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John Wesley
'O mesmo Espírito testifica com nosso espírito de que somos filhos de Deus'.
(Romanos 8:16)
1. Quantos homens inúteis, não entendendo o que eles falaram, nem a respeito
do que eles afirmaram, têm combatido essas Escrituras para a grande perda, se não a
destruição de suas almas! Quantos têm enganado a voz de sua própria imaginação, por
causa desse testemunho do Espírito de Deus, e, por esta razão, impulsivamente
presumiram que eles são filhos de Deus, enquanto eles estavam fazendo as obras do
diabo! Estes são, verdadeiramente e apropriadamente, entusiastas; e, de fato, no pior
sentido da palavra. Mas com que dificuldade, eles são convencidos disso,
especialmente, se eles estão mergulhados profundamente no espírito do erro! Todos os
esforços para trazê-los ao conhecimento de si mesmos, eles irão, então, considerar luta
contra Deus; e esta veemência e impetuosidade de espírito, que eles chamam
'contender sinceramente pela fé', os colocam, tão abaixo de todo método usual de
convicção, que nós podemos dizer:'Com homens é impossível'.
3. Mas existe alguma necessidade sobre nós, por irmos, tanto para um
extremo, quanto para o outro? Nós podemos nos dirigir para o meio termo? Mantendo
suficiente distância daquele espírito do erro e entusiasmo, sem negar os dons de Deus,
e entregando o grande privilégio de seus filhos? Certamente nós podemos. E, com este
objetivo, permita-nos considerar, na presença e temor de Deus:
I
(1) Vamos considerar, primeiro, o que é o testemunho de nosso espírito. Mas
aqui eu não posso, a não ser desejar que todos aqueles que estão para serem
consumidos pelo testemunho do Espírito de Deus, no testemunho racional de nosso
próprio espírito, observem que, no texto do Apóstolo está tão longe de falar do
testemunho de nosso próprio espírito apenas, que se pode questionar, se ele fala dele,
afinal; se ele não fala apenas do testemunho do Espírito de Deus. Ele não aparece,
mas o texto original pode fielmente ser entendido assim. O apóstolo tem justamente
dito, no verso precedente: 'Nós recebemos o Espírito de Adoção, por meio do qual
nós clamamos, Abba, Pai', e imediatamente acrescenta: 'O mesmo Espírito
testemunha com nosso espírito que somos filhos de Deus'. (a preposição 'syn', do texto
original, apenas denotando que ele testemunha isto, no momento em que nos capacita
a clamar Abba, Pai). Mas eu não crio conflito, vendo que tantos outros textos, com a
experiência dos cristãos reais, suficientemente revelam que existe, em cada crente,
tanto o testemunho do Espírito de Deus, quanto o testemunho de seu próprio espírito,
de que ele é filho de Deus.
(3) Em concordância com isto estão todos aquelas declarações claras de João,
em sua Primeira Epístola:
(I João 2:3) 'Por meio disto, nós sabemos que o conhecemos, se nós
mantemos seus mandamentos'.
(I João 2:5) 'Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus, está
nele, verdadeiramente, aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele''; que nós
somos realmente filhos de Deus.
(I João 2:29) 'Se sabeis que ele é justo; sabeis que todo aquele que pratica a
justiça é nascido dele'.
(I João 3:14) 'Por meio disto, nós sabemos que estamos na verdade e
podemos assegurar nossos corações diante dele'; ou seja, porque 'nós amamos o
próximo, não em palavra, nem pela língua, mas de fato, na verdade'. Por isto nós
sabemos que habitamos nele, porque ele nos deu seu 'Espírito Amoroso'. 'Nós
sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os Irmãos; quem não
ama seu irmão, permanece na morte'.
(I João 4:13) 'Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos
deu do seu Espírito'.
E em (I João 3:24) 'E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele
nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito obediente que nos tem
dado'.
(4) É altamente provável que nunca tenha havido um filho de Deus, desde o
início do mundo, até este dia, que tenha sido mais completamente adiantado na graça
de Deus e conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, do que o Apóstolo João, nos
tempos em que ele escreveu essas palavras, e os antepassados em Cristo para os quais
ele escreveu. Não obstante isto, é evidente que tanto o próprio Apóstolo, quanto todos
aqueles pilares no templo de Deus, estavam muito longe de desdenharem dessas
marcas de serem os filhos de Deus; e isto eles aplicaram em suas próprias almas para
a confirmação da própria fé. Ainda assim, tudo isto ainda não é outra coisa do que
evidência racional, o testemunho de nosso espírito, nossa razão, ou entendimento. Isto
tudo se resolve nisso: aqueles que têm essas marcas são filhos de Deus; e se nós temos
essas marcas, por conseguinte, somos filhos de Deus.
(5) Mas como saberemos que nós temos essas marcas? Esta é uma questão que
ainda permanece. Como saberemos que nós amamos a Deus e ao nosso próximo, e
que nós mantemos seus mandamentos? Observe que o significado da questão é, como
saberemos disso em nós mesmos, e não nos outros? Eu perguntaria a este, então, que
propõe essa questão 'Como você sabe que está vivo, e que você agora está bem, e não
com dores? Você não está imediatamente consciente disso? Pela mesma consciência
imediata, você saberá se sua alma está viva para Deus; se você está salvo da dor da
fúria do orgulho, e tem a tranqüilidade do espírito manso e quieto. Pelo mesmo
significado, você não pode deixar de perceber, se você ama, regozija-se e se deleita
em Deus. Pelo mesmo motivo, você deve estar diretamente assegurado, se você ama
seu vizinho tanto quanto a si mesmo;se você está afeiçoado carinhosamente a toda a
humanidade, e cheio de amabilidade e longanimidade. E, com respeito a essas marcas
exteriores dos filhos de Deus, que é, de acordo com João, o de manter seus
mandamentos, você indubitavelmente sabe, em seu próprio peito, se, pela graça de
Deus, isto pertence a você; sua consciência o informa, dia a dia, se você não toma o
nome de Deus em seus próprios lábios, a menos com seriedade e devoção, com
reverência e temor santo; se você se lembra do dia do Senhor, e o mantém santo; se
você honra seu pai e mãe; se você faz tudo como você gostaria que lhe fosse feito; se
você possui seu corpo em santificação e honra; e se, caso você, no comer e beber, é
equilibrado nisto, e tudo faz para a glória de Deus.
(7) Mas o que é este testemunho do Espírito de Deus, que está adicionado, e
unido a isto? Como ele 'testemunha com nosso espírito que nós somos filhos de
Deus?'. É difícil encontrar palavras, na linguagem dos homens para explicar 'a
profundidade das coisas de Deus'. De fato, ninguém irá expressar adequadamente o
que os filhos de Deus experimentam. Mas, talvez, alguém possa dizer (desejando que
seja alguém, ensinado por Deus, para corrigir, suavizar ou fortalecer a expressão):'O
testemunho do Espírito é uma impressão interior da alma, por meio da qual o
Espírito de Deus testemunha diretamente ao meu espírito, que eu sou um filho de
Deus; que Jesus Cristo tem amado a mim, e dada a si mesmo por mim; e que todos os
meus pecados estão apagados, e eu, até mesmo eu, estou reconciliado para Deus.
(9) Então, e não, até então, quando o Espírito de Deus testemunha com nosso
espírito que: 'Deus tem amado a ti, e tem dado seu próprio filho, como expiação de
teus pecados; o Filho de Deus tem amado a ti, e fez desaparecer de ti teus pecados,
no sangue Dele', — 'nós amamos Deus, porque ele primeiro nos amou'; e, por este
motivo, nos amamos nosso irmão também. E disso, nós não podemos deixar de estar
conscientes conosco mesmos de que: Nós 'sabemos as coisas que são livremente
dadas a nós por Deus'. Nós sabemos que amamos a Deus e mantemos seus
mandamentos; e 'por isso também, nós sabemos que somos de Deus'. Este é aquele
testemunho de nosso próprio espírito, e que, tanto quanto continuemos a amar a Deus
e manter seus mandamentos, continuará unido com o testemunho do Espírito de Deus
'de que somos os filhos de Deus'.
(10) Não que eu poderia ser entendido, por qualquer meio; por alguma coisa
que tem sido falada, concernente a ele, e que exclua a operação do Espírito de Deus,
mesmo do testemunho de nosso próprio espírito. De maneira alguma. É Ele que, não
apenas opera em nós, todo tipo de coisa que seja boa, mas também faz ressaltar sua
própria obra, e claramente mostra o que ele tem forjado. Concordantemente, isto é
falado por Paulo, como sendo o grande objetivo de recebermos o Espírito, 'que nós
possamos saber as coisas que nos são livremente dadas por Deus'. Que ele possa
fortalecer o testemunho de nossa consciência, tocando nossa 'simplicidade e
sinceridade santa', oferecendo-nos a oportunidade de discernir, plenamente e
fortemente, que nós agora fazemos as coisas que agrada a ele.
(11) Pode ainda ser inquirido: 'Como o Espírito de Deus testemunha com
nosso espírito, de que somos os filhos de Deus, de maneira a excluir todas as
dúvidas, e evidenciar a realidade de nossa filiação?'. A resposta é clara, pelo que tem
sido observado acima. E, primeiro, como para o testemunho de nosso espírito: A alma
percebe, quando ela ama, deleita-se e regozija-se em Deus, intimamente e
evidentemente; quando ela ama e se deleita com alguma coisa na face da terra. E
poderá não haver mais dúvida, se ela ama, deleita-se, regozija-se, ou não, do que se
ela existe ou não. Por conseguinte, é razoável que aquele que ama, deleita-se e se
regozija Nele, com uma alegria humilde, prazer santo e amor obediente, seja um filho
de Deus. De maneira que, se eu amo, me deleito e me regozijo em Deus, por
conseguinte, eu sou um filho de Deus. Assim, um cristão pode, de maneira alguma,
duvidar que ele seja um filho de Deus. Da primeira proposição, ele tem tão completa
segurança, quanto ele tem de que as Escrituras sejam de Deus; e se ele ama a Deus
dessa forma, ele tem uma prova interna, que é nenhuma falta de auto-evidência.
Assim, o testemunho de nosso próprio espírito é manifestado, com a convicção mais
íntima, aos nossos corações; de tal maneira, acima de toda dúvida razoável, para
evidenciar a realidade de nossa filiação.
II
(1) Como esta união do testemunho do Espírito de Deus e do nosso espírito
pode ser, claramente e solidamente, distinguido da presunção da mente natural, e da
ilusão do diabo, é a próxima etapa a ser considerada. E isto atinge altamente todos os
que desejam a salvação de Deus, a considerar isto, com a atenção mais profunda, para
que não possam enganar suas próprias almas. Um erro nisto é geralmente observado
ter as mais fatais conseqüências; até porque, ele que erra, raramente descobre seu erro,
até que seja tarde demais para remediá-lo.
(3) Eu respondo. As Escrituras Sagradas afluem com marcas, por meio das
quais, um pode ser distinguido do outro. Elas descrevem, da maneira mais clara, as
circunstâncias as quais vem antes, acompanham e seguem o verdadeiro e genuíno
testemunho do Espírito de Deus com o espírito daquele que crê. Quem quer que pese
cuidadosamente e preste atenção a estes não precisará trocar a escuridão pela luz. Ele
irá perceber tão amplamente a diferença com respeito a todos esses; entre o real e o
pretenso testemunho do Espírito, que não haverá perigo algum, eu diria, possibilidade
alguma de confundir um com o outro.
(6) Mas, acenando à consideração do que quer que ele tenha ou não tenha
experimentado no passado; pelas marcas presentes nós podemos facilmente distinguir
um filho de Deus, de um auto-enganador presunçoso. As Escrituras descrevem aquela
alegria no Senhor, que acompanha o testemunho de seu Espírito, como uma alegria
humilde; uma alegria que se degrada ao pó; e que faz um pecador clamar:'Eu sou vil!
O que eu sou, ou a casa de meu pai? Agora meus olhos vêem a ti, e eu abomino a
mim mesmo, e me reduzo a cinzas!'. E onde quer que a humildade esteja, há brandura,
paciência, gentileza, longanimidade. Existe um espírito gentil e submisso: há
suavidade, doçura e ternura da alma, cujas palavras não podem expressar. Mas esses
frutos atendem este suposto testemunho do Espírito em um homem presunçoso?
Exatamente o contrário. Quanto mais confiante ele está do favor de Deus, mais ele se
ensoberbece; mais ele se exalta, mais arrogante e pretensioso em todo seu
comportamento. Ele imagina ter, em si mesmo, o mais forte testemunho; e, quanto
mais arrogante ele é para com todos à sua volta; mais incapaz de receber qualquer
reprovação; mais intolerante à contradição. Em vez de ficar mais humilde, gentil e
receptivo ao ensino; mais 'pronto para ouvir, e devagar para falar', ele está mais
devagar para ouvir e rápido para falar; menos disposto a aprender de alguém; mais
firme e veemente em seu temperamento, e impulsivo em sua conversa. Sim. Talvez,
possa aparecer, algumas vezes, uma espécie de ferocidade em seu semblante, sua
maneira de falar, e toda sua conduta, como se ele fosse justamente tirar a decisão das
mãos de Deus, e ele mesmo fosse 'devorar os adversários'.
(7) Uma vez mais: as Escrituras ensinam, 'Este é o amor de Deus', a marca
indubitável de que 'nós guardamos seus mandamentos'. (I João 5:3) 'Porque esta é a
caridade de Deus; que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não
são pesados'. E o próprio nosso Senhor diz, em (João 14:21) 'Aquele que tem os
meus mandamentos, e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será
amado de meu Pai; e eu o amarei e me manifestarei nele'. O amor regozija-se em
obedecer; fazer, em todas as coisas, o que é aceitável para o amado. Aquele que
verdadeiramente ama a Deus apressa-se em fazer sua vontade na terra, como ela é
feita nos céus. Mas é este o caráter do presunçoso que finge o amor a Deus? Não,
mas seu amor dá a ele liberdade para desobedecer, quebrar, não manter os
mandamentos de Deus. Talvez, quando ele estiver no temos da ira de Deus, ele
trabalhe para fazer a vontade dele. Mas, agora, sendo mero expectador de si mesmo
como alguém que 'não está debaixo da lei', ele pensa que ele não será por muito
tempo obrigado a observar isto. Ele é, por conseguinte, menos zeloso das boas obras;
menos cuidadoso de se privar do diabo; menos vigilante sobre seu próprio coração;
menos aflito com respeito à sua língua. Ele é menos sincero para negar a si mesmo, e
carregar sua cruz diariamente. Em uma palavra. Toda a sua vida mudou, desde que ele
ludibriou a si mesmo, por se acreditar em liberdade. Ele não está mais 'exercitando
em si mesmo, na santidade'; lutando, não apenas com a carne e sangue, mas com
principados e potestades; suportando privações; 'agonizando para entrar pela porta
estreita'. Não; ele tem encontrado um caminho fácil para os céus; um caminho amplo,
macio e florido, no qual ele pode dizer para sua alma: 'Alma, tome teu bem-estar;
coma, beba e divirta-se'. Isto segue, com evidência inegável, de que ele não tem o
testemunho verdadeiro de seu próprio espírito. Ele não pode estar consciente de ter
essas marcas que ele não tem; aquela humildade, brandura e obediência: Nem o
Espírito de Deus pode de verdade testemunhar para um mentiroso; ou testificar que
ele é um filho de Deus, quando ele é manifestadamente um filho do diabo.
(9) 'Mas como alguém que tem o testemunho real em si mesmo pode distinguir
isto da presunção?'. Como, eu imploro, você distingue o dia da noite? Como você
distingue luz da escuridão; ou a luz das estrelas, ou brilho da vela, da luz do sol do
meio-dia? Não existe uma diferença inerente, óbvia, essencial, entre uma e outra? E
você não percebe imediatamente e diretamente esta diferença, assegurando que seus
sentidos estão corretamente dispostos? De igual maneira, existe uma diferente
inerente e essencial, entre a luz espiritual e a luz da escuridão; e entre a luz, por meio
da qual, o Sol da retidão brilha sobre nossos corações, e aquela luz brilhante que se
ergue apenas da 'faísca de nossos próprios gravetos'. E essa diferença também é
imediatamente e diretamente percebida, se nossos sentidos espirituais estão
corretamente dispostos.
(11) Buscando uma maior aproximação, suponha que Deus esteja agora
falando para alguma alma: 'Teus pecados foram perdoados' — ele deve estar desejoso
de que aquela alma conheça sua voz; do contrário, ele não falaria em vão. E ele é
capaz de executar isso; já que, quando quer que ele queira, fazer está presente com
ele. E ele executa isso: aquela alma está absolutamente segura 'de que se trata da voz
de Deus'. Mas, ainda assim, ele que tem esse testemunho em si mesmo não pode
explicar para alguém que não tem. Nem, de fato, espera-se que ele deva. Existisse
algum meio natural de provar, ou método natural para explicar as coisas de Deus ao
homem inexperiente, então, o homem natural deveria discernir e saber as coisas do
Espírito de Deus. Mas isto é extremamente ao contrário da assertiva do Apóstolo, em
(I Cor. 2:14) 'Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus,
porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente'; mesmo através dos sentidos espirituais, que o homem natural não
tem.
(12) 'Mas como eu posso saber, se meus sentidos espirituais estão dispostos
corretamente?'. Isto também é uma questão de vasta importância; já que, se um
homem se engana nisto, ele pode cair no erro e ilusão sem fim. 'E como eu posso
estar seguro de que não seja esse o meu caso; e que eu não me enganei com a voz do
Espírito?'. Mesmo através do testemunho do Espírito, através de (Atos 23:1) 'E
pondo Paulo os olhos, no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje,tenho
andado diante de Deus, com toda boa consciência'. Através dos frutos que ele tem
forjado em seu espírito, você deve saber o testemunho do Espírito de Deus. Por meio
disto, você deve saber, se você está iludido; se você não tem enganado a sua própria
alma. Os frutos imediatos do Espírito existentes no coração são, como em (Gálatas
5:22,23) 'Mas o fruto do Espírito e: amor, alegria, paz, longanimidade, humildade de
mente, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há
lei'. E os frutos exteriores são, como em (I João 1:7) 'Mas se andarmos na luz, como
ele está na luz, termos comunhão uns com os outros, e o sangue de Cristo, seu Filho,
nos purifica de todo pecado'. Uma obediência zelosa e uniforme de todos os
mandamentos de Deus.
(13) Pelos mesmos frutos, nós podemos distinguir essa voz de Deus, de
alguma ilusão do diabo. Aquele espírito do orgulho não pode humilhá-lo diante de
Deus. Ele nem pode, nem poderia suavizar seu coração e fazê-lo derreter-se num
murmúrio sincero em busca de Deus, e, então, para o seu amor filial. Não é o
adversário de Deus e homem que o capacita a amar seu próximo; ou a colocar
humildade, gentileza, paciência, temperança, e toda a proteção de Deus. Veja, em
(Col. 3:12-14) 'Revesti,vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de
entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;
suportando-vos, uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outros; assim como
Cristo vos perdoou, assim fazeis vós também. E, sobre tudo isto: revesti-vos de amor,
que é o vínculo da perfeição'. (Efésios 6:11) 'Revesti-vos de toda a armadura de
Deus, para que possais estar firmes, contra as astutas ciladas do diabo'. Ele não está
dividido contra si mesmo, ou um assolador do pecado, sua própria obra. Não. 'Quem
comete o pecado é o diabo, porque o diabo peca, desde o princípio. Para isto, o Filho
de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo' (I João 3:8). Como
certamente, por conseguinte, assim como a santidade é de Deus, e o pecado é obra do
diabo, então, certamente, o testemunho que você tem, em si mesmo, não é do diabo,
mas é de Deus.
(14) Assim, então, você pode dizer: (2 Cor. 9:15) 'Graças a Deus, pois, pelo
seu dom inefável'. (2 Tim. 1:12) 'Por cuja causa padeço também isto, mas não me
envergonho, porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para
guardar o meu depósito até aquele dia'.(Gal. 4:6) 'E, porque vós sois filhos, Deus
enviou, aos vossos corações, o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai'. E mesmo
agora, (Rom. 8:16) O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito de que somos
filhos de Deus'. E veja, em (I Cor. 6:20) 'Porque fostes comprados, por bom
preço;glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem
a Deus. (I João 3:1) 'Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos
chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a
ele'.(2 Cor. 7:1) 'Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de
toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de
Deus'. (Rom. 12:1,2) 'Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresentei o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus , que é vosso
culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela
renovação do vosso entendimento, para que vós experimentais qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus'.