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10 Outubro 2008 27

OPINIÃO
Nostalgia e feliz regresso de férias EDITORIAL JOÃO DE
Por
NORONHA
Prezados amigos e cidadãos de muitas pátrias, connosco esta esperança e se não desfalecermos.
A maioria dos cidadãos que fazem parte integrante da
“C.P.L.P.”, de uma forma geral estão sempre ansiosos por
irem de férias a fim de recuperarem as suas forças e ao
Entrementes, quase terminada a cerimónia as bandeiras
foram entregues aos seus donos, onde o Pastor – Paulo
Hill teve alguns minutos de conversa com F. Gonçalves
Portugal na frente
mesmo tempo para matarem saudades com os seus
familiares nos países oriundos! Nós, porém, os que
da Silva que lhe explicou que só o unir vontades se
podem conjugar esforços, como tem acontecido com a
... da crise!
ficámos por cá, continuámos a lutar contra ventos e marés aglutinação e aculturação dos cidadãos da já conhecida Teixeira Santos, o nosso ministro das finanças, dizia esta
e muitas vezes contra adversários que se fingem de “C.P.L.P.”, radicada no Reino Unido em que já vai sendo semana aos media portugueses que, em Portugal, estava tudo
amigos, como o grande Apóstolo dos Gentios, Paulo que, tempo de relembrar às gerações vindouras que existe a controlado e que não havia indícios da entrada da crise
teve que lutar contra bestas feras em Éfeso, não nos multissecular aliança luso/britânica, onde se destacou a financeira internacional no nosso país. Só que se esqueceu de
surpreendamos de ter que enfrentar também com pessoas enclítica geração, nomeadamente, o Infante D. Henrique, explicar aos portugueses por que razão! Ainda há três meses,
desta casta! Mas, a luta vai continuar, porquanto os o Navegador! o presidente do BES e do grupo Espírito Santo, Ricardo
cobardes não amedrontam os fortes, como aconteceu, Nesta contextura, ainda está muito distante uns dos Salgado, dizia, num colóquio em Lisboa, que Portugal
com o desafio da “I.U.R. D.”, aqui em Londres, em que outros para atingir aquilo que se pretende, porque as atravessava a maior crise financeira de há 30 anos. Caro leitor,
mais de duas mil pessoas de vários países se reuniram na “comunidades” têm estado de costas viradas uns para não é preciso pensar muito sobre a “cura” portuguesa dos
sua sede em Finsbury Park, com o objectivo de cultuar, com os outros e até desenformadas da realidade do que “males” financeiros do exterior. Como pode um país sofrer uma
adorar e exaltar aquele que está acima de tudo e de todos! se passa dia a dia, apesar do grande esforço que muitos crise financeira, quando já a vive há tanto tempo? Agora é só
Em conformidade do que tinha sido anunciado pelo estão fazendo a fim de unir o que tem sido dividido e esperar que a crise internacional atinja o patamar da recessão
Pastor – Filipe dos Santos, muitos pessoas levaram a explorado pelos samaritanos de fachada. Destarte, portuguesa, e se lá chegar, então aqui estamos para ouvir, de
Bandeira Nacional do seu País, onde foram levantadas convém informar que há um “Centro de Ajuda Grátis” a novo, Teixeira dos Santos.
aos céus em sinal de gratidão, porquanto Deus está do funcionar 24 horas por dia dentro desta Congregação Em Inglaterra a situação é preocupante. Isto porque não só a
lado dos oprimidos e pecadores, e nunca do lado dos seja qual for o seu problema, bem como reuniões em restauração e serviços vivem
opressores que muitas vezes enganam e disfarçam de português com os seguintes horários: domingos, às 10 da crises generalizadas, gerando Não é preciso pensar
beatos e santinhos nas congregações que pertencem! manhã e à tarde às 18:00,; segundas e quartas, 12:00 e grandes índices de desemprego,
Logo em seguida, o Senhor – Bispo – Júlio César, fez 19:30; terças e quintas, às 19.30; sextas, 12:00, 17:00 e que vão afectar os muitos muito sobre a “cura”
questão de convidar à frente essas mesmas pessoas que 19:30; sábados, às 19:00. Outrossim, a ilha de Jersey já portugueses que aqui vivem há portuguesa dos
levantaram e empunharam bem alto esses esplendores está também incluída no programa e em breve receberá dezenas de anos, como agora “males” financeiros do
que encheram de brilho e decoro o lugar em que se também o respectivo Jornal para estarem inteirados do veio à baila que a recessão já exterior. Como pode
encontravam reunidos, entre os quais se destacavam as que se passa, unindo o passado com o presente, sem atingiu a produção industrial,
bandeiras da “C.P.L.P.”, bem como a Bandeira da preterir seja quem for, porquanto a porta se abriu e onde trabalha a maioria da nova um país sofrer uma
Municipalidade Hierosólima de Jerusalém, com o seu ninguém poderá fechar! emigração portuguesa para o crise financeira,
símbolo do “leão da tribo de Judá” que venceu e nós com Saudações lusíadas, Reino Unido. O próprio FMI prevê quando já a vive há
Ele também somos mais do que vencedores se tivermos F. Gonçalves da Silva (Portuguese Action Group) um crescimento negativo para a tanto tempo?
economia britânica e para o ano
PUB. de 2009 perspectiva-se a
intensificação da crise financeira, chegando alguns analistas a
prever, mesmo, a chegada da recessão generalizada. Por outro
lado, soubemos também esta semana que os bancos foram
parcialmente privatizados e que quem comprou casa há menos
de 5 anos viu o seu investimento cair para mais-valias
negativas. Isto é, hoje poderia ter comprado a sua casa por um
valor entre 13 e 30% mais baixo. Já para não falarmos dos
aumentos do preço dos alimentos e dos serviços, como a
electricidade, o gás e a água, para não falarmos da pouca
vergonha dos preços do combustíveis, que não têm
acompanhado a diminuição dos preços do barril de petróleo.
Estamos, por isso, num período de contenção e de
sobrevivência. Todos nós teremos, hoje, de olhar para a
conveniência de termos um meio de subsistência e agarrarmo-
nos a tudo para o segurar. Vão ser dois anos difíceis e
imprevisíveis. A única esperança surge na voz de alguns
economistas norte-americanos que acreditam que o sistema
capitalista, tal como no passado, tem e sempre teve capacidade
para responder e inverter a tendência das crises. Só
esperamos que desta vez seja uma reacção sustentada e não
devida a sistemas especulativos e irreversíveis.

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