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Disciplina: Teoria Geral do Federal

Universidade Estadode Goiás


Graduação em Direito – 2008/2
Waller Chaves
Bacharel em Direito (UFG, 1996)
Professor:
Procurador da Fazenda Nacional (ESAF, 1998)
Mestre em Filosofia (UFG, 2003)

TEXTO 1.

O QUE É TEORIA GERAL DO ESTADO:

Análise da trajetória do pensamento político, vinculada ao percurso histórico do Poder e das


formas de organização das instituições políticas. Desde que os homens começaram a escrever, o
Poder foi objeto de seu estudo. E certamente antes de terem conseguido escrever, o Poder já era
uma realidade.
No curso de Direito, após um semestre de Ciência Política, os alunos são apresentados à Teoria
Geral do Estado. Se naquela o foco era um primeiro contato com os clássicos e seu legado, esta já é
um passo adiante na compreensão do que seja o fenômeno jurídico stricto sensu.
A TGE é vista por alguns como uma espécie de “parte geral” do Direito Constitucional, sendo
responsável por estabelecer um link teórico entre Poder e Direito, mormente poder estatal e direito
posto.

Teoria: conhecimento de caráter estritamente especulativo, desinteressado e abstrato, voltado


para a contemplação da realidade, em oposição à prática (praxis) ou a qualquer saber técnico
(tekne) ou aplicado. Etimologicamente, tem a mesma raiz de theo, Deus. Teorizar seria algo como
”contemplar o próprio Deus”, como criador de uma realidade prévia ao homem.
Episteme: conhecimento verdadeiro, de natureza científica, em oposição à opinião (doxa)
infundada. Ciência (delimitação do objeto e especificação de um método).

POR QUE ESTUDAR T.G.E.:

Wokmer: “Leitura dos clássicos nos revela ensinamentos para compreender o presente a
redefinir o futuro. O clássico expressa concepções, idéias e valores que revolucionaram uma época e
que, pela sua repercussão amadureceram e se universalizaram, constituindo-se referencial
paradigmático por meio da História”.
Weffort: “Proclamar que um autor é um clássico significa dizer que suas idéias sobreviveram a
seu próprio tempo e, embora ressonâncias de um passado distante, são recebidos por nós como
parte constitutiva de nossa atualidade”.
Os clássicos, como os pais, nos fazem lembrar que a vida, a História e o Direito não
começam em nós mesmos. O que há hoje deriva, inapelavelmente, do que houve ontem. E é pela
leitura dos clássicos que chegamos à melhor compreensão de conceitos fundamentais para nossa
própria época, como Estado, Poder, Liberdade, Legitimidade, Democracia e Direitos Humanos.

MÉTODO DA DISCIPLINA:

Leitura de trechos dos clássicos, somada à análise dos fatores histórico-sociais de sua época,
de modo a compreender a função de certas verdades reveladas por pensadores que não só
contribuíram para modificar as condições históricas de sua época, mas que tiveram suas idéias
consagradas universalmente e tornaram paradigmas de procedimento político nos dias atuais.
Estudo da conexão entre aspectos das doutrinas políticas dos clássicos com o Direito posto
atual, seja a legislação propriamente dita, ou a interpretação que os Tribunais, sobretudo o Supremo,
lhe conferem.
Universidade Federal de Goiás
Graduação em Direito – 2008/2

Análise de conceitos fundamentais à compreensão do Estado, como Soberania, República,


Federação, Presidencialismo, Democracia, Sufrágio etc.

ROTEIRO DOS CLÁSSICOS (segundo obra de Antonio Wolkmer)

Platão e Aristóteles: invenção da política (reflexão sobre a pólis) como fator de harmonização
entre a convivência dos homens e o Poder;
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino (concepções políticas medievais): autores que
legitimaram a herança clássica antiga na confluência com a cultura cristã nascente;
Maquiavel: derrocada do feudalismo, perda do poder papal, supremacia do estado laico,
transformações trazidas pelo Renascimento. Reação contra o clericalismo autoritário.
Hobbes, Locke e Rousseau: formação da modernidade no ocidente. Ruptura definitiva com o
mundo feudal. Desenvolvimento do capitalismo mercantilista e hegemonia social da burguesia.
Contrato social como grande metáfora de fundamentação política e de legitimação para explicar o
surgimento da Sociedade e do Estado.
Montesquieu: França iluminista e pré-revolucionária, um dos pioneiros na fundamentação
metodológica da sociologia jurídica e política.
Hegel: grande representante da dialética idealista e da Filosofia do Estado.
Toqueville, Marx e Weber: século XIX, século pós-napoleônico, Revolução Francesa de 1848,
lutas nacionalistas de descolonização, advendo da Revolução Industrial e seus efeitos, difusão das
idéias socialistas e anarquistas, e pelo surto positivista do evolucionismo darwinista.
Gramsci, Foucault, Hanna Arendt e Habermas: pensamento político contemporâneo. Sécuo das
revoluções russa, chinesa e cubana, das ideologias totalitárias (fascismo, nazismo, stalinismo etc),
da ascensão do capitalismo financeiro e monopolista, da planificação socialista, da hegemonia do
império americano e da guerra fria, dos movimentos da contracultura dos anos 60, da perestroika e
da queda do muro de Berlim, da globalização.

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