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NOTAS DE AULAS

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I

UNIDADE IV – CIRCUITOS DE COMANDO

Prof. Flávio Maurício de Souza,Msc.


2/2003

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4.1 – INTRODUÇÃO

O funcionamento adequado de um conversor estático está diretamente relacionado com o projeto e o bom
funcionamento do seu circuito de comando (ou circuito de disparo). Está parte do conversor é tão importante
que atualmente existem circuitos integrados dedicados a executar esta função como é o caso do TCA 785, do
CA 3059 e do LM 3524. Pode-se, entretanto projetar circuitos de comando utilizando componentes discretos
com transistores de unijunção (UJT e PUT) , CI 555 e também com transistores bipolares.

Neste estudo serão tratados somente os circuitos de comando para conversores CA/CC.

O circuito de comando de um conversor CA/CC estático tem a função de enviar aos gatilhos dos SCR’s os
sinais de disparo com valores e formas adequadas.

Ao projetar um circuito de comando, deve-se observar as seguintes condições básicas:


• Os sinais aplicados ao gatilho devem ser capazes de produzirem o disparo sem risco de
danificação;
• Os sinais devem obedecer a uma organização seqüencial em função de critérios impostos pelo
tipo de conversor.

Em alguns casos, o circuito de comando deve executar outras funções não básicas como supressão do
sinal após o disparo, deslocamento de fase, repetição de pulsos, etc.

Na implementação de circuitos de comando, além da perfeita adequação do sinal de disparo ao tipo de SCR
utilizado, deve-se garantir imunidade a ruídos. Isto pode ser conseguido trançando os fios que ligam o sinal de
gatilho e distanciando-os dos cabos de potência.

A forma ideal do sinal de comando é o pulso por causa das seguintes características:
• Proporciona menor dissipação na junção gate-catodo;
• Permite maior precisão e segurança com relação ao instante de disparo.

4.2 – CARACTERÍSTICAS DO GATE

Comparando a junção gate-catodo de um SCR com uma junção PN comum, obtém-se as seguintes
características:
• Queda de tensão direta mais elevada;
• Corrente reversa maior;
• Maior limitação às tensões de bloqueio inverso;
• Maior dispersão nas características para um mesmo tipo de elemento.

Esta última característica aliada às limitações de dissipação de potência da junção, define três regiões de
operação conforme a figura a seguir.

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As regiões de operação são:
Região 1 – disparo impossível
Região 2 – disparo incerto
Região 3 – disparo certo

O ponto de operação da junção deve se situar na região 3.

VGFM ⇒ Máxima tensão direta que pode ser aplicada ao gatilho


IGM ⇒ Máxima corrente direta que pode ser aplicada ao gatilho
Rg ⇒ Resistência dinâmica da junção gate-catodo
PGM ⇒ Limite de potência máxima que o sinal aplicada ao gate não deve exceder
VGTmin ⇒ ë o mínimo valor de tensão para a mais baixa temperatura de junção a ser considerada, que
aplicada sobre o gate do SCR garante o seu disparo
IGTmin ⇒ equivalente para a corrente
VGTnm ⇒ Abaixo deste valor, garantidamente nenhum SCR irá disparar

4.3 – ACIOANAMENTO DO GATILHO

No acionamento do gatilho de um SCR é de primordial importância a redução da dissipação de potência na


junção gate-catodo. Uma maneira de alcançar este objetivo é aplicar pulsos para o disparo.

O fabricante fornece os valores de potência máxima admissível no gate para o comando por pulsos. Neste tipo
de comando consegue-se redução na dissipação de potência embora se utilize uma potência de pico elevada.

Análise do comando por pulsos:

PGav = PG x σ ( potência média para sinais retangulares)


onde PG = VG x IG (potência na junção)
σ = t/T

VG = IG x Rg = [ Es/ (Rs + Rg)] x Rg

PG = [ Es/ (Rs + Rg)] x Rg x [ Es/ (Rs + Rg)]

PG = [ Es/ (Rs + Rg)]2 x Rg

Portanto : PGAV = [ Es/ (Rs + Rg)]2 x Rg x σ

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Da expressão PGAV = PG x σ, obtém-se as diversas potências da junção, variando-se σ. O fabricante fornece
PGAV e PGM. Geralmente PGM corresponde a σ = 0,1. Quanto menor σ, menor dissipação média na junção.

Exemplo:
Um SCR tem as seguintes características de gate:
VGFM = 10 V; IGM = 5 A; PGAV = 1 W.
a) calcule PGM para o disparo por pulsos
b) calcule σ para PG = 2 W

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4.4 – MODOS DE COMANDO

Geralmente, o instante da produção do pulso que dispara o SCR é o resultado da comparação de duas tensões
denominadas de tensão de comando Vc e tensão de referência Vr. A maneira de efetuar a comparação
entre Vc e Vr é que determina os modos de comandos.

• Comando horizontal

É aquele no qual a tensão de comando Vc, geralmente senoidal, é defasada progressivamente da tensão de
referência Vr que é a imagem da tensão senoidal de entrada do conversor (aquela que se deseja converter em
CC). O instante do disparo é dado pela passagem por zero da tensão Vc em relação a origem de Vr. O
defasamento é obtido através de malha RC.

Exemplo: Circuito de controle de iluminação – Dimmer

• Comando vertical

O instante de disparo é determinado pela comparação de Vr (geralmente uma tensão em rampa – linear com o
tempo)) e uma tensão de controle Vc (geralmente uma tensão contínua). O instante de disparo é definido pela
interseção das duas tensões.

Este comando é o mais utilizado porque é de fácil implementação e possui uma relação linear entre o ângulo
de disparo (θd) e a tensão de controle Vc. Quando é utilizado em conversores CA/CC a rampa é sincronizada
com a tensão alternada de tal forma a produzir pulsos sincronizados.
Os CI’s dedicados TCA 780 e TCA 785 utilizam o modo vertical para geração de pulsos.

4.5 – ORGANIZAÇÃO BÁSICA DE UM CIRCUITO DE COMANDO

Diagrama em blocos

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Legenda

Bloco 1: Bloco adaptador

Funções: filtragem, adaptação do nível de tensão, isolamento e geração da rampa no comando vertical
Vs é a tensão alternada de entrada ou uma amostra dela

Exemplo:

Bloco 2: Bloco comparador

Funções: Compara Vc e Vr determinando o instante do pulso (θd)

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Bloco 3: Bloco gerador de pulsos

Funções: determina a forma e duração dos pulsos de saída. Pode gerar um “trem de pulsos” se Vf for um
gerador de onda quadrada trabalhando em alta frequência.

Bloco 4 – Circuito de ataque

Funções: Isolamento entre os circuitos de potência e comando e em alguns casos funciona como amplificador
de corrente para acionar SCR de potência elevada.

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4.6 - ESTUDO DO CIRCUITO INTEGRADO - TCA 785

O CI TCA 785 é um circuito integrado analógico desenvolvido exclusivamente para gerar pulsos e controlar
o ângulo de disparo de tiristores (SCR e TRIAC) continuamente entre 0° e 180° em aplicações para controle
de tensão de saída em retificadores controlados e controladores de fase. Sua estrutura interna e a
possibilidade externa de seleção do ponto de chaveamento, permitem um grande número de opções de
funcionamento, evitando um circuito externo volumoso.

• Principais características

- Faixa de alimentação de 8 a 18 volts;


- Consumo interno de corrente de 5 mA;
- Duas saídas independentes com corrente de até 250 mA;
- Duas saídas adicionais complementares;
- Possibilidade de inibição dos pulsos de saída;
- Duração dos pulsos de disparo determinado por capacitores externo.

• Pinagem

1. terra
2. saída de pulsos (saída 15 invertida)
3. saída de pulsos
4. saída de pulsos (saída 14 invertida)
5. entrada do detetor de zero (sincronização)
6. inibição dos pulsos de saída (ativa em nível zero)
7. saída - soma lógica NOR das saídas 14 e 15
8. saída de tensão regulada de 3,1 volts

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9. ajuste da corrente de carga do capacitor
10. entrada não inversora do comparador monitor de descarga
11. entrada da tensão de controle – Vc
12. ajuste da duração dos pulsos de saída ( saídas 14 e 15)
13. ajuste da duração dos pulsos de saída ( saídas 2 e 4)
14. saída de pulsos sincronizada com ciclo negativo
15. saída de pulsos sincronizada com ciclo positivo
16. alimentação

• Descrição

Os circuitos internos são alimentados pela fonte de tensão interna regulada em 3,1 volts, assegurando
independência dos parâmetros essenciais das variações na tensão de alimentação.

O consumo de corrente, cerca de 5 mA, é aproximadamente constante para toda faixa de valores da tensão de
alimentação.

A tensão regulada de 3,1 volts é transportada ao pino 8 através de uma resistência interna possibilitando nos
circuitos trifásicos iguais condições para controle de todas as três fases, através da ligação paralela dos
circuitos integrados. Para melhorar a supressão de RF, um capacitor pode ser colocado entre o pino 8 e o
terra.

A sincronização é obtida através de um detetor de zero altamente sensível conectado a um registrador de


sincronismo.
O gerador de rampa consiste essencialmente de uma fonte controlada de corrente constante que carrega
linearmente um capacitor externo (C) conectado ao pino 10. A corrente desta fonte é determinada por uma
resistência externa (R) ligada ao pino 9. O tempo de subida da rampa é determinado pela combinação RC.

O comparador de controle compara a tensão de rampa com a do controle aplicada ao pino 11 e provoca a
saída de pulsos de disparo via unidade lógica. Pulsos positivos de aproximadamente 30 µs aparecem nas
saídas A1( pino 14) e A2 (pino 15). A duração deste pulsos pode ser alterada através de capacitores ligados ao
pino 12. Se o pino 12 for aterrado, a largura do pulso pode atingir 180°. A saída A1 é sincronizada com o
semiciclo negativo e A2 com o positivo. Estas duas saídas estão na configuração de seguidor de emissor e
podem fornecer corrente de até 200 mA.

As saídas invertidas de A1 e A2, pinos 2 e 4, estão configuradas em coletor aberto com corrente máxima de
1,5 mA e cuja duração dos pulsos pode ser alterada através do pino 13 com introdução de capacitores.

Todas as saídas podem ser inibidas através do pino 6 conectado ao terra.

A duração dos pulsos podem ser alteradas mediante capacitor ligado ao pino 12, segundo a tabela abaixo.

C12 (pF) 100 220 330 680 1000


Duração (µs) 80 130 200 370 550

Obs. importante: A resistência interna do pino 11 é de 15 KΩ em relação ao terra.

• Determinação da expressão de Vc(t)

ic = C dVc/dt
Como a carga do capacitor é a corrente constante, ic = I ⇒ I = C dVc/dt
Aplicando integral em ambos os lados: Idt = CdVc ⇒ Vc = (I/C) t ⇒ carga a corrente
constante⇒ Vc é linear com o tempo (rampa)
• Determinação da expressão de Vcmax

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Como a rampa está sincronizada com a rede, o seu período T define Vcmax
Para f = 60 Hz ⇒ T = 16,6 ms

Vcmax = (I/C) (T/2) = 8,33 ms x I/C

• Determinação da expressão de I

I = V9/R9 ⇒ I = 3,1/R9

• Relação entre θd e V11 (tensão de controle – Vc)

(Vcmax / π) = (V11/θd) ⇒ θd = π (V11/ Vcmax) ⇒ Relação linear

Exemplos de utilização do CI TCA 785

1) Retificador monofásico controlado de meia onda

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2) Retificador monofásico controlado de onda completa

Retificador trifásico controlado de meia-onda

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