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Instrução para Análise e Gerenciamento de Riscos

DECG – Dir. Ex. de RH e Serv. Corp.


DEDF – Dir. Ex. de Gestão e Rev.: 00-23/12/2008 Nº: INS-0037 USO INTERNO
Sustentabilidade

Responsável Técnico: Mário Pino e Marcelo Macedo Código de Treinamento: N/A


Departamento de Saúde e Segurança – DISS e
Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável - DIAM
Público-alvo: Todas as áreas da Vale, sociedades Palavras-chave: Análise de Risco, Impactos à Saúde,
controladas e coligadas Matriz de Risco, Gerenciamento de Riscos, Segurança,
Reputação, Meio Ambiente, Impacto Ambiental

Objetivo:
• Apresentar a sistemática de análise das situações de risco e seus efeitos nas diversas fases do ciclo de vida dos
nossos empreendimentos, buscando-se identificar, avaliar, controlar, minimizar e prevenir riscos dos processos,
atividades, serviços e produtos e suas conseqüências para a saúde e segurança das pessoas, comunidades,
meio ambiente, a segurança das instalações e para a nossa imagem.
Aplicação:
• Esta Instrução se aplica na Vale e pode ser adotada por suas controladas e aquelas onde, por acordo de
acionistas, a Vale é responsável pela gestão de saúde, segurança, meio ambiente e sustentabilidade, desde o
projeto conceitual ou aquisição de uma nova instalação ou atividades, até a desativação e descomissionamento
(desmontagem ou demolição) dos equipamentos ou alienação. Sempre que possível, deve-se buscar sua
adoção pelas coligadas.
• Deve ser aplicado em todas as áreas e todos os processos organizacionais, sejam eles realizados por
empregados ou por prestadores de serviço.
Referências:
• POL-0006 - Política Ambiental
• POL-0009 - Política de Gestão de Risco Corporativo
• POL-0014 - Política de Saúde e Segurança
• NOR-0052 - Requisitos Sistêmicos de Saúde e Segurança
Definições:
• Análise Preliminar de Riscos (APR): Técnica qualitativa de análise de risco, que avalia os cenários
decorrentes de falhas que possam ter origem na instalação em análise, contemplando tanto aquelas intrínsecas
de equipamentos, de instrumentos, aqueles associados ao transporte, armazenamento, manuseio, uso, descarte
de materiais, bem como os relacionados com fatores humanos.
• Análise Preliminar de Riscos de Higiene Ocupacional (APR – HO): Técnica qualitativa para identificação e
classificação dos impactos de higiene ocupacional relacionados com a execução de atividades administrativas,
operacionais e de manutenção.
• Análise de Risco da Tarefa (ART): Técnica de identificação de riscos envolvidos nas etapas de uma atividade
ou tarefa, com o propósito de servir aos envolvidos para sua preparação segura. A ART tem como foco as
etapas que compõem uma atividade ou tarefa.
• Análise Quantitativa de Riscos (AQR): Análise quantitativa de determinada instalação, com o objetivo de
calcular o risco através da estimativa da freqüência de ocorrência e as possíveis conseqüências em termos de
fatalidades às comunidades expostas, levando em conta os cenários identificados utilizando APR ou HAZOP,
por exemplo.
• Estudos de Perigos e Operabilidade (HAZOP): Técnica qualitativa de análise de risco que visa identificar os
riscos e os problemas de Operabilidade de uma instalação de processo, baseada em um procedimento que gera
perguntas de maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um conjunto de palavras-guia;
• “Layers of Protection Analysis” ou Análise de Camadas de Proteção (LOPA): Técnica de análise de risco
desenvolvida para avaliar o risco de cenários de acidente considerando as camadas independentes de proteção
pertinentes e determinar se existem camadas suficientes para proteção dos cenários de acidente em análise.

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• Risco Individual: Risco para um dado indivíduo da população exposta. Quantitativamente corresponde à
freqüência esperada que um indivíduo situado numa determinada posição, nas imediações ou no interior de uma
instalação (fonte de risco), venha a sofrer certo nível de dano (morte, ferimento, perda econômica,
inconveniência etc.) motivado por ocorrência na instalação.
• Risco Social: Medida do risco para o grupo constituído por toda a comunidade exposta (empregados ou
população externa), que indica o potencial de ocorrência de acidentes com múltiplas vítimas. É freqüentemente
expresso como uma relação entre a freqüência e número de vítimas em um evento;
• SIL – Análise do Nível de Integridade de Segurança.
• SSMA – Saúde e Segurança e de Meio Ambiente

Responsabilidades:
• Departamento Corporativo de Saúde e Segurança:
– Padronizar a implementação de análise e gerenciamento de risco de Saúde e Segurança nas linhas de
negócio da Vale;
– Disponibilizar capacitações e treinamentos em Técnicas de Análise de Risco, citadas nesta instrução, no
Programa Geral de Treinamento;
– Programar as revisões necessárias deste documento;
– Coordenar análises críticas anuais do Programa de Análises e Gerenciamento de Riscos de Saúde e
Segurança e preparação de diagnóstico;
– Considerar a legislação de segurança e saúde, sempre que necessário, na definição do procedimento de
análise e gerenciamento de risco;
– Avaliar a eficácia das ferramentas de análise e gerenciamento de riscos de Saúde e Segurança.
• Departamento Corporativo de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:
– Padronizar a implementação de análise e gerenciamento de risco de meio ambiente nas linhas de negócio da
Vale;
– Disponibilizar capacitações e treinamentos em Técnicas de Análise de Risco, citadas nesta instrução, no
Programa Geral de Treinamento;
– Programar as revisões necessárias deste documento;
– Coordenar análises críticas anuais do Programa de Análises e Gerenciamento de Riscos de Meio Ambiente, e
preparação de diagnóstico;
– Considerar a legislação de meio ambiente, sempre que necessário, na definição do procedimento de análise e
gerenciamento de risco.
– Avaliar a eficácia das ferramentas de análise e gerenciamento de riscos de Meio Ambiente
• Gerente de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente:
– Assessorar na identificação e seleção dos processos ou sistemas relativos a cada gerência e na associação
dos danos reais e potenciais identificados;
– Indicar, disponibilizar e manter o Responsável Técnico por Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e
Segurança e de Meio Ambiente como responsável por garantir a aplicação e condução deste documento na
sua área.
– Disponibilizar a lista de Responsáveis por Análise de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente;
– Coordenar análises críticas anuais das análises de riscos da unidade sob a sua responsabilidade, bem como
verificar o cumprimento das recomendações / sugestões efetuadas.
• Gerentes das Áreas:
– Gerir e implementar a Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente nas
áreas sob sua responsabilidade nos termos deste documento;
– Indicar responsáveis por Análises de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente dos departamentos
operacionais;
– Manter seu pessoal capacitado na realização das análises de risco e cientes dos critérios de significância e
priorização dos cenários avaliados;
– Assegurar os recursos necessários (financeiros, humanos e materiais) para propiciar o gerenciamento efetivo
dos riscos identificados nas áreas sob sua responsabilidade.

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• Responsável Técnico por Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio


Ambiente:
– Condução da Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente da unidade
operacional nos termos deste documento;
– Validar as Análises de riscos realizadas pela equipe multidisciplinar;
– Controlar toda a documentação relativa às análises de riscos de saúde e segurança e de meio ambiente da
unidade operacional;
– Comunicar e treinar a unidade operacional os resultados dos estudos de análise de risco de saúde e
segurança e meio ambiente.
– Acompanhar a implementação das recomendações e sugestões oriundas das análises de riscos de Saúde e
Segurança e de Meio Ambiente.
• Responsável por Análise de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente:
– Conduzir as Análises de riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente realizadas com equipe
multidisciplinar;
– Validar com o Responsável Técnico por Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e Segurança e Meio
Ambiente as análises de riscos conduzidas por ele;
– Controlar toda a documentação relativa às análises de riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente do
seu departamento operacional;
– Comunicar e treinar no seu departamento operacional os resultados dos estudos de análise de risco de Saúde
e Segurança e de Meio Ambiente.
Ferramentas de Análise de Risco e Impactos:
• Está previsto o uso de diferentes técnicas de identificação e avaliação de acordo com a complexidade e
demanda de recursos. A relação das técnicas selecionadas como mínimo necessário para análises de riscos de
Saúde e Segurança e de Meio Ambiente em uso na Vale está na Tabela 1, apresentada a seguir. Outras
técnicas poderão ser utilizadas de forma complementar, conforme decisão de cada gerência.

Tabela 1 – Técnicas por Categorias

Categorias Técnicas de Análise de Riscos

Checklist de SSMA para Análise de Investimento


Checklist de SSMA para Projeto Conceitual
Análise de Risco da Tarefa (ART)
Técnicas Qualitativas
Análise Preliminar de Riscos (APR)
Análise de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
Análise do Nível de Integridade de Segurança (SIL)
Análise Preliminar de Riscos de Higiene Ocupacional (APR-HO)
Técnica Semi-Quantitativa Análise de Barreiras de Proteção (LOPA)
Análise de Vulnerabilidade
Técnicas Quantitativas
Análise Quantitativa de Riscos (AQR)

• Os desvios da análise de riscos podem ser divididos em duas grandes categorias:


– Relacionadas ao processo produtivo envolvendo liberações de substâncias agressivas ao homem, meio
ambiente e instalações, ou liberação de energia decorrente do descontrole na utilização destas substâncias;
– Relacionadas diretamente com a execução de atividades e tarefas de operação e manutenção.
• Além destas categorias, outros tipos de situações devem ser considerados:

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– Acidentais decorrentes de catástrofes naturais ou intencionais como sabotagens, atentados, roubos, entre
outros;
– Exposição a agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho que em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição;
– Fatores ergonômicos, capazes de causar danos à saúde do empregado ou acidentes.
Critérios para Utilização das Ferramentas de Análise de Riscos:
• Ao longo do ciclo de vida das instalações, os riscos existentes são diferentes e, portanto, exigem a adoção de
diferentes técnicas e critérios para sua avaliação. Por esta razão, nas seções abaixo, estão definidas as etapas
que compõem o ciclo de vida das nossas instalações e a sistemática de análise apropriada para cada uma
delas. Cada uma das etapas do ciclo de vida e as análises a serem feitas em cada uma delas estão definidas a
seguir.
• Ciclo de vida das instalações x Ferramentas de Análise de Riscos:
– O ciclo de vida das nossas instalações tem início com a Análise do Investimento de uma nova instalação ou a
aquisição de uma já existente, e é concluído com a sua desmontagem e destinação final dos seus resíduos e
equipamentos ou alienação. No item Aquisições, é considerada ainda a aquisição de serviços, juntamente
com as instalações, e aluguel de instalações. Entre estes limites existem várias fases, que, do ponto de vista
de interesse para a análise de riscos, estão resumidas na Tabela 2.

Tabela 2 – Análises ao Longo do Ciclo de Vida das Instalações


Investimento
Checklist de

Checklist de
SSMA para

SSMA para
Análise do

Conceitual

APR-HO
Projeto

APR

ART
ETAPAS DO CICLO DE VIDA

PROJETO
Análise do Investimento
O
(FEL 1)
Projeto Conceitual
O
(FEL 2)
(3)
Projeto Básico (1) (2)
O
(FEL 3)
(3) (1) (2)
Detalhamento do Projeto O
(1) (2)
Montagem O O
(1) (2)
Pré-operação, incluindo ramp-up O O
OPERAÇÃO
(1) (2) (4)
Operação O O O
Modificações (processo, produtos, serviços, (1) (2) (4)
O O O
instalações)
(1) (2) (4)
Desativação, Descomissionamento e Alienação O O O

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– Todos os estudos realizados devem ser revisados nas etapas subseqüentes de forma a garantir a inserção
das recomendações, bem como a avaliação de possíveis novos riscos acrescentados.
(1)
- Para situações envolvendo produtos inflamáveis, tóxicos e explosivos, deve ser utilizado HAZOP.
(2)
- A Vulnerabilidade e AQR devem ser utilizadas para cenários de APR ou HAZOP, envolvendo produtos
inflamáveis, tóxicos e explosivos, classificados com severidade CRÍTICA e CATASTRÓFICA.
(3)
- A técnica de SIL deve ser utilizada para avaliação de sistemas instrumentados de segurança.
Complementarmente, a técnica de LOPA deverá ser utilizada nos casos de sistemas classificados como SIL
3.
(4)
- Análises para quantificar os agentes ocupacionais deverão ser realizadas para situações classificadas
com risco Muito Alto, Alto e Médio.
Análises Durante a Fase de Operação:
• Durante o período em que as instalações estão na fase de produção, as análises de riscos devem ser revisadas
periodicamente. A periodicidade é variável, em função da técnica utilizada, dos riscos envolvidos, de alterações
nos processos, atividades, serviços e produtos.
• Periodicidade:
– As análises relacionadas com os nossos processos e atividades, inclusive a Análise de Risco de Tarefa,
devem ser revisadas toda vez que ocorrerem modificações nos processos ou atividades. Em situações em
que não houver modificações, as técnicas de APR / HAZOP / Vulnerabilidade / AQR deverão ser revisadas no
mínimo a cada 5 (cinco) anos e a técnica de APR-HO deverá ser revi sada no mínimo a cada 3 (três) anos.
• Revalidações das Análises de Processo ou Unidade:
– Caso o Responsável Técnico por Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio
Ambiente julgue que, tecnicamente, é pertinente revalidar as análises de risco anteriormente feitas, deverá
apresentar esta proposta aos gerentes da área e aos gerentes de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente da
unidade para obter aprovação formal. Uma revalidação é possível quando:
- As análises anteriores ainda estão de acordo com os requisitos estabelecidos neste procedimento;
- A revalidação está dentro da periodicidade de análise da unidade;
- A sistemática de análise de desvios e perdas está devidamente implementada.
– O processo de revalidação deverá ser feito por uma equipe multidisciplinar e contemplar os seguintes
requisitos:
- Repassar com os membros da equipe os requisitos deste procedimento;
- Repassar com os membros da equipe os requisitos da Política de Gestão de Riscos Corporativos;
- Avaliação crítica das análises anteriores, verificando abrangência, se está completa e representando a
situação atual;
- Status de conclusão das recomendações. Citar as evidências de conclusão e local onde as mesmas estão
disponíveis;
- Repassar os acidentes e quase-acidentes ocorridos desde a última análise; focando, nos com potencial
grave, critico ou catastrófico e a conclusão dos planos de ação dos mesmos;
- Modificações nos processos:
a) Equipamentos, interlocks, procedimentos, levantamento das recomendações e status de atendimento
etc.
b) Estudos técnicos da unidade e status de suas recomendações;
c) Status de atualização, principalmente: desenhos, folhas de equipamentos, procedimentos, análises de
segurança de tarefa etc.;
d) Requisitos legais;
e) Nível de ocupação das instalações;
f) Novos procedimentos corporativos;
g) Determinação de quando (ou não) a análise anterior adequadamente identifica, avalia e controla os
riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente das unidades operacionais, conforme eles são
correntemente entendidos e quando as análises devem ser refeitas.

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– Deve-se gerar um relatório formal deste processo, contemplando os requisitos explicitados neste item, a
identificação da equipe participante e a lista de recomendações.
– Recomenda-se que, antes de concluir formalmente o estudo, haja uma discussão com os departamentos de
Saúde e Segurança e Meio Ambiente corporativos.
• Equipe da Análise:
– Os responsáveis pela condução das análises de riscos qualitativas (Checklists, APR-HO, APR, ART, HAZOP)
devem ser preferencialmente, recurso interno. A realização das análises semi-quantitativas e quantitativas
deve ser contratada externamente, através de empresas ou profissionais previamente qualificados e
cadastrados na área de suprimentos.
– O Responsável Técnico por Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente
deverá possuir capacitação e experiência comprovada conforme estabelecido na Tabela 3.
– A equipe de análises de riscos deve possuir uma visão multidisciplinar (processo, operação, elétrica,
instrumentação, automação, projeto, mecânica), devendo-se incluir obrigatoriamente pessoal operacional
(operadores, mecânicos, instrumentistas, eletricistas, entre outros) ou administrativo (em situações de análise
para atividades administrativas). O limite máximo de pessoas, recomendado, para a equipe é de 10 pessoas.
– A equipe deverá ser formada no mínimo pelo:
- Responsável Técnico por Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e Segurança e Meio Ambiente
(processos mais complexos)
- Responsável pela Análise de Riscos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente;
- Representante da área de Saúde e Segurança;
- Representante da área de Meio Ambiente;
- Representante da operação;
- Representante da manutenção;
- Representante do administrativo (em caso de áreas administrativas)
- Responsável pela atividade (em caso de tarefa).
– A formação dos Responsáveis por Análise de Riscos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente deve ser
composta de treinamento teórico e acompanhamento prático (durante a realização de estudos reais
(Coaching), e comprovação por lista de presença, seguindo a carga horária mínima indicada na Tabela 3 na
técnica especifica.

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Tabela 3 – Capacitação para Responsável Técnico por Análise e Gerenciamento de Risco

Treinamento Acompanhamento
Técnicas de Análise de Riscos Capacitação Mínima Teórico (carga Prático (carga
horária mínima) horária mínima)
Checklist para Análise de
Sem restrição 8 8
investimento / Projeto Conceitual
Análise de Risco da Tarefa (ART) Sem restrição 8 Não há
Técnico de Segurança, Operador
Análise Preliminar de Riscos Sênior, Supervisor, Químico ou
12 16
(APR) Engenheiro, Engenheiro ou
Analista de Meio Ambiente
Técnico de Segurança,
Análise de Perigos e Especialista, Químico ou
12 16
Operabilidade (HAZOP) Engenheiro, Engenheiro ou
Analista de Meio Ambiente
Médico do Trabalho, Enfermeiro,
Técnico de Segurança, Engenheiro
Análise Preliminar de Riscos de
de Segurança ou Higienista 8 8
Higiene Ocupacional (APR-HO)
Ocupacional, Engenheiro ou
Analista de Meio Ambiente
Responsável Técnico de Análise
de e Gerenciamento de Riscos de
SIL/LOPA 16 Não há
Saúde, Segurança e Meio
Ambiente
Responsável Técnico de Análise
de e Gerenciamento de Riscos de
Vulnerabilidade e AQR 24 Não há
Saúde, Segurança e Meio
Ambiente

Matriz de Decisão:
• Atenção: Quando existirem na legislação local critérios de aceitabilidade, estes deverão ser adotados quando
mais restritivos que aqueles indicados neste documento.
• Análises Qualitativas:
– Para análises qualitativas e semi-quantitativas foi definido critério de aceitabilidade baseado na matriz de risco
da Vale, apresentada na Figura 1, que combina categorias de severidade e freqüência, indicadas nas Tabelas
4 e 5 a seguir.
– De acordo com a metodologia estabelecida, cada cenário de acidente identificado é classificado de acordo
com a sua categoria de freqüência e de severidade, que fornecem uma indicação qualitativa da freqüência
esperada de ocorrência e do grau de severidade das conseqüências de cada um dos cenários identificados.
Cada categoria de freqüência apresenta um peso associado, conforme apresentado nas Tabelas 4 e 5. Este
peso, multiplicado pelo peso relacionado à categoria de severidade, permite escalonar os níveis de risco
obtidos na Matriz de Riscos da Vale, conforme definido na Figura 1. Conforme a análise do risco, devem ser
indicadas recomendações, responsáveis e prazo de conclusão de acordo com o critério de decisão (Tabela 6).
– As recomendações sugeridas, em conjunto e em comum acordo, deverão ser medidas capazes de diminuir a
probabilidade de ocorrência dos eventos acidentais e/ou a magnitude de suas conseqüências. Tais medidas
poderão abranger alterações de projeto de instalações, de procedimentos de operação, segurança, inspeção e
manutenção e revisão dos planos de emergências locais das unidades operacionais etc., considerando-se o
seguinte:
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- Seguir a hierarquia de controle;


- Deverão ser específicas para as instalações e baseadas nas conclusões do estudo;
- Não citar medidas habitualmente adotadas, que já estejam incorporadas às instalações através de suas
normas, rotinas e procedimentos de operação e manutenção usuais.
– As recomendações deverão ser relacionadas considerando-se os cenários de acidentes por ordem de
prioridade. Sugere-se que estas medidas sejam apresentadas em forma matricial.

Tabela 4 – Categorias de Freqüência para ART, APR e HAZOP

Categoria (Pesos) Descrição


REMOTA (2) Ocorrência não esperada ao longo da vida útil da instalação (X < 1/100 ANOS).
01 (uma) ocorrência ao longo da vida útil da instalação (1/10 ANOS > X > 1/100
POUCO PROVÁVEL (3)
ANOS).
No máximo 01 (uma) ocorrência a cada de dez anos de operação (1/ANO > X >
OCASIONAL (5)
1/ 10 ANOS).
PROVÁVEL (8) 01 (uma) ocorrência ao longo de um ano de operação (1 /ANO).
FREQÜENTE (13) Mais de uma ocorrência ao longo de um ano de operação (X > 1 /ANO).

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Tabela 5 – Categorias de Severidade (Saúde Ocupacional, Segurança, Meio Ambiente, Reputacional, Social
e Operacional)

Categoria Saúde
Segurança Meio Ambiente Reputacional Social Operacional
(pesos) Ocupacional
Repercussão limitada:
situações de baixo
impacto nas quais há o
conhecimento público,
mas não existe
Acidentes que interesse público.
Desconfortos Geralmente, essas Impacto
demandam Impacto
sem ocorrências não pontual Até a
LEVE (2) somente ambiental não
transtornos à ultrapassam os limites (uma casa, USD10 mil.
primeiros significativo. internos da empresa
saúde uma família)
socorros. e/ou de suas unidades,
mas não se deve
descartar a
possibilidade de
evoluírem para a
categoria moderada.
Repercussão Local:
Doenças Envolve algum interesse
ocupacionais público local; alguma
Acidentes sem Dano ambiental
sem atenção política local
afastamento restrito à área do Impacto Acima de
afastamento e/ou mídia local; com
(com restrição, empreendimento, Local USD 10 mil
MODERADA (4) (com restrição, aspectos adversos em
com afetando (bairro, até US100
com potencial para as
tratamento ecossistemas operações. Caso haja condomínio) mil.
tratamento
médico). comuns. agravamento, pode
médico).
evoluir para a categoria
grave.
Repercussão Regional:
situação de médio
impacto com risco
Dano ambiental iminente de
restrito à área do envolvimento da mídia e
empreendimento, autoridades regionais. É
afetando comum existir interesse Impacto
ecossistemas público regional; ampla regional, ou
Doenças repercussão na mídia Acima de
comuns que seja, na área
ocupacionais Acidentes com regional; alguma USD 100 mil
GRAVE (8) abrigam de influência
com afastamento. cobertura da mídia até USD 1
espécies raras nacional; e atenção direta
afastamento. milhão.
e/ou ameaçadas política regional. Pode (município,
ou afetando envolver instância distrito)
ecossistemas adversa de grupos de
raros e/ou ação e/ou governo local.
ameaçados. Caso haja agravamento
da situação, pode
evoluir para a categoria
crítica.

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Categoria Saúde
Segurança Meio Ambiente Reputacional Social Operacional
(pesos) Ocupacional
Repercussão Nacional:
situação de alto impacto
por envolver interesse
público nacional;
cobertura na mídia
nacional; repercussão
Doenças
Dano ambiental junto a autoridades e
ocupacionais representantes
Acidentes que alcança Impacto nas Acima de
incapacitantes governamentais nos
incapacitantes áreas externas à áreas de USD1
permanentes níveis nacional e/ou
CRÍTICA (16) permanentes instalação, influência milhão até
ou que gerem regional; com medidas
ou 01 (uma) afetando restritivas ao negócio da direta e USD10
01 (uma)
fatalidade. ecossistemas VALE. Também indireta milhões.
fatalidade.
comuns. costuma haver
mobilização de grupos
de ação. Caso haja
agravamento da
situação, pode evoluir
para a categoria
catastrófica.
Repercussão
Internacional/ nacional:
situação gravíssima em
que o negócio e a
Dano ambiental imagem da VALE estão
que alcança seriamente ameaçados
Doenças áreas externas à nacional e/ou
internacionalmente, e há
ocupacionais instalação, grande probabilidade de
que gerem afetando expressivo prejuízo Impacto que
Acidente
mais de 01 ecossistemas financeiro, social e de extrapola as
resultando em Acima de
CATASTRÓFICA (uma) comuns que imagem para a áreas de
mais de 01 USD10
(32) fatalidade abrigam empresa. Envolve: influência
(uma) atenção pública milhões.
decorrente de espécies raras direta e
fatalidade nacional e/ou
situação aguda e/ou ameaçadas indireta.
ou crônica. ou afetando internacional; cobertura
da mídia nacional/
ecossistemas internacional;
raros e/ou repercussão junto a
ameaçados. autoridades e
representantes
governamentais nos
níveis nacionais e/ou
internacional.

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Figura 1 – Matriz de Riscos da VALE

FREQÜÊNCIA
MATRIZ DE RISCOS
PESOS 2 3 5 8 13
Nível de Risco
POUCO
PESOS
REMOTA PROVÁVEL OCASIONAL PROVÁVEL FREQÜENTE
MUITO ALTO ( > 160)

32 CATASTRÓFICA 64 96 160 256 416 ALTO (80 a 128)

MÉDIO (26 a 64)

16 CRÍTICA 32 48 80 128 208


SEVERIDADE

BAIXO (10 a 24)

MUITO BAIXO (4 a 8)

8 GRAVE 16 24 40 64 104

4 MODERADA 8 12 20 32 52

2 LEVE 4 6 10 16 26

• De uma forma geral a matriz apresenta cinco regiões distintas, conforme Figura 1 e descritivo para os critérios de decisão na Tabela 6.

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Tabela 6 – Critério de Decisão

Critérios para
Categoria de
Região da Matriz Descrição implementação das
Risco
Recomendações/Sugestões
Riscos nesta categoria devem ser eliminados. As
Recomendações são consideradas obrigatórias e
Muito Alto Vermelha Implementação imediata.
de responsabilidade do diretor da área de negócio ou
do empreendimento.

Riscos nesta categoria devem ser minimizados. As


Recomendações são consideradas obrigatórias e Implementação com prazo
Alto Laranja
de responsabilidade da gerência geral da área de máximo de 1 (um) ano.
negócio ou empreendimento.

Pode-se conviver com cenários neste nível de risco,


mas este deve ser reduzido em longo prazo. As Implementação com prazo
Médio Amarela
Recomendações são consideradas obrigatórias e máximo de 3 (três) anos.
de responsabilidade da gerência da área.
Cenários com nível de risco considerado tolerável,
mas que pode ser reduzido em caso de medidas com
baixo investimento. As Sugestões não são Implementação caso o custo
Baixo Verde Claro
consideradas obrigatórias. A avaliação da seja baixo com baixo esforço.
implementação é de responsabilidade da gerência
da área.
Cenários com nível de risco tolerável e não há
necessidade de medidas para redução. A Não há obrigatoriedade,
Muito Baixo Verde Escuro
avaliação da implementação é de responsabilidade independente do custo.
da gerência da área.

• Atenção: Todos os cenários classificados como Risco Médio, Alto e Muito Alto deverão ter sua classificação de
freqüência e severidade reavaliada, considerando que as recomendações propostas serão implementadas.
• Análises Quantitativas:
– São definidos neste documento critérios de aceitabilidade de risco social e individual para comunidade externa
(população residente e trabalhadores de outras indústrias), de acordo com o Health Safety Executive, do
Reino Unido.
– Para risco social é utilizada a Curva FxN (representação gráfica da freqüência acumulada de acidentes com N
ou mais fatalidades, fornecendo, no eixo Y, a freqüência de ocorrência de acidentes na instalação que podem
causar N ou mais fatalidades) com os limites indicados na Figura 2.

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Instrução para Análise e Gerenciamento de Riscos

DECG – Dir. Ex. de RH e Serv. Corp.


DEDF – Dir. Ex. de Gestão e Rev.: 00-dd/mm/aaaa Nº: INS-nnnn USO INTERNO
Sustentabilidade

1.E-01

1.E-02
Muito Alto
Frequência Acumulada (/ano)

1.E-03

1.E-04 Médio

1.E-05

1.E-06 Muito Baixo

1.E-07
1 10 100 1000
Número de Fatalidades (N)

Figura 2 – Critério de Risco Social

– Para o risco individual estão definidos os seguintes limites:


- Risco Muito Alto: 1x10-4/ano
- Risco Muito Baixo: 1x10-6/ano
– Nestes critérios, estão definidas três condições de risco: muito alto, médio e muito baixo, que devem ser
tratados conforme o critério de decisão de risco indicado neste documento.
– Para as análises de vulnerabilidade, os níveis de efeitos físicos deverão ser claramente identificados e
representativos de efeitos a pessoas e instalações.

Plano de Gestão de Recomendações e Sugestões:


• Em função da significância dos cenários, devem-se negociar as soluções e prazos com as áreas envolvidas e
estabelecer um Plano de Gestão, devendo ser priorizadas as ações conforme critério de decisão (Tabela 6).
• O Responsável Técnico por Análise e Gerenciamento de Riscos de Saúde e Segurança e de Meio Ambiente
deverá validar junto às gerências os nomes dos responsáveis para a realização das recomendações e
sugestões feitas que foram indicados pela equipe de análise de riscos.

Acompanhamento das Recomendações e Sugestões:


• A unidade operacional deve definir a sistemática para acompanhamento das recomendações e sugestões
oriundas das análises. As recomendações e sugestões devem ser acompanhadas a cada mudança de fase do
projeto e mensalmente para unidades em operação.

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Sustentabilidade

Critérios de Comunicação e Treinamento dos Cenários:


• Serão comunicadas aos empregados e as partes interessadas todas as situações de risco identificadas, que
possam afetar suas atividades, indicando as ações que estão sendo tomadas para redução, controle e
prevenção das classificadas como risco Médio, Alto e Muito Alto.
• As áreas devem treinar todos os empregados nas situações de risco identificadas; indicando as ações que
devem ser tomadas para prevenir e controlar, incluindo as ações necessárias em caso de emergência.
Controle de Documentação:
• Todas as análises devem ser registradas e arquivadas durante toda vida útil da unidade operacional em local
ou sistema que permita acesso e consulta segura por todos os interessados.
Auditoria:
• A aplicação e cumprimento deste documento devem ser incluídos no plano anual de auditoria (interna ou
externa) de Segurança e Saúde e de Meio Ambiente, implicando em auditoria de todo processo a cada 2 (dois)
anos.
• O resultado da auditoria será utilizado para medição e acompanhamento de indicadores de desempenho de
gerenciamento de riscos de Segurança e Saúde e de Meio Ambiente e será parâmetro na remuneração variável
das diretorias da áreas de negócio ou do empreendimento.

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