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Experimentação

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A Violenta Fraude Científica
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Experimentação Animal: ciência ou ficção científica?


É em nome da ciência e do bem comum, mas tratando-se na verdade de autêntica ficção científica, que a
cruel, enganadora, desnecessária e dispendiosa experimentação animal faz as suas muitas vítimas.

Segundo um levantamento de informação publicado em Agosto de 2008 pela British Union for the Abolition of
Vivisection e pelo Dr Hadwen Trust for Humane Research, pelo menos 115 milhões de animais são usados em
experiências, por todo o mundo, todos os anos.

O mesmo estudo apontou que este número situar-se-á ainda longe do número real de animais usados em pesquisas,
uma vez que a maior parte dos países do mundo não organiza ou publica estatísticas sobre o número de animais
usados em experimentação, sendo que os países que organizam e publicam essa informação também não
consideram, nesta contabilidade de vítimas, muitos animais que ficam de fora da contagem. Só no Reino Unido,
quase 3 milhões de animais são mortos anualmente em laboratórios. Actualmente, cerca de 10.000 primatas são
torturados em laboratórios europeus todos os anos. Em Portugal, em média, todos os anos cerca de 40.000 animais
vivem, sofrem e morrem em laboratórios por todo o país.

O uso de animais em experiências em Portugal é, na verdade, uma realidade por controlar, desconhecendo-se, em rigor, o
número total de animais usados. É já bastante ilustrativo, porém, saber que os números oficiais da Direcção-Geral de
Veterinária apontam para uma média de 40.000 animais utilizados anualmente em experiências em Portugal, entre
ratinhos, hamsters, coelhos, cães, cavalos, ovelhas, porcos, aves e peixes, além de outros animais de outras espécies. A
utilização destes animais acontece fundamentalmente em muitos laboratórios de institutos públicos e privados, em
laboratórios de universidades e em empresas de várias áreas.

Secretamente, dentro de laboratórios em Portugal e em todo o mundo, animais das mais diversas espécies são queimados,
mutilados, têm os seus membros deliberadamente partidos, são forçados a ingerir produtos tóxicos, são-lhes introduzidas
nos olhos substâncias nocivas, são sujeitos a radiações, propositadamente infectados com doenças que muitas vezes
nunca os afectariam, entre uma série de outros actos invasivos e dolorosos que contra estes animais são praticados dentro
de salas estéreis e fechadas onde o olhar do público permanece quase ou totalmente inacessível.

Apesar de todos estes procedimentos serem invasivos e causadores de dor e sofrimento para os animais, de um modo
geral, pelo menos 65% destes são realizados sem anestesia, embora os restantes 35% em que possam ser utilizadas
anestesias implicam, mesmo assim, a inflicção de dor e sofrimento aos animais usados.

Apesar destas experiências acontecerem em países relativamente ou mesmo muito desenvolvidos, como é o caso de
Portugal, da Alemanha, do Reino Unido ou dos Estados Unidos da América, os animais usados em investigação beneficiam
de fraca protecção legal – que, regra geral, é raramente cumprida dada a falta de fiscalização. Tudo isto acontece
supostamente em nome da ciência e do benefício maior para os humanos, alegam os vivissectores. Ainda assim, estas
experiências nunca são fiáveis, sendo inválidas por natureza, levando frequentemente a resultados inconclusivos, errados,
indutores do erro e da confusão, sendo sempre necessário realizar estas mesmas experiências com humanos para validar
os seus resultados – que muitas vezes se revelam, em estudos com humanos, contrários aos resultados obtidos em estudos
com animais.

Muitas vezes, o perigoso erro científico e metodológico de se usar animais em investigação traz consequências drásticas,
nomeadamente quando químicos e fármacos que entram no mercado ou que são usados por humanos depois de terem
sido considerados seguros em experimentação com animais, afectam os sujeitos humanos que os usam de forma
dramática, causando doenças, deformações ou mesmo a morte.

A falha fundamental das experiências com animais reside no facto da resposta a medicamentos e outros químicos variar de
espécie para espécie (e até de indivíduo para indivíduo), o que significa que os resultados desses testes em animais não
podem prever que os resultados em humanos sejam semelhantes. Daqui pode-se concluir que, para além de moralmente
censuráveis quanto à sua crueldade e arbitrariedade, o uso de animais em experiências é também perigosamente falível e
desnecessário mesmo do ponto de vista da suposta importância científica que teriam para a obtenção de resultados.

Contudo, anualmente cerca de 150 milhões de animais por ano, em todo o mundo, sofrem e morrem para que sejam feitos
testes de produtos que usamos em casa, no trabalho, no carro, no jardim e para a nossa higiene pessoal, além do tabaco.
Quase todos os países do mundo desenvolvem as suas armas testando-as em animais. Os animais são usados em
programas espaciais – animais aterrorizados são lançados para o espaço antes dos humanos. Outros testes a que são
sujeitos são feitos no mar, onde são sujeitos a uma pressão extrema, e depois rapidamente enviados para a superfície, para
que sofram os efeitos da descompressão. São utilizados para que se desenvolvam intervenções cirúrgicas básicas,
desconsiderando as diferenças entre espécies. Os seus ossos são partidos para que se veja como saram. Os crânios dos
animais são abertos e são-lhes instalados mecanismos para que as suas funções cerebrais sejam gravadas. Os bebés são
retirados às suas mães para que se veja que efeito esta privação terá ao longo das suas vidas.

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São usados animais também para desenvolver e testar medicamentos e drogas ilícitas e até mesmo para testar um
qualquer produto farmacêutico que seja introduzido no mercado apenas para disparar as vendas. Dos cerca de 20.000 a
30.000 medicamentos e produtos vendidos em farmácias que estão à venda no mercado, a Organização Mundial de Saúde
apontou apenas 250 como sendo necessários para problemas de saúde humana.

Não é difícil perceber por que razão as experiências com animais levam a becos sem saída quanto às conclusões a que
conduzem, impedindo o progresso científico.

Pegar em seres saudáveis de espécies diferentes da nossa, induzir-lhes artificialmente determinados problemas de saúde,
sobretudo quando naturalmente não os contrairiam, mantê-los em condições anti-naturais e causadoras de grande
pressão psíquica, e depois tentar aplicar os “resultados” destes procedimentos aos humanos raramente funciona. O
metabolismo, a anatomia, assim como as respostas psicológicas e fisiológicas, variam grandemente de espécie para
espécie, pelo que a margem de erro que a utilização de animais na investigação envolve é, no mínimo, enorme.

O progresso científico é atrasado pela experimentação animal também porque, enquanto se mantêm os animais como
recursos de investigação baratos e fáceis de conseguir e de utilizar, não há um verdadeiro estímulo para utilizar e
desenvolver ainda mais os métodos não-animais, embora estes sejam de longe mais avançados, fiáveis e eficazes.

Há também um factor de peso que mantém esta indústria: o negócio. Os orçamentos públicos e as bolsas e financiamentos
privados destinados às pesquisas biomédicas com uso de animais não se podem comparar aos tímidos financiamentos
destinados à investigação com métodos não-animais e aos estudos para desenvolver e validar actuais e novos métodos
não-animais.

Por outro lado, enquanto não é obrigatoriamente requerido que se validem os métodos animais, ainda que falíveis e
comprovadamente ineficazes, já os processos de validação, reconhecimento e autorização de métodos não-animais
podem levar até 10 anos a estarem completados, mesmo que se revelem eficazes desde o início dos estudos.

Ao mesmo tempo que é muito mais fácil obter financiamentos para projectos de investigação com animais, também é mais
fácil para os cientistas conseguir publicar artigos em revistas científicas acerca de estudos com animais, mesmo que sejam
repetidos e mesmo que nada tenham de inovador, dada a “tradição” (anti) científica predominante de favorecer o uso de
animais em experiências que ainda domina sectores importantes das comunidades científicas – o que resulta também num
maior prestígio para as universidades e institutos que tenham mais cientistas com artigos publicados em revistas
científicas, para o que conta a quantidade de artigos publicados / de cientistas com artigos publicados associados a estas
instituições, e não a qualidade, relevância e inovação destes. Segue-se daqui que estas universidades e institutos ficam
melhor colocadas para obterem também mais donativos, bolsas e financiamentos para o seu funcionamento.

Fazem ainda parte do negócio os criadores de animais para experiências, os indivíduos que capturam animais selvagens
(primatas, entre outros) para experiências, as empresas que fabricam e comercializam jaulas para animais em biotérios, as
empresas que fabricam e comercializam rações para esses animais, as empresas que fabricam e comercializam
equipamentos de condicionamento e manipulação de animais, além de outras “sub-indústrias” que se alimentam desta
indústria colossal que tem mais a ver com lucro fácil do que com ciência.

Acresce ainda ao caso a favor da abolição da experimentação animal um outro elemento obscuro desta actividade. As
experiências com animais, apesar de falíveis e erróneas, continuam ainda hoje a ser utilizadas como meios de salvaguarda
jurídica por empresas cosméticas, químicas, farmacêuticas, tabaqueiras e outras que recorrem ao uso de animais em testes
de segurança dos seus produtos para se poderem defender mais facilmente em tribunal (alegando que “até recorreram a
experiências com animais para confirmar a segurança dos seus produtos para humanos”), caso sejam alvo de processos
judiciais, embora se saiba que os resultados obtidos nesses testes em animais não são de facto válidos.

Experimentação Animal = Má Ciência


Há vários exemplos que demonstram que a experimentação não é mais do que má e perigosa ciência.

A vacina contra a poliomielite, por exemplo, que foi muitas vezes referida como um exemplo da razão pela qual as
experiências em animais são necessárias, foi na verdade atrasada durante décadas dado que as experiências realizadas em
macacos levaram a uma má compreensão do mecanismo infeccioso da poliomielite.

O mesmo aconteceu com a insulina, que, enquanto em experiências com cães se revelava fatal para estes – donde se
presumia que não seria segura para humanos –, quando finalmente usada em humanos com diabetes tornou-se vital para
lhes salvar as vidas.

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Outro exemplo é a morfina. Enquanto esta substância acalma humanos, excita gatos e ratinhos. A aspirina causa
deficiências aos fetos de gatos e cães, mas não aos humanos. A penicilina é um excelente antibiótico para humanos, mas
mata porquinhos-da-Índia. Os porquinhos-da-Índia só conseguem respirar pelo nariz e não pela boca, como conseguem os
humanos.

Um medicamento que se revelou útil na Doença do Legionário em humanos não preveniu a morte de porquinhos-da-Índia
infectados com a doença. O medicamento para o cancro de mama “Tamoxifen” foi designado como um contraceptivo oral.
De facto, é-o em ratos, mas em mulheres tem exactamente o efeito oposto. Hoje em dia, é utilizado no tratamento de
cancro da mama, muito embora em alguns estudos tenha provocado cancro em ratos.

Os ratos são incapazes de vomitar, ao contrário dos humanos.

O medicamento para o tratamento de cancro “6-Azauridine” pode ser utilizado por humanos durante longos períodos,
mas, em cães, doses pequenas causam-lhes a morte em poucos dias.

Experimentação Animal = Atrasos Científicos


Há também diversos exemplos que mostram como a experimentação animal tem provocado atrasos científicos – ao invés
de avanços rápidos.

A introdução das transfusões de sangue na medicina foi atrasada durante 200 anos devido aos seus maus resultados em
experiências com animais.

A introdução de transplantes da córnea na medicina foi atrasada cerca de 90 anos devido aos maus resultados em
experiências com animais.

Depois de um projecto onde foram usados 18.000 ratinhos, o “Teropterin” foi usado para tratar a leucemia aguda em
crianças, mas as crianças morreram mais rapidamente do que se não tivessem sido tratadas de todo.

O medicamento para o coração, “Eraldin”, foi testado em animais de forma satisfatória. Nenhum dos testes feitos acautelou
os efeitos secundários que foram registados em humanos: cegueira, problemas de estômago e dores diversas.

O “Opren”, um medicamento contra a artrite que foi testado com sucesso em animais, causou mais de 70 mortes e efeitos
secundários graves em 3500 humanos, incluindo problemas de pele, de olhos, de circulação, de fígado e de rins.

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