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VERACIDADE DA BÍBLIA

Harmonia; sincronização, cumprimento de profecias e muitas outras razões fazem crer na Inspiração das
Sagradas Escrituras que tem Cristo como Pessoa Central "Elas testificam de Mim" disse Ele. Dirigindo-se ao Pae
expressou-se: "A Tua Palavra é a Verdade" e sobre o mundo disse: "As Minhas Palavras o julgarão " (João 539.
17:17 e 12:48).

O Velho Testamento religiosamente conservado pôr Israel foi vertido do hebraico para o grego no ano 285 antes
de Cristo; está tão entrelaçado com o Novo Testamento que há nele 1.040 citações daquele.

Depois da morte dos apóstolos, homens como Policarpo, bispo de Esmirna, anos 69-156 colacionaram seus
escritos. Tertuliano, cristão e advogado romano, anos 160-220 chamou pela primeira vez os escritos dos
discípulos de Cristo de Novo Testamento. (Testamento em grego: Concerto).

Euzébio. bispo de Cesárea, anos 264-340, recebeu do Imperador Constantino o pedido de 50 Bíblias e ofereceu 3
carruagens para trazê-las desde Cesárea. No ano 383, São Jerònimo aprimorou a versão para o latim e no
Concílio de Cartago, ano 397 a Igreja ratificou formalmente os 27 livros do Novo Testamento.

A Bíblia foi traduzida para os Anglo-Saxôes no ano 676 e em 1.382 foi vertida para o inglês. A Rainha Leonor,
esposa de D.João XI, ano 1.505 imprimiu parte das Escrituras em português mas coube ao padre António Pereira
Figueiredo e ao pregador João Ferreira de Almeida nos darem a Bíblia completa em 1.790 e 1.810
respectivamente.

A 6 de Outubro de 1.536 o Clero Católico enfureceu e tentou coibir queimando vivo Tynda-le pôr traduzir e
distribuir Bíblias e no Concílio de Trento, ano 1.546 usaram de estratagema anexando livros apócrifos, (não
inspirados) nas Sagradas Escrituras.

Hoje acossada pelas Imprensas Bíblicas Evangélicas a Igreja Católica Romana vem imprimindo Bíblias, obra
excelente se não fora certas observações nas páginas que pôr vezes torcem o sentido original dos textos.

TESTEMUNHOS SOBRE A BIBLIA

J.J.ROUSSEAU, filósofo francês: Eu confesso que a majestade das Escrituras me abisma e a santidade dos
Evangelhos fala ao meu coração!

SARMIENTO, ex-presidente da Argentina: A leitura da Bíblia lançou os fundamentos da Educação popular que
mudou a face das nações que a possuem! — Grande mensagem para o Brasil!

NAPOLEÃO BONAPART, ex-imperador da França: O Evangelho não é simplesmente um livro, é uma força viva.

GIUSEPPE GARIBALDI. patriota Italiano: Com a Bíblia alcançamos a Liberdade real, ela é o melhor aliado. .

GOETHE, dramaturgo alemão É a fé na Bíblia que me serve de guia!

GABRIELA MISTRAL, poetista Chilena: Não vejo como alguém possa viver sem a leitura da Bíblia.

LEON TOLSTOI, reformador social russo: Sem a Bíblia o desenvolvimento da criança e do homem não é possível.

VÍTOR HUGO, escritor francês: Há um livro que desde a primeira letra até a última é uma emanação superiora

MOODI, grande pregador do Evangelho disse sobre a Bíblia: Este Livro mofará evitar o pecado ou o pecado me
fará evitar este Livro.

O maior, melhor e mais confiável documento de todos os tempos é a Bíblia. Suas afirmações são continuamente
confirmadas, como mostra o artigo a seguir.

Novas escavações, achados arqueológicos, escritos antigos, descobertas surpreendentes e avanços no


conhecimento científico confirmam o que a Bíblia diz. Um recente documentário da BBC comprovou que o êxodo
dos israelitas do Egito foi real.

Os registros bíblicos poderiam estar certos

O relato bíblico da saída do povo de Israel do Egito pode ser comprovado cientificamente. Segundo um
documentário da televisão britânica BBC, os resultados de pesquisas científicas e os achados e estudos de
egiptólogos e arqueólogos desmentem a afirmação de que o povo de Israel jamais esteve no Egito.
Contrariamente às teses de alguns teólogos, que afirmam que o livro de Êxodo só foi escrito entre o sétimo e o
terceiro séculos antes de Cristo, os pesquisadores consideram prefeitamente possível que o próprio Moisés tenha
relatado os fatos descritos em Êxodo – o trabalho escravo do povo hebreu no Egito, a divisão do Mar Vermelho e a
peregrinação do povo pelo deserto do Sinai. Eles encontraram indícios de que hebreus radicados no Egito
conheciam a escrita semita já no século 13 antes de Cristo. Moisés, que havia recebido uma educação muito
abrangente na corte de Faraó, teria sido seu sábio de maior destaque. E isso teria dado a ele as condições para
escrever o relato bíblico sobre a saída do Egito, conforme afirmou também um documentário do canal cultural
franco-alemão ARTE.

Pragas bíblicas?

Segundo o documentário, algumas inscrições encontradas em palácios reais egípcios e em uma mina, bem como
a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés, edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo,
comprovariam que os hebreus realmente viveram no Egito no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só
existiu por dois séculos e depois caiu no esquecimento, portanto, o relato só poderia vir de uma testemunha
ocular. Também as dez pragas mencionadas na Bíblia, que forçaram Faraó a libertar o povo de Israel da
escravidão, não poderiam ser, conforme os pesquisadores, uma invenção de algum escritor que viveu em
Jerusalém cinco séculos depois...

Moisés recebeu a lei no monte Karkom

Do mesmo modo, o mistério do monte Horebe, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos, parece que está
começando a ser desvendado pela ciência. No monte Sinai, onde monges do cristianismo primitivo imaginavam ter
ocorrido a revelação de Deus, os arqueólogos nunca encontraram qualquer vestígio da presença de 600.000
homens. Em contrapartida, porém, ao pé do monte Karkom, localizado na região fronteiriça egípcio-israelense,
foram encontrados os restos de um grande acampamento, as ruínas de um altar e de doze colunas de pedra.
Essa concordância com a descrição no livro de Êxodo (Êx 24.4) provaria, segundo citação dos cientistas na BBC,
que o povo de Israel realmente esteve por um certo tempo no deserto". (Idea Spektrum, 8/2000)

Não há dúvida de que os relatos bíblicos são corretos. Lemos no Salmo 119.160: "As tuas palavras são em tudo
verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre." Nosso Senhor Jesus confirmou a
veracidade de toda a Palavra de Deus ao orar: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17).
Nessa ocasião já existiam os escritos do Antigo Testamento, portanto, Jesus confirmou todo o Antigo Testamento,
a partir do livro de Gênesis, como sendo a verdade divina.

No Egito, Israel tornou-se um grande povo, exatamente como Deus havia prometido a Abraão séculos antes (Gn
12.1-3). Quando Israel ainda nem existia como nação, Deus já disse a Abraão: "Sabe, com certeza, que a tua
posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos.
Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas" (Gn 15.13-14).
Foi o que aconteceu com exatidão sob a liderança de Moisés alguns séculos mais tarde. Mas por que Israel foi
conduzido para fora do Egito? Para tomar posse de uma terra que Deus lhe havia prometido, pois nessa terra
deveria nascer como judeu o Salvador Jesus Cristo.

Hoje muitas pessoas não querem crer em Jesus e na Sua obra de salvação, por isso colocam em dúvida a
veracidade das histórias bíblicas, pois gostariam de interpretá-las de outra maneira. Mas ninguém o conseguiu até
hoje, pois continuamente são encontradas novas provas que confirmam a exatidão dos relatos bíblicos. Como
poderia ser diferente, se o texto original da Bíblia foi inspirado pelo próprio Deus?

Muitas falsas doutrinas, ideologias e teorias têm sua origem em uma postura contrária a Deus. Karl Marx e
Friedrich Engels, por exemplo, odiavam tudo que dizia respeito a Deus. Charles Darwin também rejeitava a Deus.
Ele desenvolveu a teoria da evolução porque tinha se afastado conscientemente de Deus. Evidentemente, quando
se faz isso, precisa-se buscar uma nova explicação para tudo o que existe visivelmente. Mas o pensamento lógico
já nos diz que aquilo que nossos olhos vêem não pode ter surgido por si mesmo. Peter Moosleitner (que por
muitos anos foi redator-chefe da popular revista científica alemã PM) acertou em cheio ao afirmar: "Tomemos a
explosão inicial, talvez há 16 bilhões de anos – ali reinavam condições que conseguiam reunir, num espaço do
tamanho da ponta de uma agulha, tudo o que forma o Universo. Então, esse ponto se expandiu. Segundo essa
concepção, temos duas alternativas: (1) Paramos de perguntar pelas origens do Universo. (2) Se existe algo
capaz de colocar o Universo inteiro na ponta de uma agulha, como poderei chamá-lo, a não ser de Deus?"

Mas, na verdade Deus é infinitamente maior! Ele criou tudo a partir do nada, através de Sua Palavra, e isso não
aconteceu há bilhões de anos, mas há cerca de 6000 anos atrás, em apenas seis dias. Hebreus 11.3 diz: "Pela fé,
entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas
que não aparecem." A Palavra de Deus não é apenas absoluta verdade e absolutamente poderosa, ela também
salva por toda a eternidade, concede vida eterna, livra do juízo, e vence até a própria morte. Jesus Cristo diz: "Em
verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não
entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (Jo 5.24). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Centenas de livros já foram escritos sobre as evidências da inspiração divina da Bíblia. Estas evidências são
muitas e variadas. Infelizmente, esses livros não são tão lidos atualmente o quanto seria desejável. Na verdade, a
maioria das pessoas que questionam a veracidade da Bíblia nunca a leram! Estas pessoas tendem a aceitar a
crença popular de que a Bíblia está cheia de erros e que não é mais importante em nosso mundo moderno.

Entretanto, os escritores da Bíblia afirmam repetidas vezes que eles estavam transmitindo a própria Palavra de
Deus: infalível e tendo autoridade em si própria no mais alto grau possível. Este é uma afirmação muito forte para
um escritor e se os cerca de quarenta homens que escreveram as Escrituras estavam errados em fazê-la, então
eles estavam ou mentindo, ou eram loucos, ou as duas coisas.

Mas, por outro lado, se o maior e mais influente livro de todas as épocas - um livro que contém a mais bela
literatura e o mais perfeito código moral já imaginado - foi escrito por um bando de fanáticos, então há alguma
esperança de encontrar sentido e próposito neste mundo?

Se alguém investigar seriamente as evidências bíblicas, esta pessoa irá descobrir que a afirmação de ser
divinamente inspirada (declarada cerca de 3000 vezes na Bíblia de diversas formas) é amplamente justificada.

Profecias cumpridas

Uma das mais incríveis evidências para a inspiração divina da Bíblia são as profecias que se cumpriram. Centenas
de profecias feitas na Bíblia vieram a se cumprir até o último detalhe. E a maioria delas foi cumprida quando o seu
escritor já havia morrido.

Por exemplo: Em cerca de 538 AC (Daniel 9:24-27), Daniel, o profeta, predisse que Jesus viria como o Salvador e
Príncipe prometido para Israel exatamente 483 anos depois que o imperador persa desse aos judeus permissão
para reconstruir a cidade de Jerusalém que estava em ruínas nesta época. Essa profecia foi clara e
definitivamente cumprida no tempo exato.

A Bíblia também contém uma grande quantidade de profecias tratanto de nações e cidades específicas ao longo
da história, todas as quais foram literalmente cumpridas. Mais de 300 profecias foram cumpridas pelo próprio
Jesus Cristo durante a sua primeira vinda. Outras profecias lidam a difusão do Cristianismo pelo mundo, falsas
religiões e muitos outros assuntos.

Não há outro livro, antigo ou moderno, como a Bíblia. As profecias vagas e geralmente errôneas, feitas por
pessoas como Jeanne Dixon, Nostradamus, Edgar Cayce e outros como eles, não podem, nem de longe, serem
colocadas na mesma categoria das profecias bíblicas. Nem outros livros religiosos como o Alcorão, os escritos de
Confúcio e literatura religiosa similar. Somente a Bíblia manifesta esta evidência profética e ela a faz em uma
escala tão gigantesca que torna absurda qualquer outra explicação que não a sua inspiração divina.

Uma acurácia histórica única

A acurácia histórica das Escrituras é também uma classe de evidências por si só, infinitamente superior aos
registros escritos deixados pelo Egisto, Assíria e outras nações antigas. As confirmações arqueológicas do registro
bíblico são quase inumeráveis. O Dr. Nelson Glueck, a maior autoridade em arqueologia israelita, disse:

"Nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse qualquer referência bíblica. Dezenas de achados
arqueológicos foram feitos que confirmam em exato detalhe as declarações históricas feitas pela Bíblia. E, da
mesma maneira, uma avaliação própria de descrições bíblicas tem geralmente levado a fascinantes descobertas
no campo da arqueologia moderna."

Acurácia científica

Uma outra espantosa evidência da inspiração divina da Bíblia é o fato de que muitos princípios da ciência
moderna foram registrados como fatos da natureza na Bíblia muito antes que qualquer cientista os confirmasse
experimentalmente. Uma amostra destes fatos inclui:

A redondeza da terra (Isaías 40:22)


A quase infinita extensão do universo (Isaías 55:9)
A lei da conservação de massa e energia (II Pedro 3:7)
O cíclo hidrológico (Eclesiastes 1:7)
O vasto número de estrelas (Jeremias 33:22)
A lei do aumento da entropia (Salmo 102:25-27)
A suma importância do sangue para a vida (Levítico 17:11)
A circulação atmosférica (Eclesiastes 1:6)
A campo gravitacional (Jó 26:7)
e muitos outros
Estes fatos obviamente não são declarados no jargão da ciência moderna, mas em termos da experiência básica
no homem no dia-a-dia. Ainda assim, eles estão completamente de acordo com o fatos modernos da ciência.

É significativo também que nenhum erro jamais foi demonstrado na Bíblia, seja em ciência, história ou qualquer
outro assunto. Muitos erros foram de fato declarados, mas eruditos bíblicos conservadores sempre foram capazes
de encontrar soluções para esses problemas.

Estrutura única

A incrível estrutura da Bíblia deve ser colocada em perspectiva também. Embora ela seja uma coleção de 66
livros, escritos por cerca de quarenta homens ao longo de um período de cerca de 2000 anos, a Bíblia ainda assim
é um só Livro, em perfeita unidade e consistência.

Os escritores individuais, na época em que escreviam, não tinha idéia de que, eventualmente, seus escritos seria
incorporados em um só livro. Entretanto, cada um desses escritos individuais preenche perfeitamente o seu lugar
e serve a um único propósito. Qualquer pessoa que estude diligentemente a Bíblia irá encontrar padrões
estruturais e matemáticos cuidadosamente bordados em seu tecido com uma intrincácia e simetria que não são
passíveis de explicação através do acaso ou coincidência.

E o tema que a Bíblia desenvolve consistente e grandiosamente de Genêsis ao Apocalipse é o majestoso trabalho
de Deus na criação do universo e a redenção de todas as coisas através de seu único filho, o Senhor Jesus Cristo.

O efeito único da Bíblia

Descobrindo a Bíblia
Extremamente recomendado!

A Bíblia tanbém é única em seu efeito sobre homens em individual e sobre a história das nações. Ela é o livro mais
vendido de todas as épocas, tocando corações e mentes, amada por pelo menos uma pessoa em qualquer raça,
nação ou tribo para a qual foi levada. Ricos ou pobres, educados ou simples, reis ou plebeus, homens de qualquer
origem ou modo de vida já forma atingidos por esse livro. Nenhum outro livro jamais teve tal apelo universal ou
produziu efeitos tão duradouros.

Uma evidência final de que a Bíblia é verdadeira é o testemunho dos que acreditaram nela. Multidões de pessoas,
no passado e no presente, descobriram por experiência própria que suas promessas são verdadeiras, seu
conselho é confiável, seus comandos e restrições são sábios e que sua maravilhosa mensagem de salvação vai
ao encontro de qualquer necessidade para todo o tempo e eternidade.

A inspiração da Bíblia é um tema extremamente crucial no mundo de hoje. Muitos falam sobre a inspiração da
Bíblia, mas quando lhe pedem para definir o que entendem por inspiração, as definições variam.

Alguns afirmam que a Bíblia é tão inspirada quanto qualquer literatura de boa qualidade. Ela desafia o coração
humano a alcançar “novas fronteiras”, dizem eles. Mas isso não faz da Bíblia uma obra única. Muitos outros livros,
incluindo os de Shakespeare, Milton, Homero e Dickens, produziriam resultados semelhantes. Em outras palavras,
esses leitores vêem a Bíblia apenas como uma obra-prima literária humana e não como procedente de Deus.

Outros acreditam que a Bíblia é inspirada por conter a Palavra de Deus, juntamente com mitos, erros e lendas.
Essas pessoas afirmam que é errado identificar a Bíblia como a Palavra de Deus; em vez disso, ela inclui o
testemunho de Deus falando à humanidade. Ou seja: a palavra de Deus pode ser encontrada na Bíblia, mas não é
um sinônimo desta.

Esses dois pontos de vista são incoerentes, quando a evidência bíblica é considerada. A Bíblia esclarece que ela
não é simplesmente uma literatura inspiradora ou um registro infalível das enunciações de Deus, mas que é a
infalível Palavra de Deus. Dois versículos importantes expõem o assunto com profundidade: 2 Timóteo 3.16 e 2
Pedro 1.21. O primeiro diz: ”Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, repreensão, para a correção,
para a educação na justiça”. A palavra “inspirada” é uma tradução do termo grego theopneustos, denotando que
Deus soprou”. Assim sendo, a origem da Escritura é Deus, e não o homem, ela é soprada por Deus.
O segundo versículo, 2 Pedro 1.21, diz: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana,
entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo”. Isto também confirma que os escritores
foram movidos por Deus para registrar aquilo que Ele queria. Em sua composição não se empregou o ditado
mecânico, como alguns alegam. Em vez disso, Deus usou cada escritor individualmente e sua personalidade para
realizar uma obra divina e com autoridade. O processo de inspiração estende-se a cada palavra (“Toda
Escritura” ), refutando a idéia de mito e erro. Desde que Deus subjaz os escritos e é perfeito, o resultado é
certamente um texto infalível. Do contrário, haveria possibilidade de erro inspirado por Deus. É importante
entender este conceito, pois toda a fé cristã se baseia na premissa de que “Deus está na Bíblia e Ele não fica em
silêncio”, como declara repetidamente o renomado teólogo Francis Schaeffer.

Às vezes, é mais fácil compreender o conceito de inspiração quando comparado com a revelação. A revelação
está ligada à origem e à apresentação atual da verdade ( 1 Co 2.10). A inspiração, por outro lado, relaciona-se
com o recebimento e registro da verdade.

Pela inspiração, entende-se que “Deus”, o Espírito Santo, atuou de uma forma única e sobrenatural para que as
palavras escritas dos homens que registram as Escrituras correspondessem às palavras de Deus”.

Os autores humanos da Bíblia escreveram espontaneamente, usando suas mentes e experiências; todavia, suas
palavras não foram apenas palavras de homens, mas na verdade, as de Deus. O domínio de Deus estava sempre
sobre eles ao redigirem, resultando na Bíblia – a Palavra de Deus em palavras de homens.

Photoshopiada

Esqueleto gigante confirma a Bíblia

A mensagem circula pela Internet em, pelo menos, duas versões. Uma diz que a 'descoberta'
confirma o conteúdo da Bíblia, a palavra de Deus. Outra versão afirma que o esqueleto
confirma o conteúdo do Alcorão (Quran), a palavra de Alá.

Dá no mesmo.

O esqueleto gigante existe?

A imaginação cuida de ampliar o significado da suposta ossada gigante. Há quem afirme se


tratar do esqueleto de Adão, mas ninguém foi lá conferir se nele falta ou não uma costela, a
confirmação definitiva :).

Outros acreditam ser os restos mortais de alienígena acidentado em viagem intergaláctica. O


comandante da espaçonave ordenou paradinha na Terra para a cerimônia do enterro. (Poderia
ter sido mais fácil, e econômico por consumir menos combustível, jogar o cadáver no espaço,
mas, se o fizesse, hoje a gente não teria como preencher este espaço aqui :))

Um dos textos diz que ele, o esqueleto quando vivo, era capaz de arrancar uma árvore grande
apenas com uma das mãos. (Pode ter sido umas das causas da desertificação da área onde
ele teria sido encontrado :))

Seriam tais seres gigantescos os construtores das pirâmides? Existem controvérsias, mas há
quem pense assim :))

À medida que a mensagem circulava pelo mundo, vários comentários foram acrescentados a
ela. Um deles diz que o esqueleto era de um homem com 60 pés. Esse pé não é a parte
inferior da perna, mas uma unidade de medida igual a cerca de 30 cm o que daria uns 18
metros de altura, um prédio de 6 ou 7 andares.
Veja o que está escrito na Bíblia em Genesis 6:4; Números 13:23-33; 2 Samuel 21:22 , diz a
mensagem em português.

Vejamos.

Gênesis, capítulo 6, versículo 4: "Ora, naquele tempo havia gigantes na Terra;..."

Números, capítulo 13, versículo 32: "...e todo o povo que vimos nela são homens de grande
estatura." (Parte do relatório dos doze homens enviados por Moisés para dar uma espiada em
Canaã, terra que lhe fora prometida pelo Senhor. Como se deduz dessa passagem, a terra
prometida já se encontrava ocupada. Mas isso é outra história.)

Samuel, capítulo 21, versículo 22: "Estes quatro nasceram dos gigantes em Gate; ..."

A Bíblia contém 25 referências, 4 delas nos Apócrifos, a gigante ou gigantes e o significado


desse termo pode ser tomado ao pé da letra ou não. Pode, apenas, se tratar de uma pessoa
maior do que o autor do relatório. Ou não. Afinal de contas, o recurso de superdimensionar o
inimigo é muito conveniente porque valoriza a vitória ou justifica a derrota conforme o resultado
da peleja.

A Bíblia tinha razão?

Questões de fé não se discutem e cada um acredita no que quer acreditar. Impor credos e
crenças em livros sagrados, ou no quer que seja, pela força ou por decreto é um forte sinal de
intolerância e a história registra uma enormidade desses casos.

A primeira parte da Bíblia, o Gênesis ou Gênese descreve como teriam sido criados o céu, a
Terra, os animais e o Homem. (Depois, Ele criou a Mulher e não há registro do lapso de tempo
em que o homem reinou sozinho no seu lar. Ah!!, bons tempos aqueles... ;{

Sem dúvida, é muito mais fácil e dá menos trabalho acreditar n'O Livro do que esquentar os
miolos se perguntando qual a origem do homem, qual o seu papel na sociedade, qual o seu
destino. Se tudo já se encontra escrito e descrito, nada mais há para fazer.

Voltando ao quase esquecido esqueleto: ele existe?

Veja a imagem que acompanha a mensagem. Sua definição é bem ruinzinha e serve bem ao
seu propósito: confundir e iludir.
Mas o intuito do seu autor foi divertir e demonstrar virtuosismo no uso do programa Adobe
Photoshop. A imagem (mais ou menos ;) original é apresentada na página intitulada
Archaeological Anomalies 2 do saite Worth1000. com. (Vá até lá e divirta-se com outros
gigantes.)

No canto inferior esquerdo da imagem publicada em Worth1000.com pode-se ver o seu


logotipo. Na imagem anexada à mensagem, percebe-se que ela foi cortada logo acima do
logotipo de modo a eliminar o indicador da sua origem.

Parte da imagem é verdadeira e mostra um sítio pré-histórico em Hyde Park, Nova Iorque,
onde se encontrou a ossada bem conservada de um mastodonte. Equipe da Universidade de
Cornell fotografou o local, publicou algumas imagens no seu saite e logo alguém tratou de
capturar e 'redesenhar' uma delas.

A própria imagem publicada pela Universidade de Cornell recebeu tratamento gráfico como se
pode perceber pelas diferentes direções das sombras projetadas. No texto Hyde Park
Mastodon Photos a universidade diz que as imagens foram elaboradas no seu Laboratório de
Imagens Digitais e resultam da montagem de um conjunto de fotos feitas por Stephen H.
Westin, um dos membros do seu staff.

Pois é isso aí: no lugar do mastodonte, o photoshopper ou photoshopiadista colocou um


esqueleto humano, adicionou um 'arqueólogo' no quadrante superior direito da foto e a
inscreveu em concurso do saite Worth1000.com.

Em abril de 2004, a 'nova' fotografia acompanhada do texto, depois divulgado na mensagem,


foi publicada na página do The New Nation - Bangladesh's Independent News Source. Daí, ela
ganhou o mundo com a nova versão e sem o crédito ao saite Worth1000.com.

Consultada sobre o assunto, a Aramco - Saudi Arabian Oil Co. informa que a descoberta e a
foto são falsas. (Veja a resposta da Aramco.)

Os dois últimos períodos da mensagem anexada à imagem, de suposta 'testificação' do Livro


Sagrado, são curiosos. O penúltimo período diz

Veja o acessório e note o tamanho dos dois homens...

A que acessório o missivista se refere? Não dá para entender onde o tal acessório se encontra.

O último período pode ser decomposto em duas partes:

Caso vc ache que é falsa a informação, abra este link:

e o link

http://nation.ittefaq.com/ artman/ publish/ article_8519.shtml.

Primeiramente, destaque para o domínio ittefaq.com que, em abril de 2004, publicou a matéria
sobre o esqueleto gigante. Consultando o Whois do Network Solutions vê-se o nome do
responsável por esse domínio:

Registrant: Hosein, Javed


Ittefaq.com
42 Main Street U 3B
Brooklyn, NY 11201 US
Domain Name: ITTEFAQ.COM
Administrative Contact, Technical Contact:
Hosein, Javed ... jh101@CORNELL.EDU

Quem é Javed Hosein ou Hosein Javed, o responsável pelo domínio que publicou a notícia do
esqueleto?

Há referências a esse nome em THE ASIAN STUDIES WWW MONITOR e na página


Bangladesh on the Web.

Javed Hosein certamente pertence ou pertenceu à Cornell University, a mesma universidade


que descobriu a ossada e publicou as fotos do sítio arqueológico, pois o e-mail de Hosein
pertence ao domínio cornell.edu. Mera coincidência?

Voltando à mensagem e à sua última frase: Caso vc ache que é falsa a informação, abra este
link...

Isto sugere que se uma afirmação encontra-se em página da web, então ela é verdadeira.
Nada mais falso.

Vale a pena repetir o que se encontra em Como identificar uma pulha?:

Não acredite, de imediato, em tudo aquilo que você lê, inclusive no que você
acabou de ler.
Use o senso crítico.

Indignados com os nossos comentários, alguns leitores apresentaram as suas discordâncias.


Veja o que diz um deles:

"...me admira é que um fato para ser considerado ciência tem que ser "repetido"
diversas vezes."

Essa frase revela total desconhecimento da noção de Ciência e, por via de conseqüência, o
desconhecimento do conceito de Religião.

Os matemáticos, por exemplo, não ficam repetindo uma fórmula para que ela, depois de um
certo número de repetições (quantas?:) se transforme numa verdade irrefutável. Se um
princípio é repetido pelos cientistas é porque ele é considerado válido pela comunidade
científica. Até prova em contrário.

Veja as imagens a partir das quais foi elaborada a photoshopiada.

Veja também os cães aberrantes.

Alguns leitores comentam e um deles explica tudo.

Mais sobre o esqueleto, o criacionismo, gigantes e temas correlatos em:


Código da Bíblia (ou do Torah), O Hyde Park Mastodon Photos

Criacionismo e retrocesso social MULHER VIRTUOSA, A

Criacionismo x Evolucionismo NEO e a Imprensa, O

Criação ou evolução Prophet Hud (Fala sobre povo de Aad


mencionado na mensagem em inglês)
Escola é lugar de ciência
Polêmica sobre criacionismo chega às
Evolução: dos criacionistas às amebas escolas do RJ
(Não deixe de ler, mesmo sendo adepto
do evolucionismo, do criacionismo ou do Religião, Estado e esquizofrenia
nem-uma-coisa-nem-outra.)
Rosinha contra Darwin
Evolucionismo x Criacionismo
Santa ignorância
Entre Deus e a Ciência
Uma sombra sobre o Rio
Gigante de Cardiff
Mensagem original.
Esta foto testifica o que está na Bliblia.

Aos poucos, o mundo está descobrindo que tudo o que está escrito na Bíblia é a mais
pura verdade!

A recente atividade de exploração de gás na região do sudeste do deserto da Arábia,


descobriu a existência de um esqueleto humano de tamanho fenomenal. Esta região
do deserto da Arábia é conhecida como Quadrante Vazio, ou em árabe, 'Rab-Ul-
Khalee'.

A descoberta foi feita pela equipe da Exploração da Aramco.

Veja o que está escrito na Bíblia em Genesis 6:4; Números 13:23-33; 2 Samuel 21:22
-

Abra sua Bíblia e leia as outras passagens, vale a pena conferir! Você vai se
convencer da veracidade da Bíblia (A Palavra de Deus). Vimos ali gigantes filhos de
Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e
assim também éramos aos seus olhos.

O Exercito de Saudi isolou a área inteira e ninguém está autorizado a entrar exceto o
pessoal da Aramco.

Foi mantido em segredo, mas um helicóptero militar fez exame de reconhecimento e


obteve alguns retratos aéreos e um destes, o qual foi divulgado através da Internet na
Arábia Saudita.

Veja o acessório e note o tamanho dos dois homens que estão no retrato
comparados ao tamanho do esqueleto!!

Caso vc ache que é falsa a informação, abra este link: http://nation.ittefaq.com/


artman/ publish/article_8519.shtml
Versão em inglês.
Recently gas exploration is going in the desert of south east region of Saudi Arabia.

This desert region is called Empty Quarter, which means in Arabic "RAB - UL
-KHAALEE"; this body has been found by ARAMCO exploration team. This proves
what Allah SWT said in QURAN about the people of AAD nation and HOOD nation.

They were so tall, wide and very power full that they were able to pull out big trees just
with the one hand. But what happen after when they become misguided and disobeys
Allah SWT, Allah SWT destroyed the whole nation.

ULEMA KIRAM of Saudi Arabia believes that this body belongs to AAD nation.

Repetição do acima:

Photoshopiada
Esqueleto gigante confirma a Bíblia

A mensagem circula pela Internet em, pelo menos, duas versões. Uma diz que a 'descoberta' confirma o conteúdo
da Bíblia, a palavra de Deus. Outra versão afirma que o esqueleto confirma o conteúdo do Alcorão (Quran), a
palavra de Alá.

Dá no mesmo.

O esqueleto gigante existe?

A imaginação cuida de ampliar o significado da suposta ossada gigante. Há quem afirme se tratar do esqueleto de
Adão, mas ninguém foi lá conferir se nele falta ou não uma costela, a confirmação definitiva :).

Outros acreditam ser os restos mortais de alienígena acidentado em viagem intergaláctica. O comandante da
espaçonave ordenou paradinha na Terra para a cerimônia do enterro. (Poderia ter sido mais fácil, e econômico por
consumir menos combustível, jogar o cadáver no espaço, mas, se o fizesse, hoje a gente não teria como
preencher este espaço aqui :))

Um dos textos diz que ele, o esqueleto quando vivo, era capaz de arrancar uma árvore grande apenas com uma
das mãos. (Pode ter sido umas das causas da desertificação da área onde ele teria sido encontrado :))

Seriam tais seres gigantescos os construtores das pirâmides? Existem controvérsias, mas há quem pense assim
:))

À medida que a mensagem circulava pelo mundo, vários comentários foram acrescentados a ela. Um deles diz
que o esqueleto era de um homem com 60 pés. Esse pé não é a parte inferior da perna, mas uma unidade de
medida igual a cerca de 30 cm o que daria uns 18 metros de altura, um prédio de 6 ou 7 andares.

Veja o que está escrito na Bíblia em Genesis 6:4; Números 13:23-33; 2 Samuel 21:22 , diz a mensagem em
português.

Vejamos.

Gênesis, capítulo 6, versículo 4: "Ora, naquele tempo havia gigantes na Terra;..."

Números, capítulo 13, versículo 32: "...e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura." (Parte do
relatório dos doze homens enviados por Moisés para dar uma espiada em Canaã, terra que lhe fora prometida
pelo Senhor. Como se deduz dessa passagem, a terra prometida já se encontrava ocupada. Mas isso é outra
história.)

Samuel, capítulo 21, versículo 22: "Estes quatro nasceram dos gigantes em Gate; ..."
A Bíblia contém 25 referências, 4 delas nos Apócrifos, a gigante ou gigantes e o significado desse termo pode ser
tomado ao pé da letra ou não. Pode, apenas, se tratar de uma pessoa maior do que o autor do relatório. Ou não.
Afinal de contas, o recurso de superdimensionar o inimigo é muito conveniente porque valoriza a vitória ou justifica
a derrota conforme o resultado da peleja.

A Bíblia tinha razão?

Questões de fé não se discutem e cada um acredita no que quer acreditar. Impor credos e crenças em livros
sagrados, ou no quer que seja, pela força ou por decreto é um forte sinal de intolerância e a história registra uma
enormidade desses casos.

A primeira parte da Bíblia, o Gênesis ou Gênese descreve como teriam sido criados o céu, a Terra, os animais e o
Homem. (Depois, Ele criou a Mulher e não há registro do lapso de tempo em que o homem reinou sozinho no seu
lar. Ah!!, bons tempos aqueles... ;{

Sem dúvida, é muito mais fácil e dá menos trabalho acreditar n'O Livro do que esquentar os miolos se
perguntando qual a origem do homem, qual o seu papel na sociedade, qual o seu destino. Se tudo já se encontra
escrito e descrito, nada mais há para fazer.

Voltando ao quase esquecido esqueleto: ele existe?

Veja a imagem que acompanha a mensagem. Sua definição é bem ruinzinha e serve bem ao seu propósito:
confundir e iludir.

Mas o intuito do seu autor foi divertir e demonstrar virtuosismo no uso do programa Adobe Photoshop. A imagem
(mais ou menos ;) original é apresentada na página intitulada Archaeological Anomalies 2 do saite Worth1000.
com. (Vá até lá e divirta-se com outros gigantes.)

No canto inferior esquerdo da imagem publicada em Worth1000.com pode-se ver o seu logotipo. Na imagem
anexada à mensagem, percebe-se que ela foi cortada logo acima do logotipo de modo a eliminar o indicador da
sua origem.

Parte da imagem é verdadeira e mostra um sítio pré-histórico em Hyde Park, Nova Iorque, onde se encontrou a
ossada bem conservada de um mastodonte. Equipe da Universidade de Cornell fotografou o local, publicou
algumas imagens no seu saite e logo alguém tratou de capturar e 'redesenhar' uma delas.

A própria imagem publicada pela Universidade de Cornell recebeu tratamento gráfico como se pode perceber
pelas diferentes direções das sombras projetadas. No texto Hyde Park Mastodon Photos a universidade diz que as
imagens foram elaboradas no seu Laboratório de Imagens Digitais e resultam da montagem de um conjunto de
fotos feitas por Stephen H. Westin, um dos membros do seu staff.

Pois é isso aí: no lugar do mastodonte, o photoshopper ou photoshopiadista colocou um esqueleto humano,
adicionou um 'arqueólogo' no quadrante superior direito da foto e a inscreveu em concurso do saite
Worth1000.com.

Em abril de 2004, a 'nova' fotografia acompanhada do texto, depois divulgado na mensagem, foi publicada na
página do The New Nation - Bangladesh's Independent News Source. Daí, ela ganhou o mundo com a nova
versão e sem o crédito ao saite Worth1000.com.

Consultada sobre o assunto, a Aramco - Saudi Arabian Oil Co. informa que a descoberta e a foto são falsas. (Veja
a resposta da Aramco.)

Os dois últimos períodos da mensagem anexada à imagem, de suposta 'testificação' do Livro Sagrado, são
curiosos. O penúltimo período diz

Veja o acessório e note o tamanho dos dois homens...


A que acessório o missivista se refere? Não dá para entender onde o tal acessório se encontra.

O último período pode ser decomposto em duas partes:


Caso vc ache que é falsa a informação, abra este link:
e o link

http://nation.ittefaq.com/ artman/ publish/ article_8519.shtml.


Primeiramente, destaque para o domínio ittefaq.com que, em abril de 2004, publicou a matéria sobre o esqueleto
gigante. Consultando o Whois do Network Solutions vê-se o nome do responsável por esse domínio:

Registrant: Hosein, Javed


Ittefaq.com
42 Main Street U 3B
Brooklyn, NY 11201 US
Domain Name: ITTEFAQ.COM
Administrative Contact, Technical Contact:
Hosein, Javed ... jh101@CORNELL.EDU

Quem é Javed Hosein ou Hosein Javed, o responsável pelo domínio que publicou a notícia do esqueleto?

Há referências a esse nome em THE ASIAN STUDIES WWW MONITOR e na página Bangladesh on the Web.

Javed Hosein certamente pertence ou pertenceu à Cornell University, a mesma universidade que descobriu a
ossada e publicou as fotos do sítio arqueológico, pois o e-mail de Hosein pertence ao domínio cornell.edu. Mera
coincidência?

Voltando à mensagem e à sua última frase: Caso vc ache que é falsa a informação, abra este link...

Isto sugere que se uma afirmação encontra-se em página da web, então ela é verdadeira. Nada mais falso.

Vale a pena repetir o que se encontra em Como identificar uma pulha?:

Não acredite, de imediato, em tudo aquilo que você lê, inclusive no que você acabou de ler.
Use o senso crítico.

Indignados com os nossos comentários, alguns leitores apresentaram as suas discordâncias. Veja o que diz um
deles:

"...me admira é que um fato para ser considerado ciência tem que ser "repetido" diversas vezes."

Essa frase revela total desconhecimento da noção de Ciência e, por via de conseqüência, o desconhecimento do
conceito de Religião.

Os matemáticos, por exemplo, não ficam repetindo uma fórmula para que ela, depois de um certo número de
repetições (quantas?:) se transforme numa verdade irrefutável. Se um princípio é repetido pelos cientistas é
porque ele é considerado válido pela comunidade científica. Até prova em contrário.

Veja as imagens a partir das quais foi elaborada a photoshopiada.

Veja também os cães aberrantes.

Alguns leitores comentam e um deles explica tudo.

Mais sobre o esqueleto, o criacionismo, gigantes e temas correlatos em:

Código da Bíblia (ou do Torah), O

Criacionismo e retrocesso social

Criacionismo x Evolucionismo

Criação ou evolução

Escola é lugar de ciência


Evolução: dos criacionistas às amebas (Não deixe de ler, mesmo sendo adepto do evolucionismo, do criacionismo
ou do nem-uma-coisa-nem-outra.)

Evolucionismo x Criacionismo

Entre Deus e a Ciência

Gigante de Cardiff
Hyde Park Mastodon Photos

MULHER VIRTUOSA, A

NEO e a Imprensa, O

Prophet Hud (Fala sobre povo de Aad mencionado na mensagem em inglês)

Polêmica sobre criacionismo chega às escolas do RJ

Religião, Estado e esquizofrenia

Rosinha contra Darwin

Santa ignorância

Uma sombra sobre o Rio

Mensagem original.
Esta foto testifica o que está na Bliblia.

Aos poucos, o mundo está descobrindo que tudo o que está escrito na Bíblia é a mais pura verdade!

A recente atividade de exploração de gás na região do sudeste do deserto da Arábia, descobriu a existência de um
esqueleto humano de tamanho fenomenal. Esta região do deserto da Arábia é conhecida como Quadrante Vazio,
ou em árabe, 'Rab-Ul-Khalee'.

A descoberta foi feita pela equipe da Exploração da Aramco.

Veja o que está escrito na Bíblia em Genesis 6:4; Números 13:23-33; 2 Samuel 21:22 -

Abra sua Bíblia e leia as outras passagens, vale a pena conferir! Você vai se convencer da veracidade da Bíblia (A
Palavra de Deus). Vimos ali gigantes filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos
como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.

O Exercito de Saudi isolou a área inteira e ninguém está autorizado a entrar exceto o pessoal da Aramco.

Foi mantido em segredo, mas um helicóptero militar fez exame de reconhecimento e obteve alguns retratos aéreos
e um destes, o qual foi divulgado através da Internet na Arábia Saudita.

Veja o acessório e note o tamanho dos dois homens que estão no retrato comparados ao tamanho do esqueleto!!

Caso vc ache que é falsa a informação, abra este link: http://nation.ittefaq.com/ artman/ publish/article_8519.shtml

Versão em inglês.
Recently gas exploration is going in the desert of south east region of Saudi Arabia.

This desert region is called Empty Quarter, which means in Arabic "RAB - UL -KHAALEE"; this body has been
found by ARAMCO exploration team. This proves what Allah SWT said in QURAN about the people of AAD nation
and HOOD nation.
They were so tall, wide and very power full that they were able to pull out big trees just with the one hand. But what
happen after when they become misguided and disobeys Allah SWT, Allah SWT destroyed the whole nation.

ULEMA KIRAM of Saudi Arabia believes that this body belongs to AAD nation.

=======

É sabido por todos que existe uma infinidade de literatura no mundo abordando diversos assuntos, como Ciência,
Teologia, Romances, Antropologia, História, Geografia, e toda a cultura possível deste mundo. Toda essa
literatura, muitas vezes, mata a nossa fome e sede de cultura, de se instruir, de aprender sempre mais. Não existe
forma melhor de entretenimento do que ler um bom livro. Porém, é preciso buscar exaustivamente a comprovação
da veracidade das coisas que lemos por aí. Diz-se muito por aí, acerca dos livros (revistas, jornais, etc.) é que
“papel aceita qualquer coisa”. Ora, se formos lavar por este lado, até que isto é uma grande verdade. Mas, como
disse antes, devemos levar em conta diversos fatores que comprovam a veracidade de um documento, como um
livro, por exemplo, especialmente a Bíblia, que é o Livro dos livros, é o Livro de Deus.

A Bíblia é considerada o Livro dos livros, porque ela não apenas nos fornece informações históricas; não é apenas
um livro de cultura geral, mas um Livro que nos revela a pessoa de Deus, o Criador de todas as coisas. É uma
verdadeira carta de amor ao ser humano.

A Bíblia é diferente de todos os livros religiosos em todo o mundo, em qualquer época, pois foi escrita num período
de 1500 anos, aproximadamente (entre 1400 a.C. e 100 d.C.); foi escrita em três línguas originais (aramaico,
hebraico e grego), por aproximadamente 40 pessoas, que viveram em três continentes; entre seus escritores
estiveram reis, agricultores, mecânicos, cientistas, advogados, generais, pescadores, estadistas, sacerdotes, um
coletor de impostos, um doutor, ricos, pobres, citadinos, camponeses; a maioria desses autores não se conheceu,
ou sequer leu o que o outro escreveu; e como disse antes, viveram em nações diferentes, épocas diferentes, com
culturas de níveis sociais diferentes... mesmo assim, há unidade em seu conteúdo. Toda a mensagem da Bíblia é
a mesma, do Gênesis ao Apocalipse: Existe apenas um Único Deus, Criador de todas as coisas, e que tomou a
forma de homem vindo ao mundo para salvar os pecadores, isto é, toda a humanidade. Por isso, digo que sua
origem é divina. Só podemos aceitar a Bíblia como sendo de inspiração divina por uma questão de fé. Porém, não
uma fé irracional (pois deixaria de ser fé para se tornar fanatismo), mas uma fé fundamentada no testemunho de
Jesus Cristo em relação ao Antigo Testamento, e pelo quê ela mesma diz a respeito de si. Mesmo assim, a nossa
fé deve basear-se em outras questões, que já foram apresentadas neste parágrafo, mas em outras questões que
vou apresentar agora.

Na Bíblia há unidade no objetivo, pois nela vemos a triste história do homem afastando-se de Deus, seu Criador,
mas também encontramos o favor restaurador à comunhão com Deus.

A Bíblia é uma unidade em revelar a Pessoa de Deus, pois todos seus escritores apresentam Deus como
Grandioso, Infalível, Presente, Santo, Infinito, mas cuja essência é o amor.

A Bíblia é uma unidade a respeito da natureza do homem, pois este é uma criatura de Deus. Portanto, a sua
origem é divina. Contudo, por sua livre escolha, corrompeu sua natureza, tornando-se pecador, rebelde, e sob a
ira de Deus, carente da redenção divina.

A Bíblia é uma unidade no ensino sobre a salvação do homem. Já em Gênesis 3:15, encontramos a primeira
palavra referente à salvação em Jesus Cristo, no Édem: “e porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua
semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Isto significa que, quando se diz “tu
lhe ferirás o calcanhar”, Cristo, que é a descendência da mulher, deveria sofrer e morrer. Quando se diz “esta te
ferirá a cabeça”, significa a vitória final de Cristo (pois, uma ferida na cabeça é mortal) sobre as obras do diabo. O
Antigo Testamento nos apresenta a salvação de forma progressiva. Em todos os livros encontramos menção sobre
a salvação de Deus, através do Cristo que viria ao mundo. Na minha concepção, no Antigo Testamento era salvo
aquele que cria na vinda do Messias, do Cristo, que receberia sobre si o castigo do pecado. Já no Novo
Testamento, temos a vinda do Messias, que é Jesus Cristo, e a certeza de que somente Ele pode nos salvar.
Podemos tomar como exemplo os textos de Atos 4:12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo
do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”; em Mateus 11:28: “Vinde a
mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.”; João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira, que deu o seu único filho, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”; etc).

A Bíblia é analisada cientificamente na Série As Escrituras. Clique e veja mais sobre o assunto.

Percebemos também a exatidão da Bíblia em matérias históricas, arqueológicas, geográficas e científicas


comprovando assim a sua origem divina. Os relatos da Bíblia estão contados nos livros de história de todas as
nações, principalmente na região do Oriente Médio, norte da África e Europa.
Na história dos egípcios, dos persas, dos assírios, dos caldeus, dos romanos, entre outros, estão também
relatados vários eventos que estão na Bíblia.

Certa vez, um grupo de cientistas da NASA resolveu calcular a posição do sol, da lua e dos planetas daqui a
centenas de anos para o futuro. Por isso, resolveram fazer os cálculos astronômicos para se chegar ao resultado.
Ao fazerem o cálculo, os computadores identificaram uma diferença de 24 (vinte e quatro) horas...

Leia agora o depoimento do Dr. Harold Hill, Presidente da “Curtis Engine Company” em Baltimore, e consultor do
Programa Espacial:

"Precisamos desses dados para que satélites possam ser lançados ao espaço para missões de exploração de
novos corpos celestes sem que entrem em rota de colisão com qualquer um deles.

Como pretendemos construir foguetes não-tripulados com autonomia para muitas e muitas décadas no espaço,
precisamos traçar sua trajetória com precisão para que as gerações futuras venham a receber e analisar os dados
enviados por eles. Nós e os cientistas da NASA, descobrimos que falta um dia no calendário universal. Envolvido
nesta pesquisa, pude presenciar uma descoberta fantástica: falta um dia na história do universo!"Eis como tudo
aconteceu: Os engenheiros da NASA colocaram os dados no computador para que ele determinasse a exata
posição dos astros, tanto no passado quanto no futuro, e então surgiu um impasse.

O computador subitamente interrompeu o programa e mostrou na tela um aviso de que havia algo errado nos
números que lhe serviram de base para os cálculos. Entretanto, havia entre eles um evangélico que falou sobre a
história de Josué. Os engenheiros da IBM foram imediatamente chamados para verificação de um possível defeito
e, após um cuidadoso exame de toda a rede de informática, garantiram que estava tudo em ordem. Foi então, que
esse membro evangélico que fazia parte da equipe, lembrou-se de que Josué, segundo os textos sagrados, certa
ocasião ordenara ao Sol que parasse e contou o episódio aos seus colegas.

Ninguém acreditou, a princípio, pois todos os outros cientistas eram acostumados a fatos concretos. Assim, eles o
desafiaram a provar o que dizia. O cientista, ao ser desafiado, pegou a Bíblia e mostrou Josué 10:12 "Então Josué
falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse, na
presença dos israelitas: Sol, detém-te sobre Gibeom, e tu, lua, no vale de Aijalom". Explicou-lhes que Josué se
encontrava rodeado por inimigos e se a noite caísse, eles poderiam sobrepujá-lo. Pediu, portanto, a Deus que o
Sol parasse, e assim aconteceu, o Sol não se pôs o dia todo. Depois destas explicações, resolveram colocar
esses novos dados nos computadores para ver se era realmente o dia que faltava e, voltando no tempo, achamos
uma resposta aproximada. O período que faltava no tempo por causa do pedido de Josué era de 23 horas e 20
minutos; não era, portanto, um dia inteiro, conforme garantiam os computadores da NASA.

Com esse resultado, os cientistas voltaram ao livro de Josué e acharam o capítulo 10 v.13: "E o Sol se deteve, e a
Lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos... O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou
a pôr-se, quase um dia inteiro". Bem, o texto bíblico confirmava que não era exatamente um dia inteiro e esse
achado foi muito importante, mas ainda assim continuavam em dificuldades, porque faltavam 40 minutos, e não é
possível realizar cálculos para séculos futuros com um erro desse tipo. Após algum tempo, aquele cientista
evangélico se lembrou de outra passagem bíblica que mencionava outro episódio a respeito do sol. Dessa vez o
astro maior teria regredido no tempo. Todos ficaram atônitos... absolutamente mudos!

Novamente o primeiro impulso foi de descrédito, porém, utilizando-se de um programa específico para consultas
bíblicas, chegaram ao seguinte texto: II Reis 20v.8 - Ezequias disse a Isaías: Qual será o sinal de que o Senhor
me curará, e de que ao terceiro dia subirei à casa do Senhor?v.9 - Respondeu Isaías: Ser-te-á isto da parte do
Senhor como sinal de que Ele cumprirá a palavra que disse: Adiantar-se-á a sombra dez graus, ou os
retrocederá?v.10 - Então disse Ezequias: É facil que a sombra adiante dez graus; tal, porém, não aconteça, antes
retroceda dez graus.v.11 - Então o profeta Isaías clamou ao Senhor; e fez retroceder dez graus a sombra lançada
pelo sol declinante no relógio de Acaz.”(Esta mesma passagem se encontra em Isaías 38:8). Ficaram todos
quietos naquele momento. A incredulidade por causa daquilo que é concreto foi fulminada pelas palavras de um
livro milenar, muitas vezes ignorado.

Dez graus são exatamente 40 minutos que, somados às 23 horas e 20 minutos do tempo utilizado por Josué,
formam precisamente as 24 horas (um dia) faltantes em nossos cálculos.”

Apesar de relatar este fato, apenas para dar uma prova científica do que estou dizendo, digo que a Bíblia não é
um compêndio científico, nem um tratado religioso, mas o livro que relata o caráter de Deus, e Seu plano de
salvação para o homem.

Concluindo, enfim, na Bíblia não encontramos contradição teológica, nem histórica, nem científica. Todas essas
ciências confirmam a veracidade da Bíblia.
Memorial da Bíblia é uma coleção de escritos, fatos, fotos, documentos, estudos, críticas e pesquisas, todas
selecionadas para fazer parte deste site, organizada para os visitantes e membros da Igreja Virtual Evangélica.

A maior parte dos textos foi retirada da coleção A Bíblia da Religião, de autoria do Rev. Edson de Almeida e
Franzen, engenheiro, teólogo, escritor, webminister, webmaster deste portal.

A íntegra dos livros da Coleção A Bíblia da Religião pode ser adquirida no endereço Editora Herr, na forma de
livros e e-books, gratuitamente. Mas se você gostaria de contribuir para as entidades não governamentais e sem
fins lucrativos que estão envolvidas com nosso trabalho, poderá comprar os cds com todos os materiais, livros,
pregações, estudos, textos, manuais, cursos e demais assuntos deste portal e alguns outros mais.

Eis algumas perguntas tão antigas quanto a civilização. A resposta a elas dará a compreensão necessária ao leitor
da necessidade do Memorial da Bíblia.

1. O que é a Bíblia?
A Bíblia é um conjunto de livros sobre os mais variados assuntos (higiene, planos de salvação, táticas de guerra,
relacionamento pessoal, relacionamento com Deus, profecias, histórias de tribos, cidades e pessoas...), juntados e
unidos por vários povos ao longo de 1700 anos, que tem sido a base, a educação, a ética e a constituição de
muitos países e civilizações durante os últimos 3700 anos.

2. Por que muitas religiões guiam-se completamente pela Bíblia?


A Bíblia não prega religião. A Bíblia é o relato de inúmeros planos de Salvação que muitas religiões utilizam.
Algumas religiões e seitas acrescentam e modificam o que ali está determinado. Outras guiam-se completamente
por ela. Os Evangélicos acreditam que o último plano de Salvação descrito na Bíblia seja o mais completo e
perfeito.

Os planos de Salvação da Bíblia evoluíram e o último é o mais evoluído deles. Não significa que os outros planos
eram ruins, e nem significa que Deus precisou alterar Seus planos por irregularidades de Sua parte. O homem é o
culpado nesta história. Em nenhum dos planos o homem pode obedecer completamente e levar os benefícios
disto. Ele burlou, mentiu, enganou, acrescentou e omitiu sempre que lhe era conveniente. E Deus, em sua infinita
misericórdia, resolveu dar outras chances fazendo novos planos para a Salvação do homem.

O último plano é a Salvação através da pessoa de Jesus Cristo, o Messias, o Filho do próprio Deus. Toda a Bíblia
aponta para Jesus, mas em especial, o Novo Testamento, conta sua vida e morte, e a epopéia dos seguidores de
Jesus, os Cristãos.

A Igreja Primitiva, formada pelos apóstolos, e cristãos que acreditaram na pregação destes apóstolos, seguia à
risca o que determinava a Bíblia. Até o ano 100 d.C. eles mesmos faziam a Bíblia. Tiago, Paulo, Pedro, João,
Judas, Mateus, Marcos e Lucas participavam dos acontecimentos e escreviam suas histórias e de seus
seguidores e amigos.

Até meados do ano 300 d.C., os cristãos foram extremamente perseguidos. Apesar disto a Igreja crescia em
número e graça perante Deus. Mas nesta época, o imperador Constantino fez do Cristianismo a religião oficial do
Estado. E o Estado e a política passou a interferir no Cristianismo. Isto degenerou o Cristianismo até o ponto de
sua doutrina e seguidores não mais usarem a Bíblia para a liturgia ou para reger a vida dos súditos e seguidores.
A leitura da Bíblia foi proibida para os leigos. O próprio Estado começou a perseguir os verdadeiros seguidores da
Bíblia e do Cristianismo autêntico. Surgiu a Inquisição da Santa Igreja Católica Romana que matou milhões,
normalmente queimados nas fogueiras.

Aproximadamente no final de 1400 até 1520 iniciou a oposição a este estado de coisas. O britânico John Wycliffe,
o boêmio Jan Huss, o alemão Martinho Lutero, João Calvino e o suíço Huldrich Zwingli foram estes opositores.
Iniciou-se a Reforma protestante. As igrejas evangélicas de hoje têm a origem nas igrejas protestantes. Daí o
termo protestantismo.

Protestantismo é um termo empregado para designar um amplo espectro de igrejas cristãs que, embora tão
diferentes entre si como a Igreja Luterana e os Adventistas do Sétimo Dia, compartilham princípios fundamentais
como o da salvação pela graça de Deus mediante a fé, o reconhecimento da Bíblia como autoridade suprema e o
sacerdócio comum de todos os fiéis.
Então vem daí o reconhecimento da Bíblia pelos Evangélicos como a autoridade suprema em questões de fé.

3. Devemos acatar os ensinamentos da Bíblia sem questionar?


Até hoje nada do que está escrito foi questionado com prova absoluta e sem margem de erro.

Ainda não encontraram uma mentira ou um fato inverossímil na Bíblia. Se existe algum assunto controvertido, a
contraprova da ciência não tem nada mais do que teorias e hipóteses contrárias. A ciência está ainda sem o fato
concreto que descarte a Bíblia.

Muitos nomes de reis, pessoas e cidades são apenas encontrados na Bíblia e não são citados nos livros de
história até o século passado. Mas ano após ano, as descobertas arqueológicas têm deixado ressurgir cidades
inteiras, nomes de pessoas e feitos, códigos, escritos, cerâmicas e fatos que comprovam o que está relatado nos
textos sagrados.

Reis Assuero, Senaqueribe e Sargão, cidades de Jericó, Ugarite e Nínive, Faraós, tábulas de argila de Ebla e
Estela de Merneptá, Manuscritos de Qumran (Mar Morto), são somente algumas descobertas ocorridas no século
passado e neste século que comprovam a veracidade da Bíblia. Muitos nomes Bíblicos e cidades nunca tinham
sido citados ou ouvidos anteriormente, quando, de repente, um pesquisador e arqueólogo desenterra uma
inscrição, uma cidade, um vaso, e tudo aquilo que era ficção para incrédulos contrários à Bíblia, passa
imediatamente a ser realidade.

Então, se eu estivesse diante de uma questão em que fosse necessária apontar a definição ou solução, mas a
Bíblia solucionasse de uma maneira, e alguém definisse de outra maneira, eu ficaria com a Bíblia. Pois até este
ano, mais de 3700 anos depois dela ter começado a ser escrita, nada e nem ninguém conseguiu reunir provas e
fatos contrários às suas determinações.

4. Qual o livro mais vendido e mais lido desde que se inventou a tipografia por Gutenberg em 1445 ou 1456[1], isto
é, o que figura no topo da lista dos best-sellers invicto há mais de 500 anos?
A Bíblia!

Fonte única de sabedoria superior


É a Bíblia o registro desta sabedoria superior? Pode ela fornecer-nos respostas verídicas às perguntas
importantes que têm que ver com o objetivo da vida?

Certamente vale a pena examinarmos a Bíblia. Um motivo disso é que ela é o livro mais incomum já reunido,
sendo bem diferente de qualquer outro livro. Considere os seguintes fatos.

O livro mais antigo e mais amplamente distribuído


A Bíblia é o livro mais antigo que já se escreveu, tendo sido partes dela compostas há uns 3.500 anos. É muitos
séculos mais antiga do que qualquer outro livro considerado como sagrado. O primeiro dos 66 livros que ela
contém foi escrito cerca de mil anos antes de Buda e Confúcio, e uns dois mil anos antes de Maomé.

A História registrada na Bíblia remonta ao começo da família humana e explica como viemos a existir aqui na
Terra. Ela até mesmo nos leva de volta ao tempo antes de os humanos terem sido criados, fornecendo-nos fatos
sobre a formação da Terra.

De outros livros religiosos, e também não-religiosos, só sobraram poucos dos seus manuscritos antigos. Existem
cerca de 13.000 manuscritos da Bíblia ou de partes dela em hebraico e em grego, remontando algumas delas a
perto da época da escrita original. Estas sobreviveram embora se fizessem os ataques mais concentrados
imagináveis contra a Bíblia.

A Bíblia, também, é em muito o livro de maior circulação na História. Distribuíram-se cerca de três bilhões de
Bíblias, ou de partes dela, em cerca de duas mil línguas. Diz-se que 98 por cento da família humana tem acesso à
Bíblia na sua própria língua. Nenhum outro livro chega perto de ter uma circulação assim.

Além disso, nenhum outro livro antigo se compara com a Bíblia em exatidão. Cientistas, historiadores,
arqueólogos, geógrafos, lingüistas e outros comprovam continuamente as narrativas da Bíblia.

Exatidão científica
Por exemplo, embora a Bíblia não tivesse sido escrita como manual científico, está em harmonia com a ciência
verdadeira quando trata de assuntos científicos. Mas outros livros antigos considerados como sagrados contêm
mitos científicos, inexatidões e flagrantes falsidades. Note apenas quatro dos muitos exemplos da exatidão
científica da Bíblia:

Sir Isaac Newton acreditava que a Terra era sustentada no espaço em relação com outros objetos celestes pela
gravitação.

O quadro que a Bíblia apresenta a respeito da Terra cercada por espaço vazio é reconhecido pelos eruditos como
uma notável visão para a sua época.
Como a Terra é sustentada no espaço. Na antiguidade, quando se escreveu a Bíblia, havia muita especulação
sobre como a Terra era sustentada no espaço. Alguns acreditavam que a Terra era sustentada por quatro
elefantes em pé sobre uma grande tartaruga-do-mar. Aristóteles, filósofo e cientista grego do quarto século AEC,
ensinava que a Terra jamais poderia estar suspensa no espaço vazio. Antes, ele ensinava que os corpos celestes
se achavam fixados na superfície de esferas sólidas, transparentes, cada uma encaixada dentro da outra. A Terra
supostamente se achava na esfera mais interna, e a esfera mais externa sustentava as estrelas.

A Bíblia, porém, em vez de refletir os conceitos fantasiosos, anticientíficos, prevalecentes na época em que foi
escrita, simplesmente declarara (por volta do ano 1473 AEC): “[Deus] suspende a terra sobre o nada.” (Jó 26:7)
No hebraico original, a palavra para “nada” usada aqui significa “nenhuma coisa”, e esta é a única vez em que ela
ocorre na Bíblia. O quadro que ela apresenta, da Terra cercada por espaço vazio, é reconhecido pelos eruditos
como uma notável visão para a sua época. O Theological Wordbook of the Old Testament (Glossário Teológico do
Antigo Testamento) diz: “Jó 26:7 apresenta de forma notável o mundo então conhecido como suspenso no espaço,
deste modo antecipando essa futura descoberta científica.”

Essa declaração exata da Bíblia foi feita mais de 1.100 anos antes de Aristóteles. No entanto, o conceito de
Aristóteles continuou a ser ensinado como fato por mais uns 2.000 anos após a sua morte! Por fim, em 1687, Sir
Isaac Newton publicou suas descobertas, de que a Terra era sustentada no espaço em relação com outros objetos
celestes por atração mútua, isto é, pela gravitação. Mas isto foi cerca de 3.200 anos depois de a Bíblia declarar
com elegante simplicidade que a Terra estava suspensa “sobre o nada”.

Alguns dos primitivos navegadores até mesmo temiam velejar a ponto de caírem da beirada da Terra plana.
Sim, foi há quase 3.500 anos que a Bíblia observou corretamente que a Terra não tem suspensão visível, fato que
está em harmonia com as mais recentemente compreendidas leis da gravitação e do movimento. “Como é que Jó
sabia da verdade”, disse outro erudito, “é uma questão não facilmente solucionada por aqueles que negam a
inspiração da Escritura Sagrada”.

A forma da Terra. A Encyclopedia Americana disse: “A imagem mais antiga que os homens tinham da Terra era
que ela era uma plataforma plana, rígida, no centro do universo. . . . O conceito de uma Terra esferóide não era
amplamente aceito até a Renascença.” Alguns dos primitivos navegadores até mesmo temiam velejar a ponto de
caírem da beirada da Terra plana. Mas então, a introdução da bússola e de outros aprimoramentos tornou possível
viagens oceânicas mais extensas. Tais “viagens de descobrimento”, explica outra enciclopédia, “mostraram que o
mundo era redondo, e não plano como cria a maioria das pessoas”.

Todavia, muito antes de tais viagens, a Bíblia disse há cerca de 2.700 anos: “Há Um que mora acima do círculo da
terra.” (Isaías 40:22) A palavra hebraica traduzida aqui por “círculo” também pode significar “esfera”, conforme
mostram diversas obras de referência. Outras traduções da Bíblia, portanto, dizem “o globo da terra” (Pontifício
Instituto Bíblico; Almeida, rev. e corr.) e “a redondeza da terra”. — Matos Soares; Figueiredo.

De modo que a Bíblia não foi influenciada pelos conceitos anticientíficos prevalecentes naquela época a respeito
da sustentação da Terra e da sua forma. O motivo é simples: o Autor da Bíblia é o Autor do Universo. Ele criou a
Terra, de modo que deve saber em que ela fica suspensa e que forma ela tem. Por isso, quando ele inspirou a
Bíblia, cuidou de que não se incluísse nela nenhum conceito anticientífico, não importando quanto fosse crido por
outros naquela época.

A composição das coisas vivas. “Jeová Deus passou a formar o homem do pó do solo”, declara Gênesis 2:7. A
Enciclopédia Delta Universal diz: “Todos os elementos químicos que formam os serem vivos também estão
presentes na matéria inanimada.” Portanto, os elementos químicos básicos que compõem os organismos vivos,
inclusive o homem, também são encontrados na própria Terra. Isto se harmoniza com a declaração da Bíblia que
identifica as matérias usadas por Deus ao criar os humanos e todas as outras coisas vivas.

“Segundo as suas espécies.” A Bíblia declara que Deus criou o primeiro casal humano e que deste descenderam
todos os outros humanos. (Gênesis 1:26-28; 3:20) Ela diz que com outras coisas vivas, tais como peixes, aves e
mamíferos, aconteceu o mesmo, surgindo eles “segundo as suas espécies”. (Gênesis 1:11, 12, 21, 24, 25) Isto é
exatamente o que os cientistas encontraram na criação natural, que todas as coisas vivas procedem de pais da
mesma espécie. Não há exceção. Neste respeito, o físico Raymo observa: “Vida gera vida; isto acontece todo
tempo em cada célula. Mas como é que aquilo que não é vida gerou vida? Esta é uma das maiores perguntas não
respondidas na biologia, e, por enquanto, os biólogos não podem oferecer mais do que apenas uns palpites sem
fundamento. De algum modo, a matéria inanimada conseguiu organizar-se em forma animada. . . . O autor de
Gênesis, afinal de contas, talvez tenha razão.”

Exatidão histórica
Dentre todos os livros existentes, a Bíblia contém a mais exata história antiga. O livro A Lawyer Examines the Bible
(Um Advogado Examina a Bíblia) destaca do seguinte modo a sua exatidão histórica: “Ao passo que os romances,
as lendas e o testemunho falso tomam o cuidado de colocar os eventos narrados em algum lugar distante e em
algum tempo indefinido, violando assim as primeiras regras que nós, advogados, aprendemos sobre o bom
patrocínio duma causa em juízo, de que ‘a declaração precisa dar o tempo e o lugar’, as narrativas da Bíblia nos
dão a data e o lugar das coisas narradas, com a máxima precisão.”

O Novo Dicionário da Bíblia, de J. D. Douglas, comenta: “[O escritor de Atos] coloca sua narrativa dentro da
moldura da história contemporânea; suas páginas estão repletas de referências aos magistrados das cidades, aos
governadores provinciais, aos reis visitantes, e outros semelhantes, e essas referências provam, vez após vez,
que estão corretas quanto ao lugar e ao tempo em questão.”

S. Austin Allibone, escrevendo em The Union Bible Companion (Companheiro Bíblico União) diz: “Sir Isaac Newton
. . . foi também eminente qual crítico de escritos antigos, e examinou com grande cuidado as Escrituras Sagradas.
Qual é seu veredicto sobre este assunto? ‘Encontro’, diz ele, ‘mais sinais claros de autenticidade no Novo
Testamento do que em qualquer história profana [secular]’. O Dr. Johnson diz que temos mais evidência de que
Jesus Cristo morreu no Calvário, conforme declarado nos Evangelhos, do que temos de que Júlio César morreu
no Capitólio. Temos, deveras, muito mais.”

Esta fonte acrescenta: “Pergunte a qualquer um que professe duvidar da veracidade da história dos Evangelhos
que razão tem para crer que César morreu no Capitólio ou que Carlos Magno foi coroado Imperador do Ocidente
pelo Papa Leão III, no ano 800 . . . Como sabe que um homem chamado Carlos I [da Inglaterra] viveu realmente e
foi decapitado, e que Oliver Cromwell tornou-se governante em seu lugar? . . . Atribui-se a Sir Isaac Newton a
descoberta da lei da gravitação . . . Cremos em todas as afirmações que acabam de ser feitas a respeito destes
homens; e isto porque temos evidência histórica de sua veracidade. . . . Se, após a apresentação de provas como
estas, quaisquer pessoas ainda se recusam a acreditar, abandonamo-las como estupidamente obstinadas ou
irremediavelmente ignorantes.”

Daí, esta fonte conclui: “O que diremos, então, dos que, apesar da abundante evidência agora apresentada da
autenticidade das Escrituras Sagradas, professam-se não persuadidos? . . . Certamente, temos razão para
concluir que a falha está no coração, não na cabeça; — que não desejam crer naquilo que humilha seu orgulho e
que os obrigará a levar uma vida diferente.”

Harmonia interna e candura


Imagine que se tenha começado a escrever um livro na época do Império Romano, continuando sua escrita
durante a Idade Média, e que ele foi completado neste século 20, com a contribuição de muitos escritores. Que
resultado esperaria se os escritores tivessem ocupações tão diversas como as de soldado, rei, sacerdote,
pescador, pastor e médico? Esperaria que o livro fosse harmonioso e coerente? Talvez diga: ‘Dificilmente!’ Pois
bem, a Bíblia foi escrita sob tais circunstâncias. No entanto, ela é totalmente harmoniosa, não apenas na
concepção geral, mas também nos mínimos detalhes.

A Bíblia é uma coleção de 66 livros escritos durante um período de 1.600 anos por uns 40 escritores diferentes,
tendo sido começada em 1513 AEC e terminada em 98 EC. Os escritores vieram de rodas sociais diferentes, e
muitos não tiveram contato entre si. No entanto, o livro resultante segue na sua totalidade um coerente tema
central, como que produzido por uma só mente. E contrário à crença de alguns, a Bíblia não é produto da
civilização ocidental, mas foi escrita por orientais.

Ao passo que a maioria dos antigos escritores relatava apenas seus êxitos e suas virtudes, os escritores da Bíblia
admitiram abertamente seus próprios erros, bem como as falhas de seus reis e líderes. Números 20:1-13 e
Deuteronômio 32:50-52 registram as falhas de Moisés, e foi ele quem escreveu estes livros. Jonas 1:1-3 e 4:1
alistam as falhas de Jonas, que escreveu esses relatos. Mateus 17:18-20; 18:1-6; 20:20-28 e 26:56 registram
qualidades insatisfatórias demonstradas pelos discípulos de Jesus. De modo que a honestidade e a candura dos
escritores da Bíblia dão apoio à sua afirmativa de terem sido inspirados por Deus.

Sua particularidade mais notável


A própria Bíblia revela por que ela é tão exata em assuntos científicos, históricos e outros, e por que é tão
harmoniosa e honesta. Ela mostra que o Ser Supremo, o Deus todo-poderoso, o Criador que originou o Universo,
é o Autor da Bíblia. Ele apenas usou escritores bíblicos humanos, induzindo-os com Sua poderosa força ativa para
assentar por escrito aquilo de que os inspirou.

Na Bíblia, o apóstolo Paulo declara: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para
repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem de Deus seja plenamente
competente, completamente equipado para toda boa obra.” E o apóstolo Paulo disse também: “Quando
recebestes a palavra de Deus, que ouvistes de nós, vós a aceitastes, não como a palavra de homens, mas, pelo
que verazmente é, como a palavra de Deus.” — 2 Timóteo 3:16, 17; 1 Tessalonicenses 2:13.

A Bíblia procede assim da mente de um único Autor — Deus. E com o espantoso poder que ele tem, era simples
certificar-se de que se preservasse até os nossos dias a integridade do que foi escrito. Sobre isso disse uma
destacada autoridade em manuscritos bíblicos, Sir Frederic Kenyon, em 1940: “A última base para qualquer dúvida
de que as Escrituras chegaram até nós substancialmente como foram escritas foi agora removida.”

Os humanos têm a capacidade de enviar sinais de rádio e de televisão para a Terra duma distância de milhares de
quilômetros no espaço, mesmo desde a Lua. As sondas espaciais têm enviado de volta à Terra informações físicas
e imagens desde planetas que estão a uma distância de centenas de milhões de quilômetros. O Criador do
homem, o Criador das ondas de rádio, certamente podia no mínimo fazer o mesmo. Na realidade, para ele era
simples usar sua onipotência para transmitir palavras e imagens à mente daqueles que escolheu para registrar a
Bíblia.

Além disso, há muitas coisas a respeito da Terra e da vida nela que fornecem evidência do interesse de Deus na
humanidade. Portanto, é compreensível que ele deseje ajudar os humanos a descobrir quem ele é e qual é seu
propósito para com eles por expressar essas coisas de forma clara num livro — um documento permanente.

Considere também a superioridade dum livro da autoria de Deus, em comparação com informações transmitidas
por humanos apenas verbalmente. A transmissão verbal não seria confiável, porque as pessoas parafraseariam a
mensagem e, com o decorrer do tempo, seu sentido ficaria deturpado. Transmitiriam as informações verbalmente
segundo seu próprio ponto de vista. Mas um registro escrito, permanente, inspirado por Deus, tem muito menos
probabilidade de conter erros. Também, um livro pode ser reproduzido e traduzido, para que pessoas, lendo
línguas diversas, possam tirar proveito dele. Portanto, não é razoável que nosso Criador usasse tal meio para
fornecer informações? Deveras, é mais do que razoável, visto que o Criador diz que foi isso o que ele fez.

Profecias cumpridas
Além disso, a Bíblia traz a marca da inspiração divina num modo extraordinariamente notável: é um livro de
profecias que têm e continuam a ter um infalível cumprimento.

Por exemplo, a destruição da antiga Tiro, a queda de Babilônia, a reconstrução de Jerusalém, e a ascensão e a
queda dos reis da Medo-Pérsia e da Grécia foram preditas em grandes pormenores na Bíblia. As profecias eram
tão exatas, que alguns críticos tentaram, em vão, dizer que foram escritas depois da ocorrência dos eventos. —
Isaías 13:17-19; 44:27-45:1; Ezequiel 26:3-6; Daniel 8:1-7, 20-22.

As profecias de Jesus sobre a destruição de Jerusalém em 70 EC cumpriram-se com exatidão. (Lucas 19:41-44;
21:20, 21) E as profecias sobre os “últimos dias”, proferidas por Jesus e pelo apóstolo Paulo, cumprem-se em
pormenores no nosso próprio tempo. — 2 Timóteo 3:1-5, 13; Mateus 24; Marcos 13; Lucas 21.

Nenhuma mente humana, não importa quão inteligente, poderia predizer com tanta exatidão eventos futuros.
Apenas a mente do Criador todo-poderoso e todo-sábio é capaz disso, conforme lemos em 2 Pedro 1:20, 21:
“Nenhuma profecia da Escritura procede de qualquer interpretação particular. Porque a profecia nunca foi
produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito
santo.”

Ela fornece as respostas


De muitos modos, pois, a Bíblia apresenta a evidência de ser a Palavra inspirada do Ser Supremo. Como tal,
conta-nos por que os humanos estão na Terra, por que há tanto sofrimento, para onde vamos e como as
condições mudarão para melhor. Revela-nos que há um Deus supremo que criou os humanos e esta Terra com
um objetivo e que seu objetivo será alcançado. (Isaías 14:24) A Bíblia revela-nos também qual é a religião
verdadeira e como podemos encontrá-la. De modo que ela é a única fonte de sabedoria superior que nos pode
dizer a verdade sobre todas as questões importantes da vida. — Salmo 146:3; Provérbios 3:5; Isaías 2:2-4.

Embora haja provas abundantes da autenticidade e da veracidade da Bíblia, será que todos os que dizem que a
aceitam seguem seus ensinos? Por exemplo, considere as nações que afirmam praticar o cristianismo, quer dizer,
a cristandade. Tiveram acesso à Bíblia por muitos séculos. Mas, será que seu modo de pensar e suas ações
refletem realmente a sabedoria superior de Deus?
AS FABULOSAS PROFECIAS DO MESSIAS
de Jim Lippard

O Velho Testamento... contém várias centenas de referências ao Messias. Todas se cumpriram em Cristo e
estabelecem uma confirmação sólida das suas credenciais como o Messias.
Josh McDowell (1972), p. 147

Examinei todas as passagens do Novo Testamento que são citações do Velho [Testamento], e as assim chamadas
profecias a respeito de Jesus Cristo, e não encontro qualquer profecia a respeito de tal pessoa, e nego que [essas
profecias] existam.

Thomas Paine (1925), p. 206

Estas duas citações expressam pontos de vista diametralmente opostos sobre a questão de saber se a vida de
Jesus conforme é descrita nos evangelhos do Novo Testamento cumpre profecias do Messias judeu que se
encontram nas escrituras hebraicas. O ponto de vista de Josh McDowell é o ponto de vista padrão dos cristãos
evangélicos, que encontramos em inúmeras obras apologéticas cristãs. Contudo, o ponto de vista expresso por
Thomas Paine é muito menos conhecido. É pena que assim seja, pois Paine está certo. Todo o caso de alegado
cumprimento de profecias messiânicas sofre de um dos seguintes defeitos: (1) a alegada profecia do Velho
Testamento não é uma profecia messiânica ou nem sequer é uma profecia de todo, (2) a profecia não foi cumprida
por Jesus, ou (3) a profecia é tão vaga a ponto de não ser convincente na sua aplicação a Jesus.

O Significado das Profecias Messiânicas

Antes de examinar alegações específicas de profecias messiânicas cumpridas, devem ser feitas algumas
observações sobre o seu significado. O cumprimento de profecias bíblicas é um pilar central nos argumentos
apologéticos cristãos evangélicos que pretendem provar a verdade e a exatidão da Bíblia. A Bíblia contém muitas
declarações sobre eventos futuros que pretendem ser proféticos — os livros dos profetas, como os de Isaías e
Jeremias, estão cheios desse tipo de declarações. Muitas destas declarações são sobre eventos históricos reais
do passado. Tendo em consideração o nosso conhecimento atual da cronologia da escrita da Bíblia, contudo, na
maioria dos casos não pode ser demonstrado que as declarações proféticas não são posteriores aos eventos
"preditos". No caso das profecias do Velho Testamento a respeito do Messias, porém, temos documentos (por
exemplo, os Rolos do Mar Morto) que realmente são anteriores ao tempo em que se acredita que o Jesus histórico
tenha vivido. Se encontrássemos no Velho Testamento profecias numerosas e específicas condizentes com a vida
do Jesus histórico, isto providenciaria considerável evidência em apoio da fé cristã. É exatamente isto que os
apologistas cristãos alegam.

Por outro lado, se descobrirmos que não existem tais profecias específicas cumpridas por Jesus, ou que existem
profecias messiânicas específicas que não foram cumpridas por Jesus, isto seria evidência contra a veracidade do
Cristianismo. Como o Cristianismo alega exatidão e verdade tanto do Velho como do Novo Testamento, está
vinculado aos padrões bíblicos para um profeta verdadeiro de Deus delineados nas escrituras hebraicas. O livro
de Deuteronómio apresenta estes padrões quando diz que Moisés, falando em representação de Deus no capítulo
18 versículo 22, proclamou que "Quando um profeta fala no nome do Senhor, se a coisa não suceder nem se
realizar, essa é a coisa que o Senhor não falou. O profeta falou-a presunçosamente; não terás medo dele." No
versículo 20, ele diz que: "... o profeta que falar presunçosamente em meu nome uma palavra que não lhe ordenei,
ou que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá." Por outras palavras, qualquer profecia de Deus é
necessariamente exata, e qualquer profecia que não seja de Deus mas dada em seu nome resultará na morte do
profeta.

Embora estes padrões requeiram que profecias de Deus sejam exatas, a verdade de uma profecia não garante
que vem de Deus. Deuteronómio 13:1-5 indica que falsos profetas também podem ser exactos, mas profetas
verdadeiros nunca desencaminharão os judeus da sua religião, sob pena de morte.1

Se, conforme vou mostrar, existem profecias messiânicas que não foram cumpridas por Jesus (e que não serão
cumpridas no futuro), então estes padrões têm como consequência que ou Jesus não foi o Messias, ou as
profecias em questão não foram feitas por um verdadeiro profeta de Deus. Ambos os extremos do dilema têm a
consequência de que é falsa qualquer forma de Cristianismo que mantenha a infalibilidade da Bíblia.

Profecias Relacionadas com o Nascimento

Existem várias alegadas profecias messiânicas sobre o nascimento de Jesus: profecias sobre o local, modo e
tempo do seu nascimento, sobre a sua genealogia, e sobre eventos que deviam ocorrer no momento do seu
nascimento.
Nascido de uma virgem

Provavelmente a profecia mais famosa de entre estas é aquela que diz que Jesus nasceria de uma virgem. Os
evangelhos de Mateus (1:18-25) e Lucas (1:26-35) alegam que Jesus nasceu de uma virgem, mas só Mateus
(1:23) apela para as escrituras hebraicas como explicação para a razão por que isto devia acontecer. O versículo
invocado é Isaías 7:14, que diz: "Por isso, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a Virgem concebeu e dá à
luz um filho, e o chama Emanuel." (Missionários Capuchinhos)

Existem várias dificuldades nesta passagem. Conforme muitos observaram, a palavra hebraica traduzida por
"virgem" neste versículo é "almah", que é traduzida de forma mais exata simplesmente como "jovem mulher". A
palavra hebraica "bethulah" significa "virgem". No livro de Isaías, "bethulah" aparece quatro vezes (23:12, 37:22,
47:1, 62:5), portanto o autor desse livro conhecia a palavra. Na tradução da Bíblia New American Standard
Translation, todas as outras ocorrências de "almah" são traduzidas simplesmente como "rapariga", "menina" ou
"donzela" (a saber, Gênesis 24:43, Êxodo 2:8, Salmos 68:25, Provérbios 30:19, Cântico de Salomão 1:3, 6:8).
Assim, o alegado cumprimento acrescenta uma condição biologicamente impossível que nem sequer está
presente na profecia original.2

Outro problema é que em nenhum lado no Novo Testamento Maria, a mãe de Jesus, se lhe refere como
"Emanuel". Portanto não temos evidência de que uma das condições da profecia se tenha alguma vez cumprido.

Mas o problema mais sério desta alegada profecia messiânica é que foi tirada fora do contexto. Analisando por
inteiro o sétimo capítulo de Isaías, torna-se claro que a criança em questão nasceria como um sinal para Acaz, Rei
de Judá, garantindo que ele não seria derrotado em batalha por Rezim, Rei da Síria, e Peca, filho do Rei de Israel.
O nascimento de Jesus não podia ser esse sinal pois veio com sete séculos de atraso. Em Isaías 8:3-4, uma
profetisa dá à luz um filho — Maer-Salal-Hás-Baz — que é claramente descrito como o cumprimento da profecia
de Isaías 7:14.3

J. Edward Barrett (1988, p. 14) apresenta evidência em como os Cristãos primitivos rejeitavam o nascimento
virginal. Um elemento da evidência de Barrett é que em 1 Timóteo 1:3-4, o escritor (que pode ou não ter sido o
apóstolo Paulo) aconselha a sua audiência a "impedir que certas pessoas ensinassem doutrinas estranhas, e se
interessassem por fábulas e genealogias intermináveis que ocasionam disputas em lugar de promoverem a obra
de Deus que se baseia na fé." (MC) O evangelho mais antigo, Marcos, não tem um relato do nascimento de Jesus,
tal como João, o evangelho mais tardio, também não tem. O nascimento virginal é muito relevante para a
genealogia, e tanto Mateus como Lucas apresentam a genealogia de Jesus próxima da história [do nascimento
virginal].

Nascimento em Belém

Uma segunda alegada profecia relacionada com o nascimento é que Jesus nasceria na cidade de Belém, citada
nos evangelhos de Mateus (2:1-6), Lucas (2:4-7) e João (7:42). Destes, Mateus e João referem-se a uma profecia
nas escrituras hebraicas. A passagem mencionada é Miquéias 5:2, que diz: "E tu, Belém Efrata, pequena demais
para chegar a estar entre os milhares de Judá, de ti me sairá aquele que há de tornar-se governante em Israel,
cuja origem é desde os tempos primitivos, desde os dias do tempo indefinido." (Tradução do Novo Mundo) "Efrata"
é o antigo nome de Belém (Gênesis 35:19, Rute 4:11) mas a situação é mais confusa pois "Belém Efrata" também
é o nome de uma pessoa: Belém o filho (ou neto) de Efrata (1 Crônicas 4:4, 2:50-51). Portanto esta profecia podia-
se referir tanto a um nativo da cidade como a um descendente de uma pessoa. Se for este último caso, Jesus não
se qualifica, pois nenhuma das suas alegadas genealogias (informação adicional sobre este assunto será
apresentada mais adiante) inclui Belém ou Efrata. Se o primeiro caso for verdadeiro (o que é mais provável, visto
que Belém foi o local onde nasceu o Rei Davi, de quem o Messias supostamente descende), então Jesus
qualifica-se por local de nascimento4 mas falha a verificação da condição de ser "governante em Israel". Os
Cristãos alegam que esta é uma profecia que se cumprirá na Segunda Vinda.

Genealogias

Existem várias alegadas profecias genealógicas sobre os ancestrais do Messias. Alega-se que Gênesis 22:18 e
12:2-3 são profecias que indicam que o Messias seria um descendente de Abraão, mas estes versículos não
dizem nada sobre o Messias. Dizem simplesmente que os descendentes de Abraão seriam abençoados. Outras
alegadas profecias sobre os ancestrais do Messias dizem que ele seria da tribo de Judá (Gênesis 49:10, Miquéias
5:2), da família de Jessé (Isaías 11:1, 10), e da casa de Davi (Jeremias 23:5, 2 Samuel 7:12-16, Salmos 132:11).
Algumas destas parecem ser verdadeiras profecias messiânicas, mas outras parecem simplesmente referir-se a
reis futuros. Todos estes versículos se referem a reis — e por isso nenhum deles foi cumprido por Jesus.

Mas os problemas destas profecias são ainda maiores. Será que Jesus é realmente da tribo de Judá, da família de
Jessé, e da casa de Davi? A única evidência para isto são os dois conjuntos de genealogias de Jesus, em Mateus
1:1-17 e Lucas 3:23-38. Ambos traçam a linhagem de Jesus através do seu pai, José. Se a história do nascimento
virginal for levada a sério, então Jesus não tem os ancestrais próprios. Por outro lado, se a genealogia de Mateus
for levada a sério, então Jesus tem um ancestral chamado Jeconias (Mateus 1:12), sobre o qual o profeta
Jeremias disse: "Inscrevei este homem como sem filhos, como varão vigoroso que não terá bom êxito nos seus
dias; pois, dentre a sua descendência, nem um único será bem sucedido, sentado no trono de Davi e governando
ainda em Judá." (Jeremias 22:30, TNM) A genealogia de Lucas sofre do mesmo problema, pois inclui Sealtiel e
Zorobabel, que são descendentes de Jeconias.

Por fim, um problema muitas vezes notado é que as genealogias de Mateus e Lucas se contradizem mutuamente
e contradizem as escrituras hebraicas. O avô paterno de Jesus foi Jacó (Mateus 1:16) ou Eli (Lucas 3:23)? O pai
de Sealtiel foi Jeconias (1 Crônicas 3:17, Mateus 1:12) ou Néri (Lucas 3:27)? Mateus 1:11 omite Jeoiaquim (que
em Jeremias 36:29-30 recebe uma maldição similar à do seu filho Jeconias) entre Josias e Jeconias (1 Crônicas
3:15) e Mateus 1:4 omite Admin entre Rão [ou Arni] e Aminadabe (Lucas 3:33, MC). Finalmente, Mateus 1:13 diz
que Abiúde é filho de Zorobabel, Lucas 3:27 diz que Resa é filho de Zorobabel, mas 1 Crônicas 3:19-20 não
menciona qualquer deles como sendo filhos de Zorobabel.5

A matança das crianças

Outra profecia relacionada com o nascimento de Jesus é a alegação de que o Messias nasceria numa altura em
que o Rei Herodes mataria crianças. Só o evangelho de Mateus (2:16-18) alega isso, citando uma profecia de
Jeremias (31:15, TNM) que diz que "Ouve-se uma voz em Ramá, lamentação e choro amargo; Raquel chorando
por seus filhos. Negou-se a ser consolada por causa dos seus filhos, porque eles já não existem." Existem dois
problemas com esta alegada profecia messiânica: não é uma profecia sobre matança de crianças e é duvidoso
que alguma vez tenha existido tal matança de inocentes por Herodes. "Raquel chorando por seus filhos" refere-se
à mãe de José e Benjamim (e esposa de Jacó) chorando pelos seus filhos levados cativos para o Egito. No
contexto, este versículo refere-se ao cativeiro Babilônico, que o seu autor testemunhou. Versículos subsequentes
falam do regresso das crianças, e portanto referem-se ao cativeiro em vez de ao assassinato. A matança feita por
Herodes também é duvidosa pois o escritor de Mateus é a única pessoa que menciona esse evento. Flávio Josefo,
que relatou cuidadosamente os abusos de Herodes, não o menciona.

Levado para o Egito

Mateus prossegue dizendo que para fugir aos assassinos de Herodes, Jesus foi levado enquanto criança para o
Egito. Isto é feito, segundo Mateus 2:15 (TNM), "para que se cumprisse o que fora falado por Jeová por intermédio
do seu profeta, dizendo: Do Egito chamei o meu filho." Isto é uma referência a Oséias 11:1, que não é de modo
nenhum uma profecia. É uma referência ao Êxodo dos Judeus do Egito.

"Será chamado Nazareno"

No fim do mesmo capítulo de Mateus (2:23, TNM), o seu autor escreve que Maria, José e a criança Jesus
estabeleceram-se em Nazaré "para que se cumprisse o que fora falado por intermédio dos profetas: Ele será
chamado Nazareno." Não existe tal profecia nas escrituras Hebraicas, embora alguns aleguem que isto se refere a
Juizes 13:5. Este versículo descreve um anjo a falar com a mãe de Sansão, dizendo-lhe que o filho dela "se
tornará nazireu". Não só isto não é uma profecia messiânica como também não pode ser aquilo a que Mateus se
referia. Um nazireu é muito diferente de um Nazareno. Um Nazareno é um habitante de Nazaré, ao passo que um
nazireu é um Judeu que tomou votos especiais para se abster de todo o vinho e uvas, não cortar o cabelo e
realizar sacrifícios especiais (veja Levítico 6:1-21). Jesus bebeu vinho (Mateus 26:29, Marcos 14:25, Lucas 22:18),
portanto não pode ter sido um nazireu.

As Setenta Semanas de Daniel 9:24-27

Uma profecia relativa à época do Messias que muitos Cristãos evangélicos acham extremamente convincente
encontra-se no livro de Daniel. Provavelmente não é exagero dizer que esta profecia, mais do que qualquer outra,
convence os Cristãos de que Jesus foi o Messias. Daniel 9:24-27 (TNM) diz:

"Setenta semanas foram determinadas sobre o teu povo e sobre a tua cidade santa, para acabar com a
transgressão e encerrar o pecado, e para fazer expiação pelo erro, e para introduzir justiça por tempos indefinidos,
e para apor um selo à visão e ao profeta, e para ungir o Santo dos Santos.
"E deves saber e ter a perspicácia [de que] desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até
[o] Messias, [o] Líder, haverá sete semanas, também sessenta e duas semanas. Ela tornará [a ser] e será
realmente reconstruída, com praça pública e fosso, mas no aperto dos tempos.

"E depois das sessenta e duas semanas [o] Messias será decepado, sem ter nada para si mesmo. E a cidade e o
lugar santo serão arruinados pelo povo de um líder que há de vir. E o fim disso será pela inundação. E até [o] fim
haverá guerra; o que foi determinado são desolações.
"E ele terá de manter em vigor [o] pacto para com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oferenda. E sobre a asa de coisas repugnantes haverá um causando desolação; e até a
exterminação derramar-se-á a coisa determinada também sobre aquele que jaz desolado."

A palavra traduzida nestes versículos como "semanas" é uma forma da palavra hebraica para "setes", e é
interpretada por Cristãos como significando sete anos em vez de sete dias. Assim, "setenta semanas" no versículo
24 são interpretadas como significando setenta períodos de sete anos, ou 490 anos, "sete semanas" no versículo
25 são interpretadas como significando 49 anos, "sessenta e duas semanas" nos versículos 25 e 26 são
interpretadas como significando 434 anos, e "uma semana" no versículo 27 é interpretada como significando sete
anos.
O ponto de partida da profecia é "a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém". Um decreto para
reconstruir o templo em Jerusalém é descrito na Bíblia em 2 Crônicas 36:22-23 e Esdras 1:1-4. Estes versículos
descrevem o decreto emitido por Ciro, rei da Pérsia e contemporâneo de Daniel, em 538 A.E.C. "Sete semanas...
[e] sessenta e duas semanas" ou 483 anos depois deste decreto seria 55 A.E.C., muitos anos demasiado cedo
para Jesus.

Por isso os cristãos têm de rejeitar a identificação do decreto do versículo 25 com o decreto de Ciro, e é
exatamente isso que fazem. Que outros decretos estão disponíveis? Josh McDowell (1972, p. 180) oferece três
alternativas: um decreto de Dario descrito no livro de Esdras, um decreto de Artaxerxes descrito em Esdras e um
decreto de Artaxerxes descrito em Neemias. O decreto de Dario, descrito em Esdras 6:1-9, ordenava uma procura
nos arquivos para encontrar o texto do decreto de Ciro, e depois para continuar a construção do templo em
Jerusalém usando dinheiro dos impostos. Isto ocorreu por volta de 522 A.E.C. (veja Esdras 4:24), o que colocaria
a vinda do Messias em 39 A.E.C. — ainda muito cedo para Jesus.

O decreto de Artaxerxes para Esdras, descrito em Esdras 7:11-28, permite ao povo de Israel regressar a
Jerusalém, levando consigo vários utensílios do tesouro real. Este decreto foi emitido em 458 A.E.C. (veja Esdras
7:7), o que colocaria a vinda do Messias em 26 E.C. Isto funciona razoavelmente bem se colocarmos o fim das
"sessenta e duas semanas" no início do ministério de Jesus, embora a maioria dos cristãos achem que o ponto
final é a crucificação, devido a uma referência no versículo 26 da profecia de Daniel, que diz que o Messias seria
"decepado". A maioria dos cristãos rejeita este decreto, bem como os de Ciro e de Dario, como sendo o ponto de
partida apropriado para a profecia. Uma excepção é Gleason Archer. Archer (1982, pp. 290-291) argumenta que
Esdras 9:9 implica que Esdras recebeu permissão de Artaxerxes para reconstruir as muralhas de Jerusalém,
apesar do fato de estas não terem sido reconstruídas até ao tempo de Neemias (veja Neemias 1:3). Esdras 9:9
declara que Deus não abandonou os Judeus mas deu-lhes uma hipótese de "erguer a casa de nosso Deus e
erguer os seus lugares desolados, e para nos dar um muro de pedras em Judá e em Jerusalém." Em defesa do
fim das "sessenta e duas semanas" como sendo o início do ministério de Jesus em vez de ser a sua crucificação,
Archer sublinha que o versículo 26 da profecia apenas diz que o 'decepamento' do Messias ocorreria depois desse
período de tempo, não necessariamente imediatamente depois.

O decreto de Artaxerxes para Neemias, descrito em Neemias 2:1-6, na realidade não é de maneira nenhuma um
decreto. Em vez disso, Artaxerxes dá a Neemias cartas de salvo-conduto para viajar para Judá e para obter
madeira para reconstruir os portões do templo e as muralhas de Jerusalém. Isto ocorreu em 445 A.E.C., o que
coloca o tempo do Messias em 39 E.C., demasiado tarde para Jesus, que se crê ter sido crucificado algures entre
29 e 33 E.C. Apesar destas falhas, a maioria dos cristãos evangélicos adota este como o decreto apropriado
porque Neemias reconstruiu as muralhas de Jerusalém. Para fazer o ponto inicial 445 A.E.C. resultar num ponto
final 483 anos mais tarde situado ou no início do ministério de Jesus ou na altura da sua crucificação, tem de se
usar um ano diferente do ano de 365 dias. O mais popular destes cálculos, devido a Sir Robert Anderson e
promovido por Josh McDowell, é adoptar um "ano profético de 360 dias" — uma invenção de Anderson baseado
na sua leitura de Revelação 11:23, onde ele iguala 42 meses a 1260 dias, dando 30 dias por mês. Usando "anos
proféticos", o fim do período de 483 anos cai em 32 E.C., que na opinião de muitos é o ano da crucificação. Robert
Newman (1990, pp. 112-114) aponta várias falhas neste esquema de cálculo que, tomadas no seu conjunto, lhe
são fatais: (1) Revelação 11:23 não justifica a invenção do "ano profético", pois não há qualquer indicação de que
1260 dias sejam exatamente 42 meses (poderiam ser 41,5 arredondados para cima), (2) um ano de 360 dias
ficaria fora de sincronia com as estações, e os Judeus acrescentavam um mês lunar adicional a cada dois ou três
anos ao seu ano lunar de 354 dias, dando-lhes uma duração média do ano de cerca de 365 dias, e (3) o consenso
atual sobre a data da crucificação é 30 E.C. em vez de 32 E.C.

Newman oferece a sua própria alternativa: o uso de anos sabáticos, que têm justificação bíblica (Êxodo 23:10-11 e
Levítico 25:3-7, 18-22). Todo sétimo ano é um ano sabático. Newman usa informação do primeiro livro dos
Macabeus, que tem uma referência a uma observância de um ano sabático, para calcular que 163-162 A.E.C. foi
um ano sabático e portanto 445 A.E.C., o ponto inicial da profecia de Daniel, calha no ciclo sabático de sete anos
449-442 A.E.C. Se este é o primeiro ciclo sabático na contagem, o sexagésimo nono é 28-35 E.C., um período de
tempo que abrange a crucificação. Em resposta ao criticismo de que a profecia diz que o Messias seria
"decepado" depois de sessenta e duas semanas, Newman diz que no idioma Judeu convencional, "depois"
significa "depois do início de".

Existem outros problemas para todas as interpretações acima mencionadas, que Gerald Sigal (1981, pp. 109-122)
indica. Um dos principais criticismos de Sigal é que a pontuação Massorética da Bíblia hebraica coloca uma
divisão entre as "sete semanas e sessenta e duas semanas", significando que em vez de dizer que o Messias virá
depois dos períodos de tempo combinados, ele virá depois das "sete semanas" isoladas. Outro criticismo que
Sigal faz é que o texto hebraico não coloca um artigo definido antes da palavra "Messias" (ou "ungido"). A Revised
Standard Version da Bíblia é traduzida com estes fatos em mente, e apresenta Daniel 9:24-27 como se segue:

Setenta semanas são decretadas a respeito do teu povo e da tua cidade santa, para acabar com a transgressão,
para colocar um fim ao pecado, e para expiar a iniquidade, para trazer justiça duradoura, para selar tanto a visão
como o profeta, e para ungir um lugar muito santo. Sabe portanto e compreende que desde a saída da palavra
para restaurar e reconstruir Jerusalém até à chegada de um ungido, um príncipe, haverá sete semanas. Depois,
durante sessenta e duas semanas será reconstruída com praça pública e fosso, mas num tempo de tribulação. E
depois das sessenta e duas semanas, um ungido será decepado, e nada terá; e o povo do príncipe que há de vir
destruirá a cidade e o santuário. O seu fim virá com uma inundação, e até ao fim haverá guerra; desolações são
decretadas. E ele fará um pacto forte com muitos durante uma semana; e durante metade da semana ele fará
cessar o sacrifício e a oferenda; e sobre a asa das abominações virá um que a torna desolada, até que o fim
decretado seja derramado sobre o desolador.
Usando a pontuação Massorética, as "sessenta e duas semanas" são gastas na reconstrução da cidade em vez
de se aplicarem à vinda do Messias. Esta interpretação explica por que é que "sete semanas e sessenta e duas
semanas" são dadas separadamente, em vez de se dizer simplesmente "sessenta e nove semanas". A maioria
dos apologistas ou desconhece ou ignora a pontuação Massorética, mas Robert Newman (1990, p. 116) rejeita-a
com o argumento de que "a data de tal pontuação pode não ser anterior ao IX ou X séculos AD" e que a estrutura
dos versículos como um todo favorece a sua interpretação.
Qual é o resultado de tudo isto? A profecia de Daniel não é tão convincente como poderia parecer inicialmente a
alguém a quem fosse apresentada apenas uma das interpretações que "funcionam". Não nos deve surpreender
que com quatro escolhas para pontos iniciais (os decretos de Ciro, Dario e Artaxerxes, mais as cartas de
Artaxerxes para Neemias), várias escolhas possíveis para pontos terminais (o nascimento, o ministério, e a
crucificação de Jesus), e pelo menos três modos de contar (anos normais, "anos proféticos", e ciclos sabáticos),
se tenham encontrado cálculos para os quais Jesus se encaixa na profecia. Existem boas razões para se rejeitar
cada uma dessas interpretações. As duas primeiras escolhas para pontos iniciais não funcionam para as
interpretações oferecidas. O decreto de Artaxerxes funciona para anos normais com o ministério de Jesus como
ponto terminal, mas nada diz sobre a reconstrução de Jerusalém. As cartas de Artaxerxes funcionam para ciclos
sabáticos com a crucificação como ponto terminal, mas não são um decreto para se reconstruir a cidade de
Jerusalém. Em vez disso, dão a Neemias um salvo-conduto para Judá e permissão para usar madeira das
florestas reais. Por fim, nenhuma dessas interpretações leva em consideração a pontuação Massorética que, se
não estiver ela própria em erro, elimina-as a todas como possíveis interpretações do texto.

Profecias sobre o ministério

Alegadas profecias sobre a vida e o ministério de Jesus dizem que ele seria precedido por um mensageiro (isto é,
João Baptista), que ele teria um ministério na Galileia, que ele realizaria milagres, e que teria uma entrada triunfal
na cidade de Jerusalém, montado num jumento.

Precedido por um mensageiro

A primeira destas, que ele seria precedido por um mensageiro, refere Isaías 40:3, que reza: "Uma voz grita: Abri
no deserto um caminho para o Senhor, aplanai na solidão as veredas para o nosso Deus." (MC) Este versículo
não fala de um mensageiro do Messias, fala dos Judeus sendo libertados do cativeiro Babilônico. Outro versículo
que se diz apresentar a mesma profecia é Malaquias 3:1, que diz: "Eis que vou mandar o Meu mensageiro, o qual
preparará o Meu caminho diante de Mim...." (MC) Esta pode ser tomada plausivelmente como uma profecia
messiânica. Mas será que João Baptista realmente 'preparou o caminho' como mensageiro para Jesus? O
historiador Flávio Josefo escreve sobre João Baptista mas não relaciona o seu nome com o de Jesus (Antiquities
of the Jews 18.5.2; Josefo (1985), p. 382). Os escritos cristãos mais antigos, as cartas de Paulo, não fazem
qualquer referência a João Baptista. Os evangelhos (e o livro de Actos, escrito pelo autor de Lucas) são a única
evidência real de um elo [entre João Baptista e Jesus]. Mas a evidencia dos evangelhos não é consistente. O
evangelho de João mostra João Baptista reconhecendo explicitamente Jesus como o Messias (João 1:25-34)
antes de ser lançado na prisão por herodes (João 3:23-24). Mas os evangelhos de Mateus (11:2-3) e Lucas (7:18-
22) descrevem João Baptista, na prisão, enviando os seus discípulos a Jesus para perguntar se ele alega ser o
Messias. Se a história de João fosse verdadeira, João Baptista não teria razão para fazer aquela pergunta. (Para
mais informação sobre João Baptista e a sua relação com Jesus, veja Miosi (1993).)

Ministério na Galileia
Apologistas cristãos alegam que o ministério de Jesus na Galileia é profetizado em Isaías 9:1, que diz: "... no
tempo passado humilhou a terra de Zabulon e a terra de Neftali, no futuro cobrirá de glória o caminho do mar, a
Transjordânia e a Galileia das nações." (MC) A única coisa que este versículo diz é que Deus fará a área "gloriosa"
— não diz nada sobre o ministério do Messias. Os versículos seguintes (Isaías 9:6-7) falam de uma criança que
nasceria no futuro e que seria rei, "o qual se chamará Conselheiro admirável, Deus forte, Pai Eterno, Príncipe da
Paz." A tradição judaica diz que isto se refere ao Rei Ezequias, não ao Messias (Sigal, 1981, pp. 29-32). Isaías
9:7, se aplicado a Jesus, não se cumpriu, pois fala do seu reino.

Milagres

Profecias sobre as curas milagrosas de Jesus são supostamente encontradas em Isaías 35:5-6 e Isaías 32:3-4.
Este texto não menciona curas, mas diz que "Os olhos dos que vêem não se ofuscarão, e os ouvidos dos que
ouvem estarão atentos. Os espíritos dos insensatos entenderão a ciência, e a língua dos tartamudos exprimir-se-á
com prontidão e clareza." (MC) Diz-se ainda que isto ocorrerá durante o reinado de um rei (Isaías 32:1), o que não
ocorreu em Israel durante o ministério de Jesus. O outro texto, por outro lado, descreve pessoas sendo curadas
("Então se abrirão os olhos do cego, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos", MC) mas também, nos versículos
7 e 8, descreve a terra como sendo "curada". Não existe aqui qualquer indicação clara de que estas curas tenham
algo que ver com o Messias, em vez disso, é o próprio Deus que faz as curas. Os evangelhos não contêm
qualquer relato de Jesus curando a terra.

Entrada triunfal em Jerusalém, montado num jumento

Uma última profecia relacionada com a vida e o ministério de Jesus é Zacarias 9:9, que diz: "Eis que o teu Rei
vem a ti... humilde, montado num jumento, no potrinho de uma jumenta." (MC) Novamente, Jesus não era rei,
portanto esse aspecto da profecia continua sem cumprimento. O alegado cumprimento desta profecia também é
problemático. Segundo Marcos (10:11-19), Lucas (19:28-38) e João (12:12-19), Jesus entrou em Jerusalém
montado num jumento. Mas Mateus 21:1-11 apresenta Jesus montado tanto num jumento como num potro, o que
indica que ele se equivocou com a profecia.

Profecias sobre a traição

Várias das alegadas profecias estão relacionadas com a traição de Jesus por Judas. Estas incluem profecias de
que Jesus seria traído por um amigo por trinta moedas de prata e que este dinheiro seria lançado no templo e
usado para comprar um campo de um oleiro. Dois versículos que são tomados como profecias de traição por um
amigo são Salmos 41:9 e Salmos 55:12-14, o último dos quais diz: "Mesmo o meu amigo próximo, em quem eu
confiava, que comia o meu pão, levantou o seu calcanhar contra mim." Ambos são salmos que falam de
sentimentos de dor por ter sido traído por um amigo próximo em quem se confiava. Mas Jesus já tinha presciência
da sua traição por Judas (João 13:21-26), e por isso não deve ter confiado nele. Quando o evangelho de João
(13:18) cita o Salmo 41:9, admite tacitamente este problema ao omitir a expressão "em quem eu confiava".
Nenhum destes versículos das escrituras hebraicas dá qualquer indicação de ter sido originalmente escrito com
intenções proféticas.

Mateus 26:14-15 declara que foram pagas a Judas Iscariotes trinta moedas de prata pelos sacerdotes Judeus
como pagamento pela sua traição. Mateus 27:9-10 alega que isto é feito para cumprir uma profecia de Jeremias:

"Cumpriu-se, assim, o que fora dito pelo profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi
avaliado Aquele que os filhos de Israel avaliaram, e deram-nas pelo campo do oleiro, como o Senhor me havia
ordenado."
O problema aqui é que o versículo citado não aparece em nenhuma parte do livro de Jeremias. Existe um
versículo que é muito similar no livro de Zacarias, mas ali o profeta Zacarias está a falar de si mesmo e não está
envolvida qualquer traição. O apologista cristão Gleason Archer (1982, p. 345) tenta resolver este problema
citando vários versículos em Jeremias que se referem ao "profeta comprando um campo em Anatot por um certo
número de siclos" (32:6-9), "o profeta vendo um oleiro modelando vasos de barro na sua casa" (18:2), "um oleiro
perto do templo" (19:2), e Deus dizendo: "Quebrarei este povo e esta cidade como se parte um vaso de oleiro"
(19:11). Porque é que Archer escreve "um certo número de siclos" em vez de dar o número especificado em
Jeremias? Porque Jeremias 32:9 diz dezassete siclos, não diz trinta. O que Archer fez aqui foi simplesmente
procurar as palavras "oleiro", "siclo" e "campo", numa tentativa de argumentar que Mateus estava realmente a
referir-se a Jeremias em vez de Zacarias. Mas realmente não há dúvida que Mateus se queria referir a Zacarias
em vez de Jeremias. Compare com Zacarias 11:12-13:
"Eu disse-lhes: Se vos parece bem, dai-me o meu salário; se não, guardai-o. Eles pagaram-me pelo meu salário
trinta moedas de prata. O Senhor disse-me: Arroja esse dinheiro no tesouro, essa bela soma pela qual avaliaram
os teus serviços. Tomei as trinta moedas de prata e lancei-as no tesouro da casa do Senhor."
Novamente, isto é Zacarias falando da sua própria experiência em vez de ser uma profecia messiânica. Mas
Mateus 27:5-7 tenta cumprir esta não-profecia contando uma história de Judas Iscariotes lançando o seu
pagamento no templo antes de cometer suicídio, depois do que os sacerdotes usam o dinheiro para comprar um
campo de um oleiro. Esta história não aparece nos outros evangelhos (embora Actos 1:18-19 diga que foi o
próprio Judas, em vez de serem os sacerdotes, quem comprou o campo com o dinheiro (cuja quantidade não é
especificada) ganho com a sua traição).
Outro problema com esta alegada profecia é que os manuscritos mais antigos (Siríaco) de Zacarias versículo 13
nem sequer contêm a palavra "oleiro" — em vez disso, têm "tesouro", que faz mais sentido mas prejudica ainda
mais a sua credibilidade como profecia. (A Revised Standard Version apresenta o versículo como "Lancei-o no
tesouro", com a tradução "para o oleiro" relegada para uma nota de rodapé.)

Profecias sobre a crucificação

Os apologistas cristãos talvez estejam muito impressionados com várias alegadas profecias relacionadas com a
crucificação de Jesus. Eles alegam que as escrituras hebraicas contêm profecias de que Jesus seria crucificado,
que as suas vestimentas seriam divididas através do lançamento de sortes, que lhe dariam vinho misturado com
fel ou mirra, que ele gritaria sobre ser abandonado, e que nenhum dos seus ossos se quebraria.

Seria crucificado

Existem vários versículos que são encarados como referindo-se à crucificação: Salmos 22:16, Zacarias 12:10, e
Zacarias 13:6 são exemplos típicos. Salmos 22:16 diz: "Sou rodeado pelos cães; envolvido por um bando de
malfeitores; trespassaram as minhas mãos e os meus pés". Este é um salmo de Davi que não dá indicação de ser
profético e que se descreve a si mesmo sendo caçado e morto em vez de ser crucificado. Gerald Sigal (1981, p.
98) argumenta que a palavra hebraica traduzida aqui por "trespassaram" é "ariy", que significa "leão", e portanto
uma tradução mais exata seria "como um leão [eles estão a morder] as minhas mãos e os meus pés." [N. do T.: a
tradução Missionários Capuchinhos (católica) diz, numa nota de rodapé: "O hebr[aico] diz: «como um leão, as
minhas mãos e os meus pés». O targum explica: «eles morderam como um leão»."] Gleason Archer (1982, p. 37),
contudo, argumenta que "eles trespassaram" está correcto, baseado na tradução Septuaginta e noutras
considerações.

Zacarias 12:10 (MC) diz "... eles voltarão os seus olhos para Mim. Quanto àquele que traspassaram, chorá-lo-ão
como se chora um filho único; chorá-lo-ão amargamente como se chora um primogénito." O evangelho de João
(19:37) encara isto como sendo uma profecia cumprida na crucificação de Jesus, mas não há indicação de que
Zacarias fale de crucificação. Além disso, o 'ele' sendo lamentado não é o 'eu' que está sendo traspassado. A
interpretação Judaica deste versículo é que Deus está a falar do povo de Israel sendo "traspassado" ou atacado
(Sigal 1981, pp. 80-82).

Zacarias 13:6 (MC) diz: "Que ferimentos são esses nas tuas mãos [a RSV diz "entre os teus braços"]?", referindo-
se a alguém que afirma não ser profeta e que foi vendido como escravo na sua juventude (Zacarias 13:5).
Ferimentos entre os braços não são característicos de crucificação e Jesus nem foi vendido como escravo nem
afirmou que não era profeta.

Lançadas sortes sobre as vestimentas

Apenas o evangelho de João fala das vestimentas de Jesus sendo divididas entre os soldados e o lançamento de
sortes sobre a sua túnica (João 19:23-24), e ele cita Salmos 22:18 como a profecia que é cumprida dessa forma.
Este último versículo diz: "repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre elas." Este versículo conta
um evento — roupas sendo divididas através do lançamento de sortes. Mas João transforma-o em dois eventos:
primeiro a divisão da roupa de Jesus sem incluir a túnica (João 19:23) e depois o lançamento de sortes sobre a
sua túnica (João 19:24). Parece que João criou uma história numa tentativa de providenciar um cumprimento para
a sua compreensão equivocada de um versículo que não dá qualquer indicação de ter sido originalmente uma
profecia.

Vinho misturado com fel ou mirra para beber

Mateus (27:34) fala de terem dado a beber a Jesus "vinho misturado com fel" e Marcos (15:23) diz que lhe
ofereceram "vinho misturado com mirra". Ambos os versículos são encarados como referências a Salmos 69:21,
que diz "Por alimento servem-me veneno, por bebida contra a minha sede, dão-me vinagre." A palavra hebraica
traduzida aqui por "veneno" é "rosh", que significa veneno ou fel, e refere-se a alguma planta venenosa. O
versículo diz que veneno está sendo colocado na comida, o que não se aplica à crucificação. Mirra, que não é
venenosa, é referida pela palavra hebraica "mor", que não aparece em Salmos 69:21. Este salmo, que fala
repetidamente de águas de uma inundação, não dá qualquer indicação de ser profético nem de se aplicar a Jesus.

"Por que me abandonaste?"


Os evangelhos de Mateus (27:46) e Marcos (15:34) dizem que as últimas palavras de Jesus foram: "Meu Deus,
meu Deus, por que me abandonaste?", uma citação do Salmo 22:1. Lucas (23:46) diz que as últimas palavras de
Jesus foram "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito", enquanto João (19:30) apresenta Jesus a dizer:
"Acabou-se." Só a primeira destas frases é alegadamente um cumprimento de profecia, no entanto dificilmente se
poderá dizer que é miraculoso ter Jesus feito tal declaração. Presumivelmente Jesus estava familiarizado com as
escrituras hebraicas. Tal observação, contudo, é inconsistente com a teologia cristã. Por que é que Jesus, que é
supostamente Deus incarnado, falaria de ser abandonado por si mesmo em qualquer circunstância, quanto mais
na culminação do seu plano para a salvação humana? Também não é evidente que Salmos 22 seja quer profético,
quer aplicável a Jesus (veja Sigal, 1981, pp. 95-99).

Nenhum dos seus ossos seria quebrado

Uma última profecia que desejo examinar, relacionada com a crucificação de Jesus, é que os ossos dele não
seriam quebrados. Só o evangelho de João (19:32-36) afirma isso, dizendo que os soldados quebravam as pernas
das vítimas da crucificação para apressar as suas mortes, no entanto pouparam Jesus pois ele já estava morto.
João 19:36 cita Salmos 34:20: "Ele guarda cada um dos Seus ossos, nem um só será quebrado", como sendo a
profecia que é cumprida dessa forma. Não há qualquer indicação de que Salmos 34 tenha sido escrito com
intenções proféticas, nem que se aplique a Jesus. A intenção do evangelho de João é representar Jesus como um
sacrifício, correspondendo especificamente ao cordeiro pascal (por exemplo, João 1:29, 36). Um requerimento do
cordeiro pascal é que nenhum dos seus ossos seja quebrado (Êxodo 12:46, Números 9:12). Mas esta analogia
falha por várias razões: o cordeiro pascal não era para expiação de pecado, e requeria-se que os sacrifícios
judeus estivessem completamente sem deformidades físicas, chagas ou ferimentos (Levítico 22:20-25) ao passo
que Jesus foi açoitado [chicoteado] e mutilado (João 19:1; Sigal 1981, pp. 265-268).

Conclusões

Vale a pena examinar brevemente algumas conclusões a respeito de profecias messiânicas, que diferem das
minhas, apresentadas por Peter Stoner (1952) (e repetidas por McDowell (1972)). Stoner calcula a probabilidade
de apenas oito profecias messiânicas6 serem cumpridas como sendo 1 em 10^21 (McDowell (1972), citando uma
edição mais recente do livro de Stoner, apresenta a probabilidade como sendo 1 em 10^17. Jeffrey (1990, pp. 17-
20) apresenta uma lista de onze profecias messiânicas7 e uma probabilidade de 1 em 10^19.) Existem vários
problemas com os cálculos de Stoner. A probabilidade de cada profecia ser cumprida por acaso foi obtida de uma
estimativa feita por "uma classe sobre Evidências Cristãs" em Pasadena City College patrocinada pela Inter-
Varsity Christian Fellowship (Stoner 1952, p. 71). [N. do T.: ou seja, fundamentalistas!] Estas estimativas não
consideraram nenhuma das acima mencionadas objeções a estas profecias, nem consideraram a possibilidade de
cumprimento intencional. (Por exemplo, um pretendente a Messias podia contratar um mensageiro do gênero de
João Baptista para o preceder, ou poderia montar um jumento intencionalmente e entrar na cidade de Jerusalém.)
Outro problema com esse método [de Stoner] é tais estimativas de probabilidades não serem de confiança.8
Destes problemas, o mais grave é o fracasso de Stoner em considerar as objeções que apresentei acima, e este
fato por si só é suficiente para invalidar os seus cálculos.

Examinei mais de duas dúzias de alegadas profecias messiânicas que os apologistas cristãos dizem terem sido
cumpridas em Jesus. Embora existam muitas outras de tais alegadas profecias (por exemplo, McDowell (1972)
enumera 61 com algum detalhe e refere-se a numerosos versículos adicionais sem detalhes), estes são os
melhores exemplos, segundo o reconhecimento dos próprios apologistas.9 Este exame mostra que nenhuma
delas é uma predição específica, detalhada e exata de um evento que tenha ocorrido na vida de Jesus. Em vez
disso, as supostas profecias parecem ser o resultado de tentativas deliberadas por parte dos escritores dos
evangelhos e dos apologistas cristãos para encontrar similaridades post hoc entre eventos descritos no Novo
Testamento e nas escrituras hebraicas. As profecias messiânicas, contrariamente ao que os apologistas dizem,
não fornecem evidência em apoio da fé Cristã.

***
Site pessoal de Jim Lippard: http://www.discord.org/~lippard

Agradecimentos

Agradeço a Ed Babinski, que me recomendou o livro de Gerald Sigal, a Robert Sheaffer pelos seus comentários
úteis sobre uma versão preliminar deste artigo, e a David Wood por ter indicado o modo como a RSV traduz
Zacarias 11:13.

Todas as citações da Bíblia, salvo indicação em contrário, são [tradução livre para português] da New American
Standard Translation.

Notas
1 - Poderia argumentar-se (e é o que têm feito Judeus desde o terceiro século) que Jesus desencaminhou os
Judeus da sua religião e por isso era um falso profeta. Veja Sanhedrin 43a no Talmude Babilônico (Epstein 1935,
p. 281). Voltar

2 - Deve-se notar que alguns apologistas cristãos alegam que o sentido pretendido é "virgem" porque os
tradutores judeus do Velho Testamento para o grego (a Septuaginta) usaram a palavra grega "parthenos"
("virgem") para "almah" ao traduzirem este versículo. Isto provavelmente indica, em vez disso, que Mateus usou a
Septuaginta. Gerald Sigal (1981, p. 24) indica um caso (Gênesis 34:3) em que a Septuaginta usa "parthenos" para
a palavra hebraica "na'arah" ("rapariga") quando a mulher em questão não é de modo nenhum uma virgem (veja
Gênesis 34:2). Nahigian (1993, p. 13) também indica que traduções posteriores de Isaías, por Aquila, Theodocion,
Lucian e outros não usaram "parthenos" ao traduzir "almah" em Isaías 7:14. Voltar

3 - A resposta cristã usual é invocar a doutrina do "duplo cumprimento" das profecias. Note que isto, combinado
com a opinião cristã de que "almah" significa "virgem", implica que o Cristão tem de aceitar dois nascimentos
virginais. Voltar

4 - O evangelho de João não diz nada sobre Jesus ser de Belém, mas em vez disso diz que ele é de Nazaré, na
Galileia. Veja João 1:45-46 e 7:41-42, 52. Voltar

5 - Existem duas tentativas que costumam ser feitas para resolver estas contradições. A mais comum entre
cristãos evangélicos é alegar que a genealogia de Lucas é a de Maria, não a de José. Isto não explica a repetida
convergência seguida de divergência que notamos à medida que analisamos as duas genealogias. Também não
explica por que é que a genealogia de Lucas contém quase duas vezes mais ancestrais do que Mateus no mesmo
período de tempo. Ainda outro problema é que essa explicação entra em conflito com a tradição católica que diz
que os pais de Maria foram Joaquim e Ana. Uma segunda explicação, preferida pelos católicos, é que cada caso
de divergência é o resultado de casamento de Levirato. Isto é, os pais discrepantes são irmãos uns dos outros, e
quando um deles morreu, o outro casou com a esposa do seu irmão (veja Deuteronómio 25:5). Esta explicação
também não explica a diferença no número de ancestrais. Voltar

6 - Miquéias 5:2 (nascido em Belém), Malaquias 3:1 (precedido por um mensageiro), Zacarias 9:9 (entra em
Jerusalém montado num jumento), Zacarias 13:6 (traído por um amigo, ferido nas mãos), Zacarias 11:12 (traído
por trinta moedas de prata), Zacarias 11:13 (prata lançada no templo e usada para comprar campo de oleiro),
Isaías 53:7 (fica silencioso perante acusadores) e Salmos 22:16 (mãos e pés traspassados). Todos estes, excepto
o versículo de Isaías, foram examinados acima (veja a [nota 9]). Voltar

7 - Jeffrey apresenta as mesmas oito de Stoner e McDowell (substituindo Isaías 40:3 por "precedido por um
mensageiro" e Salmos 41:9 por "traído por um amigo") e acrescenta Isaías 53:5 (ferido e chicoteado por inimigos),
Isaías 50:6 (cuspido e golpeado), e Isaías 53:12 (crucificado com ladrões). Estes últimos três versículos não são
abordados neste artigo, veja a [nota 9]. Voltar

8 - Veja Kahneman, Slovic e Tversky (1982) e Falk (1982). Voltar

9 - Profecias que não abordei incluem os escritos de Isaías sobre o "Servo Sofredor", que são tratados por Sigal
(1981, pp. 35-68) e no número 30 (Junho de 1985) da revista Biblical Errancy [Erros Bíblicos]. Voltar

Uma das mais maliciosas tentativas de desacreditar a Bíblia tem sido levada a cabo por ateus e por adeptos de
religiões desarmônicas com as Escrituras, e asseveram o seguinte:

"A Bíblia foi mudada pelos homens".

Nada mais falso e apto a fazer corar de vergonha esses indivíduos pretensiosamente eruditos!

Sobre o Antigo Testamento

O Tanah e o Texto Massorético

Os livros mais antigos da Bíblia são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. São conhecidos por
Pentateuco ou Torah. A Torah mais os 19 outros livros do Antigo Testamento, juntos, formam o cânon judaico do
Antigo Testamento, contendo, ao todo, 24 livros. O cânon cristão possui o mesmo conteúdo, contendo 39 livros
prontos e fechados. Os judeus reconhecem 24 livros do Tanah Hebraico, sendo que esses 24 livros são os
mesmos do cânon cristão evangélico. Em outras palavras, os 24 livros do Tanah correspondem em conteúdo aos
39 livros do Antigo Testamento da Bíblia Cristã Evangélica (ou Protestante). Apenas a ordem e a numeração dos
livros são diferentes.

Por exemplo, na Bíblia cristã os livros de Samuel, Reis e Crônicas do Tanah se encontram numerados como 1
Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas e 2 Crônicas, ao passo que no Tanah esses livros são em número
de três: Samuel, Reis e Crônicas, como já dito.

No Antigo Testamento da Bíblia cristã encontramos os livros de Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias,
Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. No Tanah estes livros estão agrupados em um único
livro, Os Profetas Menores. Também Esdras e Neemias estão em um único livro no Tanah Hebraico.

Desde 100 AD, os rabinos judeus conhecidos por Massoretas passaram a trabalhar na unificação dos livros
bíblicos do Antigo Testamento, examinando e comparando todos os manuscritos bíblicos conhecidos. O resultado
deste trabalho ficou conhecido como o Texto Massorético. A metodologia dos copistas judeus era de tal ordem
rigorosa que, ao final de cada cópia pronta, feita à mão, todas as letras eram contadas, uma a uma. Além do que
era estabelecida uma letra central de referência em todo o texto traduzido, de modo que as letras do início da
cópia até a letra central teriam de estar perfeitamente iguais ao documento original. Caso contrário, toda a cópia
era destruída e uma nova era refeita. Da mesma forma eram contadas as letras desde o final da cópia até a letra
central. Foram os judeus Massoretas que compartimentaram o Antigo Testamento, porém a divisão em capítulos e
versículos só se deu no período da Idade Média, e é atribuída aos cristãos, embora os judeus também a tenham
adotado. O trabalho dos judeus Massoretas produziu cópias dos textos bíblicos minuciosamente trabalhados a fim
de preservar as cópias originais de erros de ortografia e pronúncia. Outra grande preocupação era a correta
ordenação dos pontos, vírgulas e espaços em todo o texto bíblico. Todo esse trabalho era feito com grande temor
de Deus, além do que os Massoretas possuíam uma preocupação gigantesca em preservar os textos bíblicos de
qualquer mudança, o que para eles seria blasfêmia, um pecado muito temido entre os judeus. A meticulosidade
dos métodos ultra-perfeccionistas que desenvolveram para copiar o Antigo Testamento era, em grande medida,
influenciada pelo temor de cometerem blasfêmia, sabendo que nenhuma adição aos textos originais era permitida.

A cópia completa mais antiga do Antigo Testamento é conhecida como o Texto Massorético, ou Codex de
Leningrado, e data de 1008 A D e permanece intacta!

A Bíblia Rabínica (a Bíblia Judaica acompanhada de comentários) foi impressa pela primeira vez em 1517 e em
1524 foi publicado o Texto Massorético, ambas por Daniel Bomberg, um abastado cristão veneziano originário da
Antuérpia. A edição da segunda publicação ficou à cargo de Jacob ben Hayim. Desde então nunca mais tiveram
fim as impressões do Texto Massorético, a Bíblia Judaica, ou o Antigo Testamento, cuidadosamente preservado
até os nossos dias.

A comparação das mais antigas cópias do Antigo Testamento com as Bíblias atualmente publicadas mostra que
não houve alteração dos Escritos originais!

Sobre o Novo Testamento

O Textus Receptus

O Textus Receptus (do Latim, Texto Recebido) foi o primeiro texto grego do Novo Testamento a ser publicado. Este
nome foi dado por terem esses Escritos sido recebidos, de mão em mão, pelos copistas do Novo Testamento
desde o século I AD. E foi também o primeiro Novo Testamento Grego a ser impresso. O Textus Receptus foi
compilado por Desiderius Erasmus (1522) para a tradução da Bíblia para o Latim, e posteriormente utilizado na
tradução da Bíblia para o idioma inglês, conhecida por King James Bible, em 1611. Esta tradução da Bíblia, KJB, é
considerada a tradução de mais ampla, profunda e permanente influência sobre o Cristianismo.

Concluindo, a Bíblia de que hoje dispomos é o resultado escrito das palavras ditadas por Deus para homens
santos e separados para essa missão. A presença e a trajetória inabalável dos antigos manuscritos contradizem,
veementemente, as falsas e mentirosas afirmações de que a Bíblia teria sido alterada pelos homens.

Desde a primeira cópia completa do Texto Massorético, de 1008 AD, sua impressão em 1524, e das impressões
do Textus Receptus, desde 1519, mostram que a Bíblia tem atravessado todas as épocas intacta e solenemente
protegida por Deus. Desde a tradução do Texto Massorético e do Textus Receptus para o idioma inglês, a King
James Bible, todas as Bíblias cristãs evangélicas, e todas as suas edições finais, têm sido idênticas em todos os
países e em todos os idiomas.

Todas concordam fundamentalmente e maravilhosamente entre si!

E isto tudo sem falar que durante os séculos muitos estudiosos cristãos dedicaram suas vidas ao estudo das
Escrituras, realizaram pesquisas, examinaram documentos, compararam textos e publicaram espetaculares
estudos mostrando a exatidão da Bíblia. E mesmo o mais iletrado de todos os cristãos, juntamente com eles, em
uníssono puderam, podem e sempre poderão afirmar:

A Bíblia é a Palavra de Deus!

"Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão", Lucas 21:33

Pelo menos uma vez na vida, você não adoraria que alguém simplesmente lhe mostrasse a prova da existência de
Deus? Sem quebra-de-braço, sem afirmações como: "Você tem que acreditar". Bem, tentaremos apresentar aqui
algumas das razões que sugerem a existência de Deus.

Mas, considere que, se alguém se opõe radicalmente à possibilidade de Deus existir, então qualquer prova ou
explicação apresentada aqui poderá ser imediatamente refutada. Ou seja, isso seria como se uma pessoa se
recusasse a acreditar que o homem andou na lua. Nenhuma informação, por melhor que fosse, iria mudar o seu
modo de pensar. Imagens via satélite de homens andando na lua, entrevistas com os astronautas, pedras
lunares... todas as provas seriam sem valor porque a pessoa já concluiu que o homem não pode ir à lua.

Quanto à existência de Deus, a Bíblia diz que há pessoas que têm prova suficiente de que Ele existe, mas
encobrem essa verdade.1 Por outro lado, há aquelas que querem saber se Deus existe; a essas Ele diz: "Vocês
me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo coração. Eu me deixarei ser encontrado por
vocês..."2 Antes que você olhe para os fatos relacionados à existência de Deus, pergunte-se: "Se Deus realmente
existe, eu gostaria de conhecê-lo?".

1. Deus Existe? Durante a história, em todas as culturas do mundo, as pessoas vêm sendo convencidas de que há
um Deus.
Podemos dizer, com algum grau de confiança, que todas essas pessoas estiveram ou estão erradas? Bilhões de
pessoas, que representam diversos compostos sociológicos, intelectuais, emocionais, educacionais etc., todas
chegaram à mesma conclusão de que há um Criador, um Deus para ser adorado:
Pesquisas antropológicas atuais indicam que entre os povos primitivos mais distantes e remotos, existe uma
crença universal em Deus. E, nas primeiras lendas e histórias dos povos de todo o mundo, o conceito original era
de um único Deus, o qual foi o Criador. Um Deus altíssimo e original parece ter, uma vez, estado em suas
consciências, mesmo naquelas sociedades que hoje se apresentam politeístas.3

2. Deus Existe? A complexidade do nosso planeta aponta para um Desenhista, que, intencionalmente, não apenas
criou nosso universo, mas também o sustenta hoje.
Poderiam ser dados muitos exemplos mostrando o desenho que Deus fez da criação, e, possivelmente, não
chegaríamos ao fim desse desenho. Mas aqui estão alguns traços dele:
A Terra... seu tamanho é perfeito. O tamanho da Terra e a sua gravidade correspondente seguram uma camada
fina de gases nitrogênio e oxigênio que se estendem, em sua maioria, até uns 80 quilômetros desde a superfície
da Terra. Se a Terra fosse menor, a existência de uma atmosfera seria impossível, como ocorre no planeta
Mercúrio. Se a Terra fosse maior, sua atmosfera conteria hidrogênios livres, como em Júpiter.4 A Terra é o único
planeta conhecido que é provido de uma atmosfera com a mistura na medida exata de gases para sustentar vida
humana, animal e vegetal.

A Terra localiza-se na distância exata do sol. Pense nas variações de temperatura que enfrentamos,
aproximadamente entre -34.4 a + 48.9 graus. Se a Terra fosse um pouco mais distante do sol, nós todos
congelaríamos. Um pouco mais perto e nós nos queimaríamos. Até mesmo uma variação fracionária da posição
da Terra em direção ao sol tornaria a vida impossível no planeta. A Terra mantém sua distância perfeita do sol
enquanto gira em torno dele numa velocidade de aproximadamente 107.825 kph. Também gira em torno de seu
próprio eixo, permitindo que toda a superfície seja apropriadamente aquecida e refrescada todos os dias.

Nossa lua tem o tamanho perfeito e está à distância exata da Terra por causa da força da gravidade. A lua cria
movimentos importantes nas marés para que as águas não estagnem e ainda impede que os nossos oceanos
massivos não inundem os continentes.5

Água... incolor, inodora e insípida e ainda assim nenhum ser vivente pode sobreviver sem ela. Plantas, animais e
seres humanos consistem, na sua maioria, de água (cerca de dois terços do corpo humano é composto por água).
Você verá porque as características da água são tão particularmente apropriadas para a vida:

A água possui pontos máximos de fervura e de congelamento incomuns, nos permitindo viver em um ambiente
com temperaturas variantes, enquanto mantém nossos corpos em temperatura constante de 37 graus.

A água é o solvente universal. Pegue um copo cheio d'água e adicione uma colher de açúcar e nada vai
transbordar; a água simplesmente absorve o açúcar. Essa propriedade da água significa que milhares de produtos
químicos, minerais e nutrientes podem ser carregados pelo nosso corpo todo e até dentro de vasos sangüíneos
minúsculos.6

A água também não apresenta mudanças químicas. Sem afetar o composto das substâncias que carrega, a água
permite que comidas, remédios e minerais sejam absorvidos e usados pelo organismo.

A água apresenta uma tensão de superfície única, pois, nas plantas, ela pode subir contra a ação da gravidade,
trazendo nutrientes vivificantes até o topo da árvore mais alta.

A água congela de cima para baixo, formando uma crosta que flutua; assim, os peixes podem viver no inverno.

Noventa e sete por cento da água da Terra encontram-se nos oceanos. Mas, em nosso planeta, existe um
sistema que retira o sal da água e a distribui para todo o globo. É o processo de evaporação, que absorve as
águas do oceano, deixando para trás o sal; depois forma nuvens que são facilmente levadas pelo vento a fim de
dispersar, pela chuva, a água sobre a vegetação, animais e pessoas. Esse sistema purifica e recicla os recursos
hídricos do planeta, para sustentar a vida aqui.7

O cérebro humano... processa simultaneamente uma quantidade incrível de informações. O cérebro reconhece
todas as cores e objetos que você vê; assimila a temperatura à sua volta; a pressão de seus pés contra o chão; os
sons ao seu redor; o quão seca sua boca está e até a textura deste artigo em suas mãos. O seu cérebro registra
respostas emocionais, pensamentos e lembranças. Ao mesmo tempo, seu cérebro não perde a percepção e o
comando dos movimentos ocorrentes em seu corpo, como o padrão de respiração, o movimento da pálpebra, a
fome e o movimento dos músculos das suas mãos.

O cérebro humano processa mais de um milhão de mensagens por segundo.8 Ele avalia a importância de todos
esses dados, filtrando o que é relativamente sem importância; um processo de seleção que lhe permite interagir
com o ambiente em que você se encontra e se desenvolver de modo eficaz nele. . .

O cérebro é algo que lida com mais de um milhão de informações por segundo, enquanto avalia as mais
importantes, permitindo que o homem aja somente com as mais relevantes... Podemos mesmo dizer que esse tão
órgão fascinante foi criado pelo mero acaso?

Quando a NASA lança um foguete espacial, sabemos que não foi um macaco que planejou o lançamento, e sim
mentes inteligentes e instruídas. Como explicar a existência do cérebro humano? Apenas uma mente mais
inteligente e instruída do que a humanidade poderia tê-lo criado.

3. Deus Existe? Mero "acaso" não é uma explicação adequada.


Imagine-se olhando para o Monte Rushmore, onde se encontram talhados os semblantes de Washington,
Jefferson, Lincoln e Theodore Roosevelt. Você poderia acreditar que eles foram criados por acaso? Mesmo com a
ação do tempo, vento, chuva e acaso, ainda fica difícil acreditar que algo como aquilo, ligado à história, tenha sido
formado na montanha a esmo. O bom senso nos diz que pessoas planejaram e, talentosamente, talharam aquelas
imagens.
Este artigo apenas toca em poucos aspectos maravilhosos do nosso mundo: a posição da Terra em relação ao sol;
algumas propriedades da água; um órgão do corpo humano. Alguma dessas coisas poderia ter sido criada por
acaso?

O distinto astrônomo, Sir Frederick Hoyle, mostrou como os aminoácidos, juntando-se a uma célula humana, são,
matematicamente, um absurdo. Sir Hoyle ilustrou a fraqueza do "acaso" com a seguinte analogia. "Qual é a
chance de um tornado soprar sobre um ferro-velho que contém todas as peças de um boing 747; montá-lo por
acidente e deixá-lo pronto para decolar? A possibilidade é tão ínfima a ponto de ser negligenciada, ainda que um
tornado soprasse sobre ferros-velhos suficientes para encher todo o universo!"9

Quando se pensa sobre a complexidade da vida e do universo, é lógico pensar que um Criador inteligente e
amoroso nos forneceu tudo que precisamos para viver. A Bíblia apresenta Deus como sendo o Criador e aquele
que sustenta a vida.

4. Deus Existe? A noção de certo e errado inerente à espécie humana não pode ser explicada de modo biológico.
Sempre emerge de dentro de todos nós, vindos de qualquer cultura, o sentimento de certo e errado. Até mesmo
um ladrão se sente frustrado e mal tratado quando alguém o rouba. Se alguém rapta uma criança da família e a
violenta sexualmente, há uma revolta e raiva que confrontam aquele ato como maléfico, independente da cultura.
De onde vem essa noção de errado? Como explicamos uma lei universal na consciência de todas as pessoas, que
diz que assassinato por diversão é errado?
Em áreas como coragem, morrer por uma causa, amor, dignidade, dever e compaixão; de onde vem isso tudo? Se
as pessoas são meros produtos da evolução física, "sobrevivência do mais forte", por que nos sacrificamos uns
pelos outros? De onde herdamos essa noção interior de certo e errado? A nossa consciência pode ser mais bem
explicada por um Criador amoroso que se importa com nossas decisões e a harmonia da humanidade.

5. Deus Existe? Deus não apenas Se revelou no que pode ser observado na natureza, e na vida humana, mas Ele
se mostrou mais especificamente na Bíblia.
Os pensamentos de Deus, personalidade e atitudes podem ser conhecidos somente se Deus resolve revelá-los.
Tudo mais seria especulação humana. Nós perderíamos muito se Deus não quisesse ser conhecido. Mas Deus
quer que o conheçamos e nos contou na Bíblia tudo o que precisamos saber sobre Seu caráter e como nos
relacionarmos com Ele. Isto torna a fidedignidade da Bíblia algo de importância.
As descobertas arqueológicas continuam confirmando, ao invés de refutarem, a precisão da Bíblia. Por exemplo,
uma descoberta arqueológica no nordeste de Israel, em 1993, confirmou a existência do Rei Davi, autor dos
muitos Salmos na Bíblia.10 Os pergaminhos do Mar Morto, e outras descobertas arqueológicas, continuam a
provar, de modo substancial, a precisão histórica da Bíblia.

A Bíblia foi escrita em um período de mais de 1.500 anos, por mais de 40 autores diferentes, em diferentes locais
e em continentes separados, escrita em 3 línguas diferentes, falando sobre questões diversas, em diferentes
pontos da história.11 Ainda assim exite uma consistência incrível em sua mensagem. A mesma mensagem
aparece por toda a Bíblia:

Deus criou o mundo em que vivemos e nos criou especificamente para termos um relacionamento com Ele;
Ele nos ama profundamente;
Ele é santo e conseqüentemente não pode ter um relacionamento com pessoas pecadoras;
Deus nos deu um caminho para nossos pecados serem perdoados;
Ele nos pede para que aceitemos o Seu perdão e que tenhamos um relacionamento com Ele que durará toda a
eternidade.
Além desse roteiro central, a Bíblia nos revela, de modo específico, o caráter de Deus. O Salmo 145 é um resumo
típico da personalidade, pensamentos e sentimentos de Deus por nós. Se você quiser conhecer Deus, aqui está
Ele.
6. Jesus Cristo é a imagem mais clara e específica de Deus, diferente de outras revelações dEle.
Por que Jesus? Veja que em todas as outras principais religiões do mundo, você constatará que Buda, Maomé,
Confúcio e Moisés se apresentam como mestres ou profetas; nenhum deles disse ser igual a Deus.
Surpreendentemente, Jesus disse. E é nisto que Jesus se distingue de todos os outros. Jesus disse que Deus
existe e que você estava olhando para o próprio Deus ao contemplá-lo. Apesar de Ele falar de Deus como Seu Pai
Celestial, não era da perspectiva de separação, mas de uma união bem chegada, única para toda a espécie
humana. Jesus falou que todo aquele que O tinha visto, tinha visto o Pai; todo aquele que acreditasse nEle,
acreditaria no Pai.
Ele disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida".12 Ele disse
ter atributos pertencentes somente a Deus: ser capaz de perdoar as pessoas de seus pecados; libertá-las de
hábitos pecaminosos; dar às pessoas uma vida mais abundante, dando-lhes, no céu, vida eterna. Diferente de
outros mestres que faziam as pessoas se focarem nas palavras deles, Jesus faz as pessoas seguirem a Ele
mesmo. Ele não disse: "sigam as minhas palavras e vocês encontrarão a verdade". Ele disse: "Eu sou o caminho,
a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim".13

Quais as provas que Jesus deu para dizer que era divino? E os pensamentos, expectativas e sentimentos de Deus
pela raça humana? Ele fez o que as pessoas não podem fazer. Jesus fez milagres. Ele curou as pessoas: cegos,
aleijados, surdos e até fez alguns viverem depois de estarem mortos. Ele teve poder sobre objetos: criou comida
praticamente do nada; o suficiente para alimentar uma multidão de milhares de pessoas. Ele fez milagres na
natureza: andou sobre um lago, ordenou uma tempestade em fúria parar por causa de uns amigos. Pessoas de
todos os lados seguiam Jesus, porque ele sempre ia ao encontro de suas necessidades fazendo algo miraculoso.
Ele disse: "Creiam em mim quando digo que estou no Pai e que o Pai está em mim; ou pelo menos creiam por
causa das mesmas obras".14

O que Jesus revelou da personalidade de Deus? O que Ele nos mostrou sobre os pensamentos, expectativas e
sentimentos de Deus pela raça humana? Jesus Cristo mostrou que Deus é gentil, amoroso, consciente do nosso
egoísmo e defeitos e ainda assim quer ter um relacionamento conosco. Jesus revelou que, apesar de Deus nos
ver como pecadores merecedores da Sua punição, Seu amor por nós venceu. Jesus mostrou que Deus propôs um
plano diferente, fazendo com que o seu Filho recebesse a punição por nossos pecados. Jesus aceitou esse plano
de livre e espontânea vontade.

Jesus foi torturado com um chicote de nove pontas afiadas. Uma "coroa" de espinhos de cinco centímetros cada
foi colada em volta de sua cabeça. Prenderam-no em uma cruz, marretando pregos em Suas mãos e pés até a
madeira. Tendo feito tantos milagres, esses pregos não O prenderam na cruz; o Seu amor por nós, sim. Jesus
morreu em nosso lugar para que pudéssemos ser perdoados. Dentre todas as religiões conhecidas pela
humanidade, apenas através de Jesus você verá Deus estendendo Suas mãos para os homens. Dando-nos uma
maneira de termos um relacionamento com Ele, Jesus prova que há um coração divino que nos ama, indo ao
encontro das nossas necessidades e nos aproximando dEle. Por causa da morte de Jesus, podemos ser
perdoados, aceitos completamente por Deus e amados de forma genuína por Ele. Deus diz: "Eu a amei com amor
eterno; com amor leal a atrai."15 Esse é Deus em ação!

A prova mais conclusiva de que Jesus é igual a Deus é o milagre mais esquadrinhado de Jesus - Sua própria
ressurreição de dentre os mortos. Jesus disse que três dias depois de ser enterrado, Ele voltaria a viver. No
terceiro dia depois de Sua crucificação, a pedra de quase duas toneladas que estava na frente do Seu túmulo
tinha sido jogada para uma ribanceira.16 A guarda de bem treinados soldados romanos viu uma luz cegante e um
anjo. O túmulo estava vazio, exceto pelos panos de enterro que haviam sido enrolados no corpo de Jesus.
Durante todos esses anos, análises legais, históricas e lógicas vêm sendo aplicadas à ressurreição de Jesus e a
única conclusão possível até agora é a de que Jesus voltou de dentre os mortos.

Deus existe? Se você quer saber, investigue sobre Jesus Cristo. Ele mesmo falou: "Pois Deus tanto amou o
mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."17

Você quer começar um relacionamento com Deus e realmente saber se é aceito por Ele?
Essa é uma decisão sua, não há coerção aqui. Mas se você quer ser perdoado por Deus e vir a ter um
relacionamento com Ele, você pode fazer isso agora mesmo, pedindo-lhe perdão e convidando-O para entrar em
sua vida. Jesus disse: "Eis que estou à porta [do seu coração] e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei..."18 Se você quiser assim fazer, mas não sabe muito bem como colocar em palavras, isto pode ajudar:
"Jesus, obrigado por morrer por meus pecados. Você conhece a minha vida e sabe que preciso ser perdoado. Eu
peço para que me perdoe agora mesmo e peço que entre em minha vida. Obrigado por querer ter um
relacionamento comigo. Amém."
Deus vê seu relacionamento com Ele como algo permanente. Referindo-se a todos que nEle acreditam, Jesus
disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e
elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão.19

E então, Deus existe? Olhando para todos esses fatos, pode-se concluir que realmente existe um Deus amoroso e
que Ele pode ser conhecido de uma maneira íntima e pessoal. Se você precisar de mais informação sobre a
deidade de Jesus, ou sobre a existência de Deus ou mesmo uma pergunta de importância similar, pode nos
mandar um e-mail para

(1) Romanos 1:19 - 21


(2) Jeremias 29:13-14
(3) Paul E. Little, Saiba O Porquê Você Acredita (Victor Books, 1988), pág. 22
(4) R.E.D. Clark, A Criação (London, Tyndale Press, 1946), pág. 20; As Maravilhas da Criação de Deus, Moody
Institute of Science [Instituto de Ciências Moody] (Chicago, Il)
(6) Ibid.
(7) Ibid.
(8) Ibid.
(9) Little, pág. 24
(10) Thomas McCall, "A Pedra da Casa de Davi", A Carta Levita (Zola Levitt Ministries [Ministérios Zola Levitt],
setembro de 1993
(11) Josh McDowell, Evidências Que Exigem Um Veredito, San Bernardino, CA, Here's Life Publishers, 1979), pág.
16
(12) João 8:12
(13) João 14:6
(14) João 14:11
(15) Jeremias 31:3
(16) Josh McDowell, Mais Que Um Carpinteiro, (Wheaton, Il: Tyndale House, 1977), pág. 88 (17) João 3:16
(18) Apocalipse 3:20 [inclusão da autora]
(19) João 10:27-29
*Versículos bíblicos extraídos da Nova Versão Internacional (NVI)

Você já se perguntou se Deus existe, se Jesus realmente é o Filho de Deus ou se a Bíblia realmente é verdadeira?
Se nunca perguntou, você é uma pessoa diferente. Todas as pessoas, às vezes, perguntam sobre esses assuntos.
O propósito desse estudo é examinar a evidência para algumas das afirmações mais básicas da Bíblia. Durante a
leitura, por favor acompanhe na sua Bíblia as citações que estão, neste artigo, em letras MAIÚSCULAS. Depois
responda cada pergunta que tenha um antes do número (1, 2, etc.). OBS: As respostas corretas das perguntas
estão no final desta. Essa lição não foi feita para as respostas serem mandadas para correção.

Quais afirmações a Bíblia faz?

1. A Bíblia afirma que Deus existe.


Leia HEBREUS 11:6.

1. Para agradar a Deus, no que devemos crer?

A. Em tudo que nossos pais nos ensinaram.

B. Em tudo que nosso pregador nos diz.

C. Que Deus existe e que é galardoador dos que o buscam.

2. A Bíblia afirma ser a revelação infalível da vontade de Deus.

Leia 2 TIMÓTEO 3:16,17.

2. De onde as Escrituras vieram?

A. São inspiradas por Deus.

B. Expressam as opiniões de homens.

C. São lendas antigas de origem desconhecida.

"... reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo" (1 Coríntios 14:37). [Veja também Efésios 3:3-5; 2
Pedro 1:21; 1 Tessalonicenses 2:13; Galátas1:11-12.]

3. A Bíblia afirma que Jesus é o Filho de Deus.

Leia JOÃO 20:26-31.

3. Tomé chamou Jesus de quê?

A. Um ótimo pregador.

B. Senhor e Deus.

C. Um impostor.

4. Em que devemos crer para ter a vida eterna?

A. Que Jesus é Cristo, o filho de Deus.

B. Que Maomé é um profeta

C. Nada importa.

"...Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mateus 16:16). [Veja também João
1:1,14; 4:42; 8:24; Lucas 19:10; Mateus 16:15-18; 10:37.]

OBS: Essas afirmações não permitem meio-termo. Não podemos dizer, "A Bíblia é apenas um bom livro", ou
"Jesus foi apenas uma pessoa ótima". A Bíblia afirma que é a palavra de Deus, e Jesus afirmou ser Deus na
carne. Se essas afirmações não são verdadeiras então Jesus é um mentiroso e a Bíblia é uma fraude!

Que tipo de evidências vamos estudar?

Deus Pai é invisível (1 João 4:12). Não podemos fazer experiências de laboratório para determinar se ele existe,
mas isso não quer dizer que temos que aceitar "fé cega" sem evidência. Jesus afirmou ser Deus na carne. Sua
vida pode ser investigada como qualquer outro fato histórico. Do mesmo modo, muitas outras afirmações bíblicas
podem ser investigadas pela evidência lógica e histórica. Na nossa vida diária, todos nós determinamos nossas
crenças baseadas nesse tipo de evidência. Por exemplo, um caçador pode não ver um animal mas pelas suas
pegadas ele sabe que existe e sabe muito sobre a sua natureza. Da mesma forma, Deus deixou "pegadas nas
areias do tempo".
Um juiz e um júri não observam fisicamente um crime, porém, chegam a um veredicto sobre o que aconteceu pelo
depoimento de testemunhas. Da mesma forma, Deus "não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo" (Atos
14:17).

Vamos chamar as "testemunhas" de Deus, e você seja o juiz. Pese o depoimento honestamente, em seguida
chegue a um veredicto (Romanos 10:17), mas não se esqueça que você não está determinando a culpa ou
inocência de uma outra pessoa. Certamente, seu veredicto determinará seu próprio destino eterno!

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Testemunha Nº 1:
A Existência do Universo

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Ninguém pode negar a existência do universo. A pergunta é: qual foi a origem do universo?

Só têm duas explicações disponíveis: há um Deus todo-sábio, todo-poderoso que o criou; ou matéria é eterna e,
começando com uma forma de vida original simples, todas os seres vivos se desenvolveram gradualmente
durante milhões de anos pelo processo de evolução. Considere qual dessas duas visões se encaixa melhor nas
evidências.

A. A vida vem apenas da vida.

Leia ATOS 17:24-28.

5. O que esse versículo diz que é a origem do universo?

A. A vida na terra sempre existiu.

B. Um acidente não-planejado da natureza produziu a primeira vida primitiva através da geração espontânea
num pântano antigo.

C. A vida na terra foi criada por um Deus vivo, sábio e poderoso.

Uma das leis mais aceitas na ciência é a Lei da Biogênese, que diz que a vida vem apenas de seres vivos. Não há
evidência de que matéria morta pode produzir vida espontaneamente.

A. Bíblia concorda com fatos científicos, pois diz que a vida veio do Criador vivo e eterno (veja Atos 14:15). No
entanto, a evolução contradiz provas científicas, já que requer que matéria morta em algum momento
espontaneamente passou a viver. Qual dessas duas visões se encaixa melhor nas evidências?

B. Seres vivos reproduzem segundo sua própria espécie.

Leia GÊNESIS 1:11,21,24,25.

6. Que tipo de descendentes os seres vivos têm?

A. A mesma espécie dos pais.

B. Com tempo suficiente, seres completamente diferentes podem evoluir.

C. Nunca se sabe.

Todo ano seres vivos reproduzem, e os descendentes são sempre da mesma espécie dos pais. Isso é exatamente
o que a Bíblia diz. Os descendentes de cachorros serão outros cachorros, não peixes, pássaros ou pessoas!

No entanto, a evolução ensina que todas as espécies atuais são descendentes de antecedentes de espécies
diferentes, até chegar numa só forma de vida original. Mas não há evidência convincente para isso. Seres vivos se
adaptam ao seu meio, mas aonde há evidência de que produzem espécies totalmente diferentes de seres vivos
(peixe para réptil para pássaro, etc.)?
Se a evolução fosse verdade, devia ter muitos fósseis de "elos" intermediários entre espécies de seres vivos
atuais. No entanto, os "elos" ainda estão faltando!

C. A raça humana é única.

Leia GÊNESIS 1:26-28.

7. Qual é o lugar do homem no universo?

A. O homem é apenas mais um animal.

B. O homem é o ser mais inteligente e poderoso que existe.

C. O homem é a imagem de Deus e acima dos animais.

A observação simples mostra que o homem é bem superior aos animais. Apenas o homem tem inteligência
racional. Qual animal usa símbolos abstratos (letras e números) para falar, escrever ou fazer cálculos
matemáticos? Qual animal inventa novas ferramentas e máquinas, adestra animais, usa fogo ou registra sua
sabedoria para passar às gerações futuras?

Entre os animais tem muitos graus de inteligência. Se o homem evoluiu do animal, por que não tem animais com
graus de inteligência até o nosso, ao invés de ter um buraco enorme entre nós?

Apenas o homem cria coisas novas para apreciá-las na forma de música, arte, poesia, humor, etc.

Apenas o homem tem consciência e senso de valores religiosos. Qual animal pela sua natureza sente culpa ou
procura achar e adorar a causa da sua existência?

Se o homem evoluiu do animal, como explicamos essas enormes diferenças? Se desenvolvermos novas
características através da "sobrevivência dos melhores", como a valorização de arte, etc., nos faz mais aptos a
sobrevivermos?

No entanto, a Bíblia facilmente explica todas estas diferenças. O homem divide essas características em comum,
não com os animais, mas com Deus em cuja imagem fomos criados.

D. Um desenho vem de um desenhista.

Leia ROMANOS 1:20 & SALMO 19:1.

8. Como podemos ver o poder e a divindade de Deus?

A. Pela "fé cega" sem evidência.

B. Pelas coisas que Deus criou.

C. Não os podemos ver.

Seres inteligentes podem ser reconhecidos pelas obras por um outro ser inteligente.

Quando um ser inteligente desenha algo para realizar um propósito, aquela coisa carrega marcas da sua
inteligência - é inteligível. Outros seres inteligentes podem estudar como funciona, etc. Mesmo que nunca
tenhamos conhecido o criador, temos que saber que ele existe e que podemos apreciar o grau da sua inteligência.

Para confirmar este aspecto para si mesmo, faça este teste. Tente nomear uma coisa que tenha estas
características: Interessa a sua inteligência - "faz sentido" como uma maneira razoável e lógica de realizar algum
propósito. Mas, você sabe que não originou como um esforço de algum ser inteligente - "apenas aconteceu" por
mero acaso. Você pode citar uma coisa assim? Um carro? Casa? Ponte?

O universo carrega inúmeras marcas provando que foi desenhado por um Ser inteligente.

Máquinas fotográficas são desenhadas por seres inteligentes, mas nenhuma máquina pode ser comparada com o
desempenho total do olho humano. De onde vieram seus olhos?
Computadores são desenhados por seres inteligentes, mas o cérebro humano pode ultrapassar computadores de
muitas maneiras. De onde veio seu cérebro?

Fábricas são feitas por seres inteligentes para fabricar um produto. Mas quem fez o sistema reprodutivo humano?

"Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas as coisas é Deus" (Hebreus 3:4).
Quando se considera os órgãos do corpo humano, depois de todos as plantas e animais, dos corpos celestiais e
de todas as leis complexas da natureza, é razoável defender que tudo isso passou a existir sem planejamento
inteligente?

A ciência é fundada na convicção de que o universo é inteligível - é tão metódico e sistemático que a inteligência
humana é capaz de compreender muito sobre como funciona. Isso, em si, não prova que um ser inteligente o
inventou? E o fato que muito sobre a maneira que funciona está além da nossa capacidade de entender e duplicar
não prova que o Ser inteligente que fez isso é bem superior a nós?

Todo efeito tem de ter uma causa satisfatória! A evolução diz que a vida começou pelo acaso cego e depois
mutilações aleatórias produziram todas as formas de vida avançadas. No entanto, a Bíblia diz que o Deus todo-
sábio e todo-poderoso intencionalmente planejou e criou o universo e todas as formas de vida nele. Ao chegar no
seu veredicto, você deve determinar qual ponto de vista é mais razoável e serve melhor às evidências.

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Testemunha Nº 2:
A Precisão da Bíblia

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Embora a Bíblia seja um livro de texto sobre a religião, muitas vezes tocam em outras matérias como história,
geografia e ciências. Quando toca, podemos conferir comparando-a com a arqueologia, etc. Se a Bíblia fosse
escrita pelo Criador que sabe tudo, esperaríamos precisão.

Além disso, a Bíblia foi escrita há 2000-3500 anos, quando os erros científicos eram abundantes. Descrentes já
procuraram impiedosamente achar erros nela. Mas se, apesar disso, podemos confirmar que não contêm os erros
comuns daquela época - se verdadeiramente fala fatos que eram desconhecidos pelos cientistas até séculos mais
tarde - então isso reforçaria bastante a nossa confiança de que não vem dos homens mas sim de Deus.

Considere os exemplos a seguir nos quais a Bíblia já foi provada ser precisa, mesmo quando "estudiosos" não
concordaram com ela.

A. História e geografia

1. A nação hetéia

A Bíblia freqüentemente fala desta nação antiga (2 Samuel 11:3,6,17,24; Gênesis 15:19-21; Números 13:29; Josué
3:10), mas durante anos descrentes diziam que a Bíblia estava errada. Depois, em 1906, Hugo Winckler
desenterrou Hattusa, o capitão heteu. Agora sabemos que, no auge, a civilização hetéia disputou com o Egito e a
Assíria em esplendor!

2. Pitom e Ramessés

A Bíblia diz que os escravos israelitas construíram estas cidades egípcias usando tijolos de barro misturado com
palha, depois de barro com restolho, e depois apenas de barro (Êxodo 1:11; 5:10-21). Em 1883, Naville examinou
as ruínas de Pitom e achou os três tipos de tijolos.

3. O Livro de Atos

Sir William Ramsay era um descrente que procurou contestar Atos traçando as viagens de Paulo. Em vez disso,
suas investigações fizeram dele um crente tenaz da precisão do livro! O ponto decisivo foi quando ele provou que,
ao contrário da sabedoria já aceita, a Bíblia estava certa quando deixa subentendido que Icônio ficava numa
região diferente de Listra e Derbe (Atos 14:6). (Veja Free, Archaeology and Bible History, 317.)

Considere estas citações de arqueólogos notáveis:


"...pode ser afirmado categoricamente que jamais uma descoberta arqueológica tem negado uma referência
bíblica. Um grande número de descobertas arqueológicas foram feitas que conferem em resumo claro ou em
detalhes exatos afirmações históricas na Bíblia. E, pela mesma moeda, uma avaliação adequada de descrições
bíblicas tem levado a descobertas incríveis" - Dr. Nelson Glueck (Rivers in the Desert, 31).

"...a arqueologia tem confirmado inúmeras passagens que tinham sido rejeitadas por críticos como não-históricas
ou contraditórias a fatos conhecidos.... No entanto descobertas arqueológicas mostraram que estas acusações
críticas ... estão erradas e que a Bíblia é confiável justamente nas afirmações pelas quais foi deixada de lado por
não ser confiável. Não sabemos de nenhum caso no qual a Bíblia foi provada errada" - Dr. Joseph P. Free
(Archaeology and Bible History, 1,2,134).

B. Ciência

Leia ISAÍAS 40:22.

9. Qual é a forma da terra?

A. Redonda.

B. Plana.

C. Cilíndrica.

Isaías escreveu isso quando os homens acreditavam que a terra era plana ("redondo" = "um circulo, esfera" -
Gesenius). Hoje temos fotos tiradas do espaço que mostram a forma da terra, mas como Isaías sabia disso?

Leia JÓ 26:7.

10. Como a terra é sustentada (apoiada)?

A. Por quatro pilares enormes.

B. Nas costas de Atlas.

C. Paira sobre nada.

Os homens antigos acreditavam em muitos erros. Como Jó sabia a verdade?

Leia SALMO 8:8.

11. O que fica no mar de acordo com este versículo?

A. Montanhas

B. Sendas.

C. Alga marinhas.

D. Peixes.

Os homens não sabiam das sendas dos mares até que Matthew Maury leu este versículo e resolveu achá-las. Ele
descobriu as correntezas do oceano, e ficou conhecido como o Pai da Oceanografia. (Impact, 9/91, pág. 3-4).

Leia ECLESIASTES 1:7.

12. O que esse versículo nos diz sobre os rios?

A. Os rios correm para o mar.

B. O mar não se enche.

C. Os rios voltam ao lugar de onde vieram.

D. Todas as alternativas.
Hoje entendemos como isso acontece através do ciclo da água e da evaporação. Com Salomão sabia disso?

A Bíblia contradisse teorias não-comprovadas, mas se for entendida corretamente nunca contradiz qualquer fato
científico comprovado. No entanto, muitas vezes afirmou verdades científicas séculos antes dos homens
conhecerem-nas.

Enquanto a Bíblia já foi provada ser precisa repetidamente, aqueles que criticam a Bíblia foram incapazes de
provar o contrário. Isso certamente fortalece nossa fé em outros ensinamentos bíblicos.

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Testemunha Nº 3:
A Unidade da Bíblia

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A Bíblia inclui 66 livros escritos por 40 homens diferentes durante um período de 1.500 anos.

Esses homens eram de gerações, localidades e experiências bem diferentes. Eram reis, escravos, pescadores,
médicos, etc. Eles moravam em Israel, Babilônia ou Roma de 1400 a.C. a 100 d.C.

Porém, seus escritos, quando reunidos, não apresentam contradições.

Paulo concorda com Moisés, João não discute com Davi, etc., apesar deles terem escrito sobre os assuntos mais
polêmicos da vida do homem. Pelo contrário, seus ensinamentos fortalecem e apóiam um ao outro.

Alguns descrentes alegam que existem contradições na Bíblia, mas peça a eles que produzam uma! A maioria
nem vai tentar. Geralmente eles mesmos nunca estudaram a Bíblia, mas estão acreditando em algo que outra
pessoa disse. Estudo correto pode reconciliar qualquer contradição alegada que aparecer.

Mera sabedoria humana nunca poderia atingir tal unidade.

Considere professores religiosos que escrevem pela sua própria sabedoria. Você consegue achar dois que
concordam em tudo? Muitas vezes um homem acaba se contradizendo!

Então como 40 homens com histórias tão diferentes poderiam concordar tão plenamente? A resposta deve ser que
não estavam escrevendo pela sua própria sabedoria! Não é possível que a Bíblia seja o produto de 40 mentes
diferentes. Deve ser o produto de uma mente suprema, assim como afirma.

Esta testemunha testifica que: Deus existe, já que só um Ser Supremo poderia escrever um livro como a Bíblia, e
a Bíblia é uma mensagem daquele Ser Supremo.

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Testemunha Nº 4:
Profecia Cumprida

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A. O propósito da profecia

A Bíblia usa a profecia para provar que Deus existe.

Leia ISAÍAS 41:21-23, 42:8,9.

13. Como Deus provou que ele é o Deus verdadeiro e que os ídolos são falsos?

A. Ele predisse acontecimentos do futuro.

B. Ele nos disse para aceitar tudo isso sem provas.


C. Ele não se importa com o que as pessoas acham.

Os homens não sabem "o que sucederá amanhã" (Tiago 4:14). É preciso ser um Ser Supremo para predizer o
futuro precisamente. Se o Deus da Bíblia pode fazer isso, então ele deve existir e deve ser o Deus verdadeiro.

A Bíblia usa a profecia para mostrar quais homens eram porta-vozes de Deus.

Leia DEUTERONÔMIO 18:20-22.

14. Se um homem tentar predizer o futuro e falha, o que podemos saber sobre ele?

A. Ele é de Deus e devemos acreditar nele.

B. Ele não foi inspirado por Deus.

C. Não temos como saber nada sobre ele.

Se os escritores da Bíblia poderiam predizer o futuro com certeza infalível, isso indicaria que Deus estava
trabalhando através deles. [Ver também Jeremias 28:9.]

A Bíblia usa a profecia para mostrar que Jesus era o Filho de Deus.

Leia LUCAS 24:25-27,44.

15. O que Jesus disse sobre as Escrituras do Velho Testamento?

A. Elas não têm mais valor.

B. Ele não conseguia entendê-las.

C. Elas falavam sobre ele e ele as cumpriu.

D. Todas as alternativas.

Os discípulos muitas vezes citavam profecias do Velho Testamento para provar que Jesus era o Messias e que
suas afirmações eram verdadeiras [veja João 5:39; Atos 2:25-36; 3:18- 26; 10:43; 13:27-39].

B. Exemplos de profecias cumpridas

Aqui estão apenas algumas das centenas de profecias que Jesus cumpriu.

ASSUNTO PROFECIA CUMPRIMENTO


Lugar de nascimento: Belém Miquéias 5:2 Mateus 2:1-6
Genealogia: Descendência de Davi Jeremias 23:5 Atos 13:22-23
Nascido de uma Virgem Isaías 7:14 Mateus 1:18-25
Profeta, sacerdote e rei Deuteronômio 18:17-19; Salmo 110:1-4 Hebreus 7:17; 8:1; Atos 3:20-23
Precursor: João Batista Isaías 40:3,4 Lucas 3:2-5
Entrada Triunfal Zacarias 9:9 Mateus 21:1-9
Morte pela crucificação Salmo 22:16-18; 34:20 João 19:18-37
Morreu pela culpa dos outros Isaías 53:4-12 1 Pedro 2:21-25
Sepultado no túmulo de um homem rico Isaías 53:9 Mateus 27:57-60
Ressurreição Salmo 16:10 Atos 2:24-32

Enquanto um homem poderia cumprir uma ou duas profecias por acaso, cumprir todas elas seria impossível se
não fosse o plano de Deus.

Além disso, a Bíblia freqüentemente predisse o futuro de nações e cidades como Israel (Deuteronômio 28:15-64),
Tiro (Ezequiel 26:3-14), Nínive (Sofonias 2:13-15), e Babilônia (Isaías 13:19-21; Jeremias 51:37-58).

Meros homens, escrevendo pela sua sabedoria humana, nunca poderiam predizer o futuro desta maneira, mas os
autores da Bíblia fizeram isso repetidas vezes. Esta testemunha afirma que Deus existe e que ele falou através
destes homens. Já que Jesus cumpriu estas profecias, ele tem que ser o Messias, o Rei, o Profeta e o Salvador
que Deus mandou ao mundo.
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Testemunha Nº 5:
Milagres

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A. Exemplos de milagres

Um milagre, de acordo com a Bíblia não é apenas um evento extraordinário, nem seria chamado de um milagre só
pelo fato de ser causado por Deus. Um milagre é um evento que seria impossível pela lei natural, mas acontece
pelo poder supernatural de Deus. Alguns exemplos são:

Ressurreição de mortos (João 11:17-44; Atos 9:36-42).

Andar sobre a água e acalmar uma tempestade (Mateus 14:22-33; 8:23-27).

Dar comida às multidões com alguns pães e peixes e ter mais comida sobrando do que havia no começo (Mateus
14:13-21; 15:32-39).

Curar, instantânea e completamente, todo tipo de doenças como lepra, cegueira, surdez, coxeadura, mão
ressecada, etc. (João 4:46-54;5:1-9; 9:1-11,30-38; Atos 3:1-20; 4:22; 14:8-10; 5:12-16; 19:11-12; 9:32-35; Marcos
2:1-12, etc.).

B. O propósito dos milagres

Leia JOÃO 5:36.

16. O que Jesus disse que suas obras provavam?

A. Que o Pai o mandou.

B. Que ele era um mágico hábil.

C. Que qualquer um que ama a Deus pode receber milagres.

Leia ATOS 14:3.

17. Qual foi o propósito dos milagres feitos através de Paulo?

A. Deixaram Paulo rico.

B. Provaram que o Senhor falou através de Paulo.

C. Provaram que todo mundo pode fazer milagres

D.Todas as alternativas.

As pessoas precisam ter uma maneira de diferenciar os verdadeiros porta-vozes de Deus dos falsos. Este era o
propósito dos milagres - eles confirmavam a palavra (Marcos 16:20). Se os homens podiam fazer obras que só
poderiam acontecer pelo poder de Deus, as pessoas saberiam que Deus estava agindo naqueles homens e eles
acreditaram na mensagem pregada (Hebreus 2:3,4; Atos 2:22; João 20:30-31; 4:48; 2 Coríntios 12:12).

C. Provas que os milagres aconteceram

Já que Jesus e seus apóstolos não estão conosco pessoalmente, como podemos chegar a um veredicto hoje de
que se os milagres aconteceram ou não? Temos que chamar as testemunhas. A Bíblia tem o depoimento de
muitas testemunhas oculares para confirmarem os milagres que aconteceram (João 20:30-31 - veja também os
muitos exemplos já citados). Lembre-se que a Bíblia é confiável historicamente. Até os inimigos do evangelho e
seus apóstolos fizeram milagres.

Leia ATOS 4:16 e JOÃO 11:47.


18. Quem reconheceu que Jesus e seus apóstolos fizeram milagres?

A. Líderes judeus e todas as pessoas em Jerusalém.

B. Apenas os discípulos de Jesus.

C. Apenas fanáticos ingênuos.

Seja um amigo ou inimigo, ninguém que realmente viu as obras de Jesus e de seus apóstolos podia negar que os
milagres aconteceram. Seu depoimento torna-se uma prova na qual podemos basear a nossa fé (veja Mateus
12:22-24; Atos 8:5-13; 13:10-13; Êxodo 8:17-19; 1 Reis 18:17-39). Os milagres são o selo de aprovação de Deus
nos ensinamentos de Jesus e dos autores da Bíblia. Esta testemunha afirma que há um Deus que possui poderes
sobrernaturais. Já que os autores da Bíblia fizeram milagres, eles devem ter sido guiados pelo poder de Deus. E já
que Jesus fez milagres, suas afirmações devem ser válidas: Ele era o Filho de Deus.

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Testemunha Nº 6:
A Ressurreição

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Jesus "foi designado Filho de Deus com poder ... pela ressurreição dos mortos" (Romanos 1:4). A ressurreição é a
prova de Deus de que Jesus é seu Filho. É o maior de todos os milagres, no sentido de que, se aceitarmos este,
todos os outros milagres da Bíblia são fáceis de aceitar. Mas se rejeitarmos a ressurreição, os outros milagres não
importariam já que não podemos ser salvos se rejeitarmos a ressurreição (veja Romanos 10:9-10; João 20:28-31).

A. Os fatos envolvidos na morte de Jesus

Leia 1 CORÍNTIOS 15:3-8.

19. O que Paulo pregou sobre Jesus?

A. Ele morreu.

B. Ele foi sepultado.

C. Ele ressuscitou.

D. Ele apareceu a muitos.

E. Todas as alternativas.

Os relatos dos quatro Evangelhos confirmam os seguintes fatos. Lembre-se que a Bíblia, historicamente, é
confiável. Praticamente todos reconhecem estes eventos como verdadeiros.

Jesus foi açoitado, pregado numa cruz e perfurado com uma espada.

Soldados romanos examinaram seu corpo para ter certeza de que ele estava morto.

Seus discípulos embalsamaram seu corpo e colocaram-no no túmulo de José de Arimatéia.

Os judeus selaram o túmulo e colocaram soldados para guardá-lo.

Três dias depois, o corpo não estava lá.

Muitas pessoas afirmaram que haviam visto Jesus vivo novamente.

Os discípulos começaram a pregar que sua ressurreição provava que ele era o Cristo (Atos 1:3; 2:24-36; 3:15,
etc.).
Qualquer explicação dada para estes eventos deve levar em conta todos os fatos. Especialmente uma pessoa
deve explicar o túmulo vazio e o depoimento de testemunhas oculares daqueles que afirmaram terem visto Jesus
vivo. (Leia os relatos em Mateus 27-28; Marcos 15-16; Lucas 23-24; João 18-21 e Atos 1.)

B. Explicações possíveis para as provas

1. A teoria que os discípulos roubaram o corpo.

Os soldados foram pagos para dizerem isso (Mateus 28:11-15), mas considere o seguinte:

Isso inclui homens testificando sobre o que aconteceu enquanto dormiam! Porque devemos aceitar isso como um
depoimento válido?

Como os discípulos se livraram dos guardas que estavam lá para evitar que o corpo fosse roubado? Obs.: o
castigo por perder um prisioneiro, principalmente se dormisse em serviço, era a morte (veja Atos 12:19; 16:27). Se
isso tivesse acontecido mesmo, eles teriam admitido?

Qual motivo os discípulos teriam para fazer isso? Foram perseguidos e a maioria morreu por pregar a
ressurreição. Nenhum deles obteve poder, riqueza ou prazer. No entanto não negaram seu depoimento sobre a
ressurreição. Por que fariam isso se soubessem que era uma mentira?

Como isso explica as aparições pessoais do corpo, principalmente a inimigos e duvidadores como Saulo de Tarso
(Atos 9) e Tomé (João 20:26-29)?

2. A teoria de que Jesus na verdade não morreu mas apenas "desmaiou" na cruz e depois se recuperou no
túmulo.

Como isso explica o depoimento dos soldados romanos, do centurião e dos discípulos que embalsamaram Jesus,
todos dizendo que ele estava morto (João 19:32-34,38-42; Marcos 15:44-45)?

Jesus foi açoitado, crucificado e perfurado com uma espada. Ele ficou três dias num túmulo sem comida, água ou
remédio. Como ele poderia despertar, tirar a pedra enorme, livrar-se dos guardas, andar a extensão da Palestina e
ainda aparecer saudável o suficiente para convencer seus discípulos cépticos de que havia ressuscitado? Isso
seria um milagre quase tão grande quanto a ressurreição em si!

O caráter de Jesus permitiria isso? Lembre-se, isso faria dele um mentiroso e blasfemador.

3. A teoria de que os discípulos tiveram "delírios" e apenas imaginaram que viram Jesus vivo depois da
crucificação.

O que aconteceu com o corpo? Esta teoria significaria que o corpo ainda estaria no túmulo onde os inimigos
poderiam mostrar para desmentir as afirmações da ressurreição.

Os discípulos estavam num estado de espírito para delirarem? As pessoas que deliram vêem aquilo que esperam
ver, mas os discípulos não esperavam ver Jesus vivo novamente. Eles nem acreditaram quando viram (Marcos
16:11-14; Lucas 24:11). O incrédulo Tomé e o descrente Saulo deliraram também?

Como isso explica o número e a natureza das aparições? Como tantas pessoas poderiam ter o mesmo delírio,
sendo muitas delas ao mesmo tempo? O tom é real e histórico. As testemunhas viram, ouviram e tocaram o corpo
(Lucas 24:39; João 20:26-29).

Nenhuma destas teorias cabe nas provas. O único veredicto razoável é que Jesus si apresentou vivo "com muitas
provas incontestáveis" (Atos 1:3). Ele realmente ressuscitou dos mortos. Por isso, ele é verdadeiramente o Filho
Divino de Deus, assim como ele afirmou.

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Conclusão

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As testemunhas já testificaram e você tem que chegar ao seu veredicto. Lembre-se que não importa a que
veredicto outras pessoas chegam. O que importa é a que veredicto você chega. Seu destino eterno depende de
sua decisão. Para concluir honestamente que Deus NÃO existe, que a Bíblia NÃO é a palavra de Deus e que
Jesus NÃO é o Filho de Deus, você precisa fazer as seguintes coisas:

Explicar a existência do universo sem Deus para criá-lo. Que explicação razoável há?

Contradizer a precisão de Bíblia. Descrentes estão tentando fazer isso há séculos sem conseguirem.

Contradizer a unidade da Bíblia. Mais uma vez, isso foi tentado inúmeras vezes sem sucesso.

Explicar as profecias cumpridas. Que explicação poderia haver além da inspiração de Deus?

Contradizer os milagres. Mesmo os inimigos de Jesus no primeiro século não conseguiram fazer isso!

Contradizer a ressurreição. Que explicação você pode dar?

A que veredicto você vai chegar? Você acredita que Deus existe, que a Bíblia é a palavra de Deus e que Jesus é o
Filho divino de Deus?

-por David E. Pratte

Aqui estão apenas algumas das centenas de profecias que Jesus cumpriu.

ASSUNTO PROFECIA CUMPRIMENTO


Lugar de nascimento: Belém Miquéias 5:2 Mateus 2:1-6
Genealogia: Descendência de Davi Jeremias 23:5 Atos 13:22-23
Nascido de uma Virgem Isaías 7:14 Mateus 1:18-25
Profeta, sacerdote e rei Deuteronômio 18:17-19; Salmo 110:1-4 Hebreus 7:17; 8:1; Atos 3:20-23
Precursor: João Batista Isaías 40:3,4 Lucas 3:2-5
Entrada Triunfal Zacarias 9:9 Mateus 21:1-9
Morte pela crucificação Salmo 22:16-18; 34:20 João 19:18-37
Morreu pela culpa dos outros Isaías 53:4-12 1 Pedro 2:21-25
Sepultado no túmulo de um homem rico Isaías 53:9 Mateus 27:57-60
Ressurreição Salmo 16:10 Atos 2:24-32

Profecia Cumprida
Evidência da Inspiração das Escrituras

A Bíblia é um livro cheio de instruções para uma vida bem sucedida, mas há muitos livros que oferecem conselho
semelhante. O que torna a Bíblia diferente ou distinta, entre tais livros? A Bíblia proclama ser a Palavra de Deus,
uma revelação divina!

A Bíblia tem tido uma enorme influência na História do homem. Ela continua sendo o livro mais freqüentemente
traduzido. É inquestionável que a Bíblia seja amplamente acreditada como sendo a Palavra de Deus, um livro
divinamente inspirado. Mas qual evidência existe para apoiar esta crença? Seria sem fundamento esta fé? O que
podemos oferecer à pessoa que tem dúvidas sobre a inspiração da Bíblia?

A inspiração é a influência do Espírito Santo sobre os escritores da Bíblia, para que as coisas que eles escreveram
sejam exatamente o que Deus desejou revelar ao homem. A Bíblia declara ser o produto da inspiração. Paulo
escreveu, "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a
educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra"
(2 Timóteo 3:16-17). Aos Coríntios, ele escreveu que o Espírito Santo revelou as verdadeiras palavras que ele e
outros usaram para ensinar a Palavra de Deus (1 Coríntios 2:10-13). Pedro afirmou que os profetas do Velho
Testamento também falaram como foram levados pelo Espírito Santo (1 Pedro 1:11-12; 2 Pedro 1:20-21). Os
próprios profetas declararam que estavam falando as palavras de Deus (por exemplo, Jeremias 1:2, 4, 9).

A questão da inspiração da Bíblia é fundamental. Se a Bíblia é simplesmente um produto dos homens, então ela
não tem mais autoridade do que qualquer outro padrão moral que o homem possa inventar. Por outro lado, se ela
é na verdade a Palavra de Deus, então o padrão moral que ela apresenta é a expressão da autoridade de Deus.
Profecia Cumprida: Evidência de Inspiração

Há, naturalmente, muitas evidências da origem divina da Bíblia, mas a mais forte é a profecia cumprida, que é, em
essência, a assinatura de Deus em seu livro, uma indicação inigualável de que ela é sua obra.

n O homem não pode conhecer o futuro; somente Deus pode predizer a História ou os acontecimentos. Somente
Deus, pela sua onisciência, pode predizer com minúcias o que acontecerá a centenas de anos no futuro! Através
do profeta Isaías, Deus emitiu o seguinte desafio aos falsos deuses adorados pelos homens: "Trazei e anunciai-
nos as cousas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e
saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as cousas futuras. Anunciai-nos as cousas que ainda hão de vir,
para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o
veremos" (41:22-23; veja também 42:8-9; 44:6-8). Deus indicou que a capacidade de predizer o futuro era um
sinal de verdadeira divindade.

n A Bíblia predisse os destinos de nações e cidades. O Velho Testamento está repleto de minuciosas profecias a
respeito da vinda do Messias: a natureza de seu nascimento, a vida e a maneira de sua morte.

n Se apenas Deus pode predizer o futuro e a Bíblia contem profecia cumprida, então a Bíblia é claramente a obra
de Deus, um livro inspirado.

De acordo com o Velho Testamento, a profecia cumprida era um dos sinais de um verdadeiro profeta, um guiado
por Deus. Por outro lado, profecia falhada é o sinal de um falso profeta (Deuteronômio 18:20-22).

Critérios de profecia

n Os assim chamados psíquicos freqüentemente fazem predições sobre o futuro, mas a maioria, se não todos,
não consegue passar. Muitas vezes tais predições são claramente "palpites" sobre eventos futuros, baseados nos
eventos correntes. A profecia não é o resultado de cálculo matemático, nem a projeção da sabedoria política ou
científica, nem mesmo uma conjectura feliz. A profecia é a predição de eventos além do poder natural de um
homem para prever.

n Obviamente, uma profecia precisa ser feita antes que o evento aconteça. Quanto mais tempo passar entre a
profecia e seu cumprimento, é menos provável que a profecia seja meramente um "palpite" treinado sobre o
futuro. Talvez se possa imaginar quem será o próximo presidente do Brasil, mas predizer hoje quem será o
presidente do Brasil no ano 2090 seria uma verdadeira profecia!

n A profecia precisa ter um cumprimento claro, isto é, é preciso que se seja capaz de ver uma relação clara entre a
profecia e o evento que supostamente a cumpre. Alguns homens fazem "profecias" que são enquadradas numa tal
linguagem geral que permita o cumprimento por um grande número de eventos futuros, antes que por um algum
evento explícito. A linguagem da profecia precisa não ser ambígua nem enganosa, para que seu cumprimento seja
claramente reconhecível.

Um exemplo de profecia cumprida: Ezequiel e Tiro

zequiel profetizou durante o período de 592-570 a. C. Além de outras nações e cidades, ele profetizou contra Tiro,
uma cidade costeira da Fenícia. Ezequiel predisse que:

l Muitas nações subiriam contra Tiro (Ezequiel 26:3)

lOs muros de Tiro seriam derrubados e a cidade completamente varrida (26:4)

l O local da cidade se tornaria um lugar para os pescadores estenderem suas redes (26:5,14)

lOs escombros de Tiro seriam atirados ao mar (26:12)

l Tiro jamais seria reconstruída (26:14)

O cumprimento destas profecias é surpreendente! Ezequiel identificou Nabucodonosor, rei da Babilônia, como
aquele que atacaria a cidade de Tiro e a destruiria (26:7). Nabucodonosor assediou esta cidade na praia do Mar
Mediterrâneo de 585 a 572 a. C. e quando, finalmente, rompeu as portas da cidade, ele descobriu que o seu povo,
na maior parte, tinha evacuado a cidade por navio e fortificado outra cidade numa ilha a cerca de um quilômetro da
costa. Nabucodonosor destruiu a cidade da terra firme (572 a.C.), mas foi incapaz de destruir a cidade da ilha.
Estes acontecimentos não são, talvez, muito admiráveis porque aconteceram não muitos anos depois das
profecias de Ezequiel. Contudo, a história de Tiro não tinha terminado.
O império medo-persa substituiu o dos babilônios e, por sua vez, o general grego Alexandre, o Magno, capturou o
território dos persas. Depois de vencer Dario III na Ásia Menor, Alexandre se mudou para o Egito e conclamou as
cidades fenícias a abrirem suas portas (332 a. C.). A cidade na ilhota de Tiro se recusou e por isso Alexandre
assediou-a e começou a construir uma ponte flutuante com 60 metros de largura, desde a praia até a ilha. Ele
usou os escombros da velha cidade de Tiro, limpando completamente o terreno, para fazer sua "estrada" levando-
a até a cidade na ilha. Depois de um cerco de sete meses, ele tomou a cidade. Sua fúria contra os tírios foi
grande; ele matou 8.000 dos habitantes e vendeu outros 30.000 para a escravidão.

Muitas cidades antigas, que foram destruídas de tempos em tempos, foram reconstruídas, mas nenhuma cidade
jamais foi reconstruída no antigo local de Tiro. O terreno, até mesmo hoje, é usado por pescadores para estender
suas redes para limpar, remendar e secar.

Como teria sido possível a Ezequiel saber o que Alexandre, o Magno, faria para capturar a cidade de Tiro 250
anos mais tarde? Nenhum homem poderia ter previsto com tal pormenor o futuro incomum de Tiro; profecias como
estas são claramente a obra de Deus.

As profecias contra Tiro são apenas um exemplo entre muitas que poderiam ser citadas. Por exemplo, Isaías
predisse que Jerusalém e o templo seriam reconstruídos por ordem de Ciro, o persa, que permitiria aos israelitas
regressarem do cativeiro (44:28 - 45:13). Quando Isaías fez estas profecias cerca do ano 700 a. C. a cidade de
Jerusalém e o templo ainda estavam em pé, o reino do sul de Judá ainda não tinha sido levado em cativeiro, e os
assírios eram a potência mundial. Ciro não libertaria os cativos de Judá antes do ano 536 a.C., 160 anos mais
tarde, e entretanto Isaías o chamou pelo nome!

Também foi Isaías quem profetizou que o Messias nasceria de uma virgem, 700 anos antes que isso acontecesse
(Isaías 7:14; Mateus 1:22-23). O profeta Miquéias, que viveu no mesmo tempo que Isaías, predisse o lugar de
nascimento do Messias, observando que seria a pequena cidade de Belém, no sul, não a Belém do norte
(Miquéias 5:2; Mateus 2:1, 5-6). Como poderiam estes homens ter predito estas coisas sobre o Messias a menos
que Deus os estivesse guiando?

Conclusão

Bíblia contém algumas profecias que satisfazem os critérios antes mencionados de verdadeira profecia e deste
modo demonstram a natureza inspirada das Escrituras? Os exemplos já citados respondem essa questão com
um sonoro "sim"!

Talvez alguém diga, "Deveríamos aceitar a Bíblia como inspirada sem necessidade de qualquer evidência. A fé
não exige evidência." Com tal tipo de raciocínio, aceitaremos virtualmente qualquer livro que se declare ser
revelação divina! Se a Bíblia não é a palavra de Deus, como declara, então não é um bom livro. É uma tentativa
para enganar.

Por outro lado, se a profecia cumprida confirma a origem divina da Bíblia, então ela é obra de Deus e contém um
padrão moral com autoridade para nossas vidas, governando a conduta de todos que queiram viver eternamente
na presença de seu Criador. A evidência, a profecia cumprida, está disponível para nosso estudo. O que você
concluirá sobre a Bíblia?

-por Allen Dvorak

Os famosos amotinados que afundaram o navio inglês Bounty acabaram se envolvendo com mulheres nativas na
solitária ilha de Pitcairn, no Sul do Pacífico. O grupo se constituía de nove marinheiros ingleses, seis homens e
dez mulheres provenientes do Taiti, e uma garota de quinze anos. Um dos marinheiros descobriu como destilar
álcool, e logo a bebedeira corrompeu a colônia da ilha. Em disputas entre si, os homens e as mulheres daquele
lugar se envolveram em lutas muito violentas.

Depois de algum tempo, apenas um dos marinheiros originais que chegaram até a ilha sobreviveu. Esse homem,
Alexandre Smith, descobriu uma Bíblia num dos baús provenientes do navio. Ele começou a lê-la e ensinou aos
outros o que estava contido ali. Ao fazer isso, sua própria vida foi transformada, e acabou modificando a vida de
todos naquela ilha.

Os habitantes daquela ilha ficaram completamente isolados do mundo exterior até a chegada do navio americano
Topaz, em 1808. A tripulação desse navio encontrou na ilha uma comunidade muito próspera e bem sucedida,
sem presença de uísque, prisão, ou crime. A Bíblia transformou a ilha de um inferno num céu, exemplificando o
que Deus queria que o mundo fosse. E assim continua até hoje.
Será que Deus ainda fala às pessoas através das páginas da Bíblia? Ele certamente o faz. Enquanto escrevo isso,
estou olhando para uma folha de respostas enviada a nós por um aluno de um dos nossos cursos bíblicos postais.
Um recado escrito ao final diz: "Estou na prisão, no corredor da morte, sentenciado a morrer por um crime que
cometi. Antes de começar a estudar a Bíblia, eu estava perdido. Mas agora, eu tenho algo a esperar do futuro, e
encontrei um novo amor".

A Bíblia possui um poder que pode verdadeiramente transformar a vida das pessoas. Quando as pessoas
sinceramente começam a estudar a Bíblia, as vidas são inevitavelmente transformadas.

1. COMO DEUS NOS FALA PELA BÍBLIA

Depois de criar Adão e Eva, o primeiro homem e a primeira mulher da terra, Deus falava com eles face-a-face.
Contudo, quando Deus veio visitá-los depois de pecarem, o que o casal fez?

"Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do
dia, ESCONDERAM-SE DA PRESENÇA DO SENHOR DEUS entre as árvores do jardim". Gênesis 3: 8 (A não ser
quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional
da Bíblia [NVI].).

O pecado interrompeu o contato face-a-face com Deus.

Depois que o pecado entrou no nosso mundo, como Deus passou a se comunicar com as pessoas?

"Certamente o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas".
Amós 3:7

Deus não nos deixou em trevas sobre a vida e seu significado. Através de seus profetas - pessoas que Deus
chamou para falar e escrever Suas mensagens ao Seu povo - Ele tem revelado Suas respostas aos grandes
questionamentos da vida.

2. QUEM ESCREVEU A BÍBLIA?

Os profetas transmitiram as mensagens de Deus através da voz e da pena enquanto viviam. Quando morreram,
seus escritos continuaram a influenciar as pessoas. Essas mensagens proféticas foram então reunidas, sob a
direção de Deus, no livro que chamamos de Bíblia.

Mas, podemos confiar no que está escrito na Bíblia?

"Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a
profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo". II
Pedro 1:20, 21

Os escritores da Bíblia escreveram não por seu próprio desejo ou vontade, mas apenas em momentos que eram
movidos ou inspirados pelo Espírito de Deus. A Bíblia é o próprio Livro de Deus!

Na Bíblia, Deus nos fala sobre Si mesmo e revela Seus propósitos para a raça humana. Ela apresenta a visão de
Deus do passado e também revela o futuro, nos dizendo como o problema do mal será finalmente resolvido e
como a paz virá ao nosso mundo.

Tudo o que a Bíblia contém é mensagem de Deus?

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução
na justiça. Para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra". II Timóteo 3:16, 17

A razão pela qual a Santa Bíblia afeta tão profundamente os seres humanos é porque "toda" a Bíblia é um
documento inspirado por Deus, é o Livro de Deus. Os profetas relataram o que viram e ouviram em linguagem
humana, mas sua mensagem veio diretamente de Deus. Por isso, se você quer saber o sentido da vida, leia as
Escrituras Sagradas. Ler a Bíblia transforma sua vida. Quanto mais dedicada e honestamente você a ler, mais paz
mental você vai experimentar.

O mesmo Espírito Santo que inspirou os profetas a escrever a Bíblia, fará com que os ensinos bíblicos, o
evangelho, sejam eficientes para transformar sua vida se você pedir o acompanhamento do Espírito de Deus
durante a leitura da Bíblia.

3. A UNIDADE DA BÍBLIA
A Bíblia na verdade é uma biblioteca constituída de 66 livros. Os 39 livros do Velho Testamento foram escritos no
período que vai de 1450 a 400 A.C. Já os 27 livros do Novo Testamento foram compostos entre 50 e 100 A.D.

O profeta Moisés começou a escrever os primeiros cinco livros da Bíblia um pouco antes de 1400 A.C. O apóstolo
João escreveu o último livro da Bíblia, Apocalipse, por volta de 95 A.D. Durante os 1500 anos entre a época que
foi escrito o primeiro e o último livro da Bíblia, pelo menos outros 38 escritores inspirados por Deus deram sua
contribuição. Alguns eram homens de negócio, outros pastores de ovelha, pescadores, soldados, médicos,
pregadores, reis - seres humanos de todas as classes sociais. Além disso, em geral, todos viviam em
contrastantes culturas e filosofias.

Mas aqui está a grande maravilha: Quando os 66 livros da Bíblia, com seus 1.189 capítulos, divididos em 31.173
versos, são reunidos, encontramos unidade e harmonia perfeitas na mensagem que apresentam.

Imaginemos que um homem bate à sua porta e, quando convidado a entrar, coloca um pedaço de mármore de
determinado formato no chão da sua sala de estar, e então sai sem dizer uma palavra. Outros visitantes aparecem
em seguida. No total, cerca de 40 indivíduos aparecem, e cada um coloca um pedaço de mármore numa posição
específica.

Quando o último se vai, para sua surpresa você vê que uma maravilhosa estátua está à sua frente. Além disso,
você descobre que a maioria dos "escultores" nunca se encontrou, pois eram provenientes de locais da América
do Sul, da China, Rússia, África, e outras partes do mundo. O que você concluiria? Que alguém tinha planejado a
estátua e tinha enviado a cada homem instruções detalhadas e específicas do que fazer com seu pedaço de
mármore.

A Bíblia como um todo comunica uma mensagem coerente - como se fosse uma estátua perfeita de mármore.
Uma mente estava por trás de tudo, a mente de Deus. A incrível unidade das Escrituras evidencia que apesar de
os pensamentos terem sido escritos por seres humanos, eles foram inspirados por Deus.

4. VOCÊ PODE CONFIAR NA BÍBLIA

(1) A forma como foi preservada a Bíblia é impressionante. Todos os primeiros manuscritos bíblicos foram
copiados à mão muito antes de haver grandes impressoras. Os escribas faziam cópias dos manuscritos originais e
os distribuíam. Milhares de cópias de tais manuscritos ou de porções dos mesmos ainda existem.

Manuscritos hebreus do Velho Testamento que são datados de 150 a 200 anos antes de Cristo foram encontrados
perto do Mar Morto, em 1947. É maravilhoso saber que estes rolos de dois mil anos de idade continham
exatamente as mesmas verdades que encontramos no Velho Testamento das Bíblias impressas atualmente. Essa
é uma evidência poderosa de quão confiável é a palavra de Deus.

Os apóstolos primeiramente escreveram o Novo Testamento em forma de cartas que foram enviadas para as
igrejas cristãs estabelecidas depois da morte e ressurreição de Cristo. Mais de 4.500 manuscritos completos ou de
partes do Novo Testamento estão em exposição nos grandes museus e bibliotecas da Europa e América. Alguns
deles são datados do segundo século. Comparando-os com as Bíblias de hoje, podemos facilmente ver que o
Novo Testamento também permaneceu essencialmente inalterado desde que foi primeiramente escrito.

Atualmente, a Bíblia, ou porções dela, tem sido traduzida para mais de 2.060 línguas e dialetos. Ela é o livro mais
vendido do mundo: mais de 150 milhões de Bíblias e porções bíblicas são vendidas a cada ano.

(2) A precisão histórica da Bíblia é impressionante. Muitas descobertas arqueológicas têm confirmado
drasticamente a precisão da Bíblia. Os historiadores têm descoberto tabletes de argila e monumentos de pedra
que têm trazido luz a nomes, lugares e eventos conhecidos previamente apenas na Bíblia.

Por exemplo, de acordo com Gênesis 11:31, Abraão e sua família "juntos partiram de Ur dos Caldeus para [ir à
terra de] Canaã". Por estar citada apenas na Bíblia, os escolásticos afirmavam que a cidade de Ur nunca existira.
Então, os arqueólogos descobriram uma torre de um templo no sul do Iraque com um cilindro em sua base todo
coberto com escrita cuneiforme. Ali estava contido o nome da cidade de Ur. Mais tarde, descobertas revelaram
que Ur era uma metrópole bem sucedida de uma civilização altamente desenvolvida. Essa identidade da cidade
havia sido esquecida, apenas a Bíblia preservara seu nome, até que a pá dos arqueólogos confirmou sua
autenticidade. E Ur é apenas um dos muitos exemplos em que a arqueologia confirma a precisão da Bíblia.

(3) A precisão do cumprimento das predições bíblicas mostra que você pode confiar na Bíblia. A Escritura contém
muitas predições impressionantes sobre eventos futuros, que agora estão se cumprindo diante de nossos olhos.
Examinaremos algumas dessas profecias entusiasmantes nas lições futuras.
5. COMO ENTENDER A BÍBLIA

Ao explorar a Palavra de Deus, mantenha esses princípios em mente:

(1) Estude a Bíblia com um coração aberto. Se você meditar nas Escrituras com o coração e a mente abertas
através da oração, o estudo se torna um contato pessoal com Jesus (João 16:13, 14).

(2) Leia a Bíblia diariamente. O estudo diário da Bíblia é a chave para o poder em nossa vida, um encontro com a
mente de Deus (Romanos 1:16).

(3) Ao lê-la, deixe que a Bíblia fale por si mesmo. Pergunte: o que o escritor bíblico queria dizer? Ao meditar sobre
o que um texto significa, você poderá aplicá-lo de maneira inteligente à sua vida hoje.

(4) Estude a Bíblia por assunto. Compare texto com texto. Jesus usou este método para provar que Ele era o
Messias:

"E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as
Escrituras". Lucas 24:27

Ao colocar em seqüência tudo o que a Bíblia tem a dizer sobre um determinado assunto, ganhamos uma
perspectiva equilibrada.

(5) Estude a Bíblia para receber o poder para viver por Cristo. A Palavra de Deus é descrita em Hebreus 4:12
como uma espada afiada de dois gumes. Ela tem mais do que palavras numa página, ela é uma arma viva em
nossas mãos para lutar contra as tentações do pecado.

(6) Ouça enquanto Deus fala com você através de Sua Palavra. Se uma pessoa deseja conhecer a verdade
bíblica sobre determinado assunto, ele ou ela precisa estar desejoso de seguir o que as Escrituras ensinam (João
7:17), não o que alguém pensa ou o que é ensinado por alguma igreja.

6. A BÍBLIA PODE MUDAR SUA VIDA

"A explicação das Tuas [de Deus] palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes". Salmo 119:130

Estudar a Bíblia irá fortalecer seu "discernimento", irá fortalecer você para superar os hábitos destrutivos, e irá
capacitar você a se desenvolver física, mental, moral e espiritualmente.

A Bíblia fala ao coração. Ela lida com experiências da humanidade - nascimento, amor, casamento, paternidade e
morte. Ela cura as feridas mais profundas da natureza humana, o pecado e a miséria que resulta dele.

A Palavra de Deus não é um livro sobre uma raça, uma era, uma nação ou uma cultura. Apesar de ter sido escrita
no Oriente, ela também apela a homens e mulheres no Ocidente. Ela entra em lares de pessoas humildes e em
mansões de ricos. Crianças amam suas histórias entusiasmantes. Seus heróis inspiram os jovens. O doente, o
solitário e o idoso descobrem nela conforto e esperança para uma vida melhor.

Por Deus atuar através da Bíblia, ela tem grande poder. Ela quebra até mesmo os corações endurecidos contra
todas as emoções humanas, amolecendo-os e enchendo-os de amor. Temos visto a Bíblia transformar um bandido
e fumante de ópio em um pregador zeloso. Temos visto a Bíblia transformar um mentiroso e enganador num
honesto e sincero professor. E temos visto esse Livro agarrar pessoas no limite do suicídio e dar-lhes esperança
para recomeçar. A Bíblia produz amor entre inimigos. Ela transforma o orgulhoso em humilde, e o orgulhoso em
generoso. A Bíblia nos fortalece em nossas fraquezas, nos anima nos momentos de desânimo, nos conforta no
sofrimento, nos guia na incerteza, e nos acalma quando preocupados. Ela nos mostra como viver e morrer sem
medo.

O Livro de Deus, a Bíblia, pode transformar sua vida! Você verá isso mais claramente ao continuar estudado as
lições da série DESCOBERTAS BÍBLICAS.

Por que a Bíblia foi escrita? Jesus responde:

"Mas estes [verdades bíblicas] foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e,
crendo, tenham vida em Seu nome". João 20:31

A maior razão pela qual deveríamos nos tornar familiarizados com as Santas Escrituras é que ela está cheia de
imagens que nos revelam Jesus Cristo e que nos asseguram a vida eterna. Ao olhar para Cristo através da Bíblia
somos transformados e nos tornamos mais semelhantes a Ele. Assim, por que não começar agora a descobrir o
poder da Palavra de Deus que pode tornar você mais semelhante a Jesus?

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