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Introdução
“ENTRETANTO, o Espírito Santo nos diz claramente que nos
últimos tempos alguns na igreja se desviarão de Cristo e se tornarão
seguidores de mestre com idéias de inspiração diabólica” 1Tm. 4.1. Alguns
falsos ensinadores têm introduzido no meio do povo de Deus ensinos deturpantes
sobre as coisas que ainda hão de acontecer. Ë de se lamentar que essas heresias
têm desviado muitos cristão que por sua vez perdem o gosto pelo verdadeiro
ensino, contido nas Sagradas Escrituras, concernente ao futuro.
O autor.
Aos olhos dos franceses do final do século XIX, o novo século parecia
uma espécie de Idade de Ouro. Mas o entusiasmo durou até 1914, quando a 1ª
Guerra Mundial pôs fim ao sonho dourado.
Outra parte da humanidade certamente adentrará o 3º milênio cheia de
superstições, medo, insegurança e pessimismo; preocupada com desgraças,
desemprego, violência e caos social.
a) Escatologia consistente.
b) Escatologia idealista.
Mas, o que dirão elas, por exemplo, acerca das profecias já cumpridas?
Será que estas não referendam as que estão por se cumprirem? Não
esqueçamos, pois, ser a profecia a essência da Bíblia. Se descremos daquela,
não podemos crer nesta.
c) Escatologia individual.
Estudo das últimas coisas que dizem respeito exclusivamente ao indivíduo,
tratando de sua morte, estado intermediário, ressurreição e destino eterno. Neste
contexto, nenhuma abordagem é feita, quer a Israel, quer a Igreja.
d) Escatologia realizada.
3 – AS SETE DISPENSAÇÕES.
A palavra dispensação deriva do termo grego “oikonimia” que por sua vez
significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma
casa”.
Esta dispensação começou em Gn. 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o
tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo
consolidada com a chamada de Abraão; Gn. 10.15; 11.10-19;12.1.
Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427
anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl. 3.17; Hb. 11.9,13. A
palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus
descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.
Ela teve início em Êx. 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo que
“tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao
Calvário; do Êxodo à cruz.
Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações
descrito em Mt. 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).
Portanto, o método alegórico deve ser utilizado de maneira correta. Leia Gl. 4.21-
31 e observe que Paulo tomou figuras ilustradas no texto com focos literais da
antiga dispensação, mas apresentou-os como sobras de eventos futuros.
Ambos os métodos são válidos. Há uma perfeita ralação entre as verdades literais
e a linguagem figurada. Por exemplo, no texto de Jo.1.6 diz: “Houve um homem
enviado de Deus, cujo nome era João. E em Jo. 1.29 nos fala: “Eis aí o
Cordeiro de Deus.” Palavras pronunciadas pelo próprio João Batista ao ver a
Jesus.
1º - Amilenistas. Ensinam que não haverá nenhum Milênio, pelo menos não na
terra. Alguns simplesmente dizem que, como o Apocalipse é simbólico, não há
sentido algum em se falar em Milênio Literal. Outros interpretam os mil anos como
algo que ocorrerá no céu. Pegam o número mil como um algarismo ideal, um
período indefinido. Assim, esperam que este período da Igreja termine com a
ressurreição e julgamento geral, tanto do justo como do ímpio, seguindo-se
imediatamente o reinado eterno no novo céu e na nova terra. A maioria dos
amilenistas consideram Agostinho (o bispo de Hipona, no Norte da África 396 –
430 d.C.) um dos principais promotores do amilenismo.
IV – VIAGEM AO FUTURO.
Para se ter uma seqüência lógica deste fato, vamos fazer uma revisão sobre a
doutrina da Morte.
O QUE É MORTE?
Quarto – alma como parte imortal do homem. Jesus disse: Não temeis o que
mata o corpo e não mata a alma.
Quando a Bíblia fala do sono da alma, refere-se ao corpo físico. Jacó falou: Irei e
dormirei com os meus pais.
QUEBER SHEOL
- usada no plural; - usada na forma singular; Jó 17.15,16
- existe muitas queberes - existe apenas um Sheol
- abriga ou recebe cadáveres - jamais recebe cadáveres
- localizada na superfície da terra - localizado abaixo (no centro) da terra
- há uma para cada indivíduo - lugar onde há muita gente
- o homem coloca corpos na queber - somente Deus envia o homem ao Sheol;
Lc.16.22,23.
Concluímos, então, que o uso da palavra queber prova que ela significa sepultura,
túmulo, que acolhe o cadáver, enquanto o Sheol acolhe o espírito do homem.
Depois do Calvário, houve uma mudança dentro do mundo dos mortos. Depois da
sua morte Jesus esteve 3 dias no coração da Terra, isto é, no Paraíso, do qual Ele
havia dito ao malfeitor. Por esta ocasião, Cristo aproveitou a oportunidade e
“pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes,
quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé”; 1 Pe. 3.18-20.
Depois disso efetuou a grande mudança no Sheol-Hades “subindo ao alto
levou cativo o cativeiro”; Ef. 4.8, isto é, trasladou o Paraíso para o 3º céu, na
presença de Deus, debaixo do seu altar; Ap. 6.9, separando completamente das
partes inferiores onde continuam os ímpios mortos. E isto foi o cumprimento cabal
de sua promessa, quando esteve ainda na terra: e as portas do inferno (Hades)
não prevalecerão contra a minha Igreja.
Somente os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando
esse estado temporário se acabará, e viverão para sempre com o Senhor, num
corpo espiritual ressurreto.
2 – O ARREBATAMENTO DA IGREJA.
Existem usualmente três palavras que todos nós usamos para explicar tão
maravilhoso fenômeno.
Visto que, em Mt. 24.30,31, encontramos os anjos a recolher os eleitos, logo após
ser proferida a lamentação por todas as nações, alguns serão levados a pensar
que a Igreja não será arrebatada até Cristo haver destruído os exércitos do
anticristo. Ora, devemos considerar, porém, que o cap. 24 de Mateus não
apresenta os eventos em ordem cronológica. Jesus não tinha qualquer intenção
em revelar o dia ou a hora de sua vinda. A palavra então, no início de Mt. 24.30,
traduz um vocábulo grego de sentido muito geral (tote), dando a entender que os
acontecimentos ocorrerão todos dentro do mesmo período de tempo, mas não
necessariamente na ordem apresentada.
Quando Cristo vier para buscar a Igreja, ocorrerá duas coisas na terra, por ocasião
desse evento:
“Vai pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti”.
Is. 26.20a
3 – A GRANDE TRIBULAÇÃO.
Deve ficar bem claro que uma das condições para o desencadeamento da Grande
Tribulação será, precisamente, o rapto da Igreja. O rapto assinalará o fechamento
do longo parêntese que definiu a Dispensação da Graça. Após, é que o Rei Jesus
voltará a tratar diretamente com Israel e com o mundo gentílico.
O anjo disse a Daniel sobre estas setenta semanas de anos que estão
determinadas sobre o povo de Israel. As primeiras sessenta e nove terminaram
com a crucificação do Messias; Dn. 9.26. Muitos acreditam num interlúdio entre a
69ª e a 70ª semana, como se esta estivesse indefinidamente adiada. Essa
interlúdio é a era da graça. Quando a influência restringidora da operação do
Espírito Santo em, e através da Igreja, for removida, por ocasião do
arrebatamento, então iniciará a última e terrível semana.
O anticristo aparecerá no cenário mundial. Fará um concerto por sete anos com o
povo de Israel. Já que o mundo está em suas mãos, três espíritos imundos
semelhantes a rãs saem da boca da trindade satânica para congregar todas as
nações para a peleja contra Israel, isto é, para a Grande Batalha do Armagedom.
Esta Batalha culminará no triunfo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quanto ao
anticristo e aos seus aliados, serão lançados no Lago de Fogo. Israel, é claro, será
restaurado e purificado; Is. 2.5-22; 16.1-5; 24.1-15; 26.20,21. E as nações serão
julgadas; Mt. 25.31-46.
Mui freqüentemente, os que afirmam que a Igreja passará pela G.T., salientam:
Deus não prometeu que a Igreja escapará da tribulação e do sofrimento. O que
eles não sabem é que a Bíblia usa a palavra tribulação (no grego, thlipsis) de
duas maneiras diferentes. Algumas vezes, ela refere-se à aflição, à perseguição, à
pressão e à angústia que nos são causadas por um mundo ímpio. Ela também é
traduzida por aflições quando Paulo fala de nossas tribulações diárias que, se
comparadas à eternidade, duram apenas um momento; 2 Co. 4.17. Mas os
julgamentos da tribulação, referidos em Apocalipse, não pertencem à mesma
classe; representam ante a ira de Deus. Mas não estamos esperando a ira; quer
vivamos ou morramos, aguardamos o arrebatamento para estarmos para sempre
com o Senhor; 1 Ts. 5.10.
4 – O MILÊNIO
“...e reinarão com Cristo durante mil anos”; Ap. 20.4b. O milênio será, de
acordo com as escrituras, um tempo de restauração para todas as coisas. Ao
invés do pecado, a justiça encherá a Terra.
4.4 – O conhecimento do Senhor será universal durante o Milênio; Is. 11.9; Jr.
31.34. Tal qual hoje o mal prevalece e muitas nações jazem nas trevas da
idolatria, naquele tempo a justiça de Deus prevalecerá e todas as nações
conhecerão o nome do Senhor Jeová Rafá.
4.5 – Satanás será amarrado durante o Milênio. Esse inimigo, tanto de Deus
como do homem, será algemado e lançado no abismo, de maneira que ele ficará
impossibilitado de exercer o seu nefasto programa de engano entre os homens;
Ap. 20.1-3.
4.6 – Haverá paz universal durante este período em estudo. Hoje os esforços
humanos para promover a paz entre os homens são vãos. Porém chegará o dia
em que o Príncipe da Paz estabelecerá a perfeita harmonia entre as nações.
Satanás será solto do abismo, por um pouco de tempo e enganará as nações afim
de congregá-las para a batalha.
O fato de que o homem dará ouvidos aos enganos de Satanás, embora tenha
usufruído das benção e das melhores influências espirituais, durante este período,
mostrará que o estado de depravação natural do coração humano, ainda se
encontra enraizado dentro do seu instinto pecaminoso, por natureza, e este estado
de depravação será revelado no fim desse período de 1.000 anos.
Mas, no ponto pinacular da rebelião contra o Senhor, Deus enviará fogo do céu
que os devorará.
5 – O JULGAMENTO FINAL
E Ap. 20.11-15 descreve-se o julgamento que terá lugar ao fim do Milênio, mil
anos depois do julgamento das nações, realizando-se não sobre a terra, como foi
o caso do julgamento das nações, mas sim nas regiões celestiais onde Deus
habita. A primeira ressurreição, Ap.20.6, ocorrerá antes do início do Milênio e será
para os mortos justos pertencentes a todas as dispensações, à Igreja, e ao grupo
salvo durante a G.T.; Ap.7
Os ímpios serão julgados segundo as suas obras. O registro delas será aberto e
lido para determinar o grau de castigo. O Lago de Fogo será para todos os ímpios.
Para este lugar serão removidos para sempre a morte e o Hades.
A cidade de Jerusalém, a celestial, baixará de vez sobre a Terra. A nova terra tem
seu relevo totalmente diferente.
Quem preparou esta cidade foi Jesus. A cidade ser quadrangular. Nessa cidade
não haverá mais noite, nem precisará da luz do sol, porque o Senhor Deus
brilhará sobre os seus e reinarão pelos séculos dos séculos. Deus enxugará de
nossos olhos toda a lágrima.
Fim da viagem.
1. FONTES BIBLIOGRÁFICAS