In Sema 01-2006

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SEMA Nº 01, de 06/09/2006
Dispõe sobre a obrigatoriedade da licença para o transporte de produtos e subprodutos

florestais de origem nativa.
O SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso das atribuições

previstas no inciso II, do art. 69 da Constituição do Estado do Maranhão, e tendo em vista as
disposições contidas na Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 e, ainda, tendo em vista as
disposições contidas nos artigos 60, 65, 73 e 76 da Lei Estadual nº 5.405, de 08 de abril de 1992;
Considerando a previsão expressa no art. 225, § 1º, incisos I, II e VII, da Constituição

Federal;
Considerando que nos termos do art. 23, inciso VII, da citada Constituição Federal compete aos
Estados preservar as florestas, a fauna e a flora;
Considerando que nos termos do art. 24, inciso VI, da Constituição Federal compete aos Estados
legislar concorrentemente com a União sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza,
defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
Considerando as disposições contidas no art. 19, da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965,

alterado pelo Art. 83, da Lei nº 11.284/2006, que transferiu para os órgãos estaduais competentes do
Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA a aprovação e controle da exploração de florestas
e formações sucessoras, tanto de domínio público como de domínio privado;
Considerando a necessidade do uso de um sistema estadual para o controle da exploração,

comercialização, exportação e uso dos produtos e subprodutos florestais nativos para atender à
demanda de transporte gerada por autorizações emitidas pela Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Recursos Naturais - SEMA,
Resolve:
CAPÍTULO
I
DA LICENÇA PARA TRANSPORTE DE PRODUTO E SUBPRODUTO FLORESTAL -
LTPF
Art. 1º - A LICENÇA PARA TRANSPORTE DE PRODUTO E SUBPRODUTO FLORESTAL -

LTPF, ou simplesmente LTPF, constitui-se como licença obrigatória para o controle do transporte e
armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal
nativo, contendo as informações sobre a procedência desses produtos e subprodutos, na forma do
Anexo I desta Instrução Normativa.
Parágrafo único - A LTPF personalizada será fornecida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente
e Recursos Naturais - SEMA, aos detentores de Autorização de Desmate, Exploração, Manejo e
Planos de Corte, em número compatível com o volume devidamente autorizado pela
Superintendência de Gestão Florestal - SGF.
Art. 2º - Para os efeitos desta Instrução Normativa entende-se

por:
I - Produto florestal: aquele que se encontra no seu estado bruto ou in natura, na forma
abaixo:
http://200.186.122.22/BVQI/lpext.dll/np/MA/18cbed/197868/19796e?f=templates&fn... 10/10/2008
a) Madeira em
toras;
b)
Toretes;
c) Postes não
imunizados;
d)
Escoramentos;
e) Palanques
roliços;
f) Dormentes nas fases de

extração/fornecimento;
g) Estacas e
moirões;
h) Achas e
lascas;
i) Pranchões desdobrados com

motosserra;
j) Bloco ou filé, tora em formato poligonal, obtida a partir da retirada de

costaneiras;
k)
Lenha;
l)
Palmito;
m) Xaxim;
e
n) Óleos
essenciais.
Parágrafo único - Considera-se, ainda, produto florestal, referido neste artigo, as plantas
ornamentais, medicinais e aromáticas, mudas, raízes, bulbos, cipós e folhas de origem nativa ou
plantada das espécies constantes da lista oficial de flora brasileira ameaçada de extinção e dos
anexos da CITES, para efeito de transporte com LTPF.
II - Subproduto florestal: aquele que passou por processo de beneficiamento, industrialização ou

transformação, na forma relacionada:
a) Madeira serrada sob qualquer forma, laminada e

faqueada;
b) Resíduos da indústria madeireira (aparas, costaneiras, cavacos e demais restos de beneficiamento

e de industrialização de madeira) quando destinados para fabricação de carvão;
c) Dormentes e postes na fase de saída da

indústria;
d) Carvão de resíduos da indústria

madeireira;
e) Carvão vegetal nativo empacotado, na fase posterior à exploração e

produção;
f) Xaxim e seus artefatos na fase de saída da

indústria;
g) Carvão vegetal nativo originário de autorização de desmate ou manejo

florestal.
Art. 3º - A LTPF é um documento de responsabilidade da SEMA na sua impressão, expedição e

controle, que será fornecida considerando o volume aprovado na exploração ou o volume
especificado na Declaração de Venda de Produto Florestal - DVPF, com os dados relativos:
a) Ao comprador que estiver registrado no CTF, mediante a apresentação da Declaração de Venda

de Produto Florestal - DVPF, com firma reconhecida;
b) Ao detentor de plano de manejo florestal, das autorizações de exploração florestal, de desmate, de

utilização de matéria-prima florestal e de castanheira, quando estes forem os destinatários da
matéria-prima florestal.
Art. 4º - A LTPF será devidamente preenchida, conforme portaria da Superintendência de Gestão

Florestal - SGF e com os dados constantes do documento fiscal de origem (de produtor, avulsa ou
de entrada, quando for o caso), e com as respectivas características do produto transportado.
§ 1º - A primeira via da LTPF acompanhará obrigatoriamente os produtos e subprodutos florestais

de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo, da origem ao destino, por meio de transporte
individual quer seja: rodoviário; aéreo; ferroviário; fluvial ou marítimo.
§ 2º - O preenchimento do campo relativo ao documento fiscal é obrigatório nas hipóteses em que

houver determinação do órgão fazendário do Estado.
§ 3º - A LTPF emitida somente poderá ser utilizada para acobertar o transporte e o armazenamento
dos produtos e subprodutos florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo da origem
ao destino nela especificado. Ao fornecedor ou ao transportador, em caso de recusa no recebimento
do produto licenciado será permitida a alteração do destinatário, devendo para tanto o fornecedor ou
transportador procurar a Agência Fazendária do Município munida da LTPF e da Nota Fiscal, para
anotação do novo destinatário no verso da Licença, validando assim o novo destinatário.
§ 5º - É obrigatório o preenchimento dos campos 3.0 relativos ao veículo a ser utilizado no

transporte.
§ 6º - Deverá ser emitida uma única LTPF para cada Nota Fiscal, no caso de transporte de produto e
subproduto florestal realizado por uma única unidade de transporte.
§ 7º - A LTPF somente será emitida para a pessoa física ou jurídica, quando esta estiver em situação
regular com relação às obrigações da reposição florestal nos casos em que for exigida.
§ 8º - A SEMA reduzirá ou suspenderá o fornecimento da LTPF quando constatar, de forma direta

ou indireta, irregularidades na execução das autorizações concedidas e de planos aprovados.
§ 9º - Não será fornecida LTPF à pessoa em débito de qualquer natureza com a SEMA, devendo ser
comprovado mediante certidão negativa de débito.
Art. 5º - A LTPF será fornecida pela SEMA através da Superintendência de Gestão Florestal - SGF,
devidamente personalizada, com os dados relativos ao usuário especificado no art. 3º caput, com os
campos 1 a 2.8 preenchidos, preferencialmente, por meio de impressão mecânica ou em letra de
fôrma e após a expedição das respectivas Autorizações.
§ 1º - A LTPF será fornecida com validade especificada compatível com o período necessário ao
transporte, sendo o prazo máximo de 90 (noventa) dias, exceto para o transporte fluvial de madeira
em tora, quando o prazo poderá ser de até 120 (cento e vinte) dias.
§ 2º - A LTPF será fornecida, mediante o recolhimento da importância estabelecida na Tabela de

Preços da SEMA, considerando os custos de impressão.
§ 3º - Para as categorias de comerciantes, a LTPF será fornecida com os campos 1 a 1.8,

devidamente preenchidos.
Art. 6º - Fica dispensada a obrigação de uso da LTPF nos casos de transporte

de:
I - Material lenhoso proveniente de erradicação de culturas, pomares ou de poda de arborização

urbana;
II - Subprodutos que, por sua natureza, já se apresentam acabados, embalados, manufaturados e para
uso final, tais como: porta, janela, móveis, cabos de madeira para diversos fins, lambri, taco,
esquadria, portais, alisar, rodapé, assoalho, forros, acabamentos de forros e caixas, chapas
aglomeradas, prensadas, compensadas e de fibras ou outros objetos similares com denominações
regionais;
III - Celulose, goma-resina e demais pastas de

madeira;
IV - Aparas, costaneiras, cavacos e demais restos de beneficiamento e de industrialização de

madeira, serragem, paletes e briquetes de madeiras e de castanha em geral, folhas de essências
plantadas, folhas, palhas e fibras de palmáceas, casca e carvão produzido da casca de coco, moinha
e briquetes de carvão vegetal, escoramentos e madeira beneficiada entre canteiros de obra de
construção civil, madeira usada em geral, reaproveitamento de madeira de cercas, currais e casas;
V - Carvão vegetal empacotado do comércio

varejista;
VI - Bambu (Bambusa vulgares) e espécies

afins;
VII - Vegetação arbustiva de origem plantada para qualquer finalidade;
VIII - Plantas ornamentais, medicinais e aromáticas, mudas, raízes, bulbos, cipós e folhas de origem
nativa das espécies não constantes da lista oficial de espécie ameaçada de extinção e dos anexos da
CITES.
Art. 7º - O consumidor final de carvão vegetal nativo que verificar divergência entre os volumes
constantes das Notas Fiscais de origem (de produtor ou avulsa) e de destino (de entrada), deverá
especificar no campo 1.7 e 4, da 1ª via da LTPF o volume real (a maior ou menor) efetivamente
recebido a ser informado à SEMA, a fim de dar acobertamento ao armazenamento ou consumo do
produto na unidade industrial.
Art. 8º - As 1ªs (primeiras) vias das LTPFs relativas aos produtos e subprodutos florestais de origem
nativa, inclusive o carvão vegetal nativo, recebidos durante o mês, pelas pessoas físicas ou jurídicas,
serão entregues na SEMA, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao vencido, devidamente
relacionadas na Ficha de Controle Mensal, conforme modelo apresentado no Anexo II da presente
Instrução Normativa.
Art. 9º - As 2ªs (segundas) vias das LTPFs emitidas durante o mês, serão entregues à SEMA, até o
dia 15 (quinze) do mês seguinte ao vencido, devidamente relacionadas na ficha de Controle Mensal,
conforme modelo apresentado no Anexo II da presente Instrução Normativa.
Art. 10 - A LTPF, conforme modelo apresentado no Anexo I será impressa em 2 (duas)

vias.
Art. 11 - A LTPF, nas tarjas verde, preta, laranja e amarela, acompanha os produtos na seguinte
ordem:
I - Tarja Verde: os produtos especificados nas alíneas “a” a “k”, inciso I e parágrafo único do art. 2º,
e subprodutos relacionados nas alíneas “a” a “c”, inciso II, do mesmo artigo desta Instrução
Normativa;
II - Tarja Preta: para carvão vegetal nativo e subprodutos relacionados nas alíneas “d” e “e”, inciso
II do art. 2º desta Instrução Normativa;
III - Tarja Laranja: para

palmito;
IV - Tarja Amarela: para xaxim e óleos

essenciais.
Art. 12 - Os produtos e subprodutos florestais nativos destinados à exportação deverão estar

acompanhados pela respectiva LTPF desde o pátio de origem até o porto ou terminal alfandegário
de embarque.
Art. 13 - No trânsito de uma mesma carga com diferentes meios de transporte deve ser emitido
sempre uma LTPF distinta para cada trecho e veículo, informando-se a descrição individual dos
dados relativos às espécies e volumes transportados.
§ 1º - Havendo o transbordo da carga, esta deve permanecer separada no local de desembarque,

devidamente identificada e acompanhada de sua respectiva LTPF até o novo embarque.
§ 2º - Ocorrendo o transbordo da unidade de transporte juntamente com a carga, não será necessária
nova LTPF, caracterizando transporte continuado.
§ 3º - Se por motivo de caso fortuito ou força maior houver necessidade de troca do veículo, o
interessado deverá apresentar ocorrência policial, e na ausência desta, informação à
Superintendência de Gestão Florestal - SGF, para efeito de comprovação junto à fiscalização pelos
órgãos de meio ambiente ou conveniados.
Art. 14 - Na hipótese de produtos e subprodutos florestais transportados por diversos veículos, e um

único documento fiscal, deve ser emitido uma LTPF específica para cada veículo, e acompanhados
do respectivo documento fiscal ou cópia devidamente autenticada.
Art. 15 - Havendo recusa do recebimento do produto ou subproduto florestal nativo, será permitida a
alteração do destinatário, devendo, para tanto, o fornecedor ou transportador procurar a Agência
Fazendária do Município, munido da LTPF e da Nota Fiscal, para anotação do novo destinatário no
verso da referida licença de transporte.
CAPÍTULO
II
DAS DISPOSIÇÕES
GERAIS
Art. 16 - A SEMA realizará, a qualquer tempo, vistoria e atos de fiscalização para verificar o
cumprimento das disposições contidas nesta Instrução Normativa, solicitando do usuário a
apresentação dos documentos fiscais para fim de conferência das Fichas de Controle Mensal.
Art. 17 - Os dados e informações gerados pelo sistema de licenciamento e controle de produtos e

subprodutos florestais adotado pela SEMA, no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis em decisão
devidamente fundamentada, deverão ser integrados ao sistema do Documento de Origem Florestal -
DOF, instituído pela Portaria MMA nº 253, de 18 de agosto de 2006 e regulamentado pela Instrução
Normativa nº 112, de 21 de agosto de 2006.
Art. 18 - O não cumprimento ou inobservância dos procedimentos estabelecidos na presente

Instrução Normativa sujeitará o usuário às penalidades, no que couber, previstas na Lei nº 9.605, de
1998, e no Decreto 3.179, de 1999 e demais disposições cabíveis previstas na Lei Estadual nº 5.405,
de 08 de abril de 1992 e no Decreto nº 13.494, de 12 de novembro de 1993.
Art. 19 - Ficam aprovados os Anexos I e II, que fazem parte integrante desta Instrução
Normativa.
Art. 20 - As dúvidas e as omissões serão apreciadas e dirimidas pelo Secretário de Estado de Meio
Ambiente e Recursos Naturais.
Art. 21 - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua

assinatura.
São Luís, 06 de setembro de

2006.
RAIMUNDO NONATO OTHELINO FILHO PARENTE

ALVES
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos
Naturais
ANTONIO CARLOS COELHO

JUNIOR
Secretário de Estado Adjunto de Meio Ambiente e Recursos Naturais, em
exercício
ANEXO
I
SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS -

SEMA
LICENÇA PARA TRANSPORTE DE PRODUTO FLORESTAL -

LTPF
(Anverso)
NÚMERO Modelo 1ª VIA

DE SÉRIE ON SEMA/MA
CONTROLE
CAMPO 1 - DADOS DO FORNECEDOR

1.1 - NOME DO PROPRIETÁRIO:
____________________________________________________
1.2 - NOME DA PROPRIEDADE: _______________________ 1.3 - LOCALIDADE:

____________
1.4 - MUNICÍPIO: ____________________________________ 1.5 - ESSÊNCIA:

_______________
1.6 - PRODUTO TRANSPORTADO: __________________ 1.7 - VOLUME:

___________________
1.8 - PROC. DE DESMATE: _____________________________ ÓRGÃO

EXPEDIDOR SEMA/MA
CAMPO 2 - DADOS DO DESTINATÁRIO/TRANSPORTADOR
2.1 - NOME/RAZÃO
SOCIAL:
2.2 - CNPJ/CPF: 2.3 -

REGISTRO:
2.4 -
ENDEREÇO:
2.5 - LOCALIDADE: 2.6 -

CEP:
2.7 - MUNICÍPIO: 2.8 -

UF:
2.9 - NOME DO MOTORISTA:
________________________________________________________
3.0 - PLACA: ________________________ MUNICÍPIO: ______________________

UF: _________
3.1 - Nº/SÉRIE DA NOTA FISCAL:

_____________________________________________________
3.2 - DATA DE TRANSPORTE: _____/_____/______ 3.3 - DATA:

_____/_____/_____
_______________________________________________
ASSINATURA DO
EMITENTE
(Verso)
CAMPO INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

1 - DADOS DO FORNECEDOR
1.1 - NOME DO INFORMAR O NOME DO PRODUTO RURAL
PROPRIETÁRIO (FORNECEDOR DO PRODUTO)
1.2 - NOME DA INFORMAR O NOME DA PROPRIEDADE
PROPRIEDADE RURAL (FAZENDA, SÍTIO, ETC.)
1.3 - LOCALIDADE NOME DA LOCALIDADE ONDE SE LOCALIZA
A PROPRIEDADE RURAL
1.4 - MUNICÍPIO INFORMAR O NOME DO MUNICÍPIO
1.5 - ESSÊNCIA INFORMAR NO CAMPO O SEGUINTE:
1 - NATIVA PARA LENHA OU CARVÃO
VEGETAL
2 - NOME DA ESPÉCIE NATIVA, QUANDO FOR
MADEIRA IN NATURA EX. IPÊ ANGICO ETC.
3 - NOME DA PLANTA NATIVA, QUANDO FOR
RAÍZES, CAULES, FOLHAS, FLOR SECA, E
ASSEMELHADOS
4 - EUCALIPTOS OU PINUS, QUANDO O
PRODUTO FOR DE FLORESTA PLANTADA
1.6 - PRODUTO INFORMAR QUAL O PRODUTO A SER
TRANSPORTADO TRANSPORTADO (LENHA, CARVÃO,
MADEIRA, OUTROS)
1.7 - VOLUME INFORMAR O VOLUME DO PRODUTO
FLORESTAL TRANSPORTADO NESTA GUIA
1.8 - AUTORIZAÇÃO Nº INFORMAR O NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO
2 - DADOS DO PREENCHER CONFORME INDICADO NOS

DESTINATÁRIO CAMPOS DE 2.1 A 2.8 DA GUIA
2.9 - NOME DO INFORMAR O NOME DO MOTORISTA
MOTORISTA RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE
3.0 - PLACA INFORMAR O NÚMERO DA PLACA, MUNICÍPIO
E O ESTADO DE EMPLACAMENTO DO
VEÍCULO
3.1 - Nº/SÉRIE DA NOTA INFORMAR O NÚMERO E SÉRIE DA NOTA
FISCAL/ FISCAL E DATA DE EXPEDIÇÃO
DATA
3.2 - DATA DE ESTE CAMPO SERÁ PREENCHIDO PELO
TRANSPORTE TRANSPORTADOR NO INÍCIO DO
DESLOCAMENTO DO VEÍCULO APÓS O
CARREGAMENTO
3.3 - DATA DE EMISSÃO ESTE CAMPO SERÁ PREENCHIDO PELO
EXPEDIDOR DA GUIA (EMPRESA)
4.0 - ASSINATURA DO LOCAL PARA ASSINATURA DO EMITENTE
EMITENTE FORNECEDOR
NOTA:
1 - ESTA GUIA DEVERÁ SER ASSINADA PELO EXPEDIDOR

(EMPRESA);
2 - ESTA GUIA NÃO PODERÁ TER EMENDAS, RASURAS OU

ENTRELINHAS;
3 - O TRANSPORTADOR É RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO DO CORRETO

PREENCHIMENTO DE TODOS OS CAMPOS DESTA GUIA.
ANEXO
II
FICHA DE CONTROLE
MENSAL
03 - NOME DA EMPRESA/PESSOA 04 - Nº REGISTRO NO

FÍSICA CTF
05 - 06 - 07 -
ENDEREÇO UF CATEGORIA
08- 09 - ( ) ENTRADA ( )
CGC/CPF SAÍDA
10 - Nº 11 - Nº DA AUT. 12 - NOME DA 19 - GRAU DE 14 - 15 - Nº DO

LTPF DESMATE EXPLO. ESPÉCIE INDUSTR. VOLUME DOCUMENTO FISCAL
MANEJO E CORTE
17 -
TOTAL
18 - SGF/PROTOCOLO 20 - ASSINATURA E CARIMBO DA

LOCAL/DATA RESPONSÁVEL
(D.O.
15/09/2006)

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Dispõe sobre a obrigatoriedade da licença para o transporte de produtos e subprodutos

O SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso das atribuições

Considerando a previsão expressa no art. 225, § 1º, incisos I, II e VII, da Constituição

Considerando as disposições contidas no art. 19, da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965,

Considerando a necessidade do uso de um sistema estadual para o controle da exploração,

Art. 1º - A LICENÇA PARA TRANSPORTE DE PRODUTO E SUBPRODUTO FLORESTAL -

Art. 2º - Para os efeitos desta Instrução Normativa entende-se

f) Dormentes nas fases de

i) Pranchões desdobrados com

j) Bloco ou filé, tora em formato poligonal, obtida a partir da retirada de

II - Subproduto florestal: aquele que passou por processo de beneficiamento, industrialização ou

a) Madeira serrada sob qualquer forma, laminada e

b) Resíduos da indústria madeireira (aparas, costaneiras, cavacos e demais restos de beneficiamento

c) Dormentes e postes na fase de saída da

d) Carvão de resíduos da indústria

e) Carvão vegetal nativo empacotado, na fase posterior à exploração e

f) Xaxim e seus artefatos na fase de saída da

g) Carvão vegetal nativo originário de autorização de desmate ou manejo

Art. 3º - A LTPF é um documento de responsabilidade da SEMA na sua impressão, expedição e

a) Ao comprador que estiver registrado no CTF, mediante a apresentação da Declaração de Venda

b) Ao detentor de plano de manejo florestal, das autorizações de exploração florestal, de desmate, de

Art. 4º - A LTPF será devidamente preenchida, conforme portaria da Superintendência de Gestão

§ 1º - A primeira via da LTPF acompanhará obrigatoriamente os produtos e subprodutos florestais

§ 2º - O preenchimento do campo relativo ao documento fiscal é obrigatório nas hipóteses em que

§ 5º - É obrigatório o preenchimento dos campos 3.0 relativos ao veículo a ser utilizado no

§ 8º - A SEMA reduzirá ou suspenderá o fornecimento da LTPF quando constatar, de forma direta

§ 2º - A LTPF será fornecida, mediante o recolhimento da importância estabelecida na Tabela de

§ 3º - Para as categorias de comerciantes, a LTPF será fornecida com os campos 1 a 1.8,

Art. 6º - Fica dispensada a obrigação de uso da LTPF nos casos de transporte

I - Material lenhoso proveniente de erradicação de culturas, pomares ou de poda de arborização

III - Celulose, goma-resina e demais pastas de

IV - Aparas, costaneiras, cavacos e demais restos de beneficiamento e de industrialização de

V - Carvão vegetal empacotado do comércio

VI - Bambu (Bambusa vulgares) e espécies

VII - Vegetação arbustiva de origem plantada para qualquer finalidade;

Art. 10 - A LTPF, conforme modelo apresentado no Anexo I será impressa em 2 (duas)

III - Tarja Laranja: para

IV - Tarja Amarela: para xaxim e óleos

Art. 12 - Os produtos e subprodutos florestais nativos destinados à exportação deverão estar

§ 1º - Havendo o transbordo da carga, esta deve permanecer separada no local de desembarque,

Art. 14 - Na hipótese de produtos e subprodutos florestais transportados por diversos veículos, e um

Art. 17 - Os dados e informações gerados pelo sistema de licenciamento e controle de produtos e

Art. 18 - O não cumprimento ou inobservância dos procedimentos estabelecidos na presente

Art. 21 - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua

São Luís, 06 de setembro de

RAIMUNDO NONATO OTHELINO FILHO PARENTE

ANTONIO CARLOS COELHO

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS -

LICENÇA PARA TRANSPORTE DE PRODUTO FLORESTAL -

NÚMERO Modelo 1ª VIA

CAMPO 1 - DADOS DO FORNECEDOR

1.2 - NOME DA PROPRIEDADE: _______________________ 1.3 - LOCALIDADE:

1.4 - MUNICÍPIO: ____________________________________ 1.5 - ESSÊNCIA:

1.6 - PRODUTO TRANSPORTADO: __________________ 1.7 - VOLUME:

1.8 - PROC. DE DESMATE: _____________________________ ÓRGÃO

2.2 - CNPJ/CPF: 2.3 -

2.5 - LOCALIDADE: 2.6 -

2.7 - MUNICÍPIO: 2.8 -

2.9 - NOME DO MOTORISTA:

3.0 - PLACA: ________________________ MUNICÍPIO: ______________________

3.1 - Nº/SÉRIE DA NOTA FISCAL:

3.0 - PLACA: __ MUNICÍPIO:

3.2 - DATA DE TRANSPORTE: ___/_/____ 3.3 - DATA: