Sunteți pe pagina 1din 8

Mudar para Crescer

Alterar para Desenvolver


Transformar para
Evoluir

Teses para alterar o xadrez nacional

O xadrez em Portugal, vive em estado de crise, não se desenvolve.

Rui Pedrosa Franco, em Diário Popular, 30/8/1972

(…) que há-de fazer a Federação e as Associações quando as pessoas que


são eleitas para os cargos directivos lhes falta amor pela causa e começam a
desaparecer desses cargos e abandoná-los ao fim de dois ou três meses?

João Cordovil, em Diário de Lisboa, 28/8/1972

Todos reconhecemos que a situação actual do xadrez no nosso país não é famosa, que,
diga-se, é um eufemismo para a sua caracterização real, que é a de uma crise permanente
e profunda, tenhamos ou não consciência disso.

Dirão alguns que é um exagero, porque algo mudou. É certo, mas mudanças acontecem
todos os dias. Todos vão envelhecendo, alguns vão morrendo, outros vão-se afastando e
vamos sendo cada vez menos.

Todos sabem o que tem sido o panorama desportivo do xadrez desde a formação da
Federação Portuguesa de Xadrez (FPX), em 1927, até, pelo menos, 1972, basta ler os jornais e
revistas da época. O match Fischer-Spassky aparentou ser algo positivo que permitiria ser o
despoletar, não apenas do interesse pela modalidade, com a aproximação de jovens e a
criação de clubes, mas, hoje, vê-se que serviu de pouco. As pessoas do xadrez não
souberam agarrar a oportunidade única do xadrez dar uma salto significativo.

O match de 1975 que não se realizou nada trouxe de concreto, mas, o match seguinte, de
1978, entre Karpov e Korchnoi se não trouxe maior entusiasmo e adeptos e não trouxe de
facto, pelo menos, permitiu que se escrevessem livros com as análises das partidas do
encontro entre os dois K, o que diga-se, foi muito pouco.
Teses para alterar o Xadrez nacional

Pelo meio tinha ficado o Torneio Comemorativo dos 50 anos da Federação Portuguesa de
Xadrez, em 1977, com a participação de 2400 jogadores. Mas isto foi em Outubro de 1977,
há 30 anos! Quantos destes continuam a jogar? A avaliar pelos clubes que se formaram na
altura e os existentes hoje, temos a resposta.

Daí para cá, se exceptuarmos alguns Planos de Desenvolvimento do Xadrez, pouco mais se
fez pelo xadrez, do ponto de vista do desenvolvimento e consolidação de uma modalidade
que nem sempre despertou grande entusiasmo, participantes e apoios.

Ao fim de 80 anos o que nos resta? Uma modalidade em crise, financeira e de recursos
humanos. Mas, isto foi o que sempre tivemos ao longo destes 80 anos.

«A carência de dirigentes capacitados já há muito se está a sentir, em quase todas as


modalidades e o xadrez não escapa à regra. As secções dos clubes, as Associações e a
Federação, não conseguem preencher capazmente os lugares de que dispõem (…)», dizia
há 35 anos atrás o Presidente da Associação de Xadrez do Sul, Rui Pedrosa Franco (Diário
Popular, 30/8/72).

E hoje, o panorama é diferente? Então porque é que não se encontram constituídos os


Conselhos Distritais de Arbitragem em certas associações? Qual é, então, a independência
da Arbitragem no seio do FPX?

As comemorações oficiais do aniversário da FPX são um magnífico exemplo do estado de


popularidade de crise do xadrez em Portugal. Nem um torneio sequer!

Maldição da modalidade?
Talvez antes incúria dos dirigentes da modalidade e da governação deste país.

II

A análise que apresento e as ideias que defendo são de alguém que não retira directa ou
indirectamente proveitos sociais, económicos ou políticos da situação actual ou futura que o
xadrez nacional atravessa ou venha a atravessar.

Mas, diga-se igualmente, que também não é a de um curioso que passou, viu e ficou por
aqui há espera que o Pai Natal lhe sorria com benesses de qualquer espécie.

É apenas uma análise descomprometida de interesses instalados que têm impedido a


modalidade de se desenvolver. E tanta necessidade o Xadrez tem de fazer.

Não escrevo para ouvir laudativas palavras nem receber palmadinhas nas costas pelas
ideias apresentadas.

Não pretendo atacar ou vilipendiar quem quer que seja ou o trabalho que vai sendo
efectuado. Não é a minha forma de estar no xadrez.

Viso apenas as situações, os factos e as ideias dominantes que não têm permitido expandir
a modalidade. O meu propósito é dar um pequeno contributo para que se comece a
pensar, a escrever e a falar sobre a situação do xadrez nacional actual e do seu futuro.

Mas, não posso nem devo ficar calado e fingir que nada se passa à nossa volta só porque
pode haver alguém que possa ficar melindrado com a exposição pública do que muitos de
nós vemos mas insistimos continuar a ignorar, olhando para o lado.

2
Teses para alterar o Xadrez nacional

Não pode haver tabus no xadrez. É o princípio da clarificação que importa começar a
compreender e agir em conformidade. É preciso romper com falsa ideias de unidade que
comprometem seriamente a modalidade no presente e no futuro.

A minha intenção é dar MATE. Mudar, Alterar, Transformar e Evoluir.

Nas condições actuais que o xadrez atravessa, se me lerem, dar-me-ei por satisfeito.

III.

Apresento em seguida algumas reflexões sobre o xadrez nacional:

1. A Federação e as Associações distritais não dispõem, no essencial, de espaços


informativos da sua actividade normal dignos desse nome. Basta consultar os sítios
associativos online para o comprovar.

A FPX, por exemplo, até há muito pouco tempo atrás, era pouco informativa e nada
interactiva. Mais do que um espaço noticioso por excelência era um depósito de
informações, que após cumprir a sua função primária, informar, continuava no ar em local
de destaque, semanas após os acontecimentos.

O novo sítio da FPX melhorou ligeiramente a apresentação, mas, informações relevantes


sobre a actividade federativa continuam a não constar da nova página. Esperemos que
seja apenas provisoriamente.

As Associações, por outro lado, quando dispõem de sítios online, as mais relevantes – e são
muitas que ainda o não têm – são do mais desinteressante e apelativo que há.
Frequentemente, a informação permanece indefinidamente sem alteração. A
interactividade é desconhecida. Não convidam a regressar. Salvam-se algumas
excepções.No entanto, notam-se evoluções significativas.

As Assembleias Gerais nem sempre são divulgadas convenientemente, nem disponibilizados,


de imediato, os documentos a discutir e aprovar. E depois de aprovados porque é que não
é divulgado o seu conteúdo?

Quanto à divulgação dos Orçamentos e dos Relatórios de Contas aprovados é melhor


esquecer – só uma Associação as divulga online e desde 1999!

O mais completo local online para os jogadores e clubes pertence a uma associação em
que a apresentação nem sequer é das melhores. E, no entanto, é a mais completa e,
porventura, a mais útil.

Resumindo, a informação federativa e associativa relevante, no essencial, é escassa e


limitada a pouco mais do que regulamentos e disposições burocráticas de torneios.

2. As Associações quando estão instaladas – e há 3 que o não estão, sendo que é verdade
que outras não têm condições para o estar – por vezes com grande debilidade, não têm
grandes projectos ou não conseguem pô-los em prática devidamente.

Com dificuldades financeiras e de recursos humanos, estão na sua maioria, dependentes


dos carolas e da torneira do Estado (IDP). A incapacidade de gerar recursos é
manifestamente evidente.

3
Teses para alterar o Xadrez nacional

E na grande maioria vivem ou sobrevivem à custa do rendimento mínimo garantido do


Estado e das suas formas muito próprias de captação de recursos.

Com excepções, a Federação e as Associações limitam-se aos “serviços mínimos” de


gestão de torneios oficiais.

3. A FPX distribui apoios às Associações distritais. Desde logo, porque as filiações na FPX são
efectuadas junto das associações.

Posteriormente, através de regras não tornadas públicas, a FPX volta a distribuir subsídios
pelas associações em função de diversos critérios. Os critérios não são confidenciais, terão,
porventura, um regulamento aprovado pela assembleia geral da FPX, mas são do
desconhecimento público, bem como, os montantes anualmente distribuídos.

À excepção da AX Braga, que tem desde a época de 2005 um Programa de Apoio ao


Xadrez Federado, cujo regulamento se encontra publicado online, mais nenhuma divulga a
sua forma e os montantes de financiamento dos clubes, porque há associações que nem
isso fazem.

Os critérios de distribuição e os montantes dos apoios da FPX às Associações devem ter


divulgação pública na página da Federação.

4. As Associações distritais fazem o que podem. Mas, a verdade é que muitas delas fazem
pouco, muito pouco, diga-se. Há que mudar.

O Xadrez está concentrado nos centros urbanos, e mais desenvolvidos, com infra-estruturas
não disponibilizadas aos meios suburbanos e mesmo rurais. Por outro lado, é no litoral que
existe a actividade, deixando-se o interior, populacionalmente muito deserto, ao abandono.

80 anos depois da fundação da FPX, o xadrez continua a não ser para todos. É uma tarefa
fundamental da FPX e das Associações sair das sedes e levar o xadrez ao “país real”. Mas, a
organização administrativa e as estruturas federativas e associativas não estão adaptadas
ao “xadrez actual”.

As estruturas mais fortes e dinâmicas devem criar um espaço solidário e alargar o seu âmbito
territorial por forma a que as áreas mais fracas e débeis possam usufruir das dinâmicas e
prósperas actividades de outras regiões.

Por muito que custe dizer isto, há associações distritais que não merecem existir. É que
ninguém dá pela sua existência, tão fraca a sua actividade e o apoio disponibilizado ao
xadrez. Há, por isso, associações distritais “a mais” para trabalho distrital efectuado “a
menos”. E, nem quero pensar que haja associações distritais mantidas para distribuir cargos
associativos, poleiros, como o povo diz.

A divisão administrativa do xadrez português assente em associações de âmbito distrital já


não corresponde à realidade e necessidade do desenvolvimento do xadrez actual.

5. A rivalidade Norte-Sul e consequente divisão dos xadrezistas, não tem permitido a


unidade do todo nacional, o que se reflecte na fragilidade presente nos órgãos sociais de
direcção federativa.

4
Teses para alterar o Xadrez nacional

A actual composição da Direcção da FPX é, neste caso particular, o melhor e mais recente
exemplo que encontrei. Dos seus 7 membros, 5 são do distrito de Lisboa (71,4 %), os restantes
2 são de Setúbal e Beja, o que nos apresenta a situação seguinte: o pedaço de terra que vai
de Lisboa a Beja, ¼ do território nacional, isto é, 100% do órgão directivo dirige os restantes ¾
do território, isto é, 0%, no órgão directivo. Dir-se-á que representa 35% dos filiados na FPX.
Poderá ser, mas, até este número não está isento de suspeitas de estar inflacionado.

Se a estes somarmos os 2 suplentes lisboetas, que até votam nas deliberações federativas,
então os números são mais interessantes: 77,8% dos directores da FPX são de Lisboa. O resto
do país é paisagem. Mas que coesão é esta?

A situação actual é, assim, deveras elucidativa, da divisão que existe, de facto, no xadrez
nacional. E esta divisão, não permite o xadrez desenvolver-se de forma equilibrada e
sustentada.

Há demasiadas divisões e conflitos no xadrez. Temos que ultrapassar esta mentalidade de


bairro, existente no país e na modalidade.

6. São os clubes que elegem os órgãos sociais das associações distritais e estas os órgãos
sociais federativos.

Mas, os poucos que cumprem este seu dever estatutário, após as eleições abandonam, por
completo, a sua acção fiscalizadora às Direcções e aos Conselhos Fiscais, Disciplinares e
Jurisdicionais.

Como estes não reúnem, aquelas acabam por não decidir. A impunidade cresce e alastra.
O não cumprimento dos estatutos e regulamentos vira moda. E quando aparece alguém a
reclamar a legalidade, isto é, o cumprimento da lei, estatutos ou regulamentos. Instala-se o
pânico.

Torna-se, assim, que os dirigentes federativos e associativos não são responsabilizados pelo
incumprimento das disposições legais, estatutárias e regulamentares em vigor.

7. Os dirigentes federativos e associativos em Portugal e na nossa modalidade são, como


não podia deixar de ser, amadores, dispondo, por isso, do seu tempo em prejuízo da sua
vida pessoal, familiar e profissional.

Por isso, a dificuldade de recrutamento, leia-se, disponibilidade pessoal é pequena. Nem


sempre ficam os melhores, mas, os mais disponíveis, os mais interessados. É um fardo que
temos de transportar.

Mas, simultaneamente, com aquela boa vontade, existem carreiristas e outros oportunistas
que têm uma noção do associativismo e das suas organizações como se de uma coutada
se tratasse. E, pior, da sua coutada. Faz-se o que pensam, desejam e consideram o melhor
para a modalidade, através da sua visão pessoal.

Por isso, uns ficam, outros ajustam-se. É a “lei de Grasham” aplicada ao xadrez. (A moeda
má afasta a boa). E inculcam na modalidade e nas estruturas que dirigem preconceitos,
métodos, tiques, de duvidosa ética e legalidade. Mas, como são eleitos, podem governar,
isto é, dirigir. Felizmente que não são todos, mas é uma mentalidade dominante e os
opositores são afastados ou não tardam a afastar-se do associativismo, desiludidos.

5
Teses para alterar o Xadrez nacional

Assim, é sem surpresa que muitos dos dirigentes federativos e associativos se tornaram
burocratas e reduzidos à condição de delegados da Administração Central e Local, na
distribuição dos dinheiros estatais do IDP à modalidade.

8. Está provado que por mais tentativas que façamos não conseguimos atingir os objectivos
que o xadrez merece e exige.

O amadorismo foi chão que deu uvas. Pode-se insistir, mas os resultados ficaram sempre
aquém do necessário, com custos suplementares inúteis: de recursos humanos e financeiros.

As modernas técnicas de gestão mostram-nos o que se pode fazer para alcançar com
suficiente proveito o que no passado pode ter sido eficiente e útil, mas lento e oneroso.
Pensemos no que Kasparov tem andado a dizer por esse mundo fora aos gestores e outros
quadros técnicos.

O Xadrez só tem futuro com estruturas modernas, eficientes e (auto)-sustentáveis, logo


profissionais.

É isso que andamos a ouvir há anos, mas não saímos do mesmo sítio. Será apenas um
problema de sapatos? Nunca ninguém ouviu o anterior Presidente da AX Lisboa falar deste
assunto em Assembleias Gerais da AXL? Ninguém leu as recentes entrevistas de Carlos
Oliveira Dias e António Viriato Ferreira? DE que se está à espera?

O amadorismo reinante no xadrez nacional, não permite sonhar mais alto. O xadrez
deve trazer para si, as melhores pessoas de todas as áreas. Aficionados,
empreendedores, que sirvam o xadrez nacional e que não se limitem a sacar o que
podem dele.

(António Viriato Ferreira, em 16x16)

9. Os clubes constituem-se e legalizam-se muitos deles sem disporem de sedes próprias. O


material de que dispõem é de má qualidade com peças degradadas e sem relógios digitais
para as provas oficiais. Há 2 anos conheci um dirigente federativo a visitar clubes para
emprestar relógios para os Nacionais por Equipas.

Muitos clubes não se podem inscrever em certas provas por falta de meios para pagar as
inscrições, deslocações e estadias, como sucede com frequência na Taça de Portugal, e, no
entanto, continuamos a manter as provas que se vão esvaziando de clubes. A AX Lisboa tem
30 clubes filiados, mas, apenas 4 se inscreveram no Campeonato de Honra na época 2007-
2008!

Os clubes e as secções de xadrez movem-se por conta própria sem quaisquer apoios
associativos.

10. Os jogadores portugueses não dispõem de uma estrutura associativa própria, distinta, no
funcionamento e objectivos, das estruturas associativas e federativas.

Muitas das deliberações da Federação e das Associações não respeitam os principais


intervenientes da modalidade, os jogadores e os árbitros. Os directores das provas impõem
calendários, regulamentos, horários e locais, que, muitas das vezes, são verdadeiros
incentivos à não participação.

6
Teses para alterar o Xadrez nacional

As condições de funcionamento das provas são outro dos problemas em que a falta de
conhecimento e a sensibilidade são muitas das vezes objecto de incompreensão das
reclamações dos jogadores e dos clubes.

A acrescer vem o recente exemplo da polémica sobre os “estrangeiros” nas provas oficiais
individuais e colectivas. Ninguém se preocupou em defender os jogadores portugueses da
abusiva interpretação das disposições legais por parte do Governo. Ninguém pensou,
ninguém discutiu, aprovaram e depois, veio a União Europeia (os Ministros do Desporto), em
nome de quem havia sido imposta uma interpretação restritiva e absurda, admitir «a
especificidade do Desporto na União Europeia». Há jogadores de xadrez que se sentiram
manipulados e traídos na confiança por parte de organismos que os dev(er)iam ter
defendido.

Mais uma vez, um excesso de zelo incompreensível. Quando seria suposto a modalidade
unir-se em torno dos regulamentos federativos, é-lhe tirado o tapete, em nome de um
despacho governamental de manifesta ilegalidade. Quem poderá estar interessado em que
a participação de jogadores estrangeiros condicione os Campeonatos Nacionais que
atribuem títulos nacionais individuais ou na melhoria do nível de jogo dos jogadores
portugueses, com provas por equipas em que os jogadores são postos de lado?

Os jogadores de xadrez portugueses não se encontram defendidos nem representados nas


actuais estruturas associativas nacionais da modalidade.

11. A crise dominante não é apenas de financeira e de recursos humanos, é igualmente de


ideias.

O xadrez não chega aos jornais, não apenas por culpa da comunicação social, mas dos
próprios intervenientes do xadrez – clubes, associações e federação – como muito bem me
referiu o director de uma publicação desportiva online.

Há 20 anos atrás, de 1989 a 1991, a FPX chegou a ter um Gabinete de Imprensa, dirigido pelo
jornalista João Cordovil. Hoje nem sequer dispõe de uma newsletter ou mesmo de uma press
release a informar a existência das provas nacionais e internacionais e da presença dos
jogadores portugueses.

Quem referiu a participação e os êxitos da Escola 31 de Janeiro da Parede ou a


participação dos Veteranos no Mundial 2007 na Áustria? Como se diz por aí, «para sair o
prémio é preciso comprar bilhete».

A incapacidade federativa e de muitas associações para a propaganda do xadrez á


manifesta.

Em resumo, formulo as seguintes Teses para alterar o Xadrez nacional:

I. A informação federativa e associativa relevante, é escassa e limitada a pouco


mais do que regulamentos e disposições burocráticas.

II. A Federação e as Associações limitam-se aos “serviços mínimos” de gestão de


torneios oficiais.

7
Teses para alterar o Xadrez nacional

III. Os critérios de distribuição e os montantes dos apoios da FPX às Associações


devem ter divulgação pública.

IV. A divisão administrativa do xadrez português assente em associações de âmbito


distrital já não corresponde à realidade e necessidade do desenvolvimento do
xadrez actual.

V. A rivalidade Norte-Sul e consequente divisão dos xadrezistas, não tem permitido a


unidade do todo nacional, o que se reflecte na fragilidade presente nos órgãos
sociais de direcção federativa.

VI. Os dirigentes federativos e associativos não são responsabilizados pelo


incumprimento das disposições legais, estatutárias e regulamentares em vigor.

VII. Os dirigentes federativos e associativos tornaram-se burocratas e delegados da


Administração Central e Local, na distribuição dos dinheiros estatais do IDP à
modalidade.

VIII. O Xadrez só tem futuro com estruturas modernas, eficientes e (auto)-sustentáveis,


logo, profissionais.

IX. Os clubes e as secções de xadrez funcionam por conta própria, sem apoios.

X. Os jogadores de xadrez portugueses não se encontram defendidos nem


representados nas estruturas associativas nacionais da modalidade.

XI. O Xadrez nacional não tem a visibilidade merecida porque não é divulgado
pelas estruturas federativas e associativas, dependendo quase exclusivamente
das actividades dos clubes.

Francisco Vieira

(Filiado no FPX sob o nº 2953 e autor do blogue Ala de Rei, em


aladerei.e-xadrez.com pode ser contactado em favieira@gmail.com)

S-ar putea să vă placă și