Sunteți pe pagina 1din 7

A Diferença entre Caminhar pela Vista e Caminhar pela Fé

John Wesley

'Porque andamos por fé, e não por vista'.


(II Corintios 5:7)

1. Quão resumida é essa descrição dos cristãos reais! E, ainda assim, quão
excessivamente completa! Ela compreende; ela totaliza, toda a experiência daqueles
que são verdadeiramente tais, desde os tempos que nasceram de Deus, e foram
removidos para o seio de Abrão. Porque, quem nós somos, que aqui estamos sendo
tratados? Todos os que são crentes cristãos verdadeiros. Eu digo cristãos, não judeus,
crentes. Todos os que não são apenas servos, mas filhos de Deus. Todos os que têm 'o
Espírito de adoção, clamando em seus corações, Aba, Pai'. Todos que têm 'o Espírito
de Deus, testemunhando com seus espíritos, que eles são filhos de Deus'.

2. Todos estes; e estes apenas, podem, dizer, 'Nós caminhamos pela fé, e não
pela vista'. Mas, antes que possamos possivelmente 'caminhar pela fé', nós devemos
viver pela fé, e não pela vista. E todos os cristãos reais, nosso Senhor diz, 'porque eu
vivo, você vive também': Você vive uma vida que o mundo, se culto, ou não, 'não
conhece a respeito'. 'Você que', como o mundo, 'estava morto nas transgressões e
pecados, Ele tem vivificado', e vivo; deu a você novos sentidos, -- sentidos espirituais,
-- 'sentidos exercitados, para discernirem o bem e o mal espirituais'.

3. Com o objetivo de entender totalmente essa verdade importante - pode ser


apropriado considerar toda a matéria. Todos os filhos dos homens, que não são
nascidos de Deus, 'caminham pela vista', tendo nenhum princípio mais alto. Pela
vista, ou seja, pelos sentidos; uma parte tomada pelo todo; o sentido da visão, pelos
demais sentidos; o melhor, porque ele é mais nobre e mais extensivo do que qualquer
outro, ou todo os restantes. Existem poucos objetos que nós podemos discernir pelos
três sentidos inferiores do paladar, olfato e tato; e nenhum desses pode ter alguma
percepção dos seus objetos, a menos que sejam trazidos para um contato direto com
eles. O ouvir, é verdade, tem uma esfera de ação maior, e nos fornece algum
conhecimento das coisas que estão distantes. Mas quão pequena distância é aquela,
supondo-se que ela seja cinqüenta, ou cem milhas, comparada àquela, entre a terra e o
sol! E o que é, até mesmo esta, em comparação à distância do sol e da lua, e das
estrelas fixas! Ainda assim, a vista continuamente toma conhecimento do objeto, até
mesmo a esta distância.

4. Pela vista, nós tomamos conhecimento do mundo visível, desde a superfície


da terra, às regiões das estrelas fixas. Mas, o que é o mundo visível para nós, a não ser
'uma partícula da criação', comparado a todo o universo? Ao mundo invisível? –
aquela parte da criação que nós não podemos ver, afinal, por causa da sua distância;
no lugar da qual, através da imperfeição de nossos sentidos, nós somos presenteados
com um vazio ilimitado.

5. Mas, além desses objetos inumeráveis que nós não podemos ver, em razão
da distância deles, nós não temos suficiente fundamento para acreditar que existam
inumeráveis outros de uma natureza tão delicada, para serem discernidos, através de
alguns de nossos sentidos? Todos os homens de razão imparcial não permitem a
mesma coisa (o pequeno número de materialistas, ou ateístas, eu não posso denominar
homens de razão), que existe um mundo invisível, naturalmente tal, tanto quanto um
mundo visível? Mas qual dos nossos sentidos é sutil o suficiente para ter o menor
conhecimento disto? Nós não podemos perceber alguma parte deste, através de nossa
vista, mais do que através de nosso tato. Devemos concordar com o poeta da
Antiguidade que: milhões de criaturas espirituais caminham na terra, sem serem
vistas, quer quando estamos acordados, quer quando estamos dormindo. Devemos
concordar que o grande Espírito, o Pai de todos, preencheu ambos o céu e terra; ainda
assim, o mais apurado de nossos sentidos é extremamente incapaz de perceber tanto
ao Ele quanto a eles.

6. Todos os nossos sentidos externos estão evidentemente adaptados a esse


mundo externo, visível. Eles são designados para nos servir apenas enquanto
permanecemos por aqui, -- enquanto habitamos nessas casas de argila. Eles têm nada
a ver com o mundo invisível; eles não estão adaptados a ele. E eles não podem ter
mais noção do mundo eterno, do que do mundo invisível; embora estejamos tão
completamente seguros da existência deste, como de alguma coisa no mundo
presente. Nós não podemos pensar que a morte coloca um ponto final em nossa
existência. O corpo realmente retorna ao pó; mas a alma, sendo de uma natureza mais
nobre não é afetada por isso. Há, portanto, um mundo eterno, como quer que seja.
Mas como devemos obter o conhecimento disto? O que irá nos ensinar a colocar de
lado, o véu 'que se dependura em meio à existência mortal e imortal?'. Todos
sabemos 'do panorama vasto e ilimitado, se estende, diante de nós'; mas não estamos
constrangidos a mencionar, 'ainda que as nuvens e a escuridão, pairem sobre ele'.

7. O mais excelente de nossos sentidos, é inegavelmente claro, pode nos dar


nenhuma assistência nisso. E o que pode nossa razão grosseira fazer? Agora é
universalmente permitido que 'nada existe em nosso entendimento, que não tenha
sido, primeiro, percebido por alguns dos sentidos'. Conseqüentemente, a razão, tendo
aqui nada sobre o que trabalhar, não nos permite ajuda alguma, afinal. De modo que, a
despeito de toda informação que podemos obter, se do sentido ou razão, ambas do
mundo invisível e eterno são desconhecidas a todos que 'caminham pela vista'.

8. Mas não existe ajuda? Eles devem continuar, em total escuridão,


concernente ao mundo invisível e eterno? Nós não podemos afirmar isto: Mesmo os
pagãos não permanecem, em total escuridão, com respeito a eles, afinal. Em todas as
épocas e nações, alguns poucos raios de luz têm brilhado levemente, através da
sombra. Alguma luz eles derivaram das várias fontes, no tocante ao mundo invisível.
'Os céus declararam a glória de Deus', embora não para a vista exterior deles: 'O
firmamento mostrou', para os olhos de seu entendimento, a existência do seu Mestre.
Da criação, eles inferiram a existência de um Criador, poderoso e sábio; justo e
misericordioso. E, disso, eles concluíram que devia haver um mundo eterno, um
estado futuro, a começar depois do presente; no qual a justiça de Deus, punindo os
homens maus, e sua misericórdia recompensando os justos, seria aberta e
inegavelmente disposta, à vista de todas as criaturas inteligentes.

9. Nós podemos supor razoavelmente que alguns indícios de conhecimento,


tanto com respeito ao mundo invisível quanto eterno, foram entregues a Noé e seus
filhos, ambos aos seus descendentes imediatos e remotos. E, não obstante, esses
estivessem obscurecidos ou disfarçados, através da adição de inúmeras fábulas, ainda
assim, alguma coisa da verdade esteve misturada com eles, e esses raios de luz
impediram a escuridão completa. Acrescente a isto, que Deus nunca, em época ou
nação alguma, 'deixou a si mesmo', completamente 'sem um testemunho', nos corações
dos homens; mas, enquanto Ele 'deu a ele chuva e épocas férteis', concedeu algum
conhecimento imperfeito do Doador. 'Ele é a Luz verdadeira que' ainda, em algum
grau, 'instruiu todo homem que veio ao mundo'

10. Mas, todas essas luzes, juntas, não servirão para produzir, mais além, do
que um fraco crepúsculo. Elas não deram, nem mesmo ao mais ilustrado deles,
demonstração alguma; convicção alguma concludente, tanto do mundo invisível
quanto do mundo eterno. Nosso poeta filósofo justamente denomina Sócrates 'o mais
sábio de todos os homens morais'; ou seja, de todos que não foram favorecidos com a
Revelação Divina. Ainda assim, que evidência ele teve do outro mundo, quando ele se
dirigiu àqueles que o tinham condenado à morte? – 'E agora, Ó vocês, juízes, vocês
irão viver, e eu irei morrer! Qual desses é melhor, Deus sabe; mas eu suponho que
nenhum homem morre'. Ai de mim! Que confissão é esta! Esta era toda a evidência
que o pobre moribundo Sócrates tinha, tanto do mundo invisível quanto do eterno?
Pois, ainda assim, era preferível à luz do grande e bom Imperador Adrian. Lembrem-
se, vocês, modernos pagãos, e copiem depois seu discurso patético à sua alma
moribunda. Porque temendo que eu pudesse confundi-los com o Latim, eu lhes
ofereço uma bonita tradução de um prior. –

Pobre, pequena e bela, coisa adejante,


não devemos viver mais tempo juntos?
E tu não podas tuas asas trêmulas,
para voares, tu não sabes para onde?
Teu caráter agradável, teus temperamentos tolos,
estão todos descuidados, todos esquecidos!
E a pesarosa, vacilante, melancolia,
tu esperas e temes, tu não sabes o quê!

11. Tu não sabes o quê!'. Verdade, não existia conhecimento do que deveria ser
esperado ou temido depois da morte, até que o 'Sol da Retidão', se ergueu para
dissipar todas as conjecturas vãs deles, e 'trouxe vida e imortalidade', ou seja, vida
imortal, 'para brilhar, através do Evangelho'. Então, (e não até então, exceto em
algumas instâncias raras) Deus revelou, o mundo invisível, sem máscara. Assim, ele
revelou a si mesmo para os filhos dos homens. 'O Pai revelou o Filho', em seus
corações; e o Filho revelou o Pai. Aquele dos tempos antigos 'ordenou que a luz
brilhasse, na escuridão de seus corações e os iluminasse com o conhecimento da
glória de Deus, na face de Jesus Cristo'.

12. É onde o sentido não pode ser de uso mais além, que a fé vem em nosso
socorro; é o grande desiderato; ela faz o que nenhum dos sentidos pode; não; não com
todas as ajudas que a inteligência inventou. Todos os nossos instrumentos, por mais
aperfeiçoados pela habilidade e trabalho de tantas épocas sucessivas, não nos tornam
capazes de fazer a menor descoberta dessas regiões desconhecidas. Eles meramente
servem as ocasiões para as quais foram formados no atual mundo visível.

13. Quão diferente é o caso; quão vasta a primazia, daqueles que 'caminham
pela fé'. Deus, tendo 'aberto os olhos do entendimento deles', derrama sua luz divina
em suas almas; por meio da qual, eles são capacitados a 'ver a Ele que é invisível', a
ver Deus e as coisas de Deus. O que seus 'olhos não vêem, nem seus ouvidos ouvem,
nem tem entrado em seus corações conceber', Deus, de tempos em tempos, revela a
eles, atrações da 'unção do Espírito Santo, que os ensina todas as coisas'. Tendo
'entrado, no mais santos, através do sangue de Jesus', através daquele 'caminho novo
e vivo', e estando reunidos juntos 'à assembléia e a igreja geral do Primogênito, e
junto a Deus, o Juiz de todos, e Jesus, o Mediador da Nova Aliança', -- cada um
desses pode dizer, 'Eu não vivo, mas Cristo vive em mim'; (Gal.2:20) Eu agora vivo
aquela vida que 'está oculta com Cristo em Deus'; 'e, quando Cristo, que é minha
vida, surgir, então, eu igualmente aparecerei com Ele na glória'.

14. Eles que vivem pela fé, caminham pela fé. Mas o que está inserido nisto?
Eles regulam todos os seus julgamentos, com respeito ao bem e mal, não com
referência às coisas visíveis e temporais, mas às coisas invisíveis e eternas. Eles
consideram as coisas visíveis de valor pequeno, porque transitórias, como um sonho;
mas, ao contrário, eles consideram as coisas invisíveis de muito valor, porque elas
nunca passarão. O que quer que seja invisível é eterno; as coisas que não são vistas,
não perecem. Assim o Apóstolo diz: (II Corintios 4:18) 'Não atentando nós nas
coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais,
e as que se não vêem são eternas'. Portanto, eles que 'caminham pela fé', não desejam
'as coisas que são vistas'; nem são eles os objetos de sua busca. Eles 'colocam suas
afeições nas coisas do alto, e não nas coisas da terra'. Eles buscam apenas as coisas
que estão 'onde Jesus se situa, à direita de Deus'. Porque eles sabem que 'as coisas
que são vistas são temporais', passam como sombra, por conseguinte, eles 'não olham
para elas'; eles não as desejam; eles as consideram como nada; mas 'eles buscam as
coisas que não são vistas, que são eternas', que nunca passam. Através dessas, eles
formam o julgamento de todas as coisas. Eles as julgam serem boas ou más, se
promovem ou impedem seu bem-estar, não no tempo, mas na eternidade. Eles pesam
o que quer que ocorra nessa balança: 'Que influência isto terá em meu estado eterno?'.
Eles regulam todos os seus temperamentos e paixões; todos os seus desejos, alegrias,
e temores, através desse modelo. Eles regulam todos os seus pensamentos e objetivos;
todas as suas palavras e ações, de modo a prepará-los para aquele mundo invisível e
eterno para o qual eles estão brevemente indo. Eles não habitam, a não ser,
provisoriamente aqui; não olham com respeito à terra, como o lar deles, mas apenas...
'Viajam, através do solo de Emanuel, para mundos mais justos no céu'.

15. Irmãos, vocês fazem parte do número daqueles que estão aqui agora,
diante de Deus? Vocês vêem a Ele que é invisível? Vocês têm fé, a fé viva, a fé de um
filho? Vocês podem dizer, 'A vida que eu vivo agora, eu vivo pela fé no Filho de
Deus, que me amou e deu a si mesmo por mim?'. Vocês caminham pela fé? Observem
a questão: Eu não pergunto, se vocês, amaldiçoam, fazem juramento, profanam o Dia
do Senhor, ou vivem algum pecado exterior. Eu não pergunto, se vocês fazem o bem,
mais ou menos; ou atendem todas as ordenanças de Deus. Mas, suponham que vocês
sejam culpados, em todos esses aspectos, eu pergunto, em nome de Deus, por qual
padrão vocês julgam os valores das coisas? Pelo mundo visível, ou pelo mundo
invisível?

Trazendo a questão para um julgamento, em uma simples instância. Qual


desses, vocês julgarão melhor, -- que um filho seu seja um devoto sapateiro, ou um
lorde profano? O que parece a vocês mais desejável, -- que uma filha sua seja uma
filha de Deus, e caminhe descalça, ou uma filha do diabo, e ande de carruagem de seis
cavalos? Quando a questão é concernente ao casamento de uma filha sua, se vocês
consideram seu corpo, mais do que a sua alma, então, tomem conhecimento de si
mesmos: Vocês estão no caminho do inferno, e não do céu; porque vocês caminham
pela vista, e não pela fé. Eu não pergunto, se vocês vivem algum pecado exterior ou
negligência; mas, se vocês buscam, no teor geral de suas vidas, 'as coisas que estão
no alto', ou as coisas que estão abaixo: Vocês 'colocam suas afeições nas coisas
acima', ou nas 'coisas da terra?'. Se nas coisas da terra, vocês certamente estão no
caminho da destruição, como um ladrão ou um alcoólatra comum. Meus queridos
amigos, que cada homem e mulher, entre vocês, confabule honestamente consigo
mesmo. Pergunte a seu próprio coração, 'O que eu estou buscando, dia após dia? O
que eu estou desejando: Eu estou indo ao encalço? céu ou terra?das coisas que são
vistas, ou das coisas que não são vistas?'. Qual é seu objetivo, Deus ou o mundo?
Assim como o Senhor vive, eu lhes digo que, se o mundo for o objetivo de vocês, toda
a religião de vocês ainda será sem valor algum.

16. Vejam, então, meus queridos irmãos, que deste momento em diante, pelo
menos, vocês escolham a melhor parte. Deixem que o julgamento de vocês, a respeito
de tudo que lhes diz respeito, ser de acordo com o real valor das coisas, com uma
referência ao mundo invisível e eterno. Vejam que vocês julguem tudo ajustado para
ser buscado ou evitado; de acordo com a influência que ele terá no seu estado eterno.
Vejam que suas afeições, seus desejos, sua alegria, sua esperança, estejam
estabelecidas não sobre objetos passageiros; não sobre coisas que fogem como uma
sombra; que passam como um sonho; mas sobre aquelas que permanecerão as
mesmas, quando céu e terra 'passarem, e não possa mais ser achado lugar para eles'.
Vejam que tudo o que pensarem, falarem, ou fizerem, o olho da alma de vocês seja
puro, fixado 'Nele que é invisível', e 'nas glórias que serão reveladas'. Então, 'o corpo
de vocês será cheio de luz': Toda a sua alma desfrutará da luz do semblante de Deus; e
você verá continuamente a luz do glorioso amor de Deus, 'na face de Jesus Cristo'.

17. Vejam, especificamente, que todo os seus 'desejos sejam junto a Ele, e
junto à lembrança de Seu nome'. Evitem 'os desejos tolos e prejudiciais'; tais que
surgem de alguma coisa visível e temporal. Todos esses João nos adverte, sob o termo
geral de 'amor ao mundo'. (I João 2:15) Não tanto aos filhos dos homens do mundo,
mas aos filhos de Deus, que Ele dá esta direção importante: 'Não ameis o mundo, nem
o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele'. Não dêem
lugar para 'o desejo da carne', -- para a gratificação dos sentidos exteriores, se de
paladar, ou algum outro. Não dêem lugar 'ao desejo dos olhos', -- ao sentido interno,
ou imaginação, -- gratificando-a, se através das coisas grandes, bonitas ou incomuns.
Não dêem lugar ao 'orgulho da vida', -- ao desejo da prosperidade, da pompa, ou da
honra que vem dos homens. João confirma esse conselho, através de uma
consideração, comparada àquela observação que Paulo fez aos Coríntios: (I João
2:16-17) 'Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo'. Todos os
objetos, ocupações, cuidados mundanos; o que quer que agora atraia nosso cuidado ou
nossa atenção – 'passarão', -- e no mesmo ato de passar, não retornarão mais.
Portanto, não deseje nada dessas coisas que são fugazes, mas aquela glória que
'permanecerá para sempre'.

18. Observem bem: Esta religião; esta, apenas, é a verdadeira religião; não esta, ou
aquela opinião, ou sistemas de opiniões; sejam eles sempre tão verdadeiros, sempre
tão bíblicos. É verdade que isto é comumente chamado de fé. Mas esses que supõem
que a religião significa entregar-se à uma forte ilusão, para crer numa mentira; e se
eles supõem que ela seja um passaporte para o céu, eles estão no caminho direto para
o inferno. Prestem bem atenção: Religião não é inocência; o que um observador
cuidadoso da humanidade propriamente denomina de inocência diabólica; uma vez
que ela leva milhares para o abismo sem fim. Ela não é moralidade; excelente como
isto seja, quando construída em um alicerce correto: fé amorosa; a não ser, quando,
pelo contrário, ela não é de valor algum às vistas de Deus. Ela não é formalidade, -- a
mais exata observação de todas as ordenanças de Deus. Isto, também, exceto que seja
construída no alicerce correto, não agrada mais a Deus do que 'cortar fora o pescoço
de um cão'. Não: Religião não menos do que viver na eternidade, e caminhar na
eternidade; e, por meio disto, caminhar no amor de Deus e homem, na humildade,
submissão, e resignação. Esta, e tão somente esta, é aquela 'vida que está oculta com
Cristo em Deus'. Tão somente aquele que a experimenta 'habita em Deus, e Deus
nele'. Apenas esta assenta a coroa sobre a cabeça de Cristo, e faz 'a vontade Dele na
terra, como ela é feita no céu'.

19. Facilmente será observado que esta é a mesma coisa que os homens do
mundo chamam de entusiasmo, -- uma palavra justamente adequada para o propósito
deles, porque nenhum homem pode dizer tanto o significado, quanto a derivação dela.
Se ela tem algum sentido determinado, ele significa uma espécie de loucura religiosa.
Por esta razão, quando vocês contam suas experiências, eles imediatamente gritam:
'Excesso de religião os tem tornado loucos!'. E todos que experimentam, tanto o
mundo invisível, quanto o mundo eterno, eles supõem ser apenas o sonho acordado de
uma imaginação exaltada. Não é diferente, quando homens nascidos cegos tomam
sobre si, o discernir, concernente luz e cores. Eles irão rapidamente declarar como
insanos os que afirmam a existência dessas coisas, a respeito das quais eles não têm
idéia.

20. De tudo que tem sido dito, pode ser visto, com a maior clareza, qual a
natureza daquela coisa moderna chamada devassidão. Quem tem ouvidos para ouvir,
que ouça! Trata-se da mesma quinta-essência do ateísmo; é artificial, acrescido da
descrença natural. É a habilidade de esquecer Deus, de se estar completamente 'sem
Deus no mundo'; a habilidade de excluí-Lo, se não, do mundo que Ele criou, ainda
assim, das mentes de suas criaturas inteligentes. Trata-se da total desatenção
premeditada para com todo o mundo invisível e eterno; mais especialmente à morte,
ao portão da eternidade, e às conseqüências importantes da morte , -- céu e inferno!

21. Esta é a real natureza da devassidão. E esta é uma coisa tão inofensiva,
quanto é usualmente pensado? Pois digo que este é um dos instrumentos mais
escolhidos, para destruir os espíritos imortais, que alguma vez foi forjado nos
laboratórios do inferno. Tem sido os meios, para lançar miríades de almas, que teriam
desfrutado da glória de Deus, no fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Ele
destrói toda religião de um só golpe, e eleva o homem ao nível das bestas que
perecem. Todos vocês que temem a Deus, fujam da devassidão! Temam e abominem o
simples mencionar dela! Trabalhem para terem Deus em todos os seus pensamentos,
para terem a eternidade sempre em seus olhos! 'Busquem', continuamente, 'não as
coisas que são vistas, mas as coisas que não são vistas'. Permitam que seus corações
estejam fixos lá, onde 'Cristo se senta, à direita de Deus!', para que, quando Ele os
chamarem, 'uma permissão possa ser ministrada a vocês, abundantemente, junto ao
Seu reino eterno!'.

Londres, 30 de Dezembro de 1788 [O Sr. Wesley tinha, então, 88 anos. Três anos depois, em
1791, no mês de Março, ele faleceu].

[Editado por Tracey Bryan, estudante da Northwest Nazarene College (Nampa, ID), com correções
através de George Lyons for the Wesley Center for Applied Theology.]

S-ar putea să vă placă și