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O CURRÍCULO DA ESCOLA NORMAL: FEITIO E TENDÊNCIAS

Wojciech Andrzej Kulesza


Universidade Federal da Paraíba

RESUMO

A constituição do moderno ensino secundário normal, iniciada nas últimas décadas do Império,
alcança sua plenitude após a proclamação da República, quando a Escola Normal se torna a principal
agência de estruturação do ensino primário no Brasil. Apesar da autonomia legal dos Estados na
organização do ensino primário e normal nesse período, podemos identificar um certo padrão de
desenvolvimento comum aos diversos sistemas estaduais, construído a partir do intercâmbio das
experiências locais e intensificado a partir da década de 20 do século passado pela organização de
variados enclaves nacionais destinados a tratar da questão da educação popular. Neste trabalho,
focalizado no currículo da Escola Normal na Primeira República, estudamos a evolução do conteúdo e
da estruturação das disciplinas oferecidas pelo curso, procurando captar as mudanças na representação
do papel do(a) professor(a) do ensino primário que ocorriam entre os dirigentes do ensino, tal como
eles as expressavam ao baixarem normas e procedimentos legais. Com base nas oito reformas
realizadas no período, durante as quais foram elaborados decretos regulamentando a Escola Normal,
nas tradicionais mensagens dos Presidentes à Assembléia Legislativa, e na legislação complementar
que alterava esses regulamentos pontualmente, procuramos analisar o significado dessas mudanças na
formação do magistério paraibano, buscando identificar tendências, sinais e marcas características das
concepções educacionais em voga nesse período na Paraíba. Esses resultados foram cotejados com
regulamentos similares de Escolas Normais de outros Estados brasileiros, levantadas as semelhanças e
diferenças, com o objetivo de traçar um quadro compreensivo que pudesse se aplicar, em geral, ao
ensino normal do país. Em termos gerais, podemos dizer que se observou um aumento na duração do
curso, tanto no número de aulas diárias, quanto no número de anos necessários para sua conclusão. A
Escola Normal que começara com 2 a 3 anos de duração e com 2 a 3 aulas diárias, funcionará em 1930
com 4 a 6 horas de aula diárias e com 5 anos de duração. Concomitante com essa elevação na carga
horária, as escolas diminuíram a idade mínima de ingresso de 15 para 12 anos em média. O aumento
do número de aulas foi necessário não só para acomodar novas disciplinas instrumentais para o
exercício da profissão (como desenho e higiene), mas também para atender ao incremento da carga
horária das disciplinas de formação geral (como português e matemática), embora seja perceptível
uma tendência de maior profissionalização do currículo no período considerado. De modo geral, nota-
se no decorrer do tempo um desprendimento das metodologias de ensino, de início solidamente
integradas às disciplinas tradicionais, para as aulas práticas e, eventualmente, sua autonomização
como disciplinas específicas no currículo. A cadeira de Pedagogia, inicialmente, dedicada à estrutura e
ao funcionamento do ensino primário, incorpora ao longo do tempo elementos de educação moral e
cívica, para, ao final do período se constituir, com a incorporação da Pedologia e da Psicologia, em
disciplina “científica”. O professor desta cadeira, de início o próprio Diretor da escola, será sempre
responsável pela prática de ensino, geralmente exercida em escolas anexas. É visível também o
aumento do tempo destinado à prática pedagógica, concentrada nos dois últimos anos do curso, fator
indubitável de profissionalização da formação. Por sua vez, a permanência e o desdobramento no
currículo de disciplinas exclusivamente destinadas ao sexo feminino, Trabalhos de Agulha, Economia
Doméstica e Prendas Domésticas, são evidências gritantes do processo de feminização do magistério
em curso no período.
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TRABALHO COMPLETO

A formação de professores no Brasil está marcada por uma característica típica herdada das
corporações de ofício, nas quais o aprendiz procura imitar o mestre. Institucionalmente, essa situação
seria reforçada pela legislação de 15 de outubro de 1827 que, ao prescrever o ensino mútuo como o
mais adequado à nossas escolas, introduziu a concepção do professor como um monitor graduado. A
suspeita enunciada por Villela (1999, p.173), de que a importância do método de ensino mútuo na
educação brasileira não tem sido suficientemente avaliada, repousa, a nosso ver, nessa tradição
cultural que, na verdade, ainda permanece viva na educação brasileira. Essa influência do também
chamado método monitorial, teria sido muito maior no século XIX, dado o descaso com que se cuidou
da instalação de instituições formadoras de professores. Como o método de Bell e Lancaster consiste
numa organização do espaço/tempo escolar fortemente baseada no conteúdo a ser ensinado, o ensino
mútuo veio robustecer a ênfase no conteúdo vinda do currículo clássico, contribuindo para consolidar
a “idéia vigente de que o professor necessitava saber somente aquilo que ia ensinar” (Almeida, 1995,
p.666).
Não é de estranhar, portanto, que nas primeiras escolas normais criadas no Brasil o currículo
fosse calcado no conteúdo a ser desenvolvido no ensino de primeiras letras. Villela, comparando o
currículo da primeira Escola Normal do Brasil, criada em Niterói em 1835, com aquele da escola
primária de então, observa “que eles quase não diferiam” (1992, p.30), ainda que o método mútuo
inspirasse completamente a formação a ser dada ao professor naquela Escola. A adoção em Niterói, a
partir de 1839, do manual para cursos normais do barão de Gerando, que faz a apologia do ensino
mútuo, só veio reforçar essa concepção dicotômica de formação docente. Nesse currículo que,
segundo Bastos, pode ser qualificado pela “ênfase nos conteúdos morais em detrimento dos
conhecimentos a serem transmitidos” (1999, p.267), as matérias de ensino continuaram a ser definidas
em função do tradicional objetivo da educação popular, isto é, aprender a ler, escrever e contar. Talvez
estejam aí os antecedentes da problemática separação entre teoria e prática, tantas vezes criticada, de
nossa pedagogia.
Na Paraíba, podemos encontrar reflexos dessa tendência na primeira legislação que faz
referência à criação de uma Escola Normal na Província, ou seja, o Regulamento de 1864. O parágrafo
4º do artigo 8º desse instrumento legal previa-se que “o ensino da Escola Normal compreenderá as
matérias do ensino superior”, sendo este o último grau do ensino primário definido por este mesmo
código, e “mais aquelas que o Presidente designar, ouvido o Diretor” (Cury e Pinheiro, 2004, p.41).
Deixando de lado as possibilidades abertas por essa última prescrição, posta com objetivo de atender
alguma determinação do governo ou, mais provavelmente, para atender a algum correligionário,
vemos como é o conteúdo das matérias de ensino da escola que determinava o currículo a ser
percorrido pelo seu futuro professor. E interessante aqui observar que esse regulamento, no seu artigo
1º, ordena a escola elementar em três graus, sendo que cada grau sucessivo incorpora também o
conteúdo trabalhado no grau anterior. Assim, no 1º grau se estudava “leitura, escrita, doutrina cristã,
noções de gramática e aritmética até suas operações por números inteiros”. No segundo, as mesmas
matérias mais “noções de gramática prática, aritmética em suas operações, tanto em decimais
quebrados, como em complexos e proporções, explicação de prática de língua nacional, noções
elementares da história sagrada e o sistema de pesos e medidas” e no terceiro, o superior, todas as
matérias vistas nos graus anteriores e mais “elementos de geometria, noções do evangelho e da
geografia e história do Brasil” (idem, p.39). A nosso ver, a proposição desse tipo de hierarquização do
conhecimento escolar só faz reforçar a suspeita citada de Villela acerca do papel do ensino mútuo na
educação brasileira do século XIX.
A primeira grade curricular da Escola Normal da Paraíba (ENP), posta efetivamente em
funcionamento, reflete o ideário de seu consolidador, o Presidente Antonio Herculano de Souza
Bandeira, inspetor do ensino no Rio de Janeiro, organicamente vinculado às diretrizes da reforma
Leôncio de Carvalho. Essa reforma, estabelecida pelo decreto nº 7247 de 19 de abril de 1879, constitui
um marco fundamental na transição do currículo clássico para o moderno na escola brasileira. Para se
avaliar a profunda mudança pretendida com esse decreto, basta reproduzir o parágrafo primeiro do
artigo 9º, onde estão arroladas as disciplinas a serem oferecidas pela Escola Normal com vistas à
formação docente:
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Língua nacional; Língua francesa; Aritmética, Álgebra e Geometria; Metrologia e


Escrituração Mercantil; Geografia e Cosmografia; História Universal; História e Geografia
do Brasil; Elementos de Ciências Físicas e Naturais, e de Fisiologia e Higiene; Filosofia;
Princípios de Direito Natural e de Direito Público, com explicação da Constituição Política
do Império; Princípios de Economia Política; Noções de Economia Doméstica (para as
alunas); Pedagogia e prática do ensino primário em geral; Prática do ensino intuitivo ou
Lições de Coisas; Princípios de lavoura e horticultura; Caligrafia e Desenho linear; Música
Vocal; Ginástica; Prática manual de ofícios (para os alunos); trabalhos de agulha (para as
meninas); Instrução Religiosa (não obrigatória para os acatólicos).

No Quadro 1, apresentamos a adaptação dessa extensa proposta, que não foi colocada em
prática nem na Escola Normal do Rio de Janeiro, para a ENP. Ajustado à realidade local o currículo
sofreu algumas modificações, entre as quais destacamos à concessão à religião e a supressão de
disciplinas eminentemente utilitárias, sem se afastar, no entanto, das diretrizes daquela reforma. O
espírito da proposta de Leôncio de Carvalho manifesta-se também na tentativa de imprimir um caráter
prático, profissional, à formação das futuras professoras, como se depreende deste trecho do
Regulamento: “Os professores terão muito em vista no desenvolvimento de cada matéria, não só a
explicação clara do assunto pelo modo mais acessível à inteligência das normalistas, mas ainda
chamar a atenção delas para o melhor modo de ensinar nas escolas primárias, quando chegarem a ser
professoras” (Cury e Pinheiro, 2004, p.138).

Quadro 1 - Regulamento de 18861

1o ANO 2o ANO 3o ANO


Português Português História
Matemática Matemática Ciências Físicas e Naturais
Desenho Geografia Pedagogia
Música Ciências Físicas e Naturais Trabalhos Práticos
Ginástica Desenho
Religião Música
Trabalhos de Agulha Ginástica
Trabalhos de Agulha
Fonte: Regulamento No 33 de 14 de janeiro de 1886.

Imbuída do espírito positivista da sua congênere no Rio de Janeiro, dirigida por Benjamin
Constant, destaca-se nesse currículo a importância atribuída às Ciências Físicas e Naturais. Das 42
horas de aula de todo o curso, os “Elementos de Ciências Físicas e Naturais” tinham a mesma carga
horária de Português e Matemática (5h), sendo sobrepujados somente pelos Trabalhos Práticos, que
previam uma carga horária de 10 horas2. Além de estabelecer a necessidade de uma prática de ensino
para a formação do professor em escolas-modelo, esse currículo já apontava para a feminização da
Escola pela presença da disciplina Trabalhos de Agulha, exclusiva para as meninas, e complementada
no Regulamento às Prendas Domésticas. Para comparação, o Quadro 1A apresenta o currículo
proposto por Caetano de Campos para a Escola Normal de São Paulo em 1890, já após a proclamação
da república. Além da diferença óbvia da escola paulista ser constituída de uma seção feminina e outra
masculina, fazendo com que o currículo exiba claramente a diversidade de formação para homens e
mulheres, é notável a semelhança entre as duas estruturas curriculares, podendo atribuir-se boa parte
1
Neste quadro e nos quadros seguintes a ortografia foi atualizada procurando-se manter, no entanto, o modo da
época grafar os nomes das disciplinas.
2
Parece que essa disciplina constituía no final do Império o divisor de águas entre o currículo clássico e o
moderno, muito mais do que o latim ou a filosofia. Assim, por exemplo, em Goiás, a introdução e a retirada
dessa disciplina nessa época acompanhava estreitamente a alternância do poder oligárquico (cf. Canezin e
Loureiro, 1994, p.31-35). A orientação geralmente positivista e anticlerical dos que defendiam essa disciplina
chocava-se diretamente com a tradição vinda da Igreja Católica, como se pode ler em Nunes para o caso de
Sergipe (1984, p.148-149 e 182-183).
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da diferença ao fato do currículo ser definido primordialmente em função da a seção masculina da


escola paulista.

Quadro 1A – Currículo da Escola Normal de São Paulo em 1890

1º ANO 2º ANO 3º ANO


Português Português História do Brasil
Aritmética Álgebra e Escrituração Mercantil Biologia
Caligrafia e Desenho (masc.) Educação Cívica e Economia
Geografia e Cosmografia Geometria Política
Exercícios Militares (masc.) Física e Química Organização das escolas e sua
Prendas e Exercícios Escolares Desenho direção
(fem.) Música Exercícios Práticos
Ginástica
Economia Doméstica e Prendas
(fem.)
Fonte: Reis Filho (1981, p.43).

O breve Regulamento de 1892 (Quadro 2), baixado pela junta republicana que tinha o
primeiro Diretor da ENP, Eugênio Toscano de Brito, como um dos seus integrantes reflete a
experiência com a Escola do médico republicano. Em seus relatórios, ele insistia na necessidade de
mais um ano para as disciplinas básicas e da introdução do ensino de francês, necessário segundo ele,
para que as normalistas pudessem acompanhar as disciplinas de ciências físicas e naturais, cujos livros
didáticos estavam majoritariamente escritos nessa língua3. Além da evidente supressão do ensino de
religião, tornado dispensável num Estado laico, nota-se também a ausência da Ginástica, disciplina
que, na verdade, nunca havia sido ministrada até então, causando inclusive grande polêmica na cidade
sobre a sua conveniência para a formação das futuras professoras, além da grande dificuldade em
encontrar a pessoa mais adequada, homem ou mulher, para esta função. Este Regulamento também é
importante por fixar, pela primeira vez, um mínimo de duas aulas por semana para cada matéria
(artigo 5o) e por abolir os “exames de passagem”, obrigatórios no Regulamento anterior, para a
promoção das normalistas de um para outro ano (artigo 3o).

Quadro 2 – Regulamento de 1892

1o ANO 2o ANO 3o ANO 4o ANO


Português Português História Pedagogia
Aritmética Aritmética Ciências Naturais Ciências Físicas
Francês Francês Desenho Música
Caligrafia Geografia Música Trabalhos de agulha
Geometria
Fonte: Decreto No 13 de 12 de fevereiro de 1892.

O próximo Quadro sintetiza o currículo consolidado da ENP em 1893 que vigoraria até 1901.
Apesar da diminuição de um ano, nota-se a mesma estrutura do currículo de 1893, com um leve
aumento nas disciplinas de História e Geografia, que começavam no primeiro ano tratando da
“História Universal”, “Geografia Universal” passando então para a história e geografia do Brasil para,
finalmente, no segundo ano, tratar da Paraíba. Mais do que uma tendência republicana, pode-se
perceber aqui a influência do primeiro presidente do Estado, Álvaro Machado, engenheiro militar,
carreira então solidamente fundamentada nessas disciplinas. De qualquer maneira, essa retomada
3
É interessante observar que em São Paulo, o francês, que era ensinado na Escola Normal desde 1874, passa,
com a reforma de 1880, a ser ministrado pelo médico francês Paulo Bourroul, igualmente professor de física e
química, como o foi Toscano de Brito na escola paraibana (Reis Filho, 1981, p131). Daí em diante, o francês,
tanto em São Paulo, como na Paraíba, passaria a fazer parte regularmente do currículo da escola normal. A
influência francesa na educação brasileira, via medicina, apesar do acúmulo de evidências sobre sua importância
carece ainda de um estudo sistemático e abrangente.
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constituiu um retorno em direção ao currículo enciclopédico, que continuava a pautar o ensino dado no
Liceu, ministrado, aliás, pelos mesmos professores da ENP.
Embora esse regulamento previsse alunos de ambos os sexos, somente em seu segundo
governo, como veremos, é que se abrem as matrículas efetivamente para o sexo masculino. Assim, o
artigo 3o garante que as disciplinas de música e trabalhos de agulha, que constituíam então uma só
cadeira, seriam dadas somente para o sexo feminino, mas não apontavam que disciplinas as
substituiriam no curso masculino. É interessante observar que esse regulamento diminui a idade das
alunas para ingresso de 15 para 12 anos, mantendo a exigência de 15 anos para o sexo masculino
(artigo 8o, parágrafo 1o).

Quadro 3 – Regulamento de 1893

1o ANO 2o ANO 3o ANO


Português Português Português
Caligrafia Francês Geometria Preliminar
Aritmética Álgebra Elementar Francês
Geografia Ciências Físicas e Naturais Ciências Físicas e Naturais
História Geografia Pedagogia
Trabalhos de Agulha História Moral
Música Desenho
Trabalhos de Agulha
Desenho
Fonte: Decreto No 7 de 4 de fevereiro de 1893.

Uma outra disposição desse currículo digna de nota é a introdução da Moral como disciplina.
Na verdade, Pedagogia e Moral constituíam uma só uma cadeira e, pelo artigo 56, necessariamente,
essa cadeira seria regida pelo Diretor da Escola, em continuidade à tradição que vinha desde o
regulamento de 1886. Pela descrição sucinta da ementa da disciplina, “exposição sumária da moral”,
fica difícil estabelecer seus objetivos mas, com certeza, pelo fato dela ser ministrada pelo Diretor e
também professor de Pedagogia, não há dúvida sobre seu caráter disciplinador no interior da nova
ordem republicana, como pode ser corroborado pela ocorrência, pela primeira vez, da “higiene
escolar” na ementa da disciplina de Pedagogia. Talvez esse acréscimo tivesse o objetivo de minorar o
efeito da eliminação do ensino de religião do currículo, tradicional baluarte da ordem e da moralidade
durante o Império.
Como se pode ver pelo Quadro 4 abaixo, a partir de 1901 a ENP passou a exigir quatro anos
de estudo para a formação das normalistas (em São Paulo, por exemplo, desde 1894 chegara-se a
conclusão da necessidade de ampliar o curso de 3 para 4 anos). Basicamente, o aumento de um ano
corresponde ao desdobramento do primeiro ano em dois, diferindo os dois apenas na última disciplina:
Caligrafia no primeiro ano e Música no segundo. A Geografia Geral era dada no primeiro ano,
enquanto a Geografia do Brasil no segundo, fazendo com a História fosse dada no terceiro e quarto
anos. Fora isso o currículo difere muito pouco do anterior, embora o regulamento de 1901 seja o
primeiro a afirmar a obrigatoriedade da freqüência às aulas (artigo 23).

Quadro 4 – Regulamento de 1901

1o ANO 2o ANO
Português Português
Aritmética Aritmética
Francês Francês
Geografia Geografia
Desenho Desenho
Caligrafia Música

3o ANO 4o ANO
Português Geometria
Álgebra História do Brasil
História Geral Pedagogia
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Ciências Naturais Ciências Físicas


Música Trabalhos de Agulha
Trabalhos de Agulha
Fonte: Decreto No 188 de 12 de fevereiro de 1901.

Em 1910 temos a segunda grande investida no sentido de profissionalizar o currículo da


Escola Normal sob o comando do então Diretor de Instrução Pública, Francisco Xavier Junior.
Embora, a grade curricular mostrada no Quadro 5 não difira aparentemente da anterior, esse foi um
ano de grandes modificações no sistema de instrução pública do Estado. Com a seção masculina em
pleno funcionamento, a ENP assume com este regulamento a direção da instrução pública do Estado,
uma vez que o Diretor da Escola e sua secretaria passam a constituir também a Diretoria Geral de
Instrução Pública que tem ao seu encargo a instrução primária no Estado. Conseqüentemente, o
Diretor da ENP deixa de ser o professor da cadeira de pedagogia. Apesar do regulamento criar,
finalmente, na escola modelo, agora chamada de grupo escolar anexo, uma cadeira regida
exclusivamente por um professor, para meninos de 7 a 14 anos (artigo 100o), ainda não se prevê
nenhuma disciplina para os alunos em substituição aos Trabalhos de Agulha das alunas.

Quadro 5 – Regulamento de 1910

1o ANO 2o ANO
Português Português
Francês Francês
Aritmética Aritmética
Geografia Geografia
Caligrafia Desenho
Música Música
Trabalhos de Agulha Trabalhos de Agulha

3o ANO 4o ANO
Português Geometria
Corografia do Brasil História Natural e Higiene
História Universal História do Brasil
Álgebra Pedagogia e Moral
Física e Química Desenho
Desenho Música
Música Trabalhos de Agulha
Trabalhos de Agulha
Fonte: Decreto No 431 de 14 de fevereiro de 1910.

O caráter profissionalizante do currículo pode ser constatado em várias disposições do


Regulamento e do Regimento da Escola Normal baixado pelo decreto no 444 de 30 de abril de 1910. O
parágrafo único do artigo 2o desse regimento é explícito: “Tendo sempre me vista que a prática do
magistério primário é o único objetivo do ensino normal, [os professores] cuidarão, cada um por sua
parte, de educar os alunos de modo a habilitá-los para a execução do programa do ensino primário”.
Também na ementa da disciplina Pedagogia e Moral, cujo professor era responsável pelo
acompanhamento dos alunos do 3o e do 4o ano em suas práticas no grupo escolar modelo, a ênfase na
profissionalização é inequívoca: “Sendo o fim principal do ensino de pedagogia bem orientar os
alunos-mestres na prática do ensino primário, o professor dessa disciplina deverá limitar as lições
teóricas ao essencialmente indispensável para consagrar maior cuidado e empenho em exercícios de
prática profissional” (artigo 160o). Deve-se observar que além da extensão do curso para quatro anos,
as aulas, que em 1886 começavam às 9h e terminavam às 13h, agora terminavam às 15h, aumentando
ainda mais o tempo de escolarização. Assim, por exemplo, as aulas de Português, que totalizavam 5h
semanais em 1886, passam em 1910 para 8h e, pelo decreto no 595 de 4 de janeiro de 1913, baixado
ainda na gestão de Francisco Xavier Junior, que acrescentou a disciplina de Português ao quarto ano,
passaram a 10h, ou seja, exatamente o dobro. A respeito da tendência de profissionalização da ENP no
decorrer do tempo, é interessante destacar que nesse regimento de 1910 faz-se menção pela primeira
vez a um “distintivo” para os professores normalistas: “um anel com pedra de turquesa e dois
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brilhantes laterais, havendo na turquesa uma faixa de ouro, em sentido oblíquo, tendo as iniciais
E.N.P...”.
O Quadro 5A apresenta o currículo das Escolas Normais de São Paulo, então chamadas
primárias pelo fato de haver uma escola considerada secundária na Capital, aonde se preparavam os
professores para essas escolas distribuídas pelo território do Estado. O caráter misto dessas escolas é
claramente percebido através da disciplina comum Trabalhos Manuais, que tinham programas
radicalmente diversos. Assim, por exemplo, na escola de Campinas, a disciplina Trabalhos Manuais
para as alunas no quarto ano se denominava Economia Doméstica (Nascimento, 1999, p.71). Dados
apresentados por Tanuri, mostram a permanência dessa característica até 1911: dos 1186 diplomados
pela Escola Normal de São Paulo até aquele ano, 314 eram do sexo masculino e a proporção era ainda
maior se considerarmos as conclusões de curso nas escolas complementares (escolas normais
primárias a partir de 1911), pois, dos 2382 diplomados, 840 eram homens (1979, p.121). Como
semelhanças, verificamos a mesma tendência nas disciplinas História e Geografia de começar do geral
indo para o particular e encontramos nesse quadro a inspiração de Francisco Xavier Filho para
acrescentar o Português no quarto ano da escola da Paraíba que, assim, tinha um total de 10 horas de
aula distribuído pelo curso nos dois Estados. Podemos também já perceber na escola paulista a
transformação da educação moral em educação cívica, movimento que será bastante reforçado com a
evolução da conjuntura mundial em direção ao confronto bélico entre as nações.

Quadro 5A – Currículo da Escolas Normais Primárias de São Paulo em 1911

1º ANO 2º ANO
Português Português
Francês Francês
Aritmética Aritmética
Geografia Geral Geografia do Brasil
Desenho Geometria Plana
Música Música
Trabalhos Manuais Trabalhos Manuais
Álgebra
Pedagogia
Ginástica

3º ANO 4º ANO
Português História Natural com aplicação à Agricultura e à
História Universal Zootecnia
Noções de Física e Química História do Brasil
Desenho Pedagogia e Educação Cívica
Música Desenho
Trabalhos Manuais Música
Francês Trabalhos Manuais
Geometria no Espaço Português
Pedagogia Francês
Ginástica Ginástica
Fonte: Almeida (1995, p.682-683).

Na gestão de Francisco Xavier Filho acentua-se a influência da organização escolar de São


Paulo. Assim, o decreto nº 642 de 20 de maio de 1913, desmembrou a cadeira de história natural em
duas: ciências físicas e história natural. Antes, o decreto nº 530 de 3 de abril de 1912, havia retirado
dessa cadeira o ensino de Higiene, criando uma cadeira própria para essa disciplina. Também, a lei nº
388 de 7 de outubro de 1913 cria anexa à ENP um “curso complementar”, o qual “terá por fim integrar
o curso primário, servindo de intermediário entre este a Escola Normal” (artigo 6º, parágrafo único),
numa evidente imitação do sistema paulista. Essa mesma lei havia criado ainda junto à ENP um jardim
de infância, instituição que iria vingar na Paraíba somente depois da década de 30.
A reforma da ENP feita em 1917 realizou-se já tendo em vista o grandioso prédio da ENP
(hoje o Palácio da Justiça na Praça João Pessoa) inaugurado em 1919. O currículo mostrado no
Quadro 6 mostra a diversidade das disciplinas ministradas, destacando-se a Ginástica, finalmente
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reintroduzida, e a Pedologia e Psicologia, desmembradas agora da Pedagogia. Intimamente associada


ao saber médico, a Pedologia estudava o desenvolvimento global da criança. Assim, por exemplo, ela
foi introduzida em Sergipe em 1911, associada a Noções de Higiene Escolar (Nunes, 1984, p.213).
Também a Psicologia vinha como herança da Medicina, desde a sua introdução em 1912 em São
Paulo como psicologia experimental (Monarcha, 1999, p 256). Analisando a primeira prova de
psicologia da Escola Normal de São Carlos, realizada em 1913, Buffa e Nosella afirmam que ela
consistia numa “descrição detalhada do cerebelo” (1996, p.96). Em Pernambuco, a cadeira de
Psicologia e Pedologia foi criada em 1918 e, graças à influência do psiquiatra Ulisses Pernambucano
que, inclusive, foi diretor da Escola Normal do Recife de 1923 a 1924, ela adquiriu um caráter
instrumental novo na formação do professor (Medeiros, 1992, p.31). A partir da década de 20, a
Psicologia, pouco a pouco, passou para a linha de frente das propostas de renovação educacional
enfrentando as reações contrárias às reformas de ensino. Assim, por exemplo, a reforma Francisco
Campos em Minas Gerais, em função da qual uma cadeira de Psicologia Educacional foi criada na
Escola Normal de Belo Horizonte e entregue a um positivista declarado, Iago Pimentel, suscitou
imediato protesto dos grupos tradicionais, especialmente dos grupos católicos, já que esta era, para
eles, “a disciplina que se dedica à alma” (Peixoto, 1983, p.123). A Pedagogia, cuja cadeira se
denominava exatamente “Pedagogia, Instrução moral e cívica, noções de Sociologia e Direito usual”,
assume definitivamente seu papel moralizador e patriótico num momento de exacerbação dos
nacionalismos devido à Primeira Guerra Mundial. A identidade multifacetada dessa disciplina está
bem exemplificada no currículo da Escola Normal do Piauí regulamentado em 1922, no qual ela era
ministrada no segundo, terceiro e quarto anos, englobando “psicologia, pedagogia e metodologia
didática, educação cívica e noções de direito público constitucional” (Brito, 1996, p.60).

Quadro 6 – Regulamento de 1917

1o ANO 2o ANO
Português Português
Francês Francês
Aritmética Aritmética
Geografia Geografia
Economia e Prendas Domésticas Economia e Prendas Domésticas
Caligrafia e Desenho Linear Caligrafia e Desenho Linear
Trabalhos Manuais Trabalhos Manuais
Ginástica Ginástica
Música Música

3o ANO 4o ANO
Português Português
Álgebra e Cálculo Gráfico Geometria
História da Civilização História Natural
Corografia e História do Brasil Higiene
Pedagogia, noções de Sociologia e Direito Corografia e História do Brasil
Pedologia e Psicologia Pedagogia, noções de Sociologia e Direito
Economia e Prendas Domésticas Pedologia e Psicologia
Desenho ao natural, de ornato e aquarela Economia e Prendas Domésticas
Trabalhos Manuais Desenho ao natural, de ornato e aquarela
Ginástica Trabalhos Manuais
Física e Química Ginástica
Música Música
Fonte: Decreto No 874 de 21 de dezembro de 1917.

Não está explícito no regulamento, mas quer nos parecer pela leitura das ementas, que
a Economia e Prendas Domésticas, novo nome para os Trabalhos de Agulha das alunas, era substituída
pelos Trabalhos Manuais para os alunos. Apesar da complexidade do currículo, o seu caráter
profissionalizante, aplicado, era claramente enfatizado: “O ensino de cada matéria será sempre feito
segundo método e gradação semelhantes aos do ensino primário, tendo caráter intuitivo, prático e
dedutivo e sendo auxiliado, quando possível, por meios práticos e experimentais” (artigo 7o). Esse
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caráter era ainda mais evidente pela exigência, introduzida por esse regulamento, de um ano inteiro de
estágio numa escola primária como professor adjunto, com posterior submissão a um exame de prática
pedagógica, para que fosse expedido o diploma de normalista, fazendo com que, na prática, fossem
necessários cinco anos para a conclusão do curso. Apesar do absurdo dessa medida, que reintroduzia a
figura do professor adjunto como discípulo do professor efetivo, ela já anuncia a divisão da formação
de professores em ciclos de formação geral e profissional a ser posta em prática na década seguinte
(cf. Tanuri, 2000).
O regulamento seguinte de 1921 viria a corrigir essa distorção, fazendo com que o exame de
prática pedagógica viesse a ser realizado ao final do 4o ano, sendo porém distinto do exame de
Pedagogia. Essa disciplina se juntou no novo currículo, conforme se pode ver no Quadro 7 abaixo,
com a disciplina de Pedologia, fundindo-se os conteúdos anteriores dessa disciplina e aumentando sua
carga horária. Pela primeira vez, fica explícito que, enquanto as alunas cursam Prendas Domésticas, os
alunos realizam Trabalhos Manuais no mesmo horário.

Quadro 7 – Regulamento de 1921

1o ANO 2o ANO
Português Português
Francês Francês
Aritmética e noções de Álgebra Aritmética e noções de Álgebra
Geografia e Corografia Geografia e Corografia
Prendas domésticas e trabalhos manuais História geral e do Brasil
Caligrafia e desenho Linear Prendas domésticas e trabalhos manuais
Música e cânticos escolares Caligrafia e desenho linear
Ginástica Música e cânticos escolares
Ginástica

3o ANO 4o ANO
Português Português
Noções de Geometria História Natural
História geral e do Brasil História geral e do Brasil
Noções de Física e Química Pedagogia e Noções de Pedologia
Pedagogia e Noções de Pedologia Higiene
Prendas domésticas e trabalhos manuais Prendas domésticas e trabalhos manuais
Desenho ao natural, de ornato e aquarela Desenho ao natural, de ornato e aquarela
Música e cânticos escolares Música e cânticos escolares
Ginástica Ginástica
Fonte: Decreto No 1102 de 27 de janeiro de 1921.

Já a reforma de 1925, conforme Quadro 8 abaixo, redistribui as disciplinas por 5 anos,


passando a prática de ensino no grupo escolar modelo a ser realizada no 4o e no 5o ano, com uma carga
horária de seis horas por semana em cada ano. Assim, a prática pedagógica volta a ser examinada na
cadeira de Pedagogia, agora associada à Pedologia, a qual compreendia “anatomia e fisiologia do
sistema nervoso”, “fenômenos psicológicos: seu estudo experimental” e “preceitos pedagógicos gerais
resultantes do estudo científico da criança”, no 4º ano. No ano seguinte, a cadeira de Pedagogia e
Pedologia, a qual compreendia também a “prática de educação física”, uma vez que foi abolida a
Ginástica como disciplina, tratava dos “métodos gerais de educação intelectual e moral”, “o livro
didático”, “metodologia de cada disciplina do programa das escolas primárias” e da “legislação
escolar”. É interessante observar que, pelo decreto no 1529 de 29 de setembro de 1928, o governo de
João Suassuna transformou a disciplina de História do 4o ano em Educação Cívica para o “ensino de
nossa organização política e social” (artigo 3o), explicitando dessa maneira de forma clara sua
concepção da escola como agencia social subordinada à política do Estado, concepção esta expressa
nacionalmente já na reforma João Alves e Rocha Vaz (Decreto federal nº 16 782-A)4.
4
Também em Sergipe foi introduzida na Escola Normal, pelo regulamento de 1926, a disciplina Educação Moral
e Cívica (cf. Nunes, 1984, p.249).
3771

Quadro 8 – Regulamento de 1925

1o ANO 2o ANO
Português Português
Francês Francês
Aritmética Álgebra
Geografia Geografia
Desenho Linear e Caligrafia Desenho

3o ANO 4o ANO
Português Física e Química
Geometria História do Brasil, especialmente da Paraíba
Corografia do Brasil Trabalhos Manuais
História da Civilização Prendas Domésticas
Pintura a aquarela Música
Pedagogia e Pedologia

5o ANO
História Natural
Higiene
Trabalhos Manuais
Prendas Domésticas
Música
Pedagogia e Pedologia
Fonte: Decreto No 1346 de 2 de fevereiro de 1925.

Como se pode ver no Quadro 9 a seguir, ainda houve uma última reforma na ENP durante a
Primeira República, durante o governo de João Pessoa. O novo regulamento, que restabeleceu a
cadeira de História do Brasil e da Paraíba no 4o ano, consistiu basicamente numa redistribuição das
disciplinas pelos anos do curso. Embora não conste como disciplina do currículo acima, a reforma
restabeleceu também a educação física, diariamente, em todos os anos do curso (artigo 6o). Essa
orientação, associada a presença de várias disciplinas semelhantes, notadamente a Didática, àquelas
introduzidas pela reforma Carneiro Leão em Pernambuco a partir de 1928, sugerem uma influência
escolanovista no regulamento paraibano (Araújo, 2002, p.98). Como no Estado vizinho, a Didática do
ensino primário cuidava da parte prática realizada no Grupo Escolar Modelo, coroando dessa maneira
a trajetória da ENP em direção à profissionalização (conforme Kulesza, Santos e Souza, 2000).

Quadro 9 – Regulamento de 1929

1o ANO 2o ANO
Português Português
Francês Francês
Aritmética Aritmética
Geografia Noções de Geometria e Álgebra
Desenho Geografia e Corografia
Desenho

3o ANO 4o ANO
Português Português
Noções de Física, Química e História Natural Higiene, especialmente escolar
História da Civilização História da Civilização (Brasil e Paraíba)
Trabalhos manuais Pedagogia e Noções de Pedologia
Prendas domésticas Trabalhos Manuais
Música e Canto coral Prendas Domésticas
Música e Canto

5o ANO
3772

Pedagogia e Pedologia
Didática do ensino primário
Fonte: Decreto No 1561 de 1o de março de 1929.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Trajetória. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.76, n.184, p.665-689, set/dez 1995.
ARAÚJO, Cristina. A Escola Nova em Pernambuco. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife,
2002.
BASTOS, Maria Helena Camara. A formação de professores para o ensino mútuo no Brasil. In:
BASTOS, Maria Helena Camara e FARIA FILHO, Luciano Mendes de. A Escola Elementar no
século XIX: o método monitorial/mútuo. Passo Fundo: Ediupf, 1999.
BRITO, Itamar Sousa. História da Educação no Piauí. Teresina: Ed. da UFPI, 1996.
BUFFA, Ester e NOSELLA, Paolo. Schola Mater. A antiga Escola Normal de São Carlos (1911-
1933). São Carlos: EDUFScar, 1996.
CANEZIN, Maria Teresa e LOUREIRO, Walderês Nunes. A Escola Normal em Goiás. Goiânia, Ed.
da UFG, 1994.
CURY, Cláudia Engler e PINHEIRO, Antonio Carlos Ferreira. Leis e Regulamentos da Instrução da
Paraíba no Período Imperial. Brasília: INEP, 2004. Disponível em
http://www.inep.gov.br/estatisticas/cdeb_204/PB.pdf. Acesso em 13 de maio de 2005.
KULESZA, Wojciech Andrzej, SANTOS, Erinalva Lopes dos e SOUZA, Rachel Luzia Silva Trinta
de. Poder Político e Educação na Primeira República: o caso da Escola Normal da Paraíba. Atas do II
Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação. Vol. 2. São Paulo: FEUSP, 2000.
MEDEIROS, Adailson. Ulisses Pernambucano: um mestre adiante de seu tempo. Brasília: INEP,
1992.
MONARCHA, Carlos. A Escola Normal da Praça. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1999.
NASCIMENTO, Terezinha Aparecida Quaiotti Ribeiro do. A formação do professor primário no
Estado de São Paulo: A Escola Normal de Campinas. In: DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri (org.).
Memórias da Educação: Campinas (1850-1960). Campinas: Ed. da UNICAMP, 1999.
NUNES, Maria Thetis. História da Educação em Sergipe. Rio de Janeiro: Paz e Terra; Aracaju: UFS,
1984.
PARAHYBA DO NORTE. Collecção dos Actos dos Poderes Legislativo e Executivo, 1892 a 1930.
Parahyba: Imprensa Official, 1909-1930.
PEIXOTO, Anamaria Casasanta. Educação no Brasil: anos vinte. São Paulo: Loyola, 1983.
REIS FILHO, Casemiro dos. A Educação e a Ilusão Liberal. São Paulo: Cortez: Autores Associados,
1981.
TANURI, Leonor. O ensino normal no Estado de São Paulo: 1890-1930. São Paulo: FEUSP, 1979.
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VILLELA, Heloísa. A primeira Escola Normal do Brasil. In: NUNES, Clarice (org.). O passado
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