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HISTÓRIA DA ENFERMAGEM

1ª AULA

1 – Introdução
As mulheres enfermeiras sempre existiram cuidando do indivíduo. Esses cuidados
incluíam fazer, partos assistir recém-nascido, ensinar higiene, fazer curativos e oferecer
apoio, entre outras atividades.
Os saberes relacionados ao cuidar eram passados de mãe para filha, de geração para
geração, de uma comunidade para comunidade. Essas mulheres eram identificadas como
“sábias” pelo povo, e como feiticeiras ou charlatãs pelas autoridades. No meio urbano, as
mulheres que cuidavam da saúde da população eram alfabetizadas e tinham confiança na
sua capacidade de encontrar formas de enfrentar as doenças, a gravidez, o nascimento e a
morte.
Diante da Igreja, todos os poderes das mulheres que curavam eram decorrentes de
sua sexualidade, como tudo que poderia parecer sexual, esse poder eram condenado como
algo que vinha do diabo. Assim essas mulheres eram acusadas, nos processos de feitiçaria,
de cometer crimes sexuais contra os homens, de serem organizadas e por fim, de possuírem
poderes mágicos que afetavam a saúde, podendo tanto prejudicar quando curar as pessoas.
No século XIII, o Estado, junto com as Igrejas Católica e Protestante, e contando
com o apoio das classes dominantes, decidiram retirar da vida pública de várias cidades da
Europa pessoas que se ocupavam da saúde da população.
Os processos de saúde versus doença foram progressivamente tecnificados e
medicalizados, passando o conhecimento e o poder das mãos das mulheres para os técnicos
e especialistas. As parteiras tinham um espaço garantido na sociedade.
O início do desprestígio das parteiras ocorreu no final do século XI, com o
fortalecimento da Igreja Católica, que na época se tornou proprietária de um terço das terras
da Europa. As parteiras resistiram até 1835 com a prática autônoma, quando o poder
médico consegue acabar com esta prática.
Nossas ancestrais perderam a vida na forca ou na fogueira, deixando uma lacuna
entre os séculos XVII, XVIII, XIX. Os registros da época indicam apenas a existência de
mulheres carentes e leigas que viviam nos hospitais cuidando de doentes, sem nenhuma
qualificação, ao mesmo tempo as congregações cristãs foram assumindo as tarefas de
cuidar dos enfermos.
Em meados do século XIX, ocorreram muitas reformas no reino britânico, tendo se
distinguido como reformistas da saúde Florence Nightingale, precursora da enfermagem
moderna.
Parte da história de Florence se repete no Brasil quando Anna Nery, baiana, 52
anos, decidiu prestar cuidados aos soldados brasileiros, nos quais incluíram-se seus filhos,
na guerra do Paraguai.
Em 1926 Anna Nery foi homenageada com o seu nome na primeira escola de
enfermagem do sistema nightingaleano, instalada no Rio de Janeiro.
No Brasil, até o inicio do século XX, a enfermagem brasileira era praticada por
religiosas, vinda geralmente da Europa para se ocupar dos doentes e preparar o pessoal para
exercer essa arte no país.
A primeira ruptura entre a enfermagem cristã e a medicina leiga aconteceu no
Hospital dos Alienados, no Rio de Janeiro, em 1890. Os médicos desse hospital instalaram,

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sem a participação das profissionais religiosas, a Escola Profissional de Enfermeiros e
Enfermeiras, hoje Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade do Rio de Janeiro
(UNI-RIO).

2- Definição de Enfermagem
É uma ciência humana, de pessoas e de experiências com campo de conhecimento,
fundamentações e práticas do cuidar dos seres humanos que abrangem do estado de saúde
aos estados de doença, mediada por transações pessoais, profissionais, científicas, estéticas,
éticas e políticas.

3- Florence Nightingale

Era de família inglesa rica, com relações poderosas. Estudou filosofia, grego,
matemática, música, pintura e arquitetura. Contrariando a família, aos 24 anos começou a
trabalhar nos hospitais entre os doentes.
Era chamada de “Dama da Lâmpada”, pois na guerra da Criméia, visitava os
soldados de guerra que estavam doentes nos hospitais.

4- Avanços Sociais
A luta pela autonomia profissional, ocorreu com a legislação do exercício
profissional em 1986 e 1987.
Em homenagem ao aniversário de nascimento de Florence, o governo brasileiro
instituiu o dia 12 de maio como Dia da Enfermeira, data na qual devem ser prestadas
homenagens especiais à memória de Anna Nery, heroína brasileira.
A partir de 1940, o governo estendeu essas homenagens, criando a semana de
enfermagem entre 12 (nascimento de Florence) e 20 de maio (morte de Anna Nery).

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