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Índice.....................................................................................................1
1. Introdução..........................................................................................1
1.1. Alguns conceitos relacionados com Nutracêuticos.......................................2
Mecanismos de acção [11;13;14;15;16;17;18;19].....................................3
Efeitos farmacológicos em distintas patologias [16;17;18;19]...................8
4. Toxicidade nos nutracêuticos [11]......................................................10
4.1. Factores que influenciam a toxicidade das substâncias..............................10
4.2. Riscos e precauções na prescrição e/ou suplementação de ácidos gordos
ómega-3 (EPA e DHA): um exemplo [11]...........................................................12
5. Interacções entre diferentes xenobióticos..........................................13
6. Legislação e regulamentação ..........................................................15
6.1 Legislação aplicável aos nutracêuticos........................................................15
6.2. Proposta de Regulamento [10]...................................................................18
7. Conclusões.......................................................................................18
8. Referências bibliográficas.................................................................19
1. Introdução
As mudanças que têm ocorrido neste século, terão como consequência o
desenvolvimento dum novo conceito, o de “Nutrição Optimizada”, tendo como
objectivo estabelecer uma toma diária optimizada, baseada no conhecimento das
interacções genéticas, fisiológicas e nutricionais de cada indivíduo, e caracterizada
Farmacologia Aplicada às Ciências da Nutrição 2
(18:3n-3), não podem ser sintetizados por via endógena. Sendo, portanto,
considerados de ácidos gordos essenciais.
Não existem valores únicos de doses para as quais todos os indivíduos tenham
sintomas de intoxicação, no entanto, se a dose de referência administrada
O efeito tóxico nos diferentes orgãos e tecidos depende mais da sua localização do
que na sua acção, podendo a mesma substância produzir diferentes efeitos em
diferentes orgãos.
4.1.3. Biotransformação
4.1.4. Excreção
outros) que são indutores das isoenzimas do Citocromo P450 o que leva à
actividade do Citocromo P2B1 [11].
A interacção possível entre fitoquímicos e medicamentos poderá reproduzir-se em
efeitos circulatórios, isto é, alteração da sua metabolização com eventual reflexo na
sua janela terapêutica.
As taxas de eliminação metabólica podem ter uma variação inter-individual. As
induções ou inibições enzimáticas são correntemente implicadas na perda ou
diminuição da eficácia terapêutica ou no aparecimento de efeitos colaterais.
6. Legislação e regulamentação
A União Europeia tem publicado desde 2002, legislação com o objectivo de garantir
a Segurança Alimentar dos consumidores (http://europa.eu/index_pt.htm). No
entanto, até ao momento, não foram contemplados de forma directa os
nutracêuticos. A nível nacional estes também não foram contemplados.
Da legislação que existe a nível comunitário, foi seleccionada a que está mais
directamente relacionada com os nutracêuticos [3;5]:
• Suplementos alimentares
• Novos alimentos e ingredientes alimentares
• Alegações nutricionais e de saúde
Em Dezembro de 2010 foi feita uma proposta à Comissão Europeia com o objectivo
de considerar os nutracêuticos um suplemento alimentar.
Existem outros diplomas que poderão ser aplicáveis aos nutracêuticos como por
exemplo legislação sobre rotulagem geral.
7. Conclusões
• É fundamental ser criada uma definição por entidades oficiais, que permita
uma distinção clara entre suplementos alimentares, alimentos funcionais e
nutracêuticos;
• Em todos os nutracêuticos que estão ao alcance dos consumidores, deveria
existir um folheto informativo mais completo e um resumo das
características do produto, assim como, esta informação existe para os
medicamentos e é acessível ao cidadão comum;
8. Referências bibliográficas
[1] Manual de prática dietética; Briony Thomas com a colaboração de The British
Dietetic Association; Instituto Piaget (2001); ISBN 972-771-735-7
[3] Pandey, M.; Verma, R. K.; Saraf, S. A. “Nutraceuticals: new era of medicine
and health”; Asian Journal of Pharmaceutical and Clonical Research, Vol.3, Issue 1,
11-15 ISSN 0974-2441;
[11] P., João, “Nutracêuticos e alimentos funcionais”, Lidel edições técnicas, lda.
(Novembro 2010);
[15] Giessler, C.; Powers, H.. Human Nutrition. Elsevier Churchill Livingstone
(11th Edition) (2005); ISBN 0 443 07356 2