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Aula 008 – 26.04.

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Direito de vizinhança

1. Conceito – integra os direitos reais. Trata-se do direito real que faz gerar
direitos e obrigações entre os proprietários ou legítimos possuidores de bens
imóveis vizinhos (confinantes). Que se situem de forma contígua (contínua) ou
descontígua (descontínua).
2. Natureza jurídica – trata-se de um direito real.
3. Escorço histórico – nos primórdios da organização social, as pessoas viviam de
forma mais freqüente nas zonas rurais. Com a migração em direção as vilas e
futuras cidades as pessoas passaram a conviverem de forma mais adensada,
ou seja, com uma maior proximidade entre elas. O aumento da proximidade e
das pessoas teve como conseqüência um incremento de conflitos de
interesses. O filósofo Shopenhauer afirmava que os seres humanos eram
como porcos espinhos que durante o inverno juntavam-se uns aos outros de
modo a não morrerem de frio, no entanto, se chegassem a ficar muito próximos
espetar-se-iam. O psicanalista Sigmund Freud seguia o pensamento de
Shopenhauer e dizia que havia três óbices (obstáculos) para a sobrevivência
humana duradoura sobre o planeta. A primeira são as intempéries da natureza.
A segunda são doenças humanas e terceiro são as relações humanas.
4. Do uso anormal da propriedade - ocorre quando a utilização de um bem imóvel
causa danos à saúde, à segurança, e à paz de seus vizinhos, tendo os
mesmos o direito de ajuizar a ação, demandando por uma indenização por
parte dos vizinhos que esteja gerando o dano, muitas vezes, inclusive, esses
danos ocorrem em razão de construções e obras; caso essas obras estejam
sendo efetuadas pelo poder público, o vizinho, ou melhor, a vizinhança deverá
suportar os seus transtornos, mas em caso de dano também fará jus à
indenização.
5. Das arvores limítrofes – quando uma arvore estiver plantada nos limites entre
um prédio e outro, aplicar-se-ão regras especificas a fim de serem resolvidos
conflitos advindos dessa contingência entre vizinhos. Dessas regras, há quatro
que são principais:
a. Quando uma árvore estiver plantada nos Dois terrenos vizinhos, cada um
de seus proprietários terá a propriedade da árvore correspondente ao
tamanho do tronco que estiver em seu terreno (ocorrerá aí a comunhão)
b. Caso a árvore esteja completamente plantada em um dos terrenos
limítrofes e os seus galhos avançaram por sobre o terreno vizinho, caso
nesses galhos estejam presentes frutos pendentes, a propriedade dos
mesmos será do dano da árvore, no entanto, se os frutos caírem no solo do
terreno vizinho, esses frutos será de propriedade do dono do terreno
vizinho.
c. Nas hipóteses dos frutos caírem em terreno vizinho que seja bem publico, a
propriedade dos frutos caídos será da coletividade, ou seja, de qualquer
pessoa que tome para si o fruto.
d. Caso as raízes de uma árvore plantada em um terreno limítrofe invadem o
terreno vizinho, assim como os seus galhos também o façam, o proprietário
vizinho poderá podar tanto os galhos, quanto as raízes da árvore que
invadam o seu terreno independentemente de indenização.
6. Da passagem – ocorre quando um prédio encontra-se imbricado no meio de
outras de forma que as pessoas que nele vivam ficaram impedidas de ter
acesso à via pública, porto ou nascente. Observação: a passagem forçada é
diversa da servidão de passagem, pois que enquanto aquela é um direito real
de vizinhança, está é um direito real sobre a coisa alheia, enquanto na
passagem forçada o prédio que será beneficiado não tem acesso à via pública,
na servidão de passagem, o prédio o tem.
7. Das águas – quando um prédio for superior a outro prédio e dele ocorre fluxo
de água de forma natural ou artificial, o direito regulamentará esse fluxo,
exemplo: prédio superior não poderá poluir as águas que desçam do seu
prédio para o prédio inferior quando essas águas forem para utilização dos
bens da vida para os que vivem no prédio inferior.

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