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Relatório de Iniciação Científica

Orientada: Cinthya Langue Blois


DRE: 106088007
Orientadora: Tatiana Gabriela Rappoport

1. Apresentação:
Iniciei o projeto em agosto de 2009 e desde então tenho estudado o grafeno,
mecânica quântica e mecânica quântica relativística.

2. Introdução:
O grafite foi descoberto à séculos atrás. Uma das principais características dele é sua
multicamada. Vários cientistas tentavam obter uma fina camada (folha) desta estrutura,
chamada de grafeno. A maioria das tentativas de se obter grafeno não deram certo, tais
como esfoliação química. A primeira técnica que obteve sucesso foi a de clivagem
microeletrônica em 1990.
Contudo o grafeno mesmo só foi obtido em 2004 por um pós-doutorado que
começou com pedaços de detritos restantes da divisão bruta do grafite. Ele
simplesmente colou um floco desses detritos de grafite numa fita plástica adevisa,
dobrou o lado colante sobre o floco e depois abriu a fita, separando o floco em dois.
Repetiu o processo e obteve resultados de fragmentos mais finos até que conseguiu que
alguns tivessem apenas um átomo de espessura.
O grafeno é composto inteiramente de átomos de carbono, interligados por uma rede
de hexágonos (anel benzeno) em um único plano de um átomo de espessura (um
ângstron). O grafeno demonstrou ser um cristal de alta qualidade e é quimicamente
estável mesmo em temperatura ambiente. Além disso, é um material extremamente forte
e rígido resultando numa rede cristalina perfeita.
A qualidade de sua rede cristalina também é responsável pela alta condutividade
elétrica mesmo em temperatura ambiente, característica que não se observa em outras
substâncias. Logo, os elétrons do grafeno podem viajar sem serem espalhados por
imperfeições na rede cristalina.
Os elétrons de condução se movem muito mais rápidos e se deslocam como se
tivessem se não tivessem massa (similar aos neutrinos). Ainda assim, se movem com
uma velocidade menor do que a da luz. A energia deles é proporcional ao momento e
não ao momento ao quadrado.
Entretanto, na escala atômica, ele possui fenômenos que devem ser descritos por
mecânica quântica relativística. Dessa forma, torna possível que físicos experimentais
possam testar previsões da mecânica quântica relativística em laboratório.
Laboratórios de todo o mundo estão, atualmente, examinando o material para
determinar se ele pode ser fabricado em produtos como supertough composites,
displays inteligentes, ultrafast transistors e quantum-dot computers.

3. Desenvolvimento:
No primeiro momento, houve um estudo de mecânica quântica básica e em seguida
de uma análise dos sistemas quânticos mais simples. Isso foi feito através da equação de
Schrodinger para diferentes formas de potenciais. Resolução para partícula livre,
potencial degrau etc.
Após isso, houve um estudo sobre o paradoxo de Klein, resolvendo o caso da
partícula livre relativística e discutindo a solução. Também foi visto mecânica quântica
relativística através da resolução da equação de Dirac para elétrons livres.
A equação de Dirac inclui as matrizes de Pauli, ou seja, ela prevê o spin do elétron,
diferente da equação de Schrodinger. Dirac, na solução para o elétron livre, descobriu
que sua equação não só descreveu o elétron como tendo um momento e energia postiva,
mas também que havia uma outra solução que descreveu partículas iguais a elétrons
com carga positiva e energia negativa, denominadas “buracos”. Esses “buracos”
ocupam os estados de energia negativa completamente, isso ficou conhecido como o
“mar de Dirac”. A existência dos “buracos” foi comprovada experimentalmente.
Os elétrons livres poderiam existir em estados de energia negativa e contínua de
acordo com Dirac. Porém, Dirac também mostrou que um elétron de Bohr em um
estado excitado perde energia espontaneamente por emissão de um fóton, caindo no
estado fundamental.
Dirac apresentou a solução para o paradoxo de Klein utilizando sua teoria do “mar
de Dirac” para condições normais. Por outro lado, mostrou que as transições previstas
por Klein eram proibidas pelo princípio da exclusão de Pauli.
O paradoxo de Klein foi observado ao se aplicar a equação de Dirac ao problema do
espalhamento de elétrons numa barreira de potencial. O esperado pela mecânica
quântica não-relativística é que o tunelamento dos elétrons tenha um amortecimento
exponencial. Entretanto, Klein mostrou que quando o potencial é da ordem da massa de
repouso, a barreira torna-se praticamente invisível, com isso, a taxa de reflexão diminui
e sempre ocorre transmissão.

4. Continuação:
Ainda falta resolver a equação de Dirac para outros tipos de situações com uma
energia potencial não nula. Assim, poderemos comparar com o caso não-relativístico e
discutir o que acontece no grafeno.
Buscamos tentar confinar um elétron no grafeno. Na mecânica clássica isso seria
uma tarefa bem mais simples uma vez que não temos o fenômeno de tunelamento. Por
outro lado, na mecânica quântica, não-relativística e relativística, esse fenômeno é
observado, mesmo com baixas probabilidades, dependendo do caso. Quando falamos
em aprisionamento de elétrons no grafeno temos que levar em conta sua alta
probabilidade de tunelamento, próxima de 100%. Portanto, essa característica dificulta o
aprisionamento de elétrons.

5. Referências Bibliográficas:
5.1. H. Moysés Nussenzveig - Curso de Física Básica 4(Óptica, Relatividade e
Física Quântica), Caps.:8,9,10.
5.2. Bransden, Cap. 15.
5.3. “Carbon Wonderland” – Artigo Scientific American – Abril 2008
5.4. “Graphene: Exploring Carbon Flatland” – Physics Today – Agosto 2007
5.5. David J. Griffiths – Introduction to Quantum Mechanics, Cap. 4.
5.6. W. Greiner – Relativistic Quantum Mechanics, Cap. 15.

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