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Urbanização em Países Desenvolvidos e Sub-Desenvolvidos

Urbanização em Países Desenvolvidos

Os fatores atrativos da urbanização, em países desenvolvidos, estão ligados basicamente ao


processo de industrialização em sentido amplo, ou seja, às transformações provocadas na cidade
pela indústria, notadamente quanto à geração de oportunidades de empregos, seja no setor
secundário, seja no setor terciário, com salários em geral mais altos. Essas condições surgiram
primeiramente nos países de industrialização antiga, os países desenvolvidos. Nesses países, além
das transformações urbanas, houve, como conseqüência da Revolução Industrial, também uma
revolução agrícola, ou seja, uma modernização da agropecuária que, ao longo da história, foi
possibilitando a transferência de pessoas do campo para a cidade, principalmente como resultado da
mecanização da agricultura.

A urbanização que ocorreu nos países desenvolvidos foi gradativa. As cidades foram se
estruturando lentamente para absorver os migrantes, havendo melhorias na infra-estrutura urbana –
moradia, água, esgoto, luz, etc. – e aumento de geração de empregos. Assim, os problemas urbanos
não se multiplicaram tanto como nos países subdesenvolvidos. Além disso, pelo fato de
gradativamente haver um aumento nos fluxos de mercadorias e pessoas, o processo de
industrialização foi também se descentralizando geograficamente. Como resultado, há nos países
desenvolvidos uma densa e articulada rede de cidades.

Urbanização em Países Sub-Desenvolvidos

Já os fatores repulsivos são típicos de países subdesenvolvidos, sem indústrias ou com um baixo
nível de industrialização. Estão ligados fundamentalmente às péssimas condições de vida existentes
na zona rural, em função da estrutura fundiária bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de
apoio aos pequenos agricultores, do arcaísmo, das técnicas de cultivo, etc. Assim, há uma grande
transferência de população para as cidades, notadamente para as grandes metrópoles, criando uma
série de problemas urbanos. Tais problemas são resultado de um fenômeno urbano característico de
muitos países subdesenvolvidos: a macrocefalia urbana.

Observando a tabela, podemos compreender o fenômeno.


É importante que as metrópoles de São Paulo, de Nova Iorque e de Xangai, que estão entre as cinco
maiores do mundo, têm um percentual baixo em relação à população total e urbana de seus países.
Porque o total da população do Brasil, dos Estados Unidos e da China é muito grande. Por outro
lado a população do Uruguai e da Líbia é muito pequena. Por isso Montevidéu e Trípoli, cidades
bem menores, têm um peso tão grande na população total e urbana de seus países. Assim a
macrocefalia deve ser entendida como o resultado da grande concentração das atividades
econômicas, principalmente dos serviços, e, portanto, da população em algumas cidades, que
acabam se tornando muito grandes relativamente. Embora esse fenômeno ocorra também em países
desenvolvidos, ele assume proporções maiores nos subdesenvolvidos. Nos países desenvolvidos,
como o crescimento das cidades foi lento e bem-estruturado, o fenômeno não assumiu proporções
tão grandes como em muitos países subdesenvolvidos, onde o crescimento das cidades foi, além de
muito concentrado espacialmente, rápido e desordenado. A conseqüência foi uma série de
problemas facilmente percebidos na paisagem urbana desses países.

O crescimento rápido de algumas cidades, que acaba culminando no fenômeno da metropolização, é


resultado da incapacidade de criação de empregos, seja na zona rural, seja em cidades pequenas e
médias, o que força o deslocamento de milhões de pessoas para as cidades que polarizam a
economia de cada país. Acrescente-se a isso o fato de esses países, com raras exceções,
apresentarem altas taxas de natalidade e, portanto, alto crescimento demográfico, e está formado o
quadro que explica o rápido crescimento das metrópoles no mundo subdesenvolvido.

Mesmo o centro dinâmico dos países subdesenvolvidos não tem capacidade de absorver tamanha
quantidade de migrantes, e logo começa a aumentar o número de pessoas desempregadas. Muitos
desempregados permanentes, para poder sobreviver, acabam se refugando no subemprego, que é
toda forma de trabalho remunerado ou prestação de serviços que funciona à margem da economia
formal, compondo, por isso a economia informal ou subterrânea. É a economia que não aparece nas
cifras oficiais, pois não tem nenhum tipo de registro e não recolhe nenhum tipo de imposto. Como
os rendimentos, em geral, são muito baixos, mesmo para os trabalhadores da economia formal,
muitos não tem condições de comprar sua moradia nem de alugar uma casa ou apartamento para
viver. Assim. Proliferam cada vez mais as submoradias: favelas, cortiços, pessoas abrigadas
debaixo de pontes e viadutos, quando não vivendo ao relento. Essa é a face mais visível do
crescimento desordenado das cidades. Os números da tabela abaixo explicitam esse que é um dos
mais graves problemas urbanos brasileiros e do mundo subdesenvolvido.

FAVELADOS
(em relação à população total da cidade
Belém 19,5%
Manaus 18,0%
Fortaleza 16,7%
Rio de Janeiro 16,1%
Belo Horizonte 11,8%
Recife 8,3%
Porto Alegre 7,9%
Curitiba 6,8%
São Paulo 6,7%
Salvador 4,0%
(Anuário Estatístico do Brasil, 1994)
*Se considerássemos a população das regiões metropolitanas, o número de favelados aumentaria
consideravelmente.

Cria-se, assim, um meio social extremamente favorável à proliferação de outro problema que
atormenta o cotidiano de milhões de pessoas nas grandes cidades dos países subdesenvolvidos: a
violência urbana. Roubos, assaltos, seqüestros, assassinatos etc. atingem milhares de pessoas todos
os anos, fazendo muitas vítimas fatais. Sem contar ainda a violência no trânsito, que faz tantas
outras vítimas de acidentes. É por essas razões que o estresse é o "mal do século", atingindo
principalmente os habitantes das grandes metrópoles, tanto nos países subdesenvolvidos como nos
desenvolvidos, pois muitos desses problemas também ocorrem em metrópoles de países ricos.

FATORES QUE CONTRIBUEM COM O ÊXODO RURAL


Existem dois tipos de fatores que contribuem com o êxodo rural, são eles:
a) Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como a concentração de terras,
mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.
b) Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de
emprego, melhores condições de saúde, educação, etc.
Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores repulsivos costumam predominar sobre os
atrativos, fazendo com que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo em direção das
cidades, o que em geral contribui com o aumento dos problemas urbanos na medida em que as cidades não
tem estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso proliferam-se as favelas, aumenta a
violência, faltam empregos, dentre outros problemas.

DIFERENÇAS NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO


Existem diferenças fundamentais no processo de urbanização de países desenvolvidos e
subdesenvolvidos, abaixo estão relacionadas algumas delas:

a) Desenvolvidos:
· Urbanização mais antiga ligada em geral a primeira e Segunda revoluções industriais;
· Urbanização mais lenta e num período de tempo mais longo, o que possibilitou ao espaço urbano se
estruturar melhor;
· Formação de uma rede urbana mais densa e interligada.
b) Subdesenvolvidos:
· Urbanização mais recente, em especial após a 2ª Guerra mundial;
· Urbanização acelerada e direcionada em muitos momentos para um número reduzido de cidades, o que
gerou em alguns países a chamada macrocefalia urbana";
· Existência de uma rede urbana bastante rarefeita e incompleta na maioria dos países.
Obs. Nas metrópoles dos países desenvolvidos os problemas urbanos como violência, transito caótico, etc.,
também estão presentes.

AGLOMERAÇÕES URBANAS
A expansão da urbanização gerou o aparecimento de várias modalidades de
aglomerações urbanas, além de termos que cada vez mais fazem parte de nosso
cotidiano, abaixo definiremos algumas dessas modalidades e termos:
a) Rede urbana: Segundo Moreira e Sene (2002), "a rede urbana é formada pelo
sistema de cidades, no território de cada país, interligadas umas as outras através dos
sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias,
informações, etc." Nos países desenvolvidos devido a maior complexidade da
economia a rede urbana é mais densa.
b) Hierarquia urbana: Corresponde a influência que exercem as cidades maiores sobre
as menores. O IBGE identifica no Brasil a seguinte hierarquia urbana: metrópole nacional,
metrópole regional, centro submetropolitano, capital regional e centros locais.
c) Conurbação: Corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em
virtude de seu crescimento horizontal. Em geral esse processo dá origem a formação
de regiões metropolitanas.
d) Metrópole: Segundo Coelho e Terra (2001), metrópole seria à cidade principal ou
cidade-mãe, isto é, a cidade que possui os melhores equipamentos urbanos do país
(metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional)". No Brasil
cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles nacionais, e Belém,
Manaus, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza são
metrópoles regionais.
e) Região metropolitana: Corresponde ao conjunto de municípios conurbados a uma
metrópole e que desfrutam de infra-estrutura e serviços em comum.
f) Megalópole: Corresponde a conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões
metropolitanas. As principais megalópoles do mundo encontram-se em países
desenvolvidos como é o caso da Boswash, localizada no nordeste dos EUA, e que tem
como principal cidade Nova Iorque; San San, localizada na costa oeste dos EUA,
tendo como principal cidade Los Angeles; Chippits, localizada nos grandes lagos nos
EUA; Tokaido, localizada no Japão; e a megalópole européia que inclui áreas de
vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo, localizada no sudeste
brasileiro, no vale do Paraíba, incluíndo municípios da região metropolitana das duas
grandes cidades, o elo de ligação dessa megalópole é a Via Dutra, estrada que
interliga as duas cidades principais.
g) Megacidade: Corresponde ao centro urbano com mais de dez milhões de
habitantes. Hoje em torno de 21 cidades do mundo podem ser consideradas
megacidades, dessas 17 estão em países subdesenvolvidos. No Brasil São Paulo e Rio
de Janeiro estão nessa categoria.
h) Técnopolo: Corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja, locais onde se
desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo temos o Vale do Silício na costa
oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns
técnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas
(UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).
i) Cidade global: são as cidades que polarizam o país todo e servem de elo de
ligação entre o país e o resto do mundo, possuem o melhor equipamento urbano do
país, além de concentrarem as sedes das instituições que controlam as redes
mundiais, como bolsas de valores, corporações bancárias e industriais, companhias
de comércio exterior, empresas de serviços financeiros, agências públicas
internacionais. As cidades mundiais estão mais associadas ao mercado mundial do
que a economia nacional.
j) Desmetropolização: Processo recente associado à diminuição dos fluxos
migratórios em direção das metrópoles. Esse processo se deve em especial a
chamada desconcentração produtiva, que faz com que empresas em especial
industrias, se retirem dos grandes centros onde os custos de produção são maiores, e
se dirijam para cidades de porte médio e pequeno, onde é mais barato produzir, em
função de vários fatores como, por exemplo, os incentivos fiscais. Hoje no Brasil
cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo não são mais aquelas que recebem os
maiores fluxos de migrantes, mas sim regiões como interior paulista, o sul do país ou
até mesmo o nordeste brasileiro.
k) Verticalização: Processo de crescimento urbano que se manifesta através da
proliferação de edifícios. A verticalização demonstra valorização do solo urbano, ou
seja, quanto mais verticalizado, mais valorizado.
l) Especulação imobiliária: Os especuladores imobiliários são aqueles proprietários de
terrenos baldios no espaço urbano que deixam estes espaços desocupados a espera
de valorização. Uma das conseqüências da especulação é a falta de moradias em
locais mais bem localizados, fazendo com que as populações de mais baixa renda
tenham que viver em áreas distantes do centro (crescimento horizontal), ou em
favelas.
m) Condomínios de luxo e favelas: os dois estão aqui juntos, pois são fruto da
segregação social e econômica que se vive nas cidades, sendo eles o reflexo espacial
dessas. Os condomínios são áreas fechadas muito protegidas e bem estruturadas,
onde em geral mora a elite; as favelas são áreas sem infra-estrutura adequada e com
graves problemas como o tráfico de drogas, onde grande parte da população está
desempregada, e a maioria dela é pobre.

TIPOS DE CIDADES
As cidades podem ser classificadas da seguinte forma:
a) Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no qual está superposta a cidade,
sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em consideração a questão topográfica.
Como exemplo temos: cidades onde o sítio é uma planície, um planalto, uma montanha,
etc.
b) Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em
relação aos fatores geográficos. Como exemplo temos: cidades fluviais, marítimas, entre
o litoral e o interior, etc.
c) Quanto à função: função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade.
Como exemplo temos: cidades industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.
d) Quanto à origem: pode ser classificada de duas formas: planejada e espontânea. Com

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