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Nosso
sinto que ela está intimamente relacionada com a
Parábola do Filho Pródigo.
digo
A Oração pode ser vista como uma sinopse de uma carta
que o filho poderia ter escrito a seu pai quando,
em seu triste exílio, lembrou-se de quem ele era filho
e decidiu voltar para casa.
Eu te abençôo.
Ai de mim pai! Fui traído por amigos a quem ofereci tudo que o meu dinheiro
podia comprar.
Confesso, tive a expectativa de receber algo em troca,
pois é assim que as coisas funcionam por aqui.
Pedi e não recebi, sinto-me humilhado e ofendido. Estou raivoso e ressentido e
assim fiz deles os meus piores inimigos.
Nesta luz,
tua fortaleza irá crescer
e a confiança reinar.
Na plenitude da tua verdade
não existe a menor falta,
ou uma dor que possas querer esquecer.
…mas livrai-nos do mal.
Pai, se aqui a tentação é grande,
a fome é ainda maior.
Aqui a lei da selva reina!
Aqui,
por qualquer coisa mesquinha,
a própria vida de uma pessoa
pode ser tirada!
Sergio Condé,
clique aqui e acesse site:
http://sergioconde.blogspot.com/
“Um homem tinha dois filhos. O mais jovem disse ao pai: Pai, dá-me a parte da herança que me
cabe. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, ajuntando seus haveres, o mais jovem
partiu para uma região longínqua, dissipando sua herança numa vida devassa. E gastou tudo.
Sobreveio à região uma grande fome e ele começou a passar privações. Foi, então, empregar-se com
um dos homens da região, que o mandou para os campos cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome
com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. E caindo em si, disse: Quantos
empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome! Vou-me embora, procurar
o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou mais digno de ser chamado teu
filho. Trata-me como um dos teus empregados. Partiu, então, e foi ter com o pai. Ele estava ainda ao
longe, quando o pai viu-o, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de
beijos. O filho, então, disse: Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu
filho. Mas o pai disse aos servos: Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, ponde-lhe
um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejamos, pois
este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado! E começaram a
festejar. O filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto de casa ouviu músicas e
danças. Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo. Este lhe disse: É teu irmão que
voltou e teu pai matou o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Então ele ficou com muita
raiva, e não queria entrar. O pai saiu para suplicar-lhe. Ele, porém, respondeu ao pai: Há tantos anos
que eu te sirvo, e jamais transgredi um só dos seus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para
festejar com os meus amigos. Contudo, veio este teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e
para ele matas o novilho cevado! Mas o pai lhe disse: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é
meu é teu. Era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois este teu irmão estava morto e
tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!”.
Lucas,20:9-19