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“Com outros termos, queremos dizer que não ha crítico, por mais
conservativo que seja, que affirme (sic) que o Evangelho de S. Matheus
seja outra cousa mais do que um desenvolvimento, uma elaboração
mais dilatada dos escriptos (sic) primitivos de S. Mateus, feito muitos
(1)
annos (sic) antes da compilação do atual.”
Até que ponto é verdadeira a afirmação deste autor? Pode ser provado, por
autores mais modernos e autores cristãos as mesmas declarações? Ao fazermos
uma pesquisa séria, honesta e descomprometida de todo ou qualquer dogma,
notamos de início que existe uma quase unanimidade entre os eruditos e
estudiosos da crítica textual em estabelecer a verdade de que o Evangelho de
MâTiTheYâHû (Mateus), como o encontramos na atualidade, é um
desenvolvimento, ou melhor um “outro” evangelho, diferente do original escrito
por Mateus.
1
A sigla “sic” indica que estamos transcrevendo a fonte citada do livro, com a mesma linguagem
em que está escrita, por exemplo, note-se que o livro citado é de 1941, nesse ano o português se
escrevia dessa maneira.
2
realizado, vivem ignorando que esses Concílios tiveram grande influência no que
hoje conhecemos como “cristianismo”.
A seguir inserimos um outro documento que vai esclarecer melhor o que foi
dito por Jerônimo:
2
A época “patrística” é nomeada dessa maneira pelos historiadores, especialmente entre os
pesquisadores de História Eclessíastica, porque corresponde aos 4 primeiros séculos e entre esses
escritores pelo menos quatro declaram que MâTiTheYâHû (Mateus) escreveu em Aramaico.
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Uma pergunta importante deve ser respondida a esta altura: Por que
MâTiTheYâHû teria tanto interesse em escrever o seu Evangelho em Aramaico?
Lemos na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. III, pág, 69, no
verbete “Arameísmo” o seguinte, que serve como resposta a nossa pergunta:
Conclusão
Diante da documentação apresentada, na forma de um resumo, pois no acervo da
Casa temos muitos documentos, fica comprovado que MâTiTheYâHû escreveu
o Evangelho que leva seu nome em ARAMAICO, a versão grega que temos na
Bíblia na atualidade (traduzida para o português) é uma obra posterior, escrita
por autor ou autores desconhecidos.