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Nota sobre a linhagem Kracius

Os Kracius são de uma linhagem antiga, que remonta ao grande imperador Basil II (976–1025), o destruidor
de Búlgaros.
Alguns historiadores apontam que nessa guerra, os antepassados mortais de Maximus Kracius já se
digladiavam com carniçais Tzimisce pelo poder do Adriático, mas tornemos ao presente.
Maximus Kracius, ancião Brujah. Rosto sério, semblante entrecortado por uma expressão que denotava
profunda preocupação por aquilo que viria a ser seu maior desafio a partir daquele dia: a batalha contra o auto
intitulado Arauto de Hades. Sua maior característica, seu enorme senso de estratégia e liderança, era colocada à sua
maior prova, até mesmo em comparação com os séculos mais tenebrosos de sua existência.
Suas fileiras, ainda que constituídas por guerreiros experientes, não eram numerosas para resistir aos ataques.
Havia a necessidade, em uma guerra tão ampla, de recrutas. O recrutador era não menos que Sir Richard Greenville,
que morreria naquele fatídico dia.

Sir Richard Greenville


Greenville ancião Brujah, era amigo pessoal e cria de Maximus Kracius. A despeito do título, Sir que, ao
contrário de seu primo Sir Francis Drake, Greenville menosprezava, enquanto mortal Richard Greenville foi descrito
como alguém de "orgulho intolerável e ambição insaciável” nas palavras de Ralph Lane, governador da colônia da
Carolina do Norte, em 1585. À época, Greenville era comandante de uma frota de 7 navios. Seu orgulho não advinha
de sua posição, mas da liderança inquestionável sobre seus comandados que conquistava, com confiança e garantias
de uma partilha justa de espólios.
A última vez que Greenville, comandou navios piratas a serviço de sua majestade, a Rainha Elizabeth, foi em
1591. Grenville foi apontado como vice-comandante da frota de Thomas Howard, e encarregado de interceptar
Galeões espanhóis abarrotados de ouro na ilha dos Açores. Tomou comando do HMS Revenge (Vingança) à época um
galeão considerado obra-prima da construção naval.
Em Flores (Açores), Greenville foi surpreendido por um esquadrão espanhol do Rei Felipe II da Espanha.
Howard, comandante de Greenville, recuou. Mas Richard Greenville resolveu oferecer resistência, atacando alguns
dos 53 navios espanhóis. Em uma batalha de 15 horas, com um saldo de 95 homens de sua tripulação morta, o
comandante decide afundar seu navio e morrer com ele. Seus comandados não concordam.
Greenville só se rende então aos espanhóis após conseguir um acordo, no qual as vidas de seus comandados
estaria garantida. Os espanhóis capturam Greenville, ferido em combate, e a tripulação do Galeão Vingança.
Mas o destino aguardava uma tragédia para os espanhóis. Um ciclone acabou destruindo toda a frota
espanhola, afundando grande parte do ouro obtido na América, destruindo o único troféu obtido dos ingleses: o HMS
Vingança. O destino de Greenville, muitos dizem, foi afundar ferido junto ao que tanto almejara em vida: riquezas
inimagináveis em ducados espanhóis.
Mas sua história é mais trágica que um naufrágio e uma morte rápida e indolor em meio a uma tempestade.
Greenville sobreviveu ao ciclone que acometeu a “Armada” de Felipe II. Abraçado por Alonso Pérez, (à época
neófito Brujah de 7ª geração) um recluso comandante espanhol, Greenville conheceu a imortalidade.
Para alguns uma maldição, para outros o início de uma semi-vida sem as restrições impostas pela carne...
Greenville lutou novas batalhas, antes inimagináveis, e sua ambição, antes restrita à pirataria, encontrou novos
limites, além dos que qualquer mortal poderia almejar.
Tudo que sabemos sobre Greenville é que alguns anos depois se estabeleceu na região que mais tarde ficaria
conhecida como Estados Unidos da América, fugindo da perseguição do Ventrue espanhol de 7ª geração Don Diego
de Toledo y Guzmán, Marquês de Albaserrada. Greenville incitou seu domínio à revolta. Os camponeses, tochas em
mão e ferramentas prontas para derramar sangue, tomaram o castelo de Albaserrada na Andaluzia, sul da Espanha.
Com dinheiro suficiente para comprar tudo que antes almejara, e tendo cumprido seu destino ao auxiliar seu
senhor Alonso Pérez na revolta de camponeses no marquesado de Albaserrada, onde estava em jogo o poder pela
camarilla local, Greenville obteve uma nova frota de navios. Mas, dessa vez, sua ambição não se circunscrevia às
sendas limitadas aos mortais: Greenville possuía ideais e visões de um mundo livre da tirania.
Passou então a realizar comércio com as colônias espanholas e portuguesas na América, furando o absurdo,
em sua opinião, bloqueio colonial. As casas nobres ibéricas ofereceram preços altos por sua cabeça. Diante de seu
poder, honra – mas não a mesma honra manchada de sangue inocente, a honra herdada pelo nome, como os odiados
Ventrue e a nobreza européia assim a ostentavam, mas a honra enquanto dignidade pessoal, a honra de quem não se
curva a ninguém a não ser aquele que seja digno de sua menção – e prestígio ameaçados, tentaram assassinatos,
sabotagem, chantagem... Greenville nunca foi pego.
Alguns historiadores chegam a exaltar seu papel na Revolução Americana, em 1776, como fornecedor de
armamentos contra a monarquia inglesa. Sabemos, no entanto, que os movimentos de Greenville vão muito além de
um simples mercador ou contrabandista, pois liderou, pessoalmente, uma investida contra Ventrues ingleses
monarquistas, usurpadores que desejavam manter seu domínio sobre as terras do Novo Mundo.
O principal lema dos revoltosos: “não à taxação sem representação” tornou-se a principal bandeira de
Greenville. Em 1767, o governo Britânico aprovou os atos Townshend, que estabelecia uma taxa sobre diversos
artigos, incluindo papel, vidro e chá. Os colonos, revoltados com a taxação, foram organizados pelos carniçais de
Greenville e estabeleceram um boicote a quaisquer produtos britânicos. Mas a atuação deste cainita não se restringiu
a este episódio.
Há relatos de que o carniçal de Greenville, Alexander Fenley, se fantasiou como índio Mohawk (Moicano) e
ajudou Samuel Adams a liderar os colonos revoltosos a invadirem diversas embarcações britânicas carregadas de chá,
e a lançar grande parte da carga ao mar – com uma força praticamente sobre-humana, alguns à época afirmavam –
causando um enorme prejuízo. Richard Greenville orgulhava-se do fato de que seu carniçal teria sido o primeiro
membro Brujah, já que depois do fim da guerra de independência, em 1781 Fenley fora abraçado, a usar o conhecido
penteado anos depois utilizado por Punks com uma causa, com uma motivação: a liberdade.
Alguns anciões afirmam que Greenville influenciou a assinatura da declaração de independência através de
seus conhecimentos sobre a Ata de Abjuração (Plakkaat van Verlatinghe) de 26 de julho de 1581. Nessa Ata, os
holandeses declararam independência da Espanha, governada por Felipe II. A Ata foi escrita sob influência dos
escritos de Bartolomeu de Las Casas sobre a autodeterminação, que influenciaram Alonso Pérez, senhor de
Greenville, a buscar mais tarde uma revolução na Espanha, que fracassou em função da forte presença Ventrue neste
estado absolutista. Entre as doutrinas de Las Casas estão:
1º - todo o poder deriva do povo;
2º - o poder é delegado aos governantes para que estes possam servir ao povo;
3º - todo ato governamental importante requer consulta popular e sua aprovação;
4º - nenhum estado, rei ou imperador, pode alienar territórios, ou trocar seu sistema político, sem a aprovação
expressa de seus habitantes.

Alexander Fenley
“Nós consideramos tais verdades serem auto-evidentes, que todos os homens são iguais, que foram providos
pelo Criador com direitos inalienáveis, entre eles estão a vida, a liberdade e a busca pela felicidade. Para assegurar
tais direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seu justo poder do consentimento dos governados.
Qualquer forma de governo que se torne contrária a tais fins é de direito do povo alterá-lo ou aboli-lo, e instituir um
novo governo, estabelecer suas fundações em tais princípios e organizar seus poderes de tal forma que lhes pareça
garantir sua segurança e felicidade. Prudência, de fato, irá ditar que governos longamente estabelecidos não
deveriam ser mudados por causas frívolas e transitórias; ... Mas quando uma série de abusos e usurpações, cujo fim
é reduzir o governo ao despotismo absoluto, é direito do povo, é dever do povo, derrubar tal governo, e
providenciar novos guardiões para sua segurança futura.” (Declaração de independência dos Estados Unidos da
América, 4 de julho de 1776).
Fenley não possuía a menor idéia da dimensão que os simbolismos da Declaração de independência dos
Estados Unidos da América tomariam para Greenville. Lamentava a guerra sangrenta na qual viu seus pais, amigos e
irmãos serem mortos pelos monarquistas ingleses, que inclusive cegaram seu olho direito em uma luta selvagem com
baionetas. De acordo com o Greenville, era uma divisão inteira de carniçais Ventrue mas, apesar de nunca ter
questionado seu senhor, em seu íntimo Fenley duvidava que vampiros estivessem envolvidos em uma guerra
aparentemente sem importância no Novo Mundo.
Mas a verdade lhe foi mostrada dolorosamente. A morte de sua família havia sido uma manobra política do clã
Sangue Azul que buscava cortar as conexões mortais dos Brujahs que apoiavam a revolução. Os Ventrues
perseguiram, por meio da influência nas divisões de cavalaria do nobiliárquico exército de George III, as famílias, os
carniçais e todas as conexões mortais de Sir Richard Greenville. Fenley viu tudo o que mais amava em vida ser
destruído.
Clamou por vingança, vociferava pelo derramamento de sangue, uma retaliação por todo sofrimento que lhe
causaram. Greenville, vendo finalmente que a chama Brujah ardia nas veias de Alex, o abraçou. Alex lutava a partir
de então uma guerra que também era sua.
Alexander Fenley passou a acompanhar, após o fim da guerra a movimentação dos “pais fundadores” da nova
nação constituída, função delegada por Greenville que, preocupado em organizar a dominância Brujah na costa leste,
acabou centralizando funções demais dentro da Camarilla da Filadélfia.
Os Brujah perdem o poder na costa leste após a revolução. O clã Ventrue e Tremere aderem ao ideal
republicano – alguns Brujah diriam que a adesão destes últimos ocorria mais por conveniência do que exatamente por
filiação ideológico-política. Alex se revolta com a postura cínica dos Ventrues, mas é obrigado a aceitar os pedidos
para a consolidação da Camarilla na costa leste. Os Brujahs não conseguem, sozinhos, conter as ameaças trazidas
pelos adoradores da lua que habitavam as terras do Novo Mundo.
Após a Revolução e o término da guerra de independência, Greenville conseguiu assumir um poder
considerável na nação recém-construída, com uma posição de destaque atrás dos palcos da cena política. Mas esse
período áureo, em que tinha aos seus pés tanto vampiros quanto mortais, chegou ao fim em pouco tempo. Alex,
ressentido da aceitação dos Ventrues por Richard Greenville, é mandado para a Europa por seu senhor para conhecer
Adrien Duport e, de acordo com Greenville, aprender mais sobre o mundo cainita.
Alex conheceu um ancião Brujah completamente distinto de seu senhor: Duport, um iconoclasta, era mais
propenso à ação que Greenville, um idealista. Adrien Duport era um revolucionário liberal, que havia mudado sua
inclinação política com a efervescência do século XIX.
O liberalismo, corrente à qual muitos Brujahs aderiram nas guerras contra o absolutismo, mostrou-se uma
ideologia conservadora após a consolidação da revolução. A liberdade propagada pela burguesia mostrou-se uma
falácia: ela ocorria apenas no campo dos direitos civis e, do ponto de vista econômico, as desigualdades e a
exploração do homem pelo homem permaneciam.
"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado
execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria,
porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se
tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário
de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida
disso não conhece a natureza humana." (Mikhail Aleksandrovitch Bakunin).
Adrien Duport havia traído os jacobinos durante a Revolução Francesa em 16 de julho de 1791 ao defender a
monarquia constitucional e o rei francês, Luís XVI. Aderiu ao partido Feuillant, foi preso pelos jacobinos, mas
acabou sendo solto por Georges Danton. De acordo com os registros, teria morrido em Appenzell, Suíça em 1798. As
circunstâncias de sua morte nunca foram plenamente esclarecidas, já que encontraram somente um corpo disforme
em meio aos Alpes, trajando as vestes de Duport. Nesse ano, Duport foi abraçado por Alonso Pérez, cujo verdadeiro
nome é Maximus Kracius.
Adrien Duport nunca se conformou com as circunstâncias de sua traição, e fez de tudo para que pudesse
reparar seu erro. Seu jacobinismo radicalizou-se até o ponto em que deixou as teorias liberais, tendo em vista um
maior aprofundamento da revolução. Apoiou os levantes socialistas na Europa continental em meados do século XIX.
Alexander Fenley aprendeu muito com seu novo mestre, e o viu cair em desgraça com a subida de Luís Bonaparte,
Napoleão III, ao poder na França em 1850. Os conservadores europeus, vendo uma possibilidade de restauração da
antiga ordem, encontraram um terreno fértil para o restabelecimento de antigos privilégios, e aniquilaram a rede de
influência de Duport.
Adrien Duport e Alexander Fenley vão então aos EUA anos depois, após o breve período de dominância
Brujah na Comuna de Paris, em 1871. Greenville os recepciona como justiçar da costa leste.
Greenville vê seu poder ameaçado décadas depois de se tornar um dos principais líderes dos Cainitas na costa
leste. Quando estoura a Guerra civil americana, um conflito que durou quase 5 anos, e que custou vidas de ambos os
lados da guerra, Greenville viu sua dominância desmoronar, sua liderança ser contestada, seus valores abalados em
função de muitos daqueles de sua linhagem adotarem uma postura contrária à sua dominação, que havia sido
conquistada através da confiança e liderança naturais, mas que, segundo eles, havia levado a uma estrutura de poder
que oprimia seus pares.
Sua liderança havia sido derrubada pela ação tanto de Brujah insatisfeitos quanto dos Ventrue. Por mais
doloroso que fosse o episódio, Greenville recuperou-se do profundo golpe, mas suas ações políticas mudaram a partir
de então.
Passou a desconfiar de seus aliados políticos, não importava qual clã/ facção/seita. Além disso, adota uma
postura amigável com relação aos Ventrues, em nome da segurança dos Cainitas e, principalmente, da Camarilla, já
que vampiros do Sabá estavam à espreita. Após a guerra civil, Greenville discute com Adrien Duport que, sempre
contrário à aceitação de alianças com os Ventrue, decide perseguir com Alex Fenley um grupo que imigra para o
Brasil em busca de uma ordem hierárquica escravagista como a que existia no sul dos EUA. Dentro desse grupo de
imigrantes estava o ancillae Ventrue de 8ª geração Wilcott Newman e o ancillae Tremere de 7ª William Terrell.
O fim da guerra não trouxe alívio às perseguições, por mais que Brujahs e Ventrues buscassem o diálogo.
Grupos secretos de extermínio de negros livres e seus apoiadores nortistas, como a Ku Klux Klan, foram organizados
após a guerra. Boatos se espalham de que por trás dessas ações encontram-se Ventrues exaltados.
A ação dos Ventrues não se limitava às manobras como a criação da Ku Klux Klan, alguns resolveram
incentivar a migração em massa de sulistas para uma região onde ainda houvesse uma estrutura hierárquica. Muitos
Ventrues nortistas (aliados de Greenville) consideravam os sulistas como possuidores de uma visão estreita, já que
mesmo na nova ordem estabelecida sua proeminência não seria facilmente descartada.
A rixa pessoal de Duport contra os Ventrue o levou a seguir seus membros mais conservadores à última nação
onde a escravidão ainda existia: o Brasil imperial. Através de seus contatos na maçonaria, os Ventrues obtêm o voto
de confiança pessoal do imperador Dom Pedro II, que oferece terras e recursos aos imigrantes.
Exultantes por alcançar novamente o poder em uma ordem social hierárquica, os Ventrue e Tremere se
instalam em uma área onde poucos Cainitas habitavam: Santa Bárbara, mais tarde Santa Bárbara d’Oeste, província
de São Paulo.
Duport, inconformado, começa a conspirar contra a dominância dos clãs na região. Utiliza-se do negro
Lourenço como carniçal, e o vende como escravo ao coronel A. Thompson Oliver, ex-combatente confederado, para
espionar os movimentos dos Tremere. Oliver era um carniçal, e inicialmente não desconfiou da aproximação do
inimigo. Anos depois, Lourenço foi pego por Oliver obtendo informações da maçonaria e entregando-as a Duport.
Em uma tarde de domingo, para evitar que existissem testemunhas vivas para contar os planos de Duport ao Ancião
Tremere William Terrell, Lourenço assassinou Oliver a enxadadas. Para os mortais, o episódio ficou conhecido como
o assassinato do sítio da Serra.
Lourenço, alguns meses depois, foi enforcado por mortais, imigrantes que seguiam a linha ideológica e
política dos cainitas. Mas os Tremere e Ventrue viram naquilo apenas uma fatalidade, já que Lourenço não emitiu
uma única palavra sobre sua missão. Além do mais, a única testemunha de seu crime havia morrido.
Infelizmente Lourenço não pode avisar Adrien Duport a tempo: os Tremere tinham planos de estabelecer uma
loja maçônica para fachada de sua capela. O líder dos Ventrue, ancillae Wilcott Newman, líder religioso dos
imigrantes, os auxiliava nesses esforços. O que nem mesmo os inimigos de Duport sabiam era que o grupo possuía,
infiltrado em seu seio, um membro do Sabá.
Antonovich Volkogonov, antigo Voivode Tzimisce, ancião de 6ª geração, adotou a identidade de William
Terrell, ancillae Tremere, induzindo um grupo de Tremeres a estabelecerem-se no Brasil. Seu objetivo, inicialmente,
era fugir da perseguição que sofria nos EUA. Mas o disfarce mostrou-se conveniente, já que viu nele uma chance de
adquirir uma posição honrada novamente entre os seus.
Exilado pelos Tzimisce, considerado a vergonha entre os Demônios, o ex Voivode foi caçado no leste da
Polônia por tentar se aproximar de Tremeres. Na Europa Ocidental, a Camarilla o perseguia, só encontrou refúgio nos
EUA, em 1837. Seu objetivo: encontrar a chave para a libertação de um demônio, Dantalion (das profundezas de sua
fortaleza, Kazimierz Dolny.) Seu selo guarda o subterrâneo do castelo. A chave para abertura do selo de Dantalion 1
está na frase abaixo, cujos estudos não foram completados por Antonovich:

O septuagésimo primeiro espírito é Dantalion.


Duque Magnífico e Poderoso,
que aparece na forma de um homem com muitas faces,
as faces de todos homens e mulheres;
e em sua mão direita traz um livro.

Seu propósito é ensinar todas as artes e ciências,


e declarar o Conselho Secreto a qualquer um;
porque ele conhece os pensamentos de todos homens e mulheres,
podendo moldá-los à sua vontade.

Ele pode infundir amor,


e mostrar similitude a qualquer pessoa,
alçando-as através de visões,
e levá-las a qualquer parte do mundo que desejem.

Ele governa 36 Legiões de Espíritos,


Seu selo é este, que abaixo vos mostro:

(Ars Goetia – A arte da bruxaria, grimório do século XIV)

1
De acordo com o grimório Ars Goetia, datado de 1378 Ano Domini, Dantalion possui as seguintes
características: pode produzir alucinações, pode revelar os desejos e pensamentos mais íntimos e
influenciar a mente de outros sem que possuam consciência disso. Dantalion conhece os pensamentos
humanos e pode modificá-los à sua vontade. Pode incitar amor entre homens e mulheres, e pode ensinar
todas as artes e ciências. Ele pode mostrar uma visão de similitude com qualquer pessoa. Ele pode colocar
um homem em qualquer parte do mundo na qual deseja estar.
Seus símbolos são: posição zodiacal de Peixes entre 20 a 24 graus, associado aos dias 11 a 15 de março,
10 de taças no tarot, o planeta Marte, as metais ferro e plutônio e o elemento água. A vela utilizada nos
rituais é a púrpura, a planta associada ao demônio é a Madressilva (Lonicera periclymenum).
O Voivode Tzimisce acreditava necessitar de vitae para o ritual. A abertura do selo, desenhado ao redor do
jarro de bronze feito por servos de Salomão há milhares de anos, envolvia uma posição zodiacal da constelação de
Peixes entre 20 a 24 graus, e um complexo ritual, com posicionamento exato do invocador em relação ao signo:

Aquele que libertasse Dantalion deveria posicionar-se dentro do losango, ao centro do círculo, enquanto que o
grande Duque, após a conclusão do ritual, apareceria dentro do triângulo.
Ao que tudo indica, o castelo de Kazimierz Dolny não é o local original de aprisionamento, já que referências
antigas afirmam que o rei Salomão trancou os 72 demônios em jarros de bronze, cercados por símbolos mágicos, em
Jerusalém. O senhor de Antonovich, Matusalém de 5ª geração Zygmunt August de alguma forma obteve o jarro, e o
colocou em câmaras com rituais infundidos em vitae vampírica. O selo, hoje, não é a única barreira a ser encontrada.
Ao que tudo indica, Zygmut, paranóico em relação a uma possível nova soltura do demônio, o trancou de uma forma
inviolável em fins do século XV: o acesso à câmara do selo deveria ser realizada por um Tremere unido a um laço de
sangue mútuo a um Tzimisce. Somente a Vicissitude de um Tzimisce poderia romper a carne de uma gárgula fundida
à pedra da porta principal da câmara, e somente a Taumaturgia Tremere poderia enfraquecer sua vitae, permitindo a
passagem em segurança.
Mas o que nos interessa de sua história foi a armadilha genialmente armada para os Tremere por Antonovich.
Seus objetivos iriam ser atingidos, até que Adrien Duport, sem querer, o desmascarou.
Duport sabia que na tarde de domingo seu carniçal, Lourenço, iria lhe entregar notícias sobre o
estabelecimento da capela. Até então, uma capela não era de grande preocupação para o Brujah francês. A primazia
dos Ventrues era o que lhe interessava destruir.
Com o estabelecimento da capela, os Ventrues garantiam na região um aliado poderoso. Duport sabia que seu
carniçal lhe forneceria informações preciosas naquele dia. No entanto, ao ver que seu carniçal havia sido assassinado,
Duport decidiu confrontar seus inimigos: em sua opinião, o ancillae Ventrue Wilcott Newman estava planejando algo.
Pediu a seu senhor, o ancião Maximus Kracius, que o auxiliasse nessa batalha já que Greenville pouco se
importava com as tramóias realizadas pelos Ventrues, preocupava-se com o avanço do Sabá na costa leste americana.
Adrien Duport, Alexander Fenley e Maximus Kracius resolvem investigar Newman, que se sentava em
reunião com William Terrell, ancillae Tremere, logo após a reunião da maçonaria, registrada na foto abaixo:
Duport entra em frenesi e luta com Newman com a ajuda do então neófito Alexander Fenley. Maximus
Kracius tentava acalmá-los, enquanto William Terrell assistia a tudo impassível. Duport é levado ao frenesi e acaba
matando Newman. Antonovich Volkogonov revela então sua verdadeira identidade quando Adrien Duport parte com
ferocidade com as garras voltadas para sua direção, seguido por Maximus Kracius, que acaba entrando em frenesi
durante o combate. Fenley, que vê os dois Brujah em frenesi, não consegue avaliar o inimigo corretamente e acredita
que a batalha está ganha. Corre então para não ser vítima do frenesi de Duport e Kracius. Na batalha, Duport fere
Volkogonov, mas é queimado em uma coluna de chamas. Maximus Kracius o fere gravemente, e o Voivode Tzimisce
desaparece.
Alex esperou por Duport em seu covil, mas ele nunca voltou. Maximus Kracius, ou Alonso Pérez, entre outros
nomes, deu-lhe a notícia: seu mentor havia caído. Volkogonov, desmascarado, decide fugir, já que soube dos reforços
Tremere que chegaram à região após os boatos sobre um ataque Tzimisce descoberto por um valente Brujah
parisiense.
Alexander Fenley, desolado com a morte de seu principal mentor, a quem tinha uma estima tão grande quanto
a que devotava a Richard Greenville, decide voltar aos EUA em 1886 após incitar os escravos dos aristocratas que
constituíam o rebanho dos Ventrues, em um ato em memória de Adrien Duport.
Maximus confronta então os cainitas restantes, exigindo respostas, as quais só vieram mais tarde.
Seus esforços, ainda que resultassem em vitórias pontuais, demonstraram-se cruciais para a derrocada do
domínio Ventrue na região. O vácuo de poder deixado pelos tiranos fez com que Greenville retornasse à cidade para
cuidar dos assuntos de Maximus.
Graças a ele, a Camarilla prosperou. A década de 30 foi seu auge, com sua rede de poder ampliada, era
integrante da primigênie que governava toda a região de Campinas, sempre através de sua legítima liderança,
algumas vezes obtida através de seu próprio sacrifício.
Mas sua vocação não era o poder, mas sua destruição. Alexander Fenley retorna somente anos mais tarde, com
a notícia da morte de seu senhor. Para sua frustração, os Brujah estão dispersos, e muitos são aqueles que parecem
não reconhecer sua autoridade. O legado de Greenville parece ameaçar sua própria cria: por mais que buscasse
fortalecer o clã, Fenley vê sua autoridade constantemente questionada.
A derrocada de Sir Richard Greenville

Richard Greenville e Maximus Kracius lutaram inúmeras guerras juntos, impingiram baixas consideráveis
contra os mais diversos inimigos, de adoradores da lua a membros do Sabá. Greenville, no entanto, pagou caro por
sua audácia.
Em fins do século XX dois mortais passaram a caçar os “sanguessugas” sem cessar seus ataques. Julgando-se
poderoso o suficiente para contê-los, Greenville lidera um ataque contra a ameaça, bem como um grupo de
destemidos Brujahs.
Maximus o acompanha, participa da caçada, mas chega tarde demais ao local onde lutava Greenville. Os
Brujahs foram aniquilados, e as pistas sobre o paradeiro de Greenville se limitavam apenas sua espada, batizada em
homenagem ao seu Galeão: Vingança. O próprio Greenville desmente ter cortado cabeças de Ventrues ao longo da
história, o que é uma verdade parcial, já que a utilizara na Guerra Civil americana contra os sangues azuis. Apesar de
afirmar nunca ter proferido tal frase, em função dos arrependimentos por ter caçado Ventrues em sua fase iconoclasta,
disse Greenville:

“A maior ironia é que Vingança, este belo sabre dado em pessoa pela Rainha Elizabeth, era um símbolo de
gratidão pelos meus feitos em favor da Coroa inglesa. Símbolo de um título inútil de nobreza, com ela extirpei a
tirania onde quer que ela estivesse: A tirania do poder usurpador e ilegítimo.”
(Sir Richard Greenville)

Maximus nunca soube do paradeiro de seu amigo e irmão. Assim como o dia em que se tornou imortal, o
destino de Greenville ficou tomado por mistérios, envolto em brumas de boatos e lendas.
Com sua linhagem massacrada e o clã Brujah destruído, Maximus se encontrou diante de um dilema:
continuaria a dominar os vampiros como sucessor de Greenville, ocupando seu lugar como líder da Camarilla,
negando assim o passado de seu amigo? Nunca! Maximus decidiu conquistar a liderança e a confiança de seus
subordinados, movimento realizado por seu amigo, anos atrás, momento não menos turbulento que esse em que seu
amigo caiu.
Maximus antevê a necessidade da utilização da força de sua posição. A possibilidade de negar os ideais de sua
linhagem, manchando a memória de sua cria e, antes de tudo, seu amigo, torna-o deprimido. Convoca um chamado à
guerra.

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