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UMA HISTÓRIA

QUE NÃO É
CONTADA
P ROF . F ELIPE A QUINO
 

UMA HISTÓRIA
QUE NÃO É
CONTADA

3a EDIÇÃO
Ao gigante da Igreja Católica, o monge beneditino
D. Estêvão Bettencourt, falecido em abril de 2008;
paladino da fé e da doutrina católica, que tanto bem fez à
Igreja, e que durante muitos anos foi meu sábio, douto e
santo orientador e diretor espiritual.

(o Autor)

 

“Bem mais do que o povo hoje tem consciência, a Igreja


Católica moldou o tipo de Civilização em que vivemos e o
tipo de pessoas que somos. Embora os livros textos típicos
das faculdades não digam isto, a Igreja Católica foi a
indispensável construtora da Civilização Ocidental. A
Igreja Católica não só eliminou os costumes repugnantes
do mundo antigo, como o infanticídio e os combates de
gladiadores, mas, depois da queda de Roma, ela restaurou
e construiu a civilização.”

(Dr. Thomas Woods, PhD de Harvard-EUA / 2005)


Sumário

UMA HISTÓRIA QUE NÃO É CONTADA 11


I. UM POUCO DE HISTÓRIA DA IGREJA 17
Os primeiros séculos (0-400) 17
Os tempos Bárbaros (400-1050) 18
A ação evangélica da Igreja 19
O Sagrado Império Romano Germânico 24
Um período de grandes realizações (1050-1350) 26
O advento da cristandade 31
A figura dos Papas da Igreja 32

II. O PAPEL DA IGREJA NOS TEMPOS BÁRBAROS 35


A queda do Império Romano do Ocidente 38

III. O TRABALHO DA IGREJA PARA CONQUISTAR OS BÁRBAROS 41


A segunda invasão dos Bárbaros 55

IV. A FORÇA DO MONAQUISMO 63


O Monaquismo 63
O Monaquismo no Ocidente e a obra de São Bento 65
A importância do Mosteiro de Cluny 70

V. A IDADE MÉDIA C RISTÃ 75


Visão deturpada sobre a Idade Média 76
O regime feudal 79
O homem da Idade Média 82
O testemunho de um Agnóstico 89
Como a Igreja moldou a Idade Média Cristã 90

VI . O REINADO DE CARLOS MAGNO 97


VII . COMO A IGREJA CATÓLICA SALVOU E
PRESERVOU A CULTURA OCIDENTAL 105
Os manuscritos sagrados e profanos 111

VIII. O ENSINO E AS UNIVERSIDADES DA IGREJA 115


O ensino na Idade Média 115
As Universidades 119

IX . O BRILHO DA ESCOLÁSTICA 131


Santo Anselmo, doutor da Igreja 132
Pedro Abelardo 133
Santo Alberto Magno – o doutor Universal 135
São Boaventura, doutor da Igreja 137
O gênio de São Tomás de Aquino 137
Roger Bacon 140

X. A CONTRIBUIÇÃO DA I GREJA NA ARTE E NA ARQUITETURA 143


A imensa e majestosa Catedral 146
A escultura e a música na Catedral 154

XI . COMO A IGREJA DESENVOLVEU A CIÊNCIA E


A TECNOLOGIA NA IDADE MÉDIA 159
XII . GRANDES CIENTISTAS DA IGREJA 169
O monge franciscano Roger Bacon 169
O grande cardeal Nicolau de Cusa 170
O franciscano Luca Pacioli 172
O gigante Gerberto de Aurilac, Papa Silvestre II 173
O gênio Franciscano de Robert Grosseteste 175
O Padre Nicolau Steno – pai da estratigrafia 175
Padre Leon Battista Alberti 176
O desenvolvimento tecnológico na Idade Média 176

XIII. OS CIENTISTAS DA IGREJA APÓS A IDADE MÉDIA 181


Padre François d’ Aguilon 183
Padre Cristóforo Clavio 186
Padre Christóforo Scheiner 186
Padre Atanasius Kirchner 187
Padre Mateo Ricci, o evangelizador da China 187
Padre José de Acosta, o “Plínio do Novo Mundo” 190
Padre João Batista Riccioli 192
Padre Francisco Maria Grimaldi 193
Contribuição à Astronomia, Geofísica e Meteorologia 193
Padre Georges Henri Joseph Éduard Lemaître 195
Padre Roger Boscovich 196
Contribuição na sismologia 198

XIV. A IGREJA E O DIREITO INTERNACIONAL 201


Padre Francisco de Vitória, “pai do Direito Internacional” 202

XV. A IGREJA E A ECONOMIA 211


XVI. A IGREJA E A MORAL OCIDENTAL 217
A moral sexual e a mulher 219
O escravo e o servo da Gleba 225
A luta da Igreja contra a violência 227
O Cavaleiro de Deus 230

XVII. A CARIDADE CATÓLICA MUDOU O MUNDO 233


CONCLUSÃO 241
BIBLIOGRAFIA 247
Uma história que não é contada

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Prof. Felipe Aquino

 

Uma história que não é contada

Infelizmente muitos estudantes secundários e universitários têm uma vi-


são deformada a respeito da Igreja Católica, sua vida e sua História. Isto
tem muito a ver com a imagem errada que muitos professores, de várias
disciplinas, especialmente História, lhes passam, criando em muitos uma
aversão à Igreja desde os bancos escolares. Também a mídia, muitas
vezes, cujos elementos foram formados nas mesmas universidades, é a
causa de uma visão negativa e deturpada da Igreja.
O livro “Código da Vinci”, e depois o filme de mesmo nome, bem
como inúmeras matérias fantasiosas sobre a Igreja, sem provas históri-
cas ou científicas, aumentaram em todo o mundo, ainda mais, esta visão
de que a Igreja Católica é uma Instituição corrupta, perversa, que inven-
tou a divindade de Cristo, e que sobre este mito criou uma Instituição
poderosa e dominadora, e que, a custa de sangue, sempre se impôs ao
mundo. Nada mais errado e perverso.
Mas, mesmo assim, as últimas pesquisas de opinião pública mostram
que a Igreja está entre as primeiras instituições que têm a confiança do
povo.

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Uma história que não é contada

É hora de os jovens estudantes, especialmente os católicos, conhece-


rem o outro lado dessa “História” que é mal contada nas escolas, ou
mesmo não contada. Hoje é lhes mostrado apenas as “sombras” da vida
da Igreja, mas há uma má vontade imensa que encobre as “luzes” bri-
lhantes de sua História de 2000 anos. Uma bem montada propaganda
laicista no mundo anti-Igreja Católica, envenena os jovens e os joga con-
tra a Igreja.
Foi a Igreja quem salvou e moldou a nossa rica Civilização Ocidental
da qual nos orgulhamos, onde se preza a liberdade, os direitos humanos,
o respeito pela mulher e pela pessoa. Sem o trabalho lento e paciente da
Igreja durante cerca de dez séculos, após a queda do Império Romano
(476) e a ameaça dos bárbaros, o Ocidente não seria o mesmo.
Foi esta civilização moderna, gerada no bojo do Cristianismo que nos
deu “o milagre das ciências modernas, a saudável economia de livre
mercado, a segurança das leis, a caridade como uma virtude, o esplen-
dor da Arte e da Música, uma filosofia assentada na razão, a agricultura,
a arquitetura, as universidades, as Catedrais e muitos outros dons que
nos fazem reconhecer em nossa Civilização a mais bela e poderosa civili-
zação da História” (T. Woods, 2005, p. 7).
E a responsável por tudo isto foi a Igreja Católica, diz o historiador
americano Dr. Thomas Woods, PhD de Harvard, nos EUA. Ele afirma que:
“Bem mais do que o povo hoje tem consciência, a Igreja Católica
moldou o tipo de civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que
somos. Embora os livros textos típicos das faculdades não digam isto, a
Igreja Católica foi a indispensável construtora da Civilização Ocidental.
A Igreja Católica não só eliminou os costumes repugnantes do mundo
antigo, como o infanticídio e os combates de gladiadores, mas, depois
da queda de Roma, ela restaurou e construiu a civilização.” (Idem).
Em sua obra o Dr. Thomas apresenta muitas referências de historia-
dores atuais que confirmam o trabalho da Igreja na construção da Civi-
lização Ocidental; algumas dessas citações estão referenciadas em nossa
Bibliografia no final deste livro para quem desejar se aprofundar no
assunto. Como não tenho acesso a todas elas, fiz uso de várias de suas
citações referenciadas na Bibliografia, livremente.
Foi a Igreja quem humanizou o Ocidente insistindo na sociabilidade
de cada pessoa humana. Mas infelizmente tudo isto é silenciado; por

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Prof. Felipe Aquino

isso, é essencial recuperar esta verdade intencionalmente escondida e


abafada.
Há hoje no mundo um anticatolicismo espalhado pela mídia e pelas
universidades. É dito aos jovens que a História da Igreja é uma história
de ignorância, repressão, atraso e estagnação, quando a realidade é exata-
mente o contrário, como têm mostrado muitos historiadores modernos, e
como veremos neste livro.
Na verdade a Igreja soube aproveitar o que há de bom na civilização
grega e romana, não as desprezou, e soube com os valores cristãos mol-
dar a nossa Civilização.
É preciso saber distinguir entre a “Pessoa” da Igreja, fundada por
Cristo, divina, santa, e as “pessoas” da Igreja que são seus filhos, santos
e pecadores. Muito se exagera, por exemplo, sobre a Inquisição e as
Cruzadas; e se quer analisá-las fora do contexto da época. Isto é um
absurdo histórico; ninguém pode entender um fato fora do seu contexto
moral, social, psicológico, religioso, etc., da época. Um “texto retirado
do contexto se torna pretexto”; e neste caso para se atacar, denegrir e
tentar destruir a Igreja Católica, como se ela fosse vencível neste mundo.
A maioria das pessoas reconhece a influência da Igreja na música, na
arte e na arquitetura, mas a influência da Igreja foi muito maior do que
se pensa e se conhece. Muitos, mal informados, pensam que centenas de
anos antes da época do Renascimento (séc. XVI), a Idade Média, foi um
tempo de ignorância e repressão intelectual, sem brilho, como se fosse
um tempo negro onde se imperou somente a superstição e a magia, como
se em nome de Jesus Cristo, a ciência e o progresso fossem banidos.
Nada mais errado. A Idade média cristã foi, na verdade, um tempo de
grande desenvolvimento religioso, cultural e artístico, como veremos.
Dr. Thomas mostra que a nossa Civilização tem uma enorme dívida
com a Igreja “pelo sistema universitário, pelo trabalho de caridade reali-
zado, pelo advento da lei internacional, o desenvolvimento das ciências,
das artes, da música, do direito, da economia e muito mais”. A Igreja
Católica salvou e construiu a Civilização Ocidental. Com muita rapidez
os críticos da Igreja Católica levantam e expõem os erros dos seus filhos
em todos os tempos, mas, solertemente escondem as grandes realizações
da Igreja em prol da humanidade.
T. Woods revela que, nos últimos quinze anos, muitos historiadores
e pesquisadores como A.C. Crombie, David Lindberg, Edward Grant,

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Uma história que não é contada

Stanley Jaki, Thomas Goldstein, J. L. Heilbron, Rodney Stark, Alvin


Schmidt, Robert Phillips, Kenneth Pennington, Daniel Rops, Joseph
Needhem, Charles Montalembert, Joseph Mac Donnell, Phillip Hughes,
David Knowles, William Lecky, Harold Broad, Michel Davies, Jean
Gimpel e muitos outros, mostraram a grande contribuição da Igreja para
o desenvolvimento de nossa atual Civilização.
Por exemplo, a contribuição da Igreja para o desenvolvimento da
ciência foi enorme; muitos cientistas foram padres. Pe. Nicholas Steno, é
considerado o “pai da geologia”. O “pai da egiptologia” foi o Pe. Atha-
nasius Keicher. A primeira pessoa a medir a taxa de aceleração de um
corpo em queda livre foi o Pe. Giambattista Riccioli. Pe. Rober Boscovitch
é considerado o “pai da moderna teoria atômica”. Os jesuítas se dedica-
vam ao estudo dos terremotos tal que a sismologia veio a ser conhecida
como a “ciência Jesuítica”. Trinta e cinco crateras da lua foram nomeadas
por cientistas e matemáticos jesuítas.
J. L. Heilbron (1999), da Universidade da Califórnia em Berkeley,
disse que:
“A Igreja Católica Romana deu mais suporte financeiro e social ao
estudo da astronomia por mais de seis séculos do que qualquer outra
instituição”. Woods afirma que “o verdadeiro papel da Igreja no desen-
volvimento da ciência moderna permanece um dos mais bem guardados
segredos da história moderna.” (Ibidem, p. 5).
Foram os monges da Igreja que preservaram a herança literária do
mundo Antigo após a queda de Roma diante dos bárbaros em 476.
Reginald Grégoire (1985) afirma que os monges deram “a toda a
Europa... uma rede de fábricas, centros de criação de gado, centros de
educação, fervor espiritual, ... uma avançada civilização emergiu da onda
caótica dos bárbaros”. Ele afirma que: “Sem dúvida alguma S. Bento (o
mais importante arquiteto do monaquismo ocidental) foi o Pai da Europa.
Os Beneditinos e seus filhos, foram os Pais da civilização Européia”.
Woods mostra que o desenvolvimento do conceito de “lei internacio-
nal” é atribuída aos pensadores dos séc. XVII e XVIII, mas na verdade
surgiu no séc. XVI nas universidades espanholas católicas e foi o Padre
Francisco de Vitória, professor, quem ganhou o título de “pai da lei inter-
nacional”. A lei ocidental é uma dádiva da Igreja; a lei canônica foi o
primeiro sistema legal na Europa, o que deu início ao primeiro corpo
coerente de leis.

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Prof. Felipe Aquino

Segundo Harold Berman (1974), “foi a Igreja que primeiro ensinou


ao homem ocidental um sistema moderno de lei. A Igreja primeiro ensi-
nou que conflitos, estatutos, casos, e doutrina podem ser reconciliadas
por análises e sínteses”. A formulação dos direitos, que surgiu da civili-
zação ocidental, não veio de John Locke e Thomas Jefferson, mas muito
antes, das leis canônicas da Igreja Católica.
Alguns historiadores de economia antiga afirmam que a moderna eco-
nomia, surgiu com Adam Smith e outros teóricos da economia do séc.
XVIII, mas estudos recentes estão mostrando a importância do pensa-
mento econômico dos Escolásticos da Igreja, particularmente os teólo-
gos católicos espanhóis do séc. XV e XVI. O grande economista Joseph
Schumpeter considera que esses pensadores católicos foram os fundadores
da ciência econômica moderna.
Lecky, um historiador do séc. XIX, crítico contra a Igreja, admitiu
que, tanto no campo espiritual como no compromisso da Igreja com os
pobres, foi feito algo novo no mundo ocidental e que representou um
grande crescimento em relação à Antigüidade.
Assim, a Igreja berçou a Civilização Ocidental em todos os seus campos:
arte, filosofia, física, matemática, música, arquitetura, direito, econo-
mia, moral, ciência, letras, línguas e etc.
“Infelizmente hoje o homem ocidental se afasta de Deus e da Igreja,
perigosamente, colocando em risco a própria civilização. O Papa Bento
XVI assim definiu a situação do mundo hoje: ‘(...) no mundo ocidental
de hoje vivemos uma nova onda de iluminismo drástico, ou laicismo,
como se queira chamá-lo. Tornou-se mais difícil ter fé, pois o mundo no
qual estamos é completamente feito por nós mesmos, e nele Deus, por
assim dizer, já não comparece diretamente. Não se bebe mais diretamente
da fonte, mas sim do recipiente em que a água nos é oferecida. Os ho-
mens reconstruíram o mundo por si mesmos, e tornou-se mais difícil
encontrar Deus neste mundo’.” (Entrevista em Castel Gandolfo, 5 de
agosto de 2006; Apud Souza, T.F., 2007).
Neste livro queremos apresentar um pouco do trabalho maravilhoso
da Igreja para salvar e construir a nossa rica Civilização Ocidental. Isto
custou o sangue, o suor e as lágrimas de muitos filhos da Igreja. Nem de
longe pretendemos esgotar o assunto, ao contrário, queremos apenas
“levantá-lo”, uma vez que tem estado oculto. Se muitos deles não estive-

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Uma história que não é contada

ram a altura do lugar que nela ocuparam, a grande maioria soube amar
a Jesus Cristo e a Sua Igreja, e muitos deram a sua vida por ela.
Pretendemos apenas que esta singela monografia possa despertar nos
jovens e adultos católicos, mais amor ainda à Santa Mãe Igreja.
Esperamos com este trabalho, que colocamos debaixo da proteção da
Virgem Maria, que muitos jovens possam conhecer um pouco do verda-
deiro e maravilhoso trabalho da Igreja Católica para salvar e construir a
nossa Civilização Ocidental.

Prof. Felipe Aquino


Lorena, 25 de dezembro de 2007
Natal do Senhor

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