomia do cerrado, alguns trabalhos são
relevantes: Goodland (1969), Coutinho (1978), Schiavini & Araújo (1989), Barbosa (1996). Apesar
destas variações na fisionomia, o cerrado s.s. ganha destaque em cobertura vegetal, sendo este
caracterizado pela presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e
retorcidas, e geralmente com evidências de queimadas (Ribeiro & Walter 1998).
O clima é estacional, com um período chuvoso e um período seco, bem definidos, sendo esta
estacionalidade considerada como determinante das fisionomias savânicas do Cerrado (Felfili et al.
2005). A precipitação média anual é de 1500mm e as temperaturas são amenas ao longo do ano,
entre 22 e 27º C em média (Klink & Machado 2005).
Os solos do Cerrado são quimicamente pobres, porém possuem boa estrutura física e relevo
plano ou suavemente ondulado, favorecendo a pecuária intensiva e a agricultura mecanizada
(Pivello 2006). Estes, entre outros fatores, atraíram diversos compradores de terra que rapidamente
foram substituindo a vegetação nativa por cultivos e pastagens cultivadas (Klink & Machado 2005),
modificando consideravelmente a paisagem original.
Atualmente o Brasil é ocupado por mais de 150 milhões de hectares de pastagens, sendo sua
quase totalidade composta por gramíneas (Alves et al. 2000), devido ao seu alto potencial
forrageiro. O uso de pastagens naturais nos sistemas pecuários justifica-se por ser uma fonte de
alimento para ruminantes, sem requerer fontes extras de energia para a produção (Silveira et al.
2006). Entretanto, em alguns estados da Região Centro-Oeste, como Mato Grosso do Sul,
produtores com o intuito de aumentar o potencial de suas pastagens passaram utilizar espécies
exóticas com maior produtividade, substituindo gradativamente as pastagens nativas por cultivadas.
Pivello (2006) salientou que além destas gramíneas afetarem diretamente as populações herbáceas
nativas por competição, podem causar extinções locais e conseqüentemente, perda da
biodiversidade. O Centro-Oeste brasileiro conta atualmente com ca. 57 milhões de hectares de
pastagens naturais (IBGE 2008), porém, seu uso é criticado por apontar baixa produtividade do
rebanho mantido sob essas condições (Jacques & Nabinger 2006).
As gramíneas pertencem a Poaceae L. (Gramineae), uma das mais importantes famílias de
Angiospermas, pela sua importância econômica e ecológica, além de sua ampla distribuição
geográfica e seu elevado número de espécies. Inclui cerca de 793 gêneros e 10000 espécies (Watson
& Dallwitz 1992), distribuídas em todas as regiões do globo. No Brasil ocorrem aproximadamente
180 gêneros e 1500 espécies (Souza & Lorenzi 2005), principalmente em formações campestres e
florestais, sendo que para o Sistema Pantanal-Cerrado foi confirmada a ocorrência de 149 espécies
distribuídas entre 53 gêneros (Allem & Valls 1987).
O levantamento florístico é uma importante ferramenta para o conhecimento da flora de
determinada área ou região, sendo seus resultados subsídios para estudos taxonômicos, fenológicos,
fitossociológicos e ecológicos, bem como para o planejamento de políticas de manejo sustentável e
para as propostas de implementação de áreas prioritárias à conservação.
Atualmente a diversidade florística do Cerrado é parcialmente conhecida, devido estudos
fitossociológicos levando em conta principalmente, espécies arbustivo-arbóreas (Mantovani &
Martins 1993), sendo escassos levantamentos sobre a flora hérbaceo-subarbustiva, ou esta
informação restrita a poucas localidades (Ratter et al. 1997; Castro et al. 1999). Considerando que
cerrado em sua grande maioria, é constituído por fisionomias savânicas, sua maior riqueza florística
está presente na flora herbáceo-subarbustiva.
O levantamento florístico da família Poaceae no Mato Grosso do Sul é objeto de interesse de
diversos agrostólogos, entretanto, poucos são os estudos florísticos envolvendo esta família. Dentre
eles destacam-se trabalhos realizados por Allem e Valls (1987), Pott & Pott (2000) e Pott et al.
(2006). Entretanto, nas últimas décadas em outros estados brasileiros, vários estudos florísticos
específicos da família foram realizados: Longhi-Wagner & Boldrini (1988), Rodrigues-da-Silva
(2001), Viana (2005), Ferreira & Cheldier (2005), Welker & Longhi-Wagner (2007), Caporal &
Eggers (2005) e Dias-Melo & Forzza (2006).
O presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento florístico da família Poaceae
em formações campestres, savânicas e florestais de uma propriedade rural localizada no Sistema
Pantanal-Cerrado. São fornecidas informações sobre ambiente de ocorrência, clico de vida e
potencial forrageiro das espécies, além de chave de identificação e ilustrações.

MATERIAL E MÉTODOS

Área de estudo

A Fazenda Nova Esperança (20º 45´ 34,5´´S 54º 50´ 28,7´´W), conta com uma área de 4000
ha dos quais aproximadamente 250 ha é destinado ao cultivo de soja e cerca de 2000 ha está coberto
por áreas de cerradão e mata. As formações abertas restantes correspondem a áreas de mata, brejo,
campo úmido, campo sujo, campo cerrado e cerrado s.s. (Figura 1 A-D), sendo a grande maioria
utilizada como pastagem para gado de corte. Além disso, áreas de cerrado s.s. foram nas últimas
décadas desmatadas e queimadas para implantação de pastagens cultivadas como Urochloa spp.
(braquiárias). Estas invernadas utilizadas para alocação de gado distribuem-se pela propriedade
entre áreas de vegetação nativa (Figura 1 E-F).
De acordo com Köppen o clima da região é do tipo “Aw” tropical úmido, com temperatura
média de 24º C, com estação chuvosa no verão (outubro a abril) e seca no inverno (Mato Grosso do
Sul 1990). Já o relevo da região é considerado suave ondulado com predomínio de Latossolo
Vermelho-escuro (Brasil 1982; Mato Grosso do Sul 1990).

Estudo florístico

O estudo florístico foi realizado por meio de coletas assistemáticas de espécimes de


gramíneas florescidos e/ou frutificados encontrados nas formações campestres, savânicas e
florestais da Fazenda Nova Esperança. Os indivíduos foram identificados com o uso de bibliografia
especializada e comparados, quando possível, com o material depositado no herbário CGMS da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Para a identificação foi adotado a circunscrição
proposta pela GPWG (2001), tendo sido considerados trabalhos recentes envolvendo o
reconhecimento de novos gêneros. Dentre os materiais examinados, foi citado apenas um exemplar
testemunho para cada espécie.

A abreviatura do nome dos autores das espécies seguiu Brummitt & Powell (1992). Os
exemplares coletados passaram pelas técnicas usuais de herborização e foram depositados no acervo
do herbário CGMS. Duplicatas serão enviadas como doação aos demais herbários do estado de
Mato Grosso do Sul.

Informações referentes à origem, ciclo de vida (perene, anual ou plurianual), potencial


forrageiro (alto, médio ou nulo), e importância ecológica e econômica, foram obtidos a partir da
literatura. Já os dados sobre hábitat, foram analisados no campo. Foram considerados apenas os
nomes populares (quando existentes) conhecidos no estado do Mato Grosso do Sul, obtidos por
meio de literatura e de consulta aos moradores da região.
A partir das espécies confirmadas para Fazenda Nova Esperança foram elaboradas chaves de
identificação para os diversos gêneros e espécies encontradas. Para os gêneros representados por
apenas uma espécie, esta foi incluída diretamente na chave. Caracteres de importância taxonômica
foram ilustrados com auxilio de estereomicroscópio. Devido ao grande número de espécies
encontradas, optou-se por ilustrar apenas as de origem nativa. Todas as ilustrações são referentes
aos espécimes citados como “material testemunho”.
A B

C D

E F

Figura 1. Área de estudo – Fazenda Nova Esperança, Sidrolândia, MS.. A. mata; B e C. campo sujo; D. campo úmido; E. pastagem
cultivada com alta lotação de gado; F. pastagem nativa em recuperação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram constatadas 43 espécies distribuídas em 30 gêneros e cinco subfamílias de Poaceae


(Tabela 1) nas formações vegetacionais da Fazenda Nova Esperança. Deste total, 32 espécies são
nativas e 11 exóticas. Quanto ao número de espécies destaca-se a Subfamília Panicoideae (31
espécies) e os gêneros Paspalum (seis) e Digitaria (três). O valor da suficiência amostral começou
no mês de junho de 2008, e a partir deste não houve a inclusão de espécies novas. A figura 2 (A-G)
apresenta detalhes de representantes da família Poaceae encontradas nas formações vegetacionais
da fazenda.
Chave de identificação para as espécies de Poaceae
1. Inflorescências bissexuadas; plantas cultivadas ........................................................... Zea mays
1. Inflorescências unissexuadas
2. Panícula laxa à contraída
3. Lâminas foliares com pseudopecíolo; plantas geralmente florestais
4. Folhas dos ramos linear-lanceoladas de 0,6-1cm larg. .......................... Chusquea sellowii
4. Folhas dos ramos oval-lanceoladas de 3,5-6,5cm larg. ............................... Olyra latifolia
2. Lâminas foliares sem pseudopecíolo; plantas geralmente campestres
5. Diásporo constituído acima das glumas
6. Espiguetas com um antécio
7. Plantas estoloníferas; espiguetas unissexuadas, as masculinas 4,5-5,5cm compr. em
panículas terminais, as femininas 4mm em panículas axilares ............... Luziola bahiensis
7. Plantas não estoloníferas; espiguetas bissexuadas, 1,4-2,2cm compr. na mesma
panícula ................................................................................................ Sporobolus indicus
6. Espiguetas com dois ou mais antécios
8. Glumas maiores que o antécios; lema aristado ....................................... Avena strigosa
8. Glumas menores que os antécios; lema não-aristado ...................................... Eragrostis
5. Diásporo constituído abaixo das glumas
9. Espiguetas aos pares em cada nó da ráquis, uma séssil ou subséssil e outra pedicelada
(ambas ou só a séssil caindo em conjunto com o entrenó da ráquis na maturação) ou ambas
pediceladas (caindo isoladas na maturação)
10. Panícula com um ramo florífero ..................................................... Coelorachis aurita
10. Panícula com mais de um ramo florífero
11. Espiguetas sésseis e/ou pediceladas aristadas
12. Um ramo florífero por espatéola; ramos dispostos em inflorescências ramificadas
......................................................................................... Schizachyrium condensatum
12. Dois a muitos ramos floríferos por espatéola; inflorescências ramosas, conjugadas
ou digitadas
13. Panícula com eixo central alongado persistente após maturação das espiguetas
................................................................................................................... Saccharum
13. Panícula com eixo central reduzido não persistente após maturação das
espiguetas
14. Espiguetas pediceladas rudimentares; espiguetas sésseis múticas ........
............................................................................................................. Andropogon
14. Espiguetas pediceladas desenvolvidas; espiguetas sésseis aristadas
...................................................................................................... Hyparrhenia rufa
11. Espiguetas sésseis e pediceladas múticas ............................... Imperata brasiliensis
9. Espiguetas isoladas, pediceladas (caindo isoladas na maturação)
15. Base da espigueta com um invólucro de cerdas; panícula espiciforme
16. Cerdas concrescidas em um invólucro espinescente .................... Cenchrus echinatus
16. Cerdas não concrescidas em um invólucro espinescente
17. Espiguetas maduras com cerdas involucrais caducas ............................ Pennisetum
17. Espiguetas maduras com cerdas involucrais persistentes .............................. Setaria
15. Base da espigueta sem um invólucro de cerdas; panícula laxa a contraída
18. Espiguetas densamente pilosas ............................................................ Melinis repens
18. Espiguetas com tricomas esparsos
19. Gluma caduca com a espigueta madura ...................................... Panicum exiguum
19. Gluma persistente com a espigueta madura ......................... Megathyrsus maximus
1. Panícula de ramos unilaterais
20. Ráquila articulada acima das glumas persistindo na inflorescência após queda da espigueta
madura
21. Glumas e/ou lema inferior mucronados a aristados
22. Antécios imbricados; panícula de 8-14cm ................................................... Chloris elata
22. Antécios não imbricados; panícula de 15-21cm ................................. Leptochloa virgata
21. Glumas e lema inferior múticos
23. Espiguetas com antécios neutros apicais ............................................................ Cynodon
23. Espiguetas sem antécios neutros apicais ............................................................. Eleusine
20. Ráquila articulada abaixo das glumas, estas caindo juntamente com as espiguetas maduras
24. Espiguetas dispostas aos pares (binadas)
25. Lema rugoso; espigueta séssil globosa ...................................... Hackelochloa granularis
25. Lema liso; espigueta séssil lanceolada ............................................................... Digitaria
24. Espiguetas solitárias
26. Glumas presentes, ao menos a gluma superior
27. Dorso da gluma e do lema superior adaxial à ráquis ..................................... Paspalum
27. Dorso da gluma e do lema superior abaxial à ráquis ..................................... Axonopus
26. Ambas as glumas presentes
28. Gluma superior e lema inferior com tricomas rígidos sobre as nervuras ...........
.............................................................................................................. Echinochloa colona
28. Gluma superior e lema inferior sem tricomas rígidos sobre as nervuras
29. Lema inferior aristado; aristas 5-11cm ..................................... Oplismenus hirtellus
29. Lema inferior mútico ................................................................................... Urochloa

Chave de identificação para espécies de Axonopus

1. Prefoliação convoluta, espiguetas 2,2-2,8mm ...................................................... A. compressus


1. Prefoliação conduplicada, espiguetas 1,6-1,8mm .................................................... A. fissifolius
A B

C D

E F G

Figura 2. Espécies da família Poaceae coletados na Fazenda Nova Esperança. A. Paspalum notatum; B. Imperata
brasiliensis; C. cultivo de Pennisetum purpureum; D. População de Digitaria insularis; E. população de Megathyrsus
maximus; F. Cenchrus echinatus; G. Oplismenus hirtellus.

Chave de identificação para as espécies de Cynodon

1. Prefoliação conduplicada; lígula com uma linha de tricomas longos que se sobressaem
lateralmente ................................................................................................................... C. dactylon
1. Prefoliação convoluta; lígula com uma linha de tricomas longos que não se sobressaem
lateralmente .............................................................................................................. C. nlemfuensis

Chave de identificação para espécies de Digitaria

1. Plantas cespitosas, eretas ........................................................................................... D. insularis


1. Plantas decumbentes ou estoloníferas
2. Ráquis 0,4mm larg., com expansões membranosas de 0,1mm larg., mais estreitas do que a
parte central da ráquis; espiguetas pedicelada e séssil do nó glabras ou com igual indumento ...
............................................................................................................................... D. aequiglumis
2. Ráquis 0,6mm larg., com expansões membranosas de 0,2mm larg., da mesma largura da
parte central da ráquis; espigueta séssil glabra ou com indumento igual ao da pedicelada
...................................................................................................................................... D. bicornis

Chave de identificação para espécies de Eragrostis

1. Cílios conspícuos nas quilhas das páleas de 0,8-1mm .............................................. E. amabilis


1. Cílios inconspícuos nas quilhas das páleas de 0,1-0,2mm ..................................... E. articulata

Chave de identificação para espécies de Paspalum


1. Plantas com rizomas horizontais supraterrâneos ........................................................ P. notatum
1. Plantas sem rizomas supraterrâneos
2. Espiguetas obtusas ............................................................................................ P. paniculatum
2. Espiguetas subagudas a agudas ou acuminadas
3. Inflorescência com 2 ramos ............................................................................ P. conjugatum
3. Inflorescência com 3-20 ramos
4. Antécio inferior plicado transversalmente; lígula 0,6-2,5mm ....................... P. plicatulum
4. Antécio inferior não plicado; lígula 3,5-7,5mm;
5. Gluma inferior presente; bainhas foliares glabras ou apenas pilosas ........... P. dilatatum
5. Gluma inferior ausente; bainhas foliares híspidas ........................................... P. urvillei

Chave de identificação para as espécies de Saccharum

1. Espiguetas múticas, plantas com nós glabros, lâminas foliares lanceoladas; cultivada
.................................................................................................................................... S. officinarum
1. Espiguetas aristadas, plantas com nós pilosos, lâminas foliares lineares; não cultivada
......................................................................................................................................... S. villosum

Chave de identificação para espécies de Setaria

1. Espiguetas acompanhadas de 1-3 cerdas; lema superior rugoso com sulcos transversais
conspícuos; panícula aderente ......................................................................................... S. haslerii
1. Espiguetas acompanhadas de 4-11 cerdas; lema superior com fina rugosidade transversal;
panícula não aderente .................................................................................................. S. parviflora

Chave de identificação para espécies de Urochloa


1. Bainhas foliares glabras ou com margens ciliadas, plantas 5-80cm ..................... U. decumbens
1. Bainhas foliares pilosas, plantas de 1-2m ................................................................ U. brizantha

Áreas de cerrado s.s. foram substituídas por pastagens cutivadas de Urochloa brizantha
(braquiarão, brizantão) e U. decumbens (braquiária) que aparecem como dominantes. Atualmente,
estas duas espécies atuam como invasoras nas demais formações, inclusive nas florestais. Nas
pastagens cultivadas em meio às populações de Urochloa spp. observaram-se populações de
Paspalum notatum (capim-forquilha), espécie nativa também de elevado teor protéico e igualmente
procurada pelo gado. Ressalta-se que, representantes de Paspalum spp., possuem um bom valor
forrageiro em grande parte das espécies locais (Allem & Valls 1987), sendo extremamente
utilizadas pelos proprietários rurais.
Além disso, as populações de Urochloa spp. e de P. notatum são visualmente distintas
devido ao porte e à coloração da parte vegetativa de seus indivíduos. Enquanto as espécies de
Urochloa apresentam colmos e folhas robustas verde claro vivo, plantas de P. notatum apresentam
colmos e folhas mais delicadas e verde escuro, sendo de fácil reconhecimento até por leigos.
Figura 3. A.-B. Axonopus compressus, A. inflorescência; B. antécio superior. C-D. Chloris elata, C. inflorescência; D.
espigueta. E. Digitaria bicornis, par de espiguetas. F. Eragrostis articulata, espigueta. G. Imperata brasiliensis, espigueta. H.
Leptochloa virgata, lema. I-J. Luziola bahiensis, I. espigueta feminina; J. espigueta masculina. K. Olyra latifolia, folha com
peseudopecíolo. L. Oplismenus hirtellus, espigueta. M-N. Panicum exiguum, M. inflorescência; N. espigueta O. Paspalum
conjugatum, inflorescência. P. Paspalum notatum, rizoma. Q. Paspalum plicatulum, espigueta. R-S. Schizachyrium
condensatum, R inflorescência; S. par de espiguetas. T. Setaria parviflora, espigueta com cerdas. U. Sporobolus indicus,
espigueta
Setaria parviflora (capim-mimoso), espécie indicadora de solos alterados e pobres, se
adapta a diferentes condições de solo e clima, foi comumente encontrada em todas as áreas
amostradas (Tabela 2). Espécies consideradas ruderais como Sporobolus indicus, Melinis repens
e Digitaria insularis, sendo a última, extremamente encontrada em áreas perturbadas,
especialmente porque o gado não o procura (Allem & Valls 1987), são abundantes em muitas
áreas da propriedade, o que sugere o elevado grau de alteração das mesmas.
Saccharum officinarum (cana-de-acúcar), Zea mays (milho) e Pennisetum purpureum são
gramíneas empregadas no setor alimentício animal e cultivadas em pequena escala na
propriedade. A primeira é extremamente usada como forrageira devido sua tolerância a longos
períodos de estiagem e por apresentar alto potencial de produção de matéria seca e carboidratos
por hectare (Ferreira et al. 2002) e a segunda para a produção de grãos. As três espécies foram
observadas como escapadas de cultivo em locais alterados ou junto às edificações. Zea mays
também foi encontrada como invasora de cultivo de aveia preta.
Espécies tipicamente ombrófilas como Olyra latifolia, Oplismenus hirtellus, Luziola
bahiensis e Leptochloa virgata foram verificadas às margens e interior de cerradão e mata. Esta
última espécie também é abundante em locais extremamente antropizados, como beiras de
estradas e caminhos internos da propriedade.
Em áreas que apresentam considerável grau de umidade, como os campos úmidos
situados em baixadas é bastante comum a ocorrência de Echinochloa colona. Esta espécie forma
touceiras arredondadas e densas, que permitem seu estabelecimento em áreas degradadas, o que
lhe confere uma vantagem em termos de cobertura de solo perante as demais espécies de
gramíneas. Também em áreas de campo úmido, foi encontrado Imperata brasiliensis, invadindo
rapidamente áreas perturbadas da fazenda, devido à presença de rizomas vigorosos (Allen &
Valls 1987), que facilita sua propagação e ocupação destas áreas.
Tabela 1. Lista de espécies coletadas na Fazenda Nova Esperança e dados referentes à origem, duração de vida, potencial forrageiro, e nomes populares.
DURAÇÃO DE POTENCIAL
SUBFAMÍLIA/ESPÉCIE ORIGEM NOME(S) POPULAR (ES)
VIDA FORRAGEIRO
SUBFAMÍLIA BAMBUSOIDEAE
Chusquea selowii Ruprecht nativa plurianual alto cará
Olyra latifolia L. nativa perene alto taquari
SUBFAMÍLIA CHLORIDOIDEAE
Chloris elata Desv. nativa anual muito baixo -
Cynodon dactylon (L.) Pers. Ásia, África perene médio grama-seda
Cynodon nlemfuensis Vanderryst África perene médio -
Eleusine indica (L.) Gaertn. Velho Mundo anual nulo capim-pé-de-galinha
Eragrostis articulata (Schrank) Nees nativa anual baixo -
Eragrostis amibilis (L.) Wight &Arn. nativa anual - -
Leptochloa virgata (L.) P. Beauv. nativa perene médio -
Melinis repens (Willd.) Zizka África anual baixo capim-favorito
SUBFAMÍLIA EHRHARTOIDEAE
Luziola bahiensis (Steud.) Hitchc. nativa perene baixo -
SUBFAMÍLIA PANICOIDEAE
Andropogon gayanus Kunth África perene médio -
Axonopus compressus (Sw.) P. Beauv. nativa perene baixo grama-tapete
Axonopus fissifolius (Raddi) Kuhlm. nativa perene médio grama-tapete
Cenchrus echinatus L. nativa anual baixo carrapicho
Coelorachis aurita (Steud.) A. Camus. nativa perene - -
Digitaria aequiglumis (Hack. & Arechav.) Parodi nativa anual baixo -
Digitaria bicornis (Lam.) Roem. & Schult. nativa anual baixo capim-de-capoeira
Digitaria insularis (L.) Fedde nativa perene nulo capim-armagoso
Echinochloa colona (L.) Link Velho Mundo, Ásia anual baixo -
Hackelochloa granularis (L.) Kuntze nativa anual baixo -
Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf nativa perene - capim-jaraguá
Imperata brasiliensis Trin. nativa perene baixo capim-sapé
Megathyrsus maximus (Jacq.) B. K. Simon & S. W. L. Jocobs África perene alto capim-colonião
Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv. nativa perene baixo -
Panicum exiguum Mez nativa anual baixo capim-lanudo
Paspalum conjugatum P.J. Bergius nativa perene alto capim-bananal

Tabela 1. Lista de espécies coletadas na Fazenda Nova Esperança e dados referentes à origem, duração de vida, potencial forrageiro, e nomes populares (cont.).
DURAÇÃO DE POTENCIAL
SUBFAMÍLIA/ESPÉCIE ORIGEM NOME(S) POPULAR (ES)
VIDA FORRAGEIRO
Paspalum dilatatum Poir. nativa perene alto capim-comprido
Paspalum notatum Flügge nativa perene alto grama-batatais,
capim-mato-grosso
Paspalum paniculatum L. nativa perene alto -
Paspalum plicatulum Michx. nativa perene alto macega, macega-branca
Paspalum urvillei Steud. nativa perene alto -
Pennisetum purpureum Schumach. África perene alto capim-elefante
Saccharum officinarum L. nativa perene alto cana-de-açúcar
Saccharum villosum Steud. nativa perene - -
Schizachyrium condensatum (Kunth) Nees nativa perene muito baixo rabo-de-burro
Setaria haslerri Hack. nativa perene médio -
Setaria parviflora (Poir.) Kerguélen nativa anual ou perene médio sugarana
Sporobolus indicus (L.) R. Br. nativa perene médio -
Urochloa brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Webster África perene alto Braquiarão, brizantão
Urochloa decumbens (Stapf.) R.D. Webster África perene alto braquiária
Zea mays L. nativa anual alto milho
SUBFAMÍLIA POOIDEAE
Avena strigosa Schureb Velho Mundo anual alto aveia-preta

Tabela 2. Lista de espécies coletadas na Fazenda Nova Esperança, material testemunho, ambientes de ocorrência e comportamento (AA = área ruderal, CC = campo cerrado, CS
= campo sujo, CU = campo úmido, CD = cerradão, CO = cerrado s.s., EC = escapada de cultivo, IC = invasora de cultivo, MA = mata, MC = mata ciliar, PC = pastagem
cultivada).
AMBIENTES DE OCORRÊNCIA COMPORTAMENTO
SUBFAMÍLIA/ESPÉCIE MATERIAL TESTEMUNHO
AA CC CS CU CD CO MA MC PC EC IC
SUBFAMÍLIA BAMBUSOIDEAE
Chusquea selowii Leandro 27 X
Olyra latifolia Guglieri & Caporal 1569 X X X
SUBFAMÍLIA CHLORIDOIDEAE
Chloris elata Guglieri et al. 1358 X
Cynodon dactylon Guglieri et al. 1223 X X X
Cynodon nlemfuensis Guglieri & Caporal 1566 X X
Eleusine indica Leandro et al. 5 X X
Eragrostis articulata Guglieri & Caporal 1555 X X X
Eragrostis amablis Guglieri & Caporal 1560 X
Leptochloa virgata Leandro et al. 8 X X X
Melinis repens Leandro et al. 11 X X
SUBFAMÍLIA EHRHARTOIDEAE
Luziola bahiensis Leandro et al. 30 X
SUBFAMÍLIA PANICOIDEAE
Andropogon gayanus Guglieri & Caporal 1321 X X X
Axonopus compressus Guglieri & Caporal 1562 X X
Axonopus fissifolius Guglieri & Caporal 1255 X
Cenchrus echinatus Leandro et al. 10 X X
Coelorachis aurita Guglieri & Caporal 1554 X
Digitaria aequiglumis Guglieri et al. 1158 X
Digitaria bicornis Guglieri & Caporal 1304 X X X
Digitaria insularis Leandro et al. 7 X X X
Echinochloa colona Leandro et al. 6 X
Hackelochloa granularis Leandro et al. 29 X X
Hyparrhenia rufa Guglieri & Caporal 1324 X X X X X
Imperata brasiliensis Leandro 26 X
Megathyrsus maximus Guglieri & Caporal 1563 X
Oplismenus hirtellus Guglieri & Caporal 1283 X X X X
Tabela 2. Lista de espécies coletadas na Fazenda Nova Esperança, material testemunho, ambientes de ocorrência e comportamento (AA = área ruderal, CC = campo cerrado,
CS = campo sujo, CU = campo úmido, CD = cerradão, CO = cerrado s.s., EC = escapada de cultivo, IC = invasora de cultivo, MA = mata, MC = mata ciliar, PC = pastagem
cultivada) (cont.).
OCORRÊNCIA NOS AMBIENTES COMPORTAMENTO
SUBFAMÍLIA/ESPÉCIE MATERIAL TESTEMUNHO
AA CC CS CU CD CO MA MC PC EC IC
Panicum exiguum Guglieri et al. 1371 X
Paspalum conjugatum Guglieri et al. 1187 X X X
Paspalum dilatatum Guglieri & Caporal 1312 X
Paspalum notatum Guglieri et al. 1220 X X X X X
Paspalum paniculatum Guglieri & Caporal 1287 X
Paspalum plicatulum Guglieri & Caporal 1282 X
Paspalum urvillei Guglieri et al. 1214 X
Pennisetum purpureum Guglieri & Caporal 1565 X X
Saccharum officinarum material estéril X X
Saccharum villosum Leandro et al. 28 X
Schizachyrium condensatum Guglieri & Caporal 1556 X X
Setaria haslerri Leandro et al. 18 X X X
Setaria parviflora Guglieri et al. 1289 X X X X X X X X X X
Sporobolus indicus Leandro et al. 13 X X X
Urochloa brizantha Leandro et al. 9 X X X X X X X X
Urochloa decumbens Leandro et al. 16 X X X X X X X X
Zea mays Guglieri et al. 1427 X X X
SUBFAMÍLIA POOIDEAE
Avena strigosa Guglieri et al. 1349 X
CONCLUSÕES

Com base nos resultados obtidos é possível inferir que dentre as forrageiras encontradas
nas áreas estudadas destacam-se as espécies de Urochloa (exóticas) e Paspalum (nativas). O
maior problema de descaracterização do ambiente na fazenda Nova Esperança, foi a introdução
de espécies de Urochloa brizantha e U. decumbens que se tornaram invasoras em potencial, e
têm sido amostradas em todas as formações vegetacionais estudadas. Devido ao grande número
e abundância de gramíneas ruderais nas áreas estudadas podemos afirmar que as mesmas
encontram-se com elevado grau de alteração constituindo grande ameaça às formações nativas.

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